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quarta-feira, 25 de abril de 2018

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A FORÇA DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E AS NOVAS EXIGÊNCIAS DAS LIDERANÇAS NA SUSTENTABILIDADE


“Como ser descoberto por um headhunter?        
         Todo profissional busca ser reconhecido e ter sucesso na carreira. Os mais ambiciosos se dedicam a escalar a pirâmide corporativa rumo ao topo, enquanto outros querem atingir profundidade em suas áreas de especialização. Independentemente do planejamento individual de carreira, é importante contar com bem mais do que a sorte na hora de encontrar novas oportunidades. Nesse sentido, ser descoberto por um headhunter pode ser considerado um importante passo no amadurecimento profissional, uma vez que fica explícito que você se tornou objeto de desejo da sua área de atuação.
         De maneira muito prática, o primeiro passo para ser encontrado por um recrutador é fazer um bom trabalho e se destacar em sua área. Os profissionais conseguem, ao longo da carreira, construir uma fama positiva para o mercado e isso, por si só, fará com que você seja descoberto quando surgir uma oportunidade para seu perfil de atuação.
         Tão importante quanto deixar uma boa impressão pelas empresas que passar é manter seu perfil nas redes sociais sempre atualizado. Principalmente o perfil do Linkedin, rede social voltada para relacionamentos profissionais. Mais do que manter o perfil atualizado, é importante descrever as atividades e projetos realizados. Durante a busca a por profissionais, o headhunter utiliza palavras-chave para encontrar o perfil, e essas palavras não necessariamente estão no título dos cargos. Além disso, o profissional precisa aprender a preencher o currículo para ser visto da maneira que deseja.
         No mercado de marketing e vendas, por exemplo, é importante descrever as atividades realizadas pensando no próximo passo que quer atingir na carreira. Uma dica muito importante na hora de construir o currículo é manter a descrição das atividades técnicas. Caso o perfil técnico do currículo seja compatível com a descrição esperada para a vaga, o perfil comportamental será validado na fase de entrevistas.
         Se o profissional estiver ativo na busca por uma recolocação ou por uma nova oportunidade, meu conselho é dedicar tempo na construção do currículo Mais do que quantidade de informação, é preciso assertividade e foco. Mirar naquilo que deseja e preencher o currículo para conquistar esse objetivo. Muitas vezes, é importante até adaptar o seu currículo para cada vaga e empresa que despertem o seu interesse, ressaltando em cada uma delas aquilo que mais saltará aos olhos do recrutador, ou seja, suas experiências mais relevantes para a ocupação daquele cargo.
         É fundamental tomar cuidado para ser discreto na busca caso esteja trabalhando. Apesar de ser absolutamente normal procurar novas oportunidades de carreira, ainda existe um tabu no mundo corporativo, no qual se o profissional está procurando emprego significa que ele está insatisfeito. Nesse caso, o mais importante é continuar desempenhando um excelente trabalho e fazendo as entregas que precisam ser feitas. Dessa forma, no momento em que precisar pedir demissão você evitará ressentimentos e saberá que fez o melhor trabalho possível no período em que esteve na empresa.
         Apesar de ser a dica mais dada por recrutadores, vale o reforço: nunca minta no currículo. Parece óbvio, mas ainda pegamos muitos candidatos cometendo esse erro que destrói a credibilidade do profissional.
         Passada a fase de ser descoberto pelo headhunter vem a segunda parte do processo seletivo: a entrevista. Tão temida e aguardada pelos profissionais, a entrevista é a melhor chance de mostrar o quanto você deseja preencher a cadeira disponível. Além de muita energia e disposição, é fundamental estudar sobre a empesa, o mercado de atuação e até mesmo sobre algumas correntes. Demonstrar real interesse é a melhor maneira de deixar uma boa impressão. Agora, se você não estiver tão a fim assim da oportunidade, nem aceite o convite para o bate-papo. Isso demonstra respeito pelo seu tempo e pelo tempo do recrutador também.
         O sucesso de um processo seletivo depende de uma sinergia muito grande entre candidato, vaga e empresa contratante. É indispensável ser autêntico e honesto para não criar expectativas ruins para ambos os lados. Por fim, se eu pudesse dar apenas um conselho para ser notado por um headhunter seria: mais do que simplesmente ser visto/encontrado, faça com que você seja lembrado.”.

(DÉBORA LIMA DA CUNHA. Headhunter na Trend Recruitment, com seis anos de experiência no recrutamento e seleção para marketing e vendas, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 22 de abril de 2018, caderno ADMITE-SE CLASSIFICADOS, coluna MERCADO DE TRABALHO, página 2).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 13 de abril de 2018, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Repensar, novo agir
        A população não pode se deixar contaminar pelas polarizações que costumam ser prejudiciais a todos, com o crescimento de atitudes e posturas violentas. É um cenário ameaçador, que não pode ser considerado normal, mas vem se configurando há muito tempo por diferentes razões. As polarizações consolidam-se, especialmente, a partir da combinação entre irresponsabilidades e desvarios de todo tipo, que se assemelham à “lenha na fogueira”. Acirram ânimos e geram situações que levam à perda do autocontrole e à violência.
         Imagine: aonde se poderá chegar quando as relações sociais estão em “pé de guerra”, com a relativização do respeito ao outro? A liberdade cidadã passa a ser orientada por intolerâncias, que alimentam o ódio e servem para justificar diferentes tipos de agressão, resultando em tragédias e perversidades. Por isso, não convém subestimar os riscos de extremismos, especialmente os nascidos de fanatismo político. As muitas divisões levam a sociedade a se fragmentar, correndo o sério risco de se desintegrar. As polarizações fragilizam o povo, incapacitando-o para reagir diante de tantos desafios contemporâneos.
         Essas perigosas e acirradas disputas não levam a lugar nenhum e, para vencê-las, há um longo caminho a ser pavimentado e percorrido, que contempla investir na justiça, tratando todos com igualdade. Dessa forma, evitam-se impunidades, garante-se a aplicação de penas, independentemente de classe social ou opção ideológico-partidária. É preciso integrar ao dia a dia de cada indivíduo a consciência da necessária moralização norteada pelos parâmetros da justiça: cada cidadão deve ser responsabilizado pelo que fala ou faz.
         Há de se descartar a ilusão de que o novo tempo almejado por todos vai ser construído simplesmente com a mitificação de figuras políticas ou religiosas, ou mesmo com o saudosismo de tempos que já se foram. A (re)construção social é processo novo, e não a repetição do passado. Esse processo deve incluir uma Justiça capaz de definir penas para quem comete crimes e colocar fim às situações que prejudicam toda a sociedade. A Justiça tem, pois, uma tarefa gigantesca, que requer equilíbrio de seus agentes e instâncias, indispensável na condução de todos os processos.
         Mas dar rumo novo à sociedade não é somente responsabilidade da Justiça. Trata-se de tarefa a ser partilhada por todos os cidadãos. Ao assumí-la, determinante é que se desperte na consciência de cada pessoa a luz de um repensar, oportunidade para a qualificação das próprias atitudes, superando radicalismos. Desse modo, o ser humano capacita-se para o diálogo, consegue compreender as diferenças e articulá-las para o bem de todos. Um movimento bem diferente daquele que promove o acirramento de picuinhas.
         O momento atual requer envergadura moral e emocional de todos, especialmente dos líderes, sob pena de se permitirem autoritarismos e atitudes tendenciosas, ou mesmo reduzir tudo o que é certo às próprias escolhas e concepções ideológico-partidárias, fazendo aumentar os radicalismos que cegam. Repensar é, pois, um ato de sabedoria, lucidez e serenidade para encontrar as dinâmicas e parâmetros de um novo agir. Na contramão dessa compreensão podem se multiplicar os vandalismos alimentados pela mediocridade, pelo ódio e pela intolerância. É hora de cada pessoa repensar suas atitudes, para ser capaz de dialogar e, assim, intuir novas respostas, compreender o caminho da história com a luminosidade de princípios e valores que inspiram qualificadas formas de agir.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em fevereiro a ainda estratosférica marca de 333,9% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial em históricos 324,1%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, em março, chegou a 2,68%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 517 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.