“Felicidade corporativa como estratégia empresarial
A
Câmara Americana de Comércio em Minas Gerais (Amcham MG) tem realizado eventos
de aquecimento para o CEO Fórum deste ano, que pautará a ‘Felicidade como
Estratégia Corporativa’, no dia 10 de junho. Um desses encontros foi o comitê
aberto com Vinicius Kitahara, especialista, fundador da Vinning e professor de
felicidade corporativa e liderança na Fundação Dom Cabral.
Durante
a atividade do dia 17/5, ele impactou todos os presentes ao afirmar que
“discutir e implementar medidas que promovam a felicidade corporativa nas
empresas não é mais uma onda de tendência futura, é uma urgência do presente”.
Segundo
Kitahara, as ondas de tendência no mundo corporativo foram definidas da
seguinte forma: no passado foi a sustentabilidade corporativa, no presente são
a diversidade, equidade e inclusão, e no futuro seria a felicidade corporativa
(saúde mental e “well-being”). Entretanto, a pandemia acelerou esse processo
com o aumento de casos de adoecimento mental, e o que era projeção se tornou
uma demanda urgente nas organizações.
Pioneiro
no país quando o assunto é felicidade corporativa, Vinicius Kitahara é
consultor de grandes marcas e tem transformado a visão das empresas sobre o
assunto. Na Heineken Brasil, empresa com mais de 14 mil colaboradores, foi o
responsável por implementar a diretoria de felicidade, ação também feita na
Chilli Beans, inclusive, com a contratação do Chief Happiness Officer (CHO). A
função deste profissional é compreender o estado de felicidade e satisfação dos
colaboradores, descobrir quais são os motivadores que aumentarão esses índices
e elaborar estratégias de viabilidade.
O
trabalho se estabelece por meio de três pilares: a alta liderança estar
alinhada ao desejo, ter mensuração e engajamento de maneira externa –
faturamento, produtividade – e a formação dos embaixadores da felicidade nas
empresas. O professor explica que a transformação cultural vem por meio da
formação de embaixadores e acontece, por exemplo, com uma aula por semana,
estruturada em níveis. Outro ponto de destaque é o conceito de felicidade, o
qual é definido pela qualidade das relações.
Kitahara
revela que a grande maioria dos colaboradores tem menos de cinco pessoas com
boa relação nas empresas. Para transformar essa situação, é preciso mais tempo
de conexão e integração entre os times, por isso momentos como happy hour e
cafezinhos são importantes.
Mas de
que forma a felicidade corporativa impacta positivamente as empresas? Os
números são expressivos e, mais uma vez, revelam a concretude do assunto quando
existem bons índices de bem-estar nas organizações.
Das
várias pesquisas apresentadas pelo professor, destacam-se: aumento da
produtividade de até 31% (Harvard Businness Review; aumento da retenção até 44%
(Gallup); crescimento em inovação de até 300% (HBR), redução de ausências por
doença de até 66% (Forbes), diminuição de turnover de até 51% (Gallup) e
redução de burnout de até 125% (Greenberg & Arawaka).”.
Acesse o link e confira mais informações sobre o CEO
Fórum “Felicidade como Estratégia Corporativa”:
https://www.amcham.com.br/event?eventid=22822
(Douglas Arantes. Gerente Regional da Amcham
Minas Gerais, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte,
edição de 25 de maio de 2024, caderno OPINIÃO, página 15).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br,
edição de 24 de maio de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO,
arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral
transcrição:
“Cuidar e reconstruir
A
catástrofe climática no Rio Grande do Sul é estrondoso grito que deve alertar a
sociedade brasileira para a necessidade de mudanças no tratamento dedicado ao
meio ambiente. Com a tarefa de reconstrução, é muito necessária uma análise
crítica inadiável sobre as legislações vigentes, em nível federal e nos âmbitos
estaduais. Sabe-se que a lógica cega e perversa do lucro, com justificativas de
desenvolvimento econômico, preside escolhas políticas e até decisões judiciais.
Com facilidade, anuncia-se o fim de práticas que ameaçam o meio ambiente, mas o
que se verifica é uma simples substituição por outros procedimentos igualmente
prejudiciais. Essas substituições são anunciadas como se fossem benéficas a
partir de pesado investimento midiático e se efetivam com manipulações nas
instâncias decisórias. Nessa lógica, propagandeia-se que o simples de uma
nascente compensa graves prejuízos provocados a um determinado sistema hídrico,
desconsiderando sua fundamental importância no abastecimento de água.
Justifica-se o dano causado ao meio ambiente defendendo a geração de empregos,
mas são desconsideradas as perdas maiores causadas pelo assoreamento e a
extinção dos cursos d’água. Ainda há, pois, uma incompreensão a respeito do que
significa ecologia integral.
A
ecologia integral deve constituir um estribilho que precisa ser cantado
diariamente, na contramão de uma busca por excessivo lucro que, apesar de
parecer caminho para o desenvolvimento, apenas enriquece oligarquias, deixa
rastro de destruição que leva a catástrofes climáticas, a incontáveis tragédias.
Reconhecer o significado de ecologia integral é perceber que cada intervenção
no meio ambiente desencadeia muitas transformações, pois tudo está interligado.
Quando essa verdade é reconhecida, percebe-se que nada pode justificar um
procedimento minerário que ameaça bacias hídricas, por exemplo. Mas grande
parte dos megaempreendimentos não considera as relações entre os seres vivos e
o planeta. Por isso, convive-se com a gestação silenciosa de catástrofes, acentuando
ainda cenários de exclusão social. Uma sociedade para sobreviver, deve
criticamente discernir sobre seus modelos de produção e consumo. Esse
discernimento exige honestidade nas considerações e na apresentação de projetos
ligados à exploração da natureza.
A
sociedade brasileira ainda tem muito a aprender sobre a sua relação com o meio
ambiente, para inspirar mudanças na conduta cidadã e nas legislações vigentes.
O Papa Francisco, na Carta Encíclica Laudato Si’ – sobre o cuidado com a casa
comum, faz importante advertência: conhecimentos fragmentários e isolados podem
se tornar ignorância. É preciso reconhecer que, no planeta, tudo se interliga,
inclusive as relações. Nesse sentido, a economia não pode ser considerada como
uma realidade separada das relações ambientais, sob pela de contaminações
perigosas, prejuízos graves, com consequências irreversíveis, principalmente a
perda de vidas. Deve-se levar em conta a íntima relação entre crise ambiental e
crise social, conforme ensina a Laudato Si’. Os sistemas naturais estão
conectados com os sistemas sociais. Dissociá-los leva a escolhas equivocadas, a
permissividades que se desdobram em manipulações. O que se vive na atualidade é
uma crise não simplesmente social ou ambiental, mas socioambiental. A superação
dessa crise exige, pois, um abrangente entendimento sobre o conjunto de
problemas para que sejam alcançadas propostas de soluções.
Imprescindível
e honesto é considerar o impacto ambiental de um empreendimento a partir da
necessária capacidade para ouvir: abrir-se à consideração de pesquisadores, ao
diálogo transparente envolvendo diferentes públicos e à sensibilidade de cada
cidadão. Deve-se reconhecer também o que ensina o Papa Francisco – cada
organismo é essencial por ser criatura de Deus. Da mesma forma, deve-se
considerar o conjunto harmônico dos organismos. Criar desarmonia entre os
elementos que integram o planeta traz consequências para a existência humana e
pode configurar catástrofes. Essencial é valer-se dos recursos naturais de modo
sustentável, o que exige considerar a capacidade regenerativa de cada
ecossistema. O crescimento econômico não poder uma prioridade formatada com
sacrifícios ao meio ambiente. Proteger o meio ambiente é um imperativo na
garantia do desenvolvimento econômico sustentável.
Ainda é
considerável a distância entre a busca pelo desenvolvimento econômico e a
adequada postura diante da necessidade de se preservar o meio ambiente. Pode
até ser mais fácil visar somente o lucro, mas, cedo ou tarde, a desconsideração
sobre a natureza irá trazer consequências na saúde das instituições, pois
impacta gravemente a vida humana. Inteligente e interpelante, conforme sublinha
o Papa Francisco, é reconhecer que tudo que fere a solidariedade e a amizade
cívica provoca danos ambientais. Assim, é preciso reconfigurar legislações
levando-se em conta a ecologia integral, para corrigir descompassos agravados
por manipulações, interesses egoístas e exercícios inadequados do poder. As
violações do meio ambiente continuam perpetradas sob a “vista grossa” de
legislações permissivas e insuficientes, com autoridades “mudas”, em uma
sociedade ainda despreparada para zelar adequadamente por seu patrimônio
ambiental. É necessário investir na educação ecológica enquanto se trabalha
para reconstruir aquilo que já foi destruído. Isto significa buscar aprender
mais sobre a melhor forma de se relacionar com a natureza, cultivando a
humildade para tratar o meio ambiente com reverência. Um caminho essencial para
vencer a sedução do lucro que impõe sacrifícios ao planeta e qualificar o
exercício da cidadania.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil, com o auxílio da
música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de
idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos
nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –,
até a pós-graduação (especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação
profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos
seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de
maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova
pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da
civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da
sustentabilidade... e da fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS
protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
62
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar, oprimir, destruir ou matar!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com proteção
e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes ...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.
- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós
que recorremos a vós! (1830) ...
- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...
- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão
...
- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a
reza diária do Santo Terço!
- Helena Antipoff: a verdadeira fonte de alta performance!
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrimas,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!