“Dez
áreas para trabalhar, ser feliz e ter sucesso em 2019
O ano de 2019 chegou
com muitas expectativas no Brasil. E como está o seu planejamento profissional?
Será um ano de mudanças? Você está antenado com os movimentos e as
oportunidades do mercado? Pois então, não perca tempo e fique atento ao que vem
por aí com essas 10 dicas de áreas que estarão em alta e que você não pode
pensar em ficar de fora se busca o sucesso profissional.
Mídias
digitais: o mundo digital trouxe novos comportamentos de mercado e as redes
sociais se tornaram o grande canal de relacionamento com os clientes.
Independentemente se uma empresa é pequena ou grande, ela precisa se comunicar
adequadamente com seu público e gerar engajamento, que é o que impacta
diretamente nos resultados de vendas. Os profissionais que trouxerem essa
expertise para 2019 terão muito espaço para agregar valor nas empresas.
Mercado
de experiências: a regra para 2019 é gerar experiências positivas e
inesquecíveis para os seus clientes. Aqui, os profissionais ligados à
hospitalidade, eventos e relacionamento direto com os clientes terão um mercado
inesgotável para explorar, com a missão de entregar o intangível, que agrega
valor a todo produto ou serviço que é fornecido. Já no meio digital o
profissional de experiência do usuário (UX) ganha destaque, com a missão de
proporcionar em todos os canais de contato com o cliente uma boa
navegabilidade, usabilidade, acessibilidade e funcionalidade.
Gastronomia:
esse é um mercado que, mesmo com a crise, usou a criatividade para oferecer
serviços diferenciados e de qualidade e segue forte com esse movimento para
2019 com grande destaque para áreas como cervejaria artesanal, cozinha saudável
e serviços de personal chef, que são
cada vez mais apreciados pelo público. Soluções em alimentos e bebidas com
nicho de produtos para públicos específicos tendem a ganhar mais espaço,
considerando sempre a inovação e a identificação com quem consome e a
experiência no seu entorno.
Cientista
de dados: vivemos na era da informação. O volume de dados é absurdo e, para que
as empresas consigam definir estratégias mais assertivas, é necessária uma
análise adequada de toda essa informação. Os profissionais de dados serão cada
dia mais requisitados para ajudar as empresas a resolver problemas e a entender
comportamentos e tendências de mercado. Para 2019, o foco será em indicadores,
que são dados organizados.
Design
de soluções: a vida moderna imprime rotina acelerada e as empresas precisam
pensar em soluções que facilitem o dia a dia dos seus clientes. E aqui entra o
design, em suas diferentes ramificações, com a missão de criar soluções cada
vez mais funcionais, sustentáveis e com propósito. Destaque para a moda
autoral, que imprime personalidade e exclusividade a suas peças. Já na linha de
design de produtos e de interior a preocupação e em trazer soluções que
proporcionem o bem-estar e a melhor produtividade das pessoas.
Consultoria
de imagem: para 2019, segue valendo o ditado de que a primeira impressão é a
que fica, e para isso é importante cuidar da imagem pessoal e passar uma
mensagem positiva. Essa é uma área que ainda não é muito conhecida, mas que
está ganhando seu espaço pelo valor que entrega aos seus clientes. A
consultoria de imagem tem impacto direto na autoestima das pessoas, ajudando a
aflorar o que elas têm de melhor e auxiliando para uma melhor performance
profissional.
Digital
Influencer: o boca a boca ganhou maiores proporções através das redes sociais.
São pessoas que se destacam na grande rede e formam milhares de seguidores,
ditando estilo de vida e sendo embaixadores de marcas e produtos. Uma tendência
para 2019 é o crescimento de microinfluenciadores, que muitas vezes não
acumulam um número gigantesco de fás, mas têm grande engajamento com um perfil
de público muito específico.
Audiovisual:
para 2019, é esperado que mais de 80% do tráfego de dados da internet seja de
vídeos. O audiovisual é uma das áreas que mais crescem no mundo, abrindo campo
para profissionais atuarem em diferentes frentes, desde as grandes produções de
cinema até orçamentos menores de conteúdos para redes sociais. É comprovado que
vídeos geram mais engajamento e as empresas precisam se preocupar cada vez mais
com a qualidade do material que estão entregando para os seus clientes.
Gestão
financeira: o grande desafio das empresa é fechar seus resultados com lucro. O
papel do gestor financeiro não perde seu espaço em 2019, ao contrário, está
sendo muito mais demandado. O profissional com visão de otimização de custos e
orientação para resultados está sendo disputado no mercado. Grande destaque
para o profissional dessa área que tem poder de engajamento da equipe e
consegue criar uma cultura de negócio sustentável em toda a empresa.
Gestão
de pessoas: as empresas são feitas de pessoas. Cabe ao gestor de pessoas montar
um time vencedor e acompanhá-lo no dia a dia, rumo às metas da empresa. Uma
responsabilidade muito grande fará com que esse profissional tenha destaque em
2019: criar nas pessoas o sentimento de pertencimento e de orgulho em fazer
parte da empresa na qual trabalha, pois esse é o diferencial para ter uma
equipe engajada e com foco no cliente.”.
(RONALDO
CAVALHERI. CEO do Centro Europeu e líder do Grupo de Educadores Google
Curitiba, em artigo publicado no jornal ESTADO
DE MINAS, edição de 12 de janeiro de 2019, caderno OPINIÃO, página 7).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de
14 de janeiro de 2019, mesmo caderno e página, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, jornalista, e
que merece igualmente integral transcrição:
“Brasil,
gente é solução
Somos um grande país.
Essa é a boa notícia. A queda populacional, acentuada e crescente, é a má
notícia. Explico, amigo leitor, a razão de fundo da minha opinião.
Nunca
a informação foi tão acessível como agora. Mas ainda continua sendo difícil ver
além dos dados. Nossa avaliação é sempre bastante frágil. Por que se dá esse
fenômeno? A realidade parece se esconder, trapacear. Talvez a dificuldade de
realizar uma reflexão mais profunda esteja no excesso de rapidez com que nos
chega a informação.
A
partir dos anos 1960 veio à tona com grande força a preocupação demográfica.
Consolidou-se a leitura unívoca de que o crescimento populacional era um
problema a ser combatido. A pobreza e a miséria no mundo estavam de certa forma
mais próximas, tornavam-se mais conhecidas. Imagens televisivas dos países
extremamente pobres pareciam gritar: o mundo não comporta mais gente, falta
alimento! E parecia urgente a necessidade de uma forte guinada. Acrescentava-se
a consciência ecológica. A presença humana gerava – quase como uma lei física –
problemas ambientais. O mundo parecia ser uma casa pequena para tanta gente.
Diminuir o número de habitantes, ou ao menos não crescer tão rapidamente,
apresentava-se como uma questão de sobrevivência.
Era a
cultura de uma época. Poucas décadas antes, não se via assim. No debate sobre a
reconstrução da Europa, no pós-guerra, o crescimento da população não era visto
como problema, muito ao contrário. Já nos anos 60, ao avaliar o desenvolvimento
dos países latino-americanos, a demografia estava na ordem do dia.
Objetivamente, a Europa em 1945 era mais densamente povoada que a América
Latina dos anos 60. No entanto, neste lado do planeta, o número de pessoas era
encarado como um problema; lá, não.
Essa
visão transcendeu os anos 60 e nas décadas seguintes era lugar-comum criticar o
crescimento populacional. Chegou até agora; até quase agora, para ser exato. No
apagar das luzes da década passada, sem grande estardalhaço, passou-se a falar
o contrário. Aparecia na mídia a expressão “janela demográfica”. Ao contrário
de todas as visões anteriores, população jovem passou a ser um aspecto
positivo, considerada um valioso ativo.
Qual
foi a grande mudança? Surgiu uma nova tese acadêmica? Não. Apenas passou a ser
evidente demais que os países cuja população, leia-se população jovem, era
proporcionalmente maior estavam em crescimento, ou outros, não. Na década de
50, nesse quesito a China tinha o tamanho da Europa. Hoje, o Velho Continente,
limitado na sua capacidade de renovação, está mergulhado numa assombrosa crise.
A China, não obstante sua enorme fatura social, é a grande potência do terceiro
milênio.
Uma
população em declínio também poderá afastar investidores internacionais,
interessados no potencial do consumo interno. “Onde o investidor prefere
aplicar recursos? Na Índia ou na China, onde a renda per capita cresce junto
com a população, ou na Rússia, onde a renda per capita vem crescendo, mas o
mercado consumidor vem encolhendo?”, indaga Markus Jaeger, economista do
Deutsche Bank.
A
previdência social, cuja fatura nos assombra ameaçadoramente, também poderá vir
a sofrer com a crise demográfica, afirma Jaeger. “Se a força de trabalho não
for renovada, não haverá pessoas suficientes para gerar a renda necessária para
pagar as pensões de aposentados. Isso pode prejudicar as políticas fiscais e
econômicas e gerar tensões políticas”, estima o economista. Repete-se a
história. Sempre!
O
Brasil, mesmo sofrendo com o caos econômico, tem enfrentado o terremoto fiscal
graças à sua janela demográfica: uma população em idade ativa expressivamente
grande. O tamanho e a juventude do mercado brasileiro conspiram a nosso favor.
Basta um mínimo de seriedade governamental.
Ter
tomado consciência apenas agora nos põe em outro problema: conseguir enriquecer
como país antes de envelhecer. Estamos numa corrida contra o tempo.
Queremos
sucumbir ao inverno demográfico ou estamos dispostos a abrir a janela da
renovação? Gente não é problema. É solução.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto
das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 129 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em novembro a ainda estratosférica marca
de 279,83% nos últimos doze meses, e a
taxa de juros do cheque especial se manteve em históricos 305,71%; e já o IPCA,
em dezembro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,75%); II –
a corrupção, há séculos, na mais
perversa promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2019, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,422 trilhão (43,6%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 758,672 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria
grega, do direito e da justiça:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Destarte,
torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
57 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2018)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
- Pelo
fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares
do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e,
ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A
alegria da vocação ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita
misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra
sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.