“O
pediatra e o florescer da criança
Priorizar a infância e
a adolescência é o caminho para sociedades mais criativas inovadoras, educadas,
originais, igualitárias e saudáveis. Essa premissa faz parte do legado que
grandes médicos nos deixaram ao criar em 27 de julho de 1910 a Sociedade
Brasileira de Pediatria (SBP), cujo primeiro presidente e um de seus fundadores
foi Fernandes Figueira, importante nome da medicina nacional. Foi, ainda, o
primeiro médico a permitir a presença de mães junto às crianças nas enfermarias
dos hospitais, como forma de auxílio no tratamento. Isso numa época em que
ainda não existia a especialidade no Brasil. A data ficou marcada, então, como
Dia do Pediatra.
Seguindo
os passos da instituição nacional, a Sociedade Mineira de Pediatria (SMP),
criada em 1947, conta com uma trajetória que se confunde com a memória de
grandes profissionais que, ao longo de mais de sete décadas, ajudaram a
construir e consolidar a entidade. Entre os objetivos da SMP está o de apoiar
os profissionais e instituições que cuidam da proteção, promoção e bem-estar da
criança e do adolescente, de promover o aperfeiçoamento contínuo do
especialista e de servir de apoio para o encontro e educação continuada do
pediatra e profissionais que lidam com crianças e adolescentes. Além de atuar
como agente incentivador de políticas públicas adequadas a essa população.
Neste sentido, foi realizado, em junho de 2018, o 15º Congresso Mineiro de
Pediatria, com o tema Florescer saudável: missão do pediatra.
A
escolha desse tema teve como objetivo favorecer a reflexão sobre a importância
do papel do pediatra e demais profissionais da saúde, assim como as famílias,
no desabrochar de cada criança dentro das suas potencialidades. É de
fundamental importância reconhecer que cada ser é único e seu desenvolvimento
deve ser acompanhado de perto, buscando, realmente, sua plena realização.
Vários aspectos contribuem para esse florescimento. Além de condições básicas
como acesso a acompanhamento pediátrico adequado, nutrição equilibrada,
imunização, estímulo à prática de esportes e atividades físicas, sono e lazer
satisfatórios, prevenção e tratamento de doenças, sabe-se que relacionamentos
saudáveis, autoconhecimento, capacidade de reconhecer e falar sobre suas
emoções, são aspectos importantíssimos para o florescimento do indivíduo.
O
termo florescimento, retirado da psicologia por estudiosos da área médica, é um
sinônimo para o desenvolvimento das complexidades do comportamento humano. Em
2011, o psicólogo americano Martin Seligman, um dos pioneiros da psicologia
positiva, escreveu Florescer,
importante estudo sobre uma nova interpretação da felicidade e do bem-estar das
pessoas. Dez anos antes, ele havia escrito o best-seller Felicidade autêntica. Com Florescer,
ele parte do princípio de que a psicologia deve ir além do alívio ao sofrimento
humano, buscando elevar o padrão da qualidade de vida individual e coletiva. O
psicólogo deixa claro que a felicidade, juntamente com o engajamento, o
relacionamento, o sentido e a realização são os cinco pilares que sustentam a
qualidade de vida e o bem-estar das pessoas. A partir desses conceitos, o
estudo leva o leitor a questionar quais os elementos presentes em sua vida
podem contribuir no descobrimento de seus talentos, o que resulta em seu
florescimento.
Ao se
apropriar do termo florescer e dirigir seus conceitos para o acompanhamento,
diagnóstico e a cura de seus pacientes, a medicina, sobretudo a pediatria, vai
além do atendimento médico, cumprindo papel importante no incentivo às crianças
para a descoberta de seus talentos, preparando-os para o enfrentamento de seu
futuro.
Promover
a saúde da criança e do adolescente ou fazer com que eles floresçam é
prepará-los para avaliar quais elementos presentes em suas vidas podem levá-lo
a um futuro feliz. E o pediatra tem papel fundamental neste florescer.”.
(MARIA DO
CARMO BARROS DE MELO, presidente da Sociedade Mineira de Pediatria (SMP),
e, MARISA LAGES RIBEIRO,
vice-presidente da SMP, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 31 de julho de 2018, caderno OPINIÃO, página 7).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição,
caderno e página, de autoria de ADALBERTO
LUIS VAL, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(Inpa/MCTI) e membro do conselho administrativo da Fundação Bunge, e que merece
igualmente integral transcrição:
“Serviços
ambientais e agronegócio
O último relatório
sobre perspectivas da população mundial apresentado pela ONU (Organização das
Nações Unidas), revelou que até 2030 podemos alcançar a marca de 8,6 bilhões de
pessoas no planeta. Isso significa um aumento de 1 bilhão de habitantes nos
próximos 12 anos. De fato, ainda teremos espaço para todos, mas, sem dúvida,
esta nova estimativa reforça a urgência de um conjunto de medidas que possam
minimizar os impactos no meio ambiente – e de atitudes que não são mais a longo
prazo.
O
aumento populacional está atrelado à nossa taxa de longevidade. Com a ajuda da
tecnologia, aplicada à medicina, alcançamos o índice recorde e a notícia
positiva de que estamos vivendo mais aumenta também a nossa responsabilidade
com o futuro. Em 2030, além de sermos quase 9 bilhões de pessoas, como estima a
ONU, quebraremos, possivelmente, a barreira dos 90 anos, segundo uma pesquisa
sobre expectativa de vida no mundo, feita pelo Imperial College London, em
parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). E, afinal, o planeta terá
recursos suficientes para alimentar todos os seres vivos?
Em
2005, estudo da ONU envolvendo mais de mil pesquisadores de 95 países, definido
como Avaliação Ecossistêmica do Milênio (AEM), para diagnóstico das alterações
sofridas por ecossistemas em escala global, nacional, regional e local e das
consequências de tais alterações para o futuro da humanidade, colocou em
evidência o termo serviços ambientais, ou seja, os benefícios que os
ecossistemas oferecem ao ser humano para que ele possa sobreviver.
Classificados
em serviços de provisão (fonte de alimentos, água, madeira etc.), de regulação
(absorção de CO2, controle do clima, de doenças e pragas), de suporte (formação
do solo e ciclagem de nutrientes) e culturais (pelo valor recreativo,
educativo, estético ou religioso), os serviços ambientais tornaram-se objeto de
interesse para inúmeras áreas do saber e, ao longo dos próximos anos, devem se
manter em destaque, especialmente por conta do crescimento populacional, que
aumenta a demanda por recursos naturais e pode alterar os ecossistemas que
garantem a sobrevivência de inúmeras espécies, inclusive a nossa.
Com o
tema em evidência, o setor do agronegócio, que por natureza ocupa parte
significativa dos territórios e dos serviços ambientais, a fim de gerar
produtos e alimentos, tem o desafio de repensar a forma como utiliza os
recursos naturais. Para se sustentar, o agronegócio tem se aliado a técnicas
mais sustentáveis de ocupação, manejo do solo e dos recursos naturais,
incluindo a água, o plantio direto, a irrigação de precisão, a integração
lavoura-pecuária-floresta e o uso cuidadoso de nutrientes e agentes químicos
diversos. E essa interação entre ciências agrárias e outras áreas do saber
científico tem dado resultados positivos, de tal modo que já é possível que os
sistemas produtivos não apenas demandem menos dos serviços ambientais, mas que
também contribuam para sua melhoria e maior provisão.
No Brasil,
no campo das políticas públicas, surgiram mecanismos regulatórios e de estímulo
a essa abordagem, como o Código Florestal, o Plano ABC (agricultura de baixa
emissão de carbono) e, até mesmo, incentivos fiscais a produtores que adotem
práticas conservacionistas, modelo chamado de Pagamento por Serviços Ambientais
(PSA), que tem beneficiado pequenos produtores. Em 2015, países-membros da ONU,
incluindo o Brasil, definiram 17 objetivos para um plano de ação global
(Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS). Entre os objetivos estão o
combate à pobreza, à fome (este tópico também aborda a questão da segurança
alimentar) e à desigualdade socioeconômica, promoção de uma sociedade mais
saudável, e gestão adequada de recursos naturais.
Paralelamente
às iniciativas no setor do agronegócio e no campo das políticas públicas,
surgem, também, ações que estimulam o interesse pelo tema serviços ambientais
nos setores público e privado. No início de março deste ano, o governo federal
lançou o Prêmio ODS Brasil, com o objetivo de reconhecer boas práticas locais
para o cumprimento das metas que compõem os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável. No mesmo mês, a Fundação Bunge anunciou a área de serviços
ambientais como tema do tradicional Prêmio Fundação Bunge, que estimula novos
talentos e reconhece profissionais que contribuem para áreas da ciência e da
cultura no Brasil.
A
aliança entre serviços ambientais e o agronegócio é rica em possibilidades e
deve avançar, cada vez mais, pensando na sustentabilidade e preservação dos
ecossistemas. Todos nós sairemos ganhando com isso, afinal, a chuva em
diferentes regiões do país depende da floresta amazônica em pé. É da
biodiversidade preservada que depende a reserva de material genético necessária
para que pesquisadores desenvolvam espécies e variedades de plantas adaptadas a
diferentes condições ambientais. É de solos conservados e de matas preservadas
que dependem empreendimentos mais prósperos.
Assim,
para um mundo melhor e abundante em recursos essenciais para todas as espécies,
é de suma importância criarmos uma conexão, um equilíbrio entre a preservação
do meio ambiente e o agronegócio, que inclui, também, a agricultura familiar,
responsável por boa parte dos alimentos que hoje estão nas nossas mesas de
almoço e jantar. Somente com esse equilíbrio estaremos extraindo aquilo que é
fundamental para a nossa sobrevivência e, ao mesmo tempo, repondo e
incentivando a geração dos serviços que são produzidos pela mãe natureza.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em junho a ainda estratosférica marca de
291,88% nos últimos doze meses, e a taxa
de juros do cheque especial em históricos 304,94%; e já o IPCA, em julho, também
no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,48%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega,
do direito e da justiça:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de
poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando
a justiça, a verdade, a honestidade e
o amor à pátria, ao lado de abissais
desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes
necessidades de ampliação e modernização
de setores como: a gestão pública; a
infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura,
além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências
do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações,
da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da
sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da
paz, da solidariedade, da igualdade
– e com equidade –, e da fraternidade
universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
56 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2017)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
- Pelo
fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares
do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental,
com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita
misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra
sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.