“Os
grupos de serviço como suporte
nos momentos de prova planetária
Os membros de uma rede
de serviço podem servir tanto por meio da prece quanto da ação que diviniza a
vida material. Ambas as formas de serviço têm igual valor, se assumidas na
sintonia correta e com fidelidade. São maneiras de atuação da mesma energia. Em
uma o silêncio e a interiorização são os instrumentos de trabalho; em outra, o
correto relacionamento com as questões de natureza material.
Seja
qual for a tua forma de servir, não nutras ambição alguma. As realidades te
serão desveladas quando chegar a hora. A ti cabe, porém, buscar encontrá-las.
Jamais te esqueças de que desse encontro vêm as mudanças que aperfeiçoarão a ti
e ao grupo de que és parte.
Despe-te
de apegos e simplifica teu cotidiano e ficarás apto a cumprir o desígnio
reservado a ti. Diante da situação atual do mundo, não te esquives de assumir a
tua vida de serviço e segue, com fé, teus melhores propósitos. Verás então que
uma energia vinda do teu mundo interior toca os que estão receptivos e os
transforma. Os Seres de Luz que compõem a Irmandade Cósmica estão presentes, de
maneira sutil e invisível, auxiliando teus passos.
Este
momento planetário é especial e, embora traga intensas lutas, impulsiona à
redenção e à libertação todos os seres, de todos os reinos: humano, animal,
vegetal e mineral. A evolução interior hoje possível prepara cada um para o
serviço universal, que eleva a vida humana e alivia as suas dores. Assim, o que
se pede aos grupos de serviço é purificar a própria vida e não pactuar com os
padrões deteriorados atualmente vigentes.
Se as
buscas servir, saibas que uma ação pequena e anônima pode repercutir
profundamente na aura planetária. Saibas que fazer muito nem sempre é fazer o
melhor; cumprir com fidelidade as metas que te são transmitidas do teu
interior, isso sim, é o que deves buscar. Tuas limitações, bem como tuas
qualidades, são conhecidas pelos que te guiam nos níveis internos da vida e são
levadas em conta quando uma tarefa te é atribuída. Portanto, não te preocupes
tanto contigo mesmo; é melhor te dedicar de corpo e alma à sintonia com teus
níveis mais profundos.
Quem
se decide a servir desenvolve clareza de visão, disponibilidade e prontidão, e
assim se integra verdadeiramente numa rede. Essas qualidades dissolvem a
ansiedade por agir, própria da personalidade humana, e a animam a suprir
necessidades.
Os
integrantes de uma rede de serviço trabalham irradiando a energia que lhes
chega do mundo interior. Não se impressionam com conflitos nem com o assédio de
forças contrárias à sua atuação; estão atentos ao centro da consciência e
ofertam-se inteiramente, vazios de si, ao mundo espiritual elevado e ao seu eu
divino.
Poucos
momentos de silêncio e de autêntica entrega equilibram muito do ocorre no
mundo. Quem conhece esse fato serve sem restrições, transcendendo
condicionamentos; abstém-se de movimentos supérfluos e concentra-se em
realizações para o bem de todos; oferta-se ao serviço de maneira pura,
desvinculada do desejo de compensações; não alimenta a imaginação com fantasias
e, de modo especial, cultiva a humildade.
Nos
momentos críticos e nas horas de caos a experiência humana por si só pouco
servirá. É necessário inspiração interior, que emerge se estivermos atentos e
receptivos a ela.”.
(TRIGUEIRINHO.
Escritor, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 11 de setembro de 2016, caderno OPINIÃO, página 16).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 6 de
setembro de 2016, caderno OPINIÃO,
página 7, de autoria de IZABELA TOLEDO, director e partner do Fesap
Group, consultoria de executive search e de estratégia de capital humano, e que
merece igualmente integral transcrição:
“Afinal,
o que é assessment
Como funciona? Para que
serve? É muito simples! Se você é líder de uma empresa, área, unidade de
negócio ou segmento e precisa conhecer rapidamente as pessoas que trabalham no
seu time, com o intuito de identificar as melhores habilidades, atitudes e conhecimentos,
e ao mesmo tempo quer saber quais são suas fragilidades, o assessment lhe servirá muito bem.
Se
você tem dúvida em promover ou não um profissional, identificar a melhor pessoa
para ocupar uma função estratégica ou simplesmente ajudar um executivo em seu
desenvolvimento, o assesment também é
a melhor opção.
Esse
recurso serve para melhorar a autopercepção e autoconhecimento de quem
participa, ou seja, do avaliado. Conhecer seus pontos fortes e fracos poderá
abrir novas possibilidades no desenvolvimento de carreira e ampliar horizontes.
Só o fato de se dedicar a refletir e conversar com um profissional, que é
neutro e preparado para ajudá-lo a compreender melhor seu funcionamento, é um
belo ganho. Para a empresa, saber quais competências seus colaboradores têm, se
cada um deles está utilizando bem o seu potencial e que tipo de apoio precisa,
é fundamental para a sustentabilidade operacional dos negócios.
Desenvolvimento,
aliás, é uma via de mão dupla. Uma parte da responsabilidade é de cada um de nós,
ou seja, do quanto nos esforçamos para aprender. A outra parte vem do grupo em
que estamos inseridos, da empresa. Um bom exemplo é quando falamos da
competência de visão estratégica de negócio, identifica e analisa as tendências
do mercado, concorrentes e suas implicações para o posicionamento da empresa e
dos clientes (quando aplicável) ... Para realizar o que foi mencionado na
definição, o indivíduo imagina cenários futuros para poder antecipar tendências
de mercado e desenvolver estratégias de negócios. A empresa fomenta visão estratégica
nos seus colaboradores, cria e propicia espaços fóruns para discussões,
diálogos sobre contexto de mercado, situação da empresa, cenários possíveis
etc. Quando não há momentos dedicados a esse tipo de conversa ou de reflexão,
fica difícil desenvolver tais habilidades nos indivíduos.
Há
também outros subprodutos desse trabalho. Quando avaliamos alguém em níveis de
comportamento, atitude e conhecimento, é preciso entender em que contexto isso
está inserido, como é essa cultura organizacional, como funciona o processo
decisório desse grupo, identificar a rede de relacionamentos existente e
desafios estratégicos. Sem esse entendimento, não haverá uma visão abrangente
da vida do profissional. Com isso, podemos perceber por qual motivo está
conseguindo bons resultados ou não.
Há
inúmeras metodologias que podem ser utilizadas em um processo de assessment ou avaliação. Depende da
necessidade da empresa e do que é preciso identificar em termos de
comportamento. O mais importante, porém, não é a metodologia, não são os
comportamentos, e sim a pessoa que irá conduzir o trabalho, pois trata-se de um
processo de avaliação feito com base em observação e percepção.
O que
as empresas compram, de fato, não é uma forma X ou Y de apresentar os
resultados, é uma percepção. Simples assim. Porque a percepção não é exata,
matemática, totalmente tangível ou universal. É algo único, cada pessoa tem a
sua. Muito embora haja pessoas que não têm percepção, mas acham que têm.
A
maioria de nós, seres humanos, tem medo de entrar em contato com seus
sentimentos, imaginar o sentimento do outro. Sentir é algo cada vez mais raro.
Anestesiamo-nos, todos os dias, para sentir menos. Sentir menos o desrespeito,
a dor do outro, sentir menos medo, insegurança, compaixão, culpa dor, remorso,
raiva, ódio. Logo depois de sentir algo, vem a cobrança interna por uma ação.
Pode iniciar com uma simples reflexão sobre a situação que gerou o sentimento.
Essa cobrança por ação pode nos levar a evitar os contatos. Nem sempre temos
uma resposta voltada para a ação. É necessário, então, compreender que uma
reflexão já ser uma ação.
Todos
os nossos sentidos precisam estar conectados e ativos para que possamos aguçar
a nossa percepção. A conexão é uma palavra-chave nesse contexto. Primeiro a
conexão consigo mesmo e depois com o outro. Para se formar uma percepção
consistente é necessário observar, investigar, provocar o interlocutor, pedir
exemplos de ações e atitudes, compreender sua história, vida, expectativas, visões,
pessoas e relações. Quando isso não ocorre, é julgamento e não percepção.
Só é
possível ativar a percepção quando não há anestesia de sentimentos. Chamo de
anestesia estar no “modo automático”. Isso ocorre todo o tempo, justamente pela
dificuldade que temos com o “sentir”, conforma já mencionei. Perceber é algo
amplo, considera o contexto que está à nossa volta, as pessoas, os diálogos, os
olhares, o clima comportamental, o que não é falado e está implícito, velado. É
complexo mesmo. Por isso, não são todas as pessoas que conseguem acessar o
perceber. É preciso muito treino e consciência.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a educação – universal e de qualidade –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da
participação, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em julho a ainda estratosférica marca de
470,7% para um período de doze meses; e, em agosto, o IPCA acumulado nos doze
meses chegou a 8,97% e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 318,4%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a
lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato,
Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso
específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e
que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para
2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos
(ao menos com esta rubrica, previsão de R$
1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente e eficaz auditoria...
(ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);
Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de
poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições,
negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à
pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas
e sempre crescentes necessidades de ampliação
e modernização de setores como: a gestão
pública; a infraestrutura (rodovias,
ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada,
esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística
reversa); meio ambiente; habitação;
mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda;
agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência
social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança
pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e
desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer;
turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e
operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade
– “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade,
competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela cidadania e
qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que
possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e
potencialidades com todas as brasileiras
e com todos os brasileiros. Ainda
mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que
contemplam eventos como a Olimpíada de
2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século
21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da
informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da
sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da
paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
- 55
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...
-
Estamos nos descobrindo através da Cidadania e Qualidade...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por
uma Nova Política Brasileira...