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quarta-feira, 26 de maio de 2010

A CIDADANIA E A BOLA DA VEZ


“Inclusão digital

O fenômeno denominado divisão ou exclusão digital tem sido tem sido estudado não só com vistas a permitir a coleta de dados e o cálculo de estatísticas a respeito do acesso e do perfil daqueles que acessam os recursos de tecnologia de informação e comunicação. O foco de alguns estudos, com o de Norris (2001), está na análise dos impactos dessa divisão nos aspectos sociais, econômicos e políticos. O fato que os motiva é a existência de grupos expressivos de pessoas, ao redor do mundo, sem nenhuma possibilidade de acesso aos recursos da tecnologia da informação e comunicação, que vão desde a Internet até outros meios, como o telefone ou a televisão. As preocupações aumentaram com a larga difusão do uso da Internet e da incorporação das suas facilidades no mundo dos negócios, da educação, das questões pessoais e das relações do cidadão com o governo.

Correntes mais otimistas (Norris, 2001) percebem o expressivo aumento da utilização dos recursos da tecnologia, da informação, em especial a Internet, como uma possibilidade de diminuição do espaço entre os que têm acesso e os que não têm. A própria evolução do uso poderia ser, segundo esses autores, a força capaz de reduzir tal diferença. Já outros defendem a tese de que a proliferação do uso da Internet tende a aumentar ainda mais o fosso que separa os que têm acesso dos que não têm. Para eles, a exclusão digital congela a condição de miséria, dificulta o desenvolvimento e torna-se fator de grande distanciamento em relação às sociedades ricas. Defendem a inclusão digital como política pública, “em que o Estado deve destinar a maior parte dos recursos, mas a formulação, a execução e a avaliação necessariamente devem envolver as comunidades locais, os movimentos sociais e as organização não-governamentais”. Empresas privadas e academia também têm um papel a cumprir.

Muito há para se fazer no Brasil em inclusão digital. Os desafios são imensos e o número da população digitalmente excluída ultrapassa os 100 milhões, quaisquer que sejam a estatística e a estimativa utilizadas, para uma população que não chega a 180 milhões. Acreditamos que a inclusão digital pode ser uma ponte sobre o abismo social que separa regiões e pessoas neste país. [...]”
(ALI CHAHIN – MARIA ALEXANDRA CUNHA – PETER T. KNIGHT – SOLON LEMOS PINTO, in e-gov.br: a próxima revolução brasileira: eficiência, qualidade e democracia: o governo eletrônico no Brasil e no mundo. – São Paulo: Prentice Hall, 2004, páginas 50 e 51).

Mais uma IMPORTANTE contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 24 de maio de 2010, Caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de CARLOS ALBERTO CHIARELLI, Ex-ministro da Educação, doutor em direito, presidente da Associação da Cadeia Produtiva de Educação a Distância, que merece INTEGRAL transcrição:


A notícia de que um em cada cinco novos alunos de graduação do país ingressa em cursos a distância já mostra a importância dessa modalidade para a evolução da educação brasileira. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), 20% dos universitários brasileiros optam por obter ensinamentos via internet e pólos presenciais. Comprova assim, modalidade que, infelizmente, ainda sofre ressalvas de parte de alguns em nosso país.

Fato curioso, uma vez que a educação a distância é reconhecida desde o século 19. Na verdade, porém, somente nas últimas décadas a modalidade passou a fazer parte as atenções, evoluindo com o emprego de modernas tecnologias e conseguindo, por consequência, atingir um público cada vez maior. Mais do que isso, atualmente, não há como negar a importância do ensino a distância para o desenvolvimento social previsto na Constituição Federal. A versatilidade e a capacidade de inclusão do método são alguns dos principais pilares que garantem sua afirmação.

Além disso, a metodologia consegue,em um país como o Brasil, de proporções gigantes, contribuir para a desenvolvimento nacional, para redução das desigualdades sociais e regionais, bem como para a promoção do bem comum, sem preconceito de raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Por isso, a educação a distância tem sido um marco na história da educação no Brasil e de muitos outros países. Prova disso foi o fato de que, nos últimos anos, várias instituições privadas adotaram-na, com sucesso. Somente em 2009, o número de matrículas cresceu 7%. Analisados esses e outros dados, faz-se lamentável a resistência – decrescente, mas resistente – que ainda há sobre o método por parte de uns poucos.

Uma vez, li numa frase sobre educação a distância que me chamou a atenção: “A mentalidade conservadora das pessoas é um entrave para o desenvolvimento do Brasil. A descriminalização do ensino a distância é um exemplo”. Tive que concordar. É inegável observar que a educação a distância tem um papel fundamental nos dias de hoje. A democratização o ensino está sendo possível, em grande parte, graças a ela. Estudo publicado pelo governo norte-americano concluiu que recursos de aprendizagem on-line – uma das ferramentas da educação a distância – constituem uma maneira mais eficiente de aprender do que a oferecida pelo ensino tradicional. Não estou dizendo que um determinado tipo de aprendizagem é melhor do que o outro. O que defendo é a eficácia do ensino a distância e o seu alcance. A educação a distância é a bola da vez. E veio para ficar e crescer. Tanto isso é verdade que o MEC, por meio da Secretaria de Educação a Distância (Seed), atua como um agente de inovação tecnológica nos processos de ensino e aprendizagem, fomentando a incorporação das tecnologias de informação e comunicação (TICs) e das técnicas de educação a distância aos métodos didáticos-pedagógicos. Além disso, promove a pesquisa e o desenvolvimento voltados para introdução de novos conceitos e práticas nas escolas públicas brasileiras. Em vigor desde 2005 o Decreto 5.622, regulamenta todo o processo.”

São, portanto, esses imensos DESAFIOS que a EDUCAÇÃO modernamente nos impõe que nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando essencialmente a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, principalmente no horizonte de INV ESTIMENTOS BILIONÁRIOS como a COPA DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL, inserindo DEFINITIVAMENTE o PAÍS no FASCINANTE e BELO mundo da GLOBALIZAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENBILIDADE e da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, o nosso AMOR, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...