quinta-feira, 9 de maio de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS URGÊNCIAS E DESAFIOS DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, EMPATIA, HUMANIDADE E INOVAÇÃO NA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA ORGANIZAÇÕES EFICIENTES E EFICAZES E A TRANSCENDÊNCIA DO TRABALHO, CIÊNCIA, TECNOLOGIAS, EXTREMO ZELO COM A CASA COMUM, JUSTIÇA, ÉTICA E SOLIDARIEDADE NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Além dos números

       No mundo empresarial, cada número tem uma história, resultados tem rostos. Números materializam resultados de diversas naturezas, sejam financeiras, operacionais, pessoais ou comportamentais. Lidar com números e entender seus impactos é possível apenas ao enxergar as pessoas que os constroem e fazem a mágica acontecer.

         A compreensão do que constitui uma “empresa” vai além das fronteiras convencionais associadas ao lucro e resultados tangíveis. Originário do italiano, o termo “impresa” sugere uma atividade marcada por dedicação e esforço, não limitada apenas ao contexto comercial. Dessa forma, os ensinamentos do mundo empresarial são aplicáveis em um espectro mais amplo de atividades humanas. Essa ampliação do conceito nos leva a apreciar a universalidade das experiências e dos aprendizados empresariais.

         O verdadeiro valor do capital humano vai além da contratação de talentos; ele envolve criar ambientes que promovam satisfação e motivação, essenciais para a eficiência coletiva. Dados recentes da Bain & Company indicam que apenas 22% dos profissionais consideram a compensação financeira o fator mais importante em um emprego. Isso sugere que, embora um salário justo seja fundamental, aspectos como o engajamento no trabalho (valorizado por 15% dos profissionais) e a associação com uma empresa que inspire (importante para 5% dos entrevistados) são também vitais.

         Outro estudo, da Randstad, revela que 39% dos trabalhadores prefeririam manter suas posições atuais a aceitar promoções que não lhes trazem satisfação. Esse dado sublinha uma transformação de sucesso profissional, valorizando o bem-estar e a realização pessoal, não raramente, acima de avanços hierárquicos.

         Ainda de acordo com a pesquisa, a relevância da inteligência emocional no ambiente de trabalho também está se tornando cada vez mais inegável, com uma projeção de 26% na demanda por tais habilidades até 2030. E o que isso indica? A necessidade primária de líderes com competências emocionais bem desenvolvidas. Peças fundamentais para uma gestão eficaz e humanizada.

         Atividades que valorizam seus membros não apenas atingem a excelência em desempenho financeiro, mas também são berços de inovação e sustentabilidade. Nesse cenário, emerge a concepção de liderança não como uma posição de autoridade, mas como a capacidade de criar um ambiente no qual os indivíduos se sentem valorizados e motivados a contribuir com o melhor de si.

         Líderes excepcionais são aqueles que cultivam espaços de trabalho que permitam a motivação interna florescer, conduzindo a um desempenho aprimorado tanto no nível individual quanto no coletivo.

         Todos os dias, somos convidados a considerar nossa própria contribuição na construção de ambientes de trabalho mais acolhedores e significativos. Cada um de nós tem a oportunidade de atuar como arquiteto de um espaço em que o respeito, a empatia e o reconhecimento não são apenas aspirações, mas a realidade cotidiana.

         Ao cultivamos tais ambientes, reforçamos a essência da verdadeira atividade empresarial, na qual cada história pessoal é valorizada e cada rosto por trás dos números é visto e reconhecido.”.

(Luciana Zanini. Executiva, especialista em finanças, pessoas e negócios (*).

(*) Diretora financeira e administrativa no Inhotim

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 03 de maio de 2024, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Carpintaria de José

       Maio, mês dedicado pela Igreja Católica à Maria, Mãe do Salvador, começa sempre com a Festa de São José Operário, pai adotivo de Jesus. A celebração oferece a oportunidade de reavivar, na memória, pérolas sobre o sentido do trabalho humano, conforme os ensinamentos da Doutrina Social da Igreja. Celebrar São José Operário possibilita, assim, uma iluminação preciosa, que desenha horizontes indispensáveis à missão de efetivar uma ordem social justa e solidária. A carpintaria de José, pai adotivo de Jesus, é exemplar por muitas razões, particularmente por revelar o engajamento do Homem-Deus, Jesus, Redentor e Salvador, dedicado a aprender o ofício de seu pai adotivo. É da tradição judaica o filho aprender a profissão do pai. A dedicação de Jesus ao aprendizado de um ofício é importante referência no ensinamento social da Igreja Católica, à luz da fé cristã, oferecendo parâmetros de compreensão que precisam ser traduzidos em diferentes iniciativas cidadãs, inspirando, especialmente, políticas públicas capazes de qualificar o contexto sociopolítico.

         A partir do trabalho, o ser humano garante o seu sustento e contribui para avanços na sociedade. Para além de características ou singularidades, todo tipo de trabalho é importante, efetivando aptidões e serviços, fecundando a humanidade de cada pessoa. O trabalho expressa a condição humana de ser imagem e semelhança de Deus. A partir de cada ofício exercido, alcança-se melhor compreensão sobre o sentido da própria existência, percebendo com mais clareza a condição de filho e de filha do Deus criador. Por isso, a necessidade de se colocar permanentemente em pauta a realidade do trabalho, reconhecendo as mudanças sociais provocadas, sobretudo, por avanços tecnológicos. De modo especial, deve-se buscar a superação da dolorosa ferida causada pelo desemprego. O desenvolvimento da ciência e da técnica deve ser acompanhado de medidas capazes de levar esperança, alívio e bem-estar às pessoas, promovendo direitos humanos fundamentais. Há de se encontrar meios para salvaguardar o direito ao trabalho, que é intocável.

         A Igreja Católica compreende que o trabalho é importante dimensão da vida em sociedade. A narrativa do Livro do Gênesis, nos 13 primeiros capítulos, inspira a compreensão do trabalho como dimensão fundamental da existência humana. Criado à imagem e semelhança de Deus, o ser humano recebe do Criador o mandato de reger a criação. É pelo trabalho que se participa da permanente construção da sociedade. E tenha-se presente a indicação imperativa do Criador ao dizer: “Submetei a terra”. Trata-se da confirmação do domínio da humanidade sobre a natureza. Um domínio que deve traduzido em cuidado inteligente, humanizado. Não pode ser confundido com um tratamento predatório dedicado ao meio ambiente na Casa Comum. Na tarefa de dar continuidade à obra de Deus, cada pessoa constitui a sua identidade a partir do próprio trabalho, que é oportunidade para alcançar realizações. Essa verdade expõe a dolorosa situação dos que não têm trabalho, ou daqueles que são remunerados de modo injusto por seus ofícios, realidades que ameaçam o sustento e a dignidade humana.

         O valor ético do trabalho precisa ser considerado, percebendo-o como caminho para a realização de cada pessoa, conforme orienta a Doutrina Social da Igreja Católica. Portanto, não se pode tratar o trabalho de modo reducionista, a partir de premissas materialistas. Trabalho não é simples mercadoria e sua complexidade deve inspirar abordagens nas esferas política, social e econômica, nas relações internacionais. Para adequadamente tratá-lo, deve-se observar o imprescindível princípio da solidariedade, essencial à promoção do desenvolvimento integral da civilização contemporânea. Movimentos de solidariedade  no campo do trabalho são indispensáveis e necessários, especialmente em favor dos grupos sociais excluídos, em condições desumanas, compondo cenários vergonhosos de pobreza e marginalização.

         Governantes e políticos, líderes nas instâncias do poder, mas também cada cidadão, precisam se engajar e encontrar respostas para combater o desemprego e a desvalorização dos trabalhadores. A complexidade do mundo do trabalho requer estudos, adequado tratamento científico, técnico e político, para que sejam alcançadas melhorias no tecido social. Essas melhorias não podem ser confundidas, simplesmente, com avanços estatísticos. Devem, efetivamente, beneficiar grande parte da população. A carpintaria de José tem lições importantes para os que buscam promover a dignidade humana a partir do mundo do trabalho. São José, pela simplicidade e grandeza, é amado, reconhecido como aquele que não desampara, um operário que inspira caminhos novos para o atendimento das urgências dos pobres, dos trabalhadores e trabalhadoras.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 10,50% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em março, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,93%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 524 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2024, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,5 trilhões (45,98%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,7 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana e espiritual; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar, oprimir, destruir ou matar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana e espiritual, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

- Um hino de amor: “Nossa Oração” – Luiz Ayrão ...

- A arma espiritual mais poderosa do mundo: a reza diária do Santo Terço!

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

 

           

      

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