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sexta-feira, 10 de agosto de 2018

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A LUZ DA PEDIATRIA NA PROMOÇÃO HUMANA E AS EXIGÊNCIAS DA QUALIFICAÇÃO DO AGRONEGÓCIO NA SUSTENTABILIDADE


“O pediatra e o florescer da criança
        Priorizar a infância e a adolescência é o caminho para sociedades mais criativas inovadoras, educadas, originais, igualitárias e saudáveis. Essa premissa faz parte do legado que grandes médicos nos deixaram ao criar em 27 de julho de 1910 a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), cujo primeiro presidente e um de seus fundadores foi Fernandes Figueira, importante nome da medicina nacional. Foi, ainda, o primeiro médico a permitir a presença de mães junto às crianças nas enfermarias dos hospitais, como forma de auxílio no tratamento. Isso numa época em que ainda não existia a especialidade no Brasil. A data ficou marcada, então, como Dia do Pediatra.
         Seguindo os passos da instituição nacional, a Sociedade Mineira de Pediatria (SMP), criada em 1947, conta com uma trajetória que se confunde com a memória de grandes profissionais que, ao longo de mais de sete décadas, ajudaram a construir e consolidar a entidade. Entre os objetivos da SMP está o de apoiar os profissionais e instituições que cuidam da proteção, promoção e bem-estar da criança e do adolescente, de promover o aperfeiçoamento contínuo do especialista e de servir de apoio para o encontro e educação continuada do pediatra e profissionais que lidam com crianças e adolescentes. Além de atuar como agente incentivador de políticas públicas adequadas a essa população. Neste sentido, foi realizado, em junho de 2018, o 15º Congresso Mineiro de Pediatria, com o tema Florescer saudável: missão do pediatra.
         A escolha desse tema teve como objetivo favorecer a reflexão sobre a importância do papel do pediatra e demais profissionais da saúde, assim como as famílias, no desabrochar de cada criança dentro das suas potencialidades. É de fundamental importância reconhecer que cada ser é único e seu desenvolvimento deve ser acompanhado de perto, buscando, realmente, sua plena realização. Vários aspectos contribuem para esse florescimento. Além de condições básicas como acesso a acompanhamento pediátrico adequado, nutrição equilibrada, imunização, estímulo à prática de esportes e atividades físicas, sono e lazer satisfatórios, prevenção e tratamento de doenças, sabe-se que relacionamentos saudáveis, autoconhecimento, capacidade de reconhecer e falar sobre suas emoções, são aspectos importantíssimos para o florescimento do indivíduo.
         O termo florescimento, retirado da psicologia por estudiosos da área médica, é um sinônimo para o desenvolvimento das complexidades do comportamento humano. Em 2011, o psicólogo americano Martin Seligman, um dos pioneiros da psicologia positiva, escreveu Florescer, importante estudo sobre uma nova interpretação da felicidade e do bem-estar das pessoas. Dez anos antes, ele havia escrito o best-seller Felicidade autêntica. Com Florescer, ele parte do princípio de que a psicologia deve ir além do alívio ao sofrimento humano, buscando elevar o padrão da qualidade de vida individual e coletiva. O psicólogo deixa claro que a felicidade, juntamente com o engajamento, o relacionamento, o sentido e a realização são os cinco pilares que sustentam a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas. A partir desses conceitos, o estudo leva o leitor a questionar quais os elementos presentes em sua vida podem contribuir no descobrimento de seus talentos, o que resulta em seu florescimento.
         Ao se apropriar do termo florescer e dirigir seus conceitos para o acompanhamento, diagnóstico e a cura de seus pacientes, a medicina, sobretudo a pediatria, vai além do atendimento médico, cumprindo papel importante no incentivo às crianças para a descoberta de seus talentos, preparando-os para o enfrentamento de seu futuro.
         Promover a saúde da criança e do adolescente ou fazer com que eles floresçam é prepará-los para avaliar quais elementos presentes em suas vidas podem levá-lo a um futuro feliz. E o pediatra tem papel fundamental neste florescer.”.

(MARIA DO CARMO BARROS DE MELO, presidente da Sociedade Mineira de Pediatria (SMP), e, MARISA LAGES RIBEIRO, vice-presidente da SMP, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 31 de julho de 2018, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de ADALBERTO LUIS VAL, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e membro do conselho administrativo da Fundação Bunge, e que merece igualmente integral transcrição:

“Serviços ambientais e agronegócio
        O último relatório sobre perspectivas da população mundial apresentado pela ONU (Organização das Nações Unidas), revelou que até 2030 podemos alcançar a marca de 8,6 bilhões de pessoas no planeta. Isso significa um aumento de 1 bilhão de habitantes nos próximos 12 anos. De fato, ainda teremos espaço para todos, mas, sem dúvida, esta nova estimativa reforça a urgência de um conjunto de medidas que possam minimizar os impactos no meio ambiente – e de atitudes que não são mais a longo prazo.
         O aumento populacional está atrelado à nossa taxa de longevidade. Com a ajuda da tecnologia, aplicada à medicina, alcançamos o índice recorde e a notícia positiva de que estamos vivendo mais aumenta também a nossa responsabilidade com o futuro. Em 2030, além de sermos quase 9 bilhões de pessoas, como estima a ONU, quebraremos, possivelmente, a barreira dos 90 anos, segundo uma pesquisa sobre expectativa de vida no mundo, feita pelo Imperial College London, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). E, afinal, o planeta terá recursos suficientes para alimentar todos os seres vivos?
         Em 2005, estudo da ONU envolvendo mais de mil pesquisadores de 95 países, definido como Avaliação Ecossistêmica do Milênio (AEM), para diagnóstico das alterações sofridas por ecossistemas em escala global, nacional, regional e local e das consequências de tais alterações para o futuro da humanidade, colocou em evidência o termo serviços ambientais, ou seja, os benefícios que os ecossistemas oferecem ao ser humano para que ele possa sobreviver.
         Classificados em serviços de provisão (fonte de alimentos, água, madeira etc.), de regulação (absorção de CO2, controle do clima, de doenças e pragas), de suporte (formação do solo e ciclagem de nutrientes) e culturais (pelo valor recreativo, educativo, estético ou religioso), os serviços ambientais tornaram-se objeto de interesse para inúmeras áreas do saber e, ao longo dos próximos anos, devem se manter em destaque, especialmente por conta do crescimento populacional, que aumenta a demanda por recursos naturais e pode alterar os ecossistemas que garantem a sobrevivência de inúmeras espécies, inclusive a nossa.
         Com o tema em evidência, o setor do agronegócio, que por natureza ocupa parte significativa dos territórios e dos serviços ambientais, a fim de gerar produtos e alimentos, tem o desafio de repensar a forma como utiliza os recursos naturais. Para se sustentar, o agronegócio tem se aliado a técnicas mais sustentáveis de ocupação, manejo do solo e dos recursos naturais, incluindo a água, o plantio direto, a irrigação de precisão, a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso cuidadoso de nutrientes e agentes químicos diversos. E essa interação entre ciências agrárias e outras áreas do saber científico tem dado resultados positivos, de tal modo que já é possível que os sistemas produtivos não apenas demandem menos dos serviços ambientais, mas que também contribuam para sua melhoria e maior provisão.
         No Brasil, no campo das políticas públicas, surgiram mecanismos regulatórios e de estímulo a essa abordagem, como o Código Florestal, o Plano ABC (agricultura de baixa emissão de carbono) e, até mesmo, incentivos fiscais a produtores que adotem práticas conservacionistas, modelo chamado de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), que tem beneficiado pequenos produtores. Em 2015, países-membros da ONU, incluindo o Brasil, definiram 17 objetivos para um plano de ação global (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS). Entre os objetivos estão o combate à pobreza, à fome (este tópico também aborda a questão da segurança alimentar) e à desigualdade socioeconômica, promoção de uma sociedade mais saudável, e gestão adequada de recursos naturais.
         Paralelamente às iniciativas no setor do agronegócio e no campo das políticas públicas, surgem, também, ações que estimulam o interesse pelo tema serviços ambientais nos setores público e privado. No início de março deste ano, o governo federal lançou o Prêmio ODS Brasil, com o objetivo de reconhecer boas práticas locais para o cumprimento das metas que compõem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. No mesmo mês, a Fundação Bunge anunciou a área de serviços ambientais como tema do tradicional Prêmio Fundação Bunge, que estimula novos talentos e reconhece profissionais que contribuem para áreas da ciência e da cultura no Brasil.
         A aliança entre serviços ambientais e o agronegócio é rica em possibilidades e deve avançar, cada vez mais, pensando na sustentabilidade e preservação dos ecossistemas. Todos nós sairemos ganhando com isso, afinal, a chuva em diferentes regiões do país depende da floresta amazônica em pé. É da biodiversidade preservada que depende a reserva de material genético necessária para que pesquisadores desenvolvam espécies e variedades de plantas adaptadas a diferentes condições ambientais. É de solos conservados e de matas preservadas que dependem empreendimentos mais prósperos.
         Assim, para um mundo melhor e abundante em recursos essenciais para todas as espécies, é de suma importância criarmos uma conexão, um equilíbrio entre a preservação do meio ambiente e o agronegócio, que inclui, também, a agricultura familiar, responsável por boa parte dos alimentos que hoje estão nas nossas mesas de almoço e jantar. Somente com esse equilíbrio estaremos extraindo aquilo que é fundamental para a nossa sobrevivência e, ao mesmo tempo, repondo e incentivando a geração dos serviços que são produzidos pela mãe natureza.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em junho a ainda estratosférica marca de 291,88% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial em históricos 304,94%; e já o IPCA, em julho, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,48%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
56 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2017)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.