quarta-feira, 29 de maio de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS URGÊNCIAS E EXIGÊNCIAS DA FELICIDADE CORPORATIVA NA QUALIFICAÇÃO DAS LIDERANÇAS PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO E ESPIRITUAL E A TRANSCENDÊNCIA DA VISÃO OLÍMPICA, EXTREMO ZELO COM A CASA COMUM, INTELIGÊNCIA TRANSFORMADORA, PLENA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Felicidade corporativa como estratégia empresarial

       A Câmara Americana de Comércio em Minas Gerais (Amcham MG) tem realizado eventos de aquecimento para o CEO Fórum deste ano, que pautará a ‘Felicidade como Estratégia Corporativa’, no dia 10 de junho. Um desses encontros foi o comitê aberto com Vinicius Kitahara, especialista, fundador da Vinning e professor de felicidade corporativa e liderança na Fundação Dom Cabral.

         Durante a atividade do dia 17/5, ele impactou todos os presentes ao afirmar que “discutir e implementar medidas que promovam a felicidade corporativa nas empresas não é mais uma onda de tendência futura, é uma urgência do presente”.

         Segundo Kitahara, as ondas de tendência no mundo corporativo foram definidas da seguinte forma: no passado foi a sustentabilidade corporativa, no presente são a diversidade, equidade e inclusão, e no futuro seria a felicidade corporativa (saúde mental e “well-being”). Entretanto, a pandemia acelerou esse processo com o aumento de casos de adoecimento mental, e o que era projeção se tornou uma demanda urgente nas organizações.

         Pioneiro no país quando o assunto é felicidade corporativa, Vinicius Kitahara é consultor de grandes marcas e tem transformado a visão das empresas sobre o assunto. Na Heineken Brasil, empresa com mais de 14 mil colaboradores, foi o responsável por implementar a diretoria de felicidade, ação também feita na Chilli Beans, inclusive, com a contratação do Chief Happiness Officer (CHO). A função deste profissional é compreender o estado de felicidade e satisfação dos colaboradores, descobrir quais são os motivadores que aumentarão esses índices e elaborar estratégias de viabilidade.

         O trabalho se estabelece por meio de três pilares: a alta liderança estar alinhada ao desejo, ter mensuração e engajamento de maneira externa – faturamento, produtividade – e a formação dos embaixadores da felicidade nas empresas. O professor explica que a transformação cultural vem por meio da formação de embaixadores e acontece, por exemplo, com uma aula por semana, estruturada em níveis. Outro ponto de destaque é o conceito de felicidade, o qual é definido pela qualidade das relações.

         Kitahara revela que a grande maioria dos colaboradores tem menos de cinco pessoas com boa relação nas empresas. Para transformar essa situação, é preciso mais tempo de conexão e integração entre os times, por isso momentos como happy hour e cafezinhos são importantes.

         Mas de que forma a felicidade corporativa impacta positivamente as empresas? Os números são expressivos e, mais uma vez, revelam a concretude do assunto quando existem bons índices de bem-estar nas organizações.

         Das várias pesquisas apresentadas pelo professor, destacam-se: aumento da produtividade de até 31% (Harvard Businness Review; aumento da retenção até 44% (Gallup); crescimento em inovação de até 300% (HBR), redução de ausências por doença de até 66% (Forbes), diminuição de turnover de até 51% (Gallup) e redução de burnout de até 125% (Greenberg & Arawaka).”.

Acesse o link e confira mais informações sobre o CEO Fórum “Felicidade como Estratégia Corporativa”:

https://www.amcham.com.br/event?eventid=22822

(Douglas Arantes. Gerente Regional da Amcham Minas Gerais, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 25 de maio de 2024, caderno OPINIÃO, página 15).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 24 de maio de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Cuidar e reconstruir

       A catástrofe climática no Rio Grande do Sul é estrondoso grito que deve alertar a sociedade brasileira para a necessidade de mudanças no tratamento dedicado ao meio ambiente. Com a tarefa de reconstrução, é muito necessária uma análise crítica inadiável sobre as legislações vigentes, em nível federal e nos âmbitos estaduais. Sabe-se que a lógica cega e perversa do lucro, com justificativas de desenvolvimento econômico, preside escolhas políticas e até decisões judiciais. Com facilidade, anuncia-se o fim de práticas que ameaçam o meio ambiente, mas o que se verifica é uma simples substituição por outros procedimentos igualmente prejudiciais. Essas substituições são anunciadas como se fossem benéficas a partir de pesado investimento midiático e se efetivam com manipulações nas instâncias decisórias. Nessa lógica, propagandeia-se que o simples de uma nascente compensa graves prejuízos provocados a um determinado sistema hídrico, desconsiderando sua fundamental importância no abastecimento de água. Justifica-se o dano causado ao meio ambiente defendendo a geração de empregos, mas são desconsideradas as perdas maiores causadas pelo assoreamento e a extinção dos cursos d’água. Ainda há, pois, uma incompreensão a respeito do que significa ecologia integral.

         A ecologia integral deve constituir um estribilho que precisa ser cantado diariamente, na contramão de uma busca por excessivo lucro que, apesar de parecer caminho para o desenvolvimento, apenas enriquece oligarquias, deixa rastro de destruição que leva a catástrofes climáticas, a incontáveis tragédias. Reconhecer o significado de ecologia integral é perceber que cada intervenção no meio ambiente desencadeia muitas transformações, pois tudo está interligado. Quando essa verdade é reconhecida, percebe-se que nada pode justificar um procedimento minerário que ameaça bacias hídricas, por exemplo. Mas grande parte dos megaempreendimentos não considera as relações entre os seres vivos e o planeta. Por isso, convive-se com a gestação silenciosa de catástrofes, acentuando ainda cenários de exclusão social. Uma sociedade para sobreviver, deve criticamente discernir sobre seus modelos de produção e consumo. Esse discernimento exige honestidade nas considerações e na apresentação de projetos ligados à exploração da natureza.

         A sociedade brasileira ainda tem muito a aprender sobre a sua relação com o meio ambiente, para inspirar mudanças na conduta cidadã e nas legislações vigentes. O Papa Francisco, na Carta Encíclica Laudato Si’ – sobre o cuidado com a casa comum, faz importante advertência: conhecimentos fragmentários e isolados podem se tornar ignorância. É preciso reconhecer que, no planeta, tudo se interliga, inclusive as relações. Nesse sentido, a economia não pode ser considerada como uma realidade separada das relações ambientais, sob pela de contaminações perigosas, prejuízos graves, com consequências irreversíveis, principalmente a perda de vidas. Deve-se levar em conta a íntima relação entre crise ambiental e crise social, conforme ensina a Laudato Si’. Os sistemas naturais estão conectados com os sistemas sociais. Dissociá-los leva a escolhas equivocadas, a permissividades que se desdobram em manipulações. O que se vive na atualidade é uma crise não simplesmente social ou ambiental, mas socioambiental. A superação dessa crise exige, pois, um abrangente entendimento sobre o conjunto de problemas para que sejam alcançadas propostas de soluções.

         Imprescindível e honesto é considerar o impacto ambiental de um empreendimento a partir da necessária capacidade para ouvir: abrir-se à consideração de pesquisadores, ao diálogo transparente envolvendo diferentes públicos e à sensibilidade de cada cidadão. Deve-se reconhecer também o que ensina o Papa Francisco – cada organismo é essencial por ser criatura de Deus. Da mesma forma, deve-se considerar o conjunto harmônico dos organismos. Criar desarmonia entre os elementos que integram o planeta traz consequências para a existência humana e pode configurar catástrofes. Essencial é valer-se dos recursos naturais de modo sustentável, o que exige considerar a capacidade regenerativa de cada ecossistema. O crescimento econômico não poder uma prioridade formatada com sacrifícios ao meio ambiente. Proteger o meio ambiente é um imperativo na garantia do desenvolvimento econômico sustentável.

         Ainda é considerável a distância entre a busca pelo desenvolvimento econômico e a adequada postura diante da necessidade de se preservar o meio ambiente. Pode até ser mais fácil visar somente o lucro, mas, cedo ou tarde, a desconsideração sobre a natureza irá trazer consequências na saúde das instituições, pois impacta gravemente a vida humana. Inteligente e interpelante, conforme sublinha o Papa Francisco, é reconhecer que tudo que fere a solidariedade e a amizade cívica provoca danos ambientais. Assim, é preciso reconfigurar legislações levando-se em conta a ecologia integral, para corrigir descompassos agravados por manipulações, interesses egoístas e exercícios inadequados do poder. As violações do meio ambiente continuam perpetradas sob a “vista grossa” de legislações permissivas e insuficientes, com autoridades “mudas”, em uma sociedade ainda despreparada para zelar adequadamente por seu patrimônio ambiental. É necessário investir na educação ecológica enquanto se trabalha para reconstruir aquilo que já foi destruído. Isto significa buscar aprender mais sobre a melhor forma de se relacionar com a natureza, cultivando a humildade para tratar o meio ambiente com reverência. Um caminho essencial para vencer a sedução do lucro que impõe sacrifícios ao planeta e qualificar o exercício da cidadania.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 10,50% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em abril, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,69%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta performance!

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

        

quinta-feira, 23 de maio de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS URGÊNCIAS E POTENCIALIDADES DAS FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA, BIOCOMBUSTÍVEIS E DESCARBONIZAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA LÁGRIMA, ESPERANÇA, SOLIDARIEDADE, GOVERNANÇA HARMÔNICA, JUSTIÇA E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Combustíveis alternativos

       Adotar práticas sustentáveis nos dias atuais é obrigatório em todos os setores da economia, devido à realidade que estamos vivendo. Por isso, cada vez mais as empresas estão investindo e desenvolvendo soluções que são capazes de diminuir os impactos negativos no meio ambiente, passando pelo uso consciente e efetivo dos recursos naturais, emissão de carbono, gestão de resíduos e reaproveitamento de energia, até a utilização de matérias-primas têxteis agroecológicas e recicladas.

         Segundo o relatório “Índice de Sustentabilidade Ambiental”, elaborado pela Honeywell, em parceria com Futurum Research, 86% das empresas devem aumentar seus investimentos em sustentabilidade. Nesse sentido, um dos segmentos que contribuem para os impactos ambientais é o transporte, pois é um dos maiores responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa. É o que mostra o relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que indica que o setor corresponde a 20% das emissões globais de CO2. Já o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, o Brasil é responsável por aproximadamente 9% das emissões totais.

         Diante desse contexto, temos visto uma tendência clara para o aumento da utilização de biocombustíveis na frota nacional, o que, por sua vez, impulsionará o desenvolvimento de alternativas economicamente viáveis. Um exemplo disso é o uso de combustíveis alternativos, pois diferentemente dos fósseis, o biocombustível neutraliza a pegada de carbono e reduz a emissão de gases do efeito estufa, além de ser renovável., nesse caso, os principais combustíveis que existem no mercado são biodiesel, biometano, bioetanol, hidrogênio verde e gás natural veicular.

         Mas, mesmo de tantas vantagens, como diminuição dos custos em médio e longo prazos e redução da necessidade de manutenção veicular constante, o setor ainda encontra alguns desafios, tais como: consolidar as técnicas já consolidadas no país (como a produção de etanol a partir da cana-de-açúcar e o biodiesel), estabilizar a produção e distribuição dos produtos no país, incentivar a produção de biocombustíveis de segunda geração com base na biomassa e gerar incentivos fiscais para a implementação de motores na frota nacional.

         Tendo em vista o impacto positivo dos combustíveis alternativos para o meio ambiente, grandes empresas já têm utilizado meios de transportes sustentáveis em seu processo logístico. É o caso, por exemplo, de Casas Bahia e Ponto Frio, que em 2021 começaram a utilizar veículos elétricos nas suas entregas em São Paulo e identificaram resultados expressivos já no ano seguinte. Somente em 2022, , os veículos conseguiram evitar que ocorresse emissão de 144 toneladas de CO2, em 298 mil quilômetros percorridos.

         Essa tendência se aplica também aos consumidores finais que têm aderido a esse meio de transporte. De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), em 2023, o Brasil computou a venda de 94 mil unidades de veículos elétricos. Somente em dezembro, o setor atingiu a marca de 16.279 veículos comercializados, um aumento de 191% frente aos 5.587 registrados no ano anterior.

         Diante dessa demanda, o uso de catalisadores estará cada vez mais presente, pois ele tem a capacidade de converter os gases tóxicos gerados na queima de combustível em gases que são benéficos para a saúde e inofensivo para a natureza.

         Portanto, o Brasil está em posição de relevância de incentivo às fontes renováveis de energia, e, devido à condição climática, há um favorecimento do desenvolvimento da agricultura energética. Diante dessas vantagens e a necessidade urgente de mudança, veremos um número maior de veículos de combustíveis alternativos nas ruas, trazendo ganhos imensuráveis para o meio ambiente e a vida das pessoas.”.

(Rômulo Petrini Fogaça. Engenheiro de vendas da Corning para América Latina, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 20 de maio de 2024, caderno OPINIÃO, página18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 17 de maio de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Lágrima e Esperança

       Tragédias climáticas tocam profundamente os corações. A gravíssima catástrofe no Rio Grande do Sul está alimentando uma onda nacional de unidade e comoção. À tona está a reserva do tecido da solidariedade que forra o coração cultural dos brasileiros. Tecido solidário que precisa ser cuidado e fortalecido, para não correr o risco de ser momentâneo, expressão pontual, esfriando-se com o passar do tempo, perdendo a oportunidade de fazer da solidariedade a alavanca para impulsionar novos tempos. A dor do momento atual, lançando o olhar diário sobre os cenários causados peoa catástrofe climática no Rio Grande do Sul, pode fecundar um novo tempo de reconstrução de uma porção importante do território geográfico e cultural do Brasil, o povo gaúcho. Tenha-se presente que a sociedade brasileira dispõe de condições e recursos variados para ser justa e solidária, a partir da adoção de outras lógicas, no mercado e, também, nas relações político-sociais, incidindo assim em ações técnicas e em prioridades políticas no horizonte do bem comum. Põe-se o desafio de priorizar recursos, relativizar muitos aspectos e discernir com sabedoria, política e técnica, quanto ao que se fazer. Uma chance, aprendida na dor e na penúria, de escolher o mais importante e urgente, a vida do povo, fazendo nascer uma nova cultura assentada sobre os princípios da solidariedade brasileira.

         A reconstrução do Rio Grande do Sul pode ser a oportunidade de uma grande reconstrução do Brasil em construção. Além das ações emergenciais está posto o desafio de rever prioridades, discernir e decidir no âmbito de escala de valores sobre o que vem primeiro. Um exercício sapiencial que interpela fortemente cada instância governamental e segmentos estratégicos no funcionamento da sociedade brasileira. Lógicas primárias do bem comum têm força para novos rumos, com procedimentos adequados para novos cenários de justiça e equidade, partindo do arroio do Chuí, forrando o novo, até chegar ao Oiapoque. As considerações e aplicações técnicas e legislativas, operacionais e sistêmicas precisam estar eivadas de sentimento e sabedoria no horizonte da solidariedade.

         A lágrima nos rostos de atingidos por tragédias e catástrofes deve cair onde precisa para fecundar escolhas acertadas, alavancando o novo esperado. Inspiradora é a poesia de Guerra Junqueiro, poeta português, a lágrima iluminando a força de uma escolha, fruto da solidariedade como princípio primeiro: “Era manhã de junho, numa encosta escavada, seca, deserta e nua, à beira de uma estrada. Numa estrada empoeirada, sobre a folha hostil de uma figueira brava, a aurora desprendeu, compassiva e divina, uma lágrima etérea, enorme e cristalina. Lágrima tão ideal e tão límpida, que ao vê-la, de perto era um diamante e de longe uma estrela”. Diante dela passarão, pela estrada, um rei, um cavaleiro andante e um senhor judeu avarento e mesquinho. A beleza fulgurante do astro seduz e encanta seus corações, provocando-os à disposição de negociar tudo em troca da posse daquela lágrima irisada. Diante das propostas dos três: “E a lágrima celeste, ingênua e luminosa, ouviu, sorriu, tremeu e ficou silenciosa!” Não se deixou seduzir com as ofertas apresentadas. A promessa do rei, com seu cortejo de espavento, indicando um lugar de honra na sua coroa real, podendo contemplar do alto do seu diadema o globo a seus pés, não seduziu. Também não despertou interesse o prometido pelo cavaleiro, com a proposta de brilhar fulgurante na cruz de sua espada, podendo relampejar de vitória em vitória. Como também, não se dobrou ao preço exorbitante do que uma mão avara trocaria por ela, em valor capaz de comprar os impérios dos reis e os navios do mar. Ao lamento de um cardo agreste, na terra de coração de pedra, sofrido por nunca ter dado nem sombra e nem flor, “a lágrima sorriu, tremeu e caiu silenciosa.” Culmina o poema no resultado da escolha da lágrima, reverdecendo o cardo exangue, que dá uma flor cor de sangue, como as chagas que nosso Senhor tem no peito, esperançosamente, uma flor que servia à abelha para buscar o alimento de um mel dourado.

         A luz da esperança há de brilhar para fazer dos corações uma fonte de sabedoria, a fim de orientar e presidir escolhas que pavimentem o caminho da justiça, a lucidez de operações que garantam o bem de todos por meio do equilíbrio, com força para promover a igualdade solidária de um desenvolvimento integral e sustentável. A esperança alimenta o sonho e o compromisso de superação de dependências escravizadoras e excludentes. No horizonte se desponta a dimensão política dessa esperança para operar a razão e a liberdade em favor do bem, especialmente dos pobres e dos deserdados. Da dor extrema e das perdas terríveis surgem novas expectativas e oportunidades de recomeço, por meio de dinâmicas que possam substituir práticas que retardam e impedem o esperado desenvolvimento integral, incluindo todos, sem preconceitos e discriminações. A catástrofe indica e grita pela instalação de novas dinâmicas nos funcionamentos governamentais e nas lógicas relacionais, privilegiando o respeito devido a todos nos seus direitos e dignidade.

         Cabe um novo movimento de crítica à prática política, como possibilidade de inauguração de um novo ciclo que não funcione apenas como uma inadiável recuperação dos desastres e perdas, mas um momento de recomeço, em parâmetros mais acertados dentro dos balizamentos da igualdade e de condições que permitam a edificação estrutural e funcional de uma sociedade civilizada. Os indicadores mostram uma oportunidade de revolução, a partir de um lugar, com exemplaridade suficiente para garantir um novo tempo, livrando lideranças, sobretudo, de populismos, mediocridades e de gosto por uma heroicidade que se assenta sobre a pequenez de interesses político-partidários.

         O momento grita pela superação de contradições antigas, que travam o progresso, incapacitando ações e intervenções para sair dos fracassos, daqueles que aprendem lições em espírito comunitário e com sentido de pertencimento, pela lógica da fraternidade universal. A catástrofe no Rio Grande do Sul é página da história do Brasil, e suas urgências de reconstrução englobam o momento novo, em substituição a práticas obsoletas presentes em todo canto da nação, pela esperança de um novo Rio Grande Brasil. Razão e liberdade precisam ser administradas com galhardia, fecundadas pelo sentido nato de solidariedade no coração brasileiro, para uma nova ordem e uma nova economia, curando inteligências e corações por uma brasilidade mais qualificada.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 10,50% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em abril, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,69%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

 

           

 

 

   

           

           

sexta-feira, 17 de maio de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS URGÊNCIAS E EXIGÊNCIAS DAS TRILHAS ESTRATÉGICAS E VIRTUOSAS PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DO EXTREMO ZELO COM A CASA COMUM, SOLIDARIEDADE, PLENA CIDADANIA, TECNOLOGIAS, ÉTICA, VISÃO OLÍMPICA E ALTRUÍSMO NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Estratégia ambiental

       Há tempos que defendo que o Brasil adote uma moderna agenda ambiental como cartão de visitas de nosso país na arena externa. As razões são claras, uma vez que temos protagonismo natural para lidar com o tema e depois da Rio-92 assumimos uma posição de destaque nas esferas de poder internacionais pautando o debate ambiental. Lembro que rejeitar essa agenda é também se afastar de um ativo estratégico. Para o Brasil, mais do que abraçar, é preciso se reconciliar com o tema, tornando-se novamente referência de políticas e ações que geram eco e ressonância externa.

         O Brasil, entretanto, vem se movimentando de forma errática nesse campo, o que levou o país a abandonar o protagonismo adquirido na década de 1990. O mais recente debate nacional sobre meio ambiente monstra uma perda de liderança, ao tragar o assunto para arena polarizada da política, sem qualquer movimento de convergência, que deveria ser a tônica usada por nosso país como liderança internacional.

         Adotar uma estratégia inteligente, calcada em políticas públicas modernas, que usem o meio ambiente como ativo essencial do Brasil frente aos mecanismos da nova economia, pode tornar nosso território um ponto central diante do novo cenário mundial. Caberia ao país tomar essa decisão de forma sábia, usando um ativo natural único no planeta, capaz de impulsionar nossa economia e nosso peso internacional a patamares jamais vistos.

         Infelizmente, setores do país insistem em duelar com essa realidade, rejeitando a pauta ambiental, jogando-a para patamares inferiores de discussão, como se uma economia virtuosa somente fosse possível de ser alcançada longe dessas políticas. Na verdade, a realidade está em lado oposto: diante da nova realidade exterior, uma economia virtuosa somente é possível de ser alcançada quando suas políticas se encaixam de forma inteligente na pauta ambiental, como entes complementares.

         Isso significa que uma economia verde é uma excelente oportunidade para o Brasil subir de patamar, já que conta com uma matriz energética limpa, motores movidos a etanol, de forma renovável, e poderia fazer muito mais na recepção deste mundo novo de oportunidades. Segundo o Banco Mundial e a OIT, a projeção de aumento no PIB brasileiro, em função da econômica verde, é de R$ 2,8 trilhões. E com isso podem surgir 7,1 milhões de empregos só aqui no Brasil. Uma verdadeira revolução.

         Neste mundo, entretanto, não existe espaço para erros como vimos no Rio Grande do Sul. Depois de vencer o desafio das enchentes, com aportes e investimentos vindos do mundo inteiro, o Está terá oportunidade de construir um modelo sustentável que dialogue com o meio ambiente de forma eficiente e inteligente, fazendo com que a economia gaúcha possa crescer a níveis jamais vistos. É uma crise profunda, mas que, assim como outras, gera incontáveis oportunidades, construindo um ambiente seguro para que catástrofes como esta jamais se repitam.

         As oportunidades para o Brasil estão postas nesta nova realidade. Ao optar por abraçar um modelo de governança moderno, uma agenda social segura e uma economia que dialogue com o meio ambiente de forma complementar, nosso país pode criar caminhos e oportunidades capazes de mudar a face de nossa nação. É uma decisão que depende de cada um de nós.”.

(MÁRCIO COIMBRA. contato@casapolitica.com.br, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 15 de maio de 2024, caderno A.PARTE, página 2).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 10 de maio de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Lições e Solidariedade

       A catástrofe climática no Rio Grande do Sul, assustadoramente triste, tem força de alerta para a sociedade que, mais uma vez, está chocada. Os cenários são impactantes por sua extensão e proporções. As imagens se congelam no horizonte, tal o peso da catástrofe humanitária, motivando solidária reação nacional: um aceno para novas perguntas e oportunidades para nova postura cidadã, que exige um estilo de vida fruto de lições a serem aprendidas e, mais ainda, praticadas. A solidariedade como mobilização, gerando atitudes de partilhas entre cidadãos, com forte incidência nas responsabilidades da esfera governamental, é a prática que faz sedimentar a aprendizagem destas novas e imprescindíveis lições. Oportuna, pois, é a pergunta sobre o que acontece na Casa Comum. Não é uma simples repetição de interrogações ou narrativas sobre o tema, ou de uma pressuposição que pode levar ao pensamento de que já se sabe o suficiente e, até mesmo, que no âmbito das impostações sobre o meio ambiente, já se esgotou tudo, não sendo mais necessário retornar a esses temas.

         Fecundados pela rede de solidariedade é hora de avançar na aprendizagem de lições capazes de amparar o comprometimento cidadão. O que está acontecendo na Casa Comum é uma interrogação com propriedades para alavancar posturas éticas e sustentáveis. É hora de se estabelecer um adequado processo de conscientização, por exemplo, no entendimento sobre o aquecimento global, sua relação com catástrofes ambientais, apontando parâmetros para um novo estilo de vida. Há de se avançar, ainda mais celeremente, numa crescente sensibilização e conhecimento a respeito das questões ambientais, tratadas conforme os largos e lúcidos parâmetros da ecologia integral. Há de crescer uma sincera sensibilidade sobre a situação do nosso planeta. O passivo das reparações, desenhando cenários de solidariedades, deve instigar o conjunto da sociedade para este compromisso, por meio de legislações e práticas corretivas. Como afirma o Papa Francisco, no capítulo primeiro de sua Carta Encíclica Laudato Si’: “o objetivo não é recolher informações ou satisfazer a nossa curiosidade, mas tomar dolorosa consciência, ousar transformar em sofrimento pessoal aquilo que acontece no mundo e, assim, reconhecer a contribuição de cada um.” No verso dos cenários catastróficos, há de se reencontrar a lição preciosa pelo reconhecimento da natureza como um livro esplêndido, ensinamento perene de São Francisco de Assis, por meio do qual Deus fala e transmite algo de sua beleza e bondade.

         O mundo não é tão somente um problema a resolver, mas uma oportunidade constante de contemplação e de comprometimento com novas ações solidárias assumidas como estilo de vida, proporcionando a urgente conquista de equilíbrio ecológico. A lição da catástrofe do Rio Grande do Sul, sem perder a referência amarga de tantas outras, é um convite urgente a renovar o diálogo, com inteligência e boa vontade para efetivar propostas e compromissos a respeito do modo como se está construindo o futuro do planeta. A iluminação que vem da solidariedade, da comoção nacional, somada à exigência de comprometida e efetiva ação governamental, célere e menos burocrática, técnica e exemplar, impulsione o debate que diz respeito ao conjunto da sociedade, porque o desafio ambiental e suas raízes humanas afetam a todos. Ainda, lamentavelmente, constata-se desinteresse cidadão pela temática, considerando-a como uma pauta simplesmente de esferas político-partidárias, distanciando o indivíduo comum de sua corresponsabilidade e urgência de fazer sua esta pertinente pauta ambiental. As catástrofes e tragédias ambientais são um convite, doloroso, sobre o desafio de aprender e exercitar a proteção à Casa Comum, incluindo a busca pelo desenvolvimento sustentável e integral. Volta a ser forte o apelo para que todos se empenhem na colaboração da construção da Casa Comum, inspirados sempre pelo vigor e exemplaridade daqueles que lutam, cotidianamente, para reverter as consequências das dramáticas degradações ambientais, afetados e comprometidos, particularmente com a vida dos mais pobres.

         Não se pode pensar o futuro sem enfrentar o sofrimento das pessoas e a atual grave crise do meio ambiente. Não se pode correr o risco de pensar que a pauta ecológica tenha se esgotado para cidadãos comuns e em muitas instâncias e segmentos, especialmente governamentais e educativos. O desinteresse pela pauta da ecologia integral fortalece a recusa dos poderosos na implantação de novas dinâmicas sustentáveis, incidindo sobre legislações e interpretações empobrecidas e incapazes de criar um novo cenário, facilitando possíveis tragédias e catástrofes, mesmo aquelas silenciosas, perpetuando cenários vergonhosos de pobreza, fazendo valer a lógica cega e perversa do mercado. A solidariedade praticada e o exemplo de governanças, para além de interesses político-partidários, é um horizonte que deve impulsionar o interesse de todos por conhecimento técnico e científico, suficientes para fomentar novas posturas. A terra, Casa Comum de todos, tem se transformado em um grande depósito de lixo. Paisagens maravilhosas de outrora são cenários de degradações, que têm produzido efeitos irreversíveis na saúde das pessoas.

         É urgente socializar o conhecimento sobre o funcionamento dos ecossistemas naturais, como caminho educativo na superação da biodegradação. Também, aprender e assumir posturas adequadas a respeito do clima como bem comum, essencial à vida humana. A prática da solidariedade na consideração de emergências e urgências, seja agora a convicção de um novo estilo devida, como combatem ao aquecimento climático. A dolorosa catástrofe no Rio Grande do Sul, assim como outras tragédias da história recente, a exemplo de Brumadinho e Mariana, fecundem pela solidariedade a aprendizagem de novas lições e práticas no horizonte do desenvolvimento integral e sustentável.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 10,50% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em abril, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,69%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!