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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A LUZ NOS NOVOS E DESAFIANTES HORIZONTES E O PODER DA ECONOMIA CIRCULAR NA SUSTENTABILIDADE


“O que aprender com a crise?
        Muito antes de Cristo, já se falava em sete anos de fartura e outros sete de fome. Também está escrito que todas as coisas têm seu tempo, que existe um período para que se adquirir e outro para se perder. Um ditado popular diz que depois da tempestade sempre vem a bonança. Não é novidade que se vive, constantemente, fases boas e outras ruins e que crises são uma constante no cotidiano, pois sempre existirão. Na China, por exemplo, crise é sinônimo de oportunidade.
         A palavra crise tem origem no termo grego krisis, isto é, a manifestação violenta e repentina de ruptura de equilíbrio; fase difícil, grave, na evolução dos fatos e das ideias; estado de dúvidas e incertezas; momento perigoso ou decisivo ou ponto de transição entre um período de prosperidade e outro de depressão.
         Em várias áreas da vida e em diversos momentos, as pessoas passam por crises. Na juventude, ocorre a crise da adolescência, em função das mudanças no corpo e que, na maioria das vezes, não se entende e, por isso, geram conflitos e sofrimentos. Muitos casais têm crises nos relacionamentos que, algumas vezes, levam à ruptura.
         Na vida profissional não é diferente. Quantas vezes se têm dúvidas de estar no caminho certo, na profissão correta, na empresa mais adequada às capacidades e expectativas que se tem? As empresas também podem ser afetadas por crises, já que são feitas de pessoas que passam por tensões, inclusive gestores.
         É sabido que para obter resultados diferentes é preciso mudar atitudes. E como agir em momentos ruins? Primeiramente, deve-se entender que, na vida, sempre há altos e baixos, por isso dá força para se passar pelos maus momentos. Também existe o conforto em saber que a tempestade passa, o que, provavelmente, permitirá chegar aos bons momentos mais facilmente. É claro que aí não se pode esquecer que a fase boa também passará e, assim, economiza-se para as fases ruins.
         Como transformar crises em oportunidades? É preciso identificar o que não se conseguiu fazer em tempos de vacas gordas e aproveita os tempos de vacas magras para realizações, como, por exemplo, se não conseguiu tirar férias quando se tem muito serviço, pode-se aproveitar para descansar e se preparar para épocas com muitas atividades. É também um ótimo momento para dar atenção especial aos clientes. Afinal, no corre-corre do dia a dia, muitas vezes não se dá um atendimento adequado.
         Não se deve esquecer, também, que é uma excelente época para planejar as atividades e, claro, cuidar de treinamentos e, principalmente, da saúde. São atividades importantes e que costumam ser deixadas de lado por falta de tempo. Enfim, é aproveitar os tempos de calmaria para se preparar para os momentos de sufoco.
         Deve-se preservar o otimismo e o entusiasmo, mantendo o foco e buscar novos negócios. Momento de enxergar a parte cheia do copo, que está pela metade, e não a parte vazia. Os patrões usam a crise para demitir alguns profissionais ruins, para se justificar. Não importa se é uma pessoa ou uma empresa, sempre é possível aproveitar os momentos ruins para aprender. Se você perseguir a excelência, certamente sobreviverá. Tira a letra “S” da crise e crie.”.

(SÔNIA JORDÃO. Especialista em liderança e autora do novo livro Ei, curta a jornada – Torne-se um profissional de sucesso, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 2 de fevereiro de 2019, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 9 de janeiro de 20019, mesmo caderno e página, de autoria de MAURÍCIO ANTÔNIO LOPES, pesquisador da Embrapa, e que merece igualmente integral transcrição:

“Agricultura na economia circular
        A economia global tem se comportado como se os recursos materiais do planeta fossem ilimitados, consumindo biomassa, combustíveis fósseis e minerais em volumes que chegam a 90 trilhões de toneladas anualmente, ou três vezes o volume extraído em 1970. Pelas tendências atuais, estima-se que o uso de recursos materiais globais duplicará até 2050, colocando em sério risco a base de recursos naturais do planeta.
         A extração e o uso excessivo de recursos naturais produzem outro grave problema: resíduos são gerados em volumes e complexidade crescentes por causa do número e da diversidade de produtos que chegam aos mercados. Só a indústria da transformação digital originou mais de 48 milhões de toneladas de resíduos em 2017. Estima-se que menos de um quarto desses resíduos foi coletado e reciclado, sendo o restante descartado, muitas vezes com sérios riscos para o meio ambiente e a saúde das pessoas.
         Hoje, nos damos conta de que não é mais possível sustentar esse modelo de economia linear – baseado na extração de recursos naturais para produção de bens de forma barata e geração crescente de resíduos. O mundo não dispõe de recursos ilimitados, e muito menos de capacidade de lidar com a escalada de desperdício e descarte que alimenta a disparada da emissão de gases de efeito estufa e a contaminação do solo, da água e do ar.
         A economia circular nasce inspirada na própria natureza, na qual nada é desperdiçado. A longevidade e a resiliência dos ecossistemas derivam exatamente dos ciclos naturais de reciclagem de recursos, como numa floresta, em que múltiplas espécies interagem e se alternam de forma harmônica. Por mimetizar a natureza, a economia circular assume um significado especial para a agricultura, atividade baseada em recursos naturais plenamente apta a se inserir na lógica dos três Rs da economia circular – reduzir, reutilizar e reciclar.
         O Brasil conta com um dos melhores exemplos de economia circular no seu setor sucroenergético. Aqui a cana-de-açúcar é cultivada com grande economia de insumos químicos, via controle biológico de pragas e adubação orgânica. A palha permanece no campo para proteger e enriquecer o solo. Produzidos açúcar e etanol, a vinhaça é aproveitada como fertilizante, e o bagaço produz bioeletricidade. Do bagaço e do melaço derivam componentes utilizados por múltiplas indústrias, e novas tecnologias enzimáticas já transformam resíduos celulósicos enzimáticos já transformam resíduos celulósicos da cana em mais etanol.
         Outros setores da agricultura brasileira precisarão incorporar a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), processo de gestão do desempenho ambiental dos negócios, desde a extração de recursos ao descarte final dos resíduos. Sua incorporação irá estimular o surgimento de novas cadeias de valor e premiar processos que racionalizem o uso de recursos, como a água, e reduzam ou eliminem emissão de gases e de resíduos. Compostagem e biodigestão, por exemplo, ganharão grande valor por sua capacidade de eliminar poluição e produzir adubos orgânicos e energia renovável.
         A economia circular é um movimento inexorável no mundo, em função das mudanças nos padrões de consumo, que forçarão ajustes nos padrões de produção. Políticas públicas e ações coordenadas nas cadeias de valor poderão ajudar o Brasil a galgar um novo patamar de competitividade, fortalecendo a imagem do país como provedor não apenas de mercadorias, mas também de serviços ambientais valorizados pelos consumidores em todo o mundo.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 129 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em dezembro a ainda estratosférica marca de 285,4% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou em históricos 312,6%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, em janeiro, chegou a 3,78%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2019, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,422 trilhão (43,6%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 758,672 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
57 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2018)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.