terça-feira, 23 de maio de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, O PODER TRANSFORMADOR DAS ESCOLAS NA PLENA QUALIFICAÇÃO DA PESSOA, CIDADANIA E DEMOCRACIA E A TRANSCENDÊNCIA DO CORAÇÃO QUE FALA, DA ESCUTA AMOROSA, EMPATIA, VERDADE NO AMOR E PAZ NA NOVA ORDEM HUMANITÁRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Missão educar: o papel da escola na atualidade

       Para quem almeja responder de forma pragmática qual o papel da escola, a resposta poder ser simplista: ensinar. Mas será que a essa importante instituição da sociedade cabe somente transmitir o conhecimento adquirido e enquadrado nos componentes curriculares?

         Bom, ter somente excelência acadêmica não responde aos anseios atuais da sociedade, que clama pela convivência mais pacífica e harmônica entre os seus pares. Hoje, o que muitos querem saber é como as escolas têm atuado em meio ao uso desmedido da tecnologia, ao aumento da violência e ao crescimento vertiginoso dos transtornos mentais, como a ansiedade.

         O que experenciei em mais de 30 anos na educação, 25 deles na gestão escolar, é que o aprendizado na escola deve transpor o que se precisa no dia de prova dentro de sala de aula. Não deve haver somente o foco na matéria, na interpretação e na gestão do tempo. Deve abranger as necessidades daquele mesmo dia de avaliação, só que fora das paredes da escola, isto é, a gestão das emoções, os limites e efeitos da interação com o outro e com o meio, a responsabilidade com os compromissos – como o estudar para prova. É o chamado “aprendizado para a vida” ou a participação da escola na educação integral do indivíduo.

         No entanto, é preciso internalizar que a educação dos cidadãos de amanhã é responsabilidade de todos: família, escola, poder público, empresas, aqueles que vieram antes e podem dar o exemplo e compartir sabedoria (lição dos países orientais).

         Recentemente, vimos a união de atores da sociedade operar com um propósito educativo comum. Em todo país foram desenvolvidas ações válidas e muito importantes para levantarmos a bandeira de conscientização da paz. Essas situações pontuais simbolizam um movimento de fora (da sociedade) para dentro (do indivíduo) quanto a não violência.

         Porém, a fim de não esvaziar o objetivo dessas manifestações, precisamos compreender como cada grupo atua de forma concreta para estimular a cultura da paz de dentro para fora, que é o que surtirá efeitos mais duradouros.

         Nesse sentido, é relevante, por exemplo, que as famílias observem qual o exemplo dado aos filhos quanto à gestão de conflitos. Por outro lado, o Estado precisa ampliar as políticas públicas de prevenção ao bullying e a outras formas de violência nas escolas, intensificar as ações de segurança e implementar programas de formação para professores. Já as instituições de ensino devem verificar se realmente possuem um projeto para trabalhar com que pratica e com quem sofre o bullying, além de analisar se estimulam o desenvolvimento do autoconhecimento, da empatia e da compaixão, entre outras habilidades socioemocionais.

         Neste mundo que se descortina com novas descobertas e diferentes interações a cada segundo, assegurar a formação e o desenvolvimento físico, intelectual e moral de um ser humano, portanto educar é papel de todos. Precisamos unir forças para atingirmos um objetivo maior, cuidar das crianças e jovens em prol de uma sociedade mais equilibrada e feliz, menos superficial e violenta.”.

(Eldo Pena Couto. Diretor do Colégio Arnaldo, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 3 de maio de 2023, caderno OPINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 19 de maio de 2023, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Falar com o coração

       ‘Falar com o coração’ é o apelo do Papa Francisco em sua mensagem dedicada ao 57º Dia Mundial das Comunicações Sociais, no contexto da celebração litúrgica da Ascensão de Jesus Ressuscitado ao Céu. O apelo de ‘falar ao coração’ é remédio precioso para o momento atual, contaminado por um amplo e destruidor lastro causado pela retórica belicista que toma conta dos corações. Uma realidade onde se consolida a lógica de narrativas perversas, a ponto de muitos buscarem vitórias a partir da destruição do outro, da desconsideração de projetos importantes para o desenvolvimento integral. O apelo do Papa Francisco é, especialmente, uma exigência para os cristãos, pois a espiritualidade cristã exige, precisamente, a conversão do coração. Sublinha, assim, importante verdade: é no coração que se define o destino da paz.

         Do coração podem brotar as palavras certas para dissipar as sombras de um mundo fechado, dividido. Assim, a meta de edificar uma sociedade melhor requer o comprometimento de cada um, especialmente dos agentes da comunicação, que devem exercer o seu trabalho como missão. Compreende-se que a necessária comunicação, sem desconsiderar a sua sofisticada dimensão técnica, pede principalmente que seus agentes busquem a qualificação de seus corações. Não bastam as narrativas inteligentes, falar com o coração determina rumos. Lembra o Papa Francisco que o coração move o ser humano para ir, ver e escutar o seu semelhante, propiciando uma comunicação aberta e acolhedora. Conta também, e de modo determinante, o adequado exercício da capacidade de escutar, que requer paciência. Igualmente importante é a sabedoria para reconhecer os momentos em que se quer simplesmente impor o próprio ponto de vista a outra pessoa.

         Há de se cuidar para que os próprios pontos de vista não sirvam somente para estabelecer barreiras que prejudicam as relações, impedem o diálogo e a partilha. A mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais ressalta que a escuta do outro, com o coração, é o único caminho para poder falar testemunhando a verdade no amor. Por isso, o Papa Francisco diz: não se deve ter medo de proclamar a verdade, por vezes incômoda, mas evitar, decisivamente, de o fazer sem amor, sem o coração. Ao invés disso, deve-se expressar por meio do coração, que revela, em seu palpitar, a interioridade de cada pessoa. Isso leva o ouvinte a encontrar a mesma sintonia, chegando a ponto de sentir, no próprio coração, o pulsar que vem do coração do seu semelhante, ensina a mensagem do Papa Francisco, que acrescenta: então pode ter lugar o milagre do encontro, com olhares recíprocos marcados pela compaixão – uns acolhendo a fragilidade dos outros com respeito, em vez de prevalecer a atitude de julgar, a semeadura de discórdia e divisões.

         Atualmente, consideradas as facilidades oferecidas por diferentes mídias, torna-se cada vez maior o risco de precipitações: há quem busque alcançar objetivos, efetivar planos de vingança, a partir da destruição do semelhante, valendo-se da comunicação. Muitos outros alimentam o nocivo gosto por essa comunicativa destrutiva, contribuindo, de certo modo, para disseminá-la. Esses comportamentos apontam para a necessidade de se buscar a conversão do próprio coração. Sem essa conversão, investe-se em uma pesada rotina de tudo fazer para impor ao mundo os próprios raciocínios e conclusões. Um caminho que conduz a lutas perversas, consequência de um coração estreitado pelas próprias mágoas. Passa-se a acreditar que somente há valor no que leva à realização dos próprios interesses – uma perspectiva individualista.

         Quando propósitos pouco nobres e o sensacionalismo tornam-se alma da comunicação agravam-se muitas doenças da humanidade. Por isso, é importante retomar a lembrança oportuna do Papa Francisco, que ajuda na efetivação de uma comunicação construtiva e restauradora da paz: Jesus ensina que cada árvore é conhecida pelo seu fruto (cf. Lc 6,44). De igual modo “o homem bom, do bom tesouro do seu coração, tira o que é bom. E o homem mau, do mau tesouro, tira o que é mau; pois a boca fala da abundância do coração (cf. Lc 6,45). Para comunicar testemunhando a verdade no amor, é com o coração puro é que se pode ver para além das aparências, superar rumores confusos que não ajudam nos necessários  processos de discernimento exigidos pela complexidade do mundo contemporâneo. O apelo para se falar com o coração interpela radicalmente este tempo, tão propenso à indiferença e à indignação, muitas provocadas pela desinformação que falsifica e instrumentaliza a verdade.

         A mensagem do Santo Padre traz outra preciosa indicação quando lembra que neste tempo, de tantas polarizações, a busca por uma comunicação “de coração e braços abertos” não deve envolver exclusivamente os agentes da informação. Cada pessoa deve também assumir essa responsabilidade. Todos são chamados a procurar a verdade e a dizê-la, mas com amor. De modo particular, os cristãos são exortados a guardar continuamente a língua do mal (cf. Sl 34,14), pois com ela – como ensina a Escritura – pode-se bendizer o Senhor e amaldiçoar os homens feitos à semelhança de Deus (cf. Tg 3,9). Vale refletir sobre o que diz o apóstolo Paulo: da boca não deveriam sair palavras más, “mas apenas a que for boa, que edifique, sempre que necessário, para que seja uma graça para aqueles que a escutam” (Ef  4,29). Guarde-se o compromisso do falar amável, capaz de abrir uma brecha nos corações mais endurecidos. Falar com o coração é o caminho para uma grande revolução humanitária, desenhando novos e esperançosos horizontes para o mundo.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 13,75% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em abril, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,18%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

61 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

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