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sexta-feira, 19 de junho de 2015

A CIDADANIA, O CAMINHO DA ESPIRITUALIDADE E A FORÇA DOS JORNAIS DE QUALIDADE

“O encontro com a paz no caminho da espiritualidade
        A paz é um estado sutil, que existe em um plano mais elevado que o nosso. Deve permear toda a humanidade e toda a Terra. Para emergir, é necessário que o indivíduo se polarize no centro do próprio ser, o que vai conseguindo pelo trabalho constante de busca dessa concentração.
Às vezes, no mundo, a paz é confundida com ausência de conflitos, e tenta-se inutilmente firmá-la por contratos formais. Mas, na verdade, a paz é dinâmica, transformadora, e impulsiona a consciência a um aprofundamento. Nem sempre tem a ver com ausência de conflitos ou com uma vida de inerte serenidade.
         A paz não tem começo nem fim; transcende as leis de tempo-espaço. Brota do interior do ser e pode aflorar em qualquer lugar e a qualquer momento, desde que se estabeleça sintonia com ela. O surgimento da paz em alguns membros da humanidade atrai condições futuras e tem imenso valor para a evolução da Terra que, como consciência, se encontra receptiva às energias sutis, espirituais – vida desconhecida ainda da maioria das pessoas.
         Quando se entra em contato com a vibração espiritual, a paz torna-se realidade tangível e os fatos da vida externa passam a ser tratados com espiritualidade. À paz não se chega por embates e lutas, mas pela renúncia ao uso das forças de atrito e pela percepção da própria realidade que vem de dentro de nós, do interior.
         A seguir, alguns impulsos, pensamentos escolhidos para ajudar nessa sintonia.

  ü Da humildade vem a força para renunciares sem te sentires subtraído de coisa alguma; abre os braços em Cruz e acolhe a Crua que te é entregue. A plenitude é qualidade da consciência liberta. Muitas provas advirão; nelas deve estar sereno e firme. Suprema bem-aventurança preenche o coração dos que se rendem à luz.

  ü O trabalho intensifica o amadurecimento da consciência e a coloca na atitude requerida em cada situação. O trabalho cura a mente habituada a devaneios e fantasias e a leva ao exercício da concentração.

  ü A fé é um mastro que eleva tão alto a luz, que esta, por pequena que seja, poderá assim erguida clarear vastidões impensadas.

  ü Não procures na Terra o que se encontra no mundo do espírito. Se buscas a Fonte, tens de caminhar só; porém, nunca estás sozinho. A oração deve converter-se em ação efetiva, como resposta clara à premência dos tempos e à ajuda que o Cosmos envia à Terra.

  ü A paz é aspiração íntima de muitos, mesmo dos que se encontram dominados por conflitos. Para alcançar a harmonia, é preciso aprender a receber vitória e derrota com equanimidade.

  ü Quando o verdadeiro amor toca o coração de alguém, cessam as críticas e as exigências pessoais. És parte do Todo e poderás sentir o delicado amor das suas funções excelsas. Quem em sua vida se conduz com medidas exatas sabe chegar a tempo.


  ü Permite que a luz da devoção penetre tua consciência. Não te desligues da oração. Assim te fortalecerás. Pode-se, a cada momento, redescobrir a vida de oração. Não vês a importância de ser uma tocha de luz nos ambientes que frequentas? A devoção faz arder o Fogo que eleva a humanidade.

  ü  É no verdadeiro amor ao Criador que poderás viver o correto amor às criaturas. Infinito caminho que, a cada etapa, mais belo se revela! Vives tempos de despertar.”

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 14 de junho de 2015, caderno O.PINIÃO, página 22).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 13 de abril de 2015, caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de CARLOS ALBERTO DI FRANCO, jornalista, e que merece igualmente integral transcrição:

“Importância dos jornais
        Martin Sorell, fundador e presidente da WPP, maior empresa de publicidade do mundo, afirmou recentemente que a corrida das agências de publicidade para o meio digital pode ter sido exagerada. Em evento da Broadcasting Press Guild, em Londres, Sorrell frisou que as mensagens de anunciantes veiculadas em jornais e revistas podem ter índice de retenção maior em relação aos apresentados somente em meios digitais.
         Segundo o jornal The Times of London, os comentários do executivo marcam uma mudança de visão em relação à mídia tradicional. No passado, Sorrell havia declarado que seus clientes gastavam uma parte muito grande do orçamento em mídia impressa, considerando que muitos dos leitores estavam migrando para os meios digitais. Agora, no entanto, ele salienta que o uso dos veículos de comunicação tradicionais é muito importante, pois a relação do leitor com os conteúdos é diferente. “Há uma discussão neste momento sobre a eficiência dos jornais e revistas e como ambos, mesmo em seu formato tradicional, talvez sejam mais eficientes do que se tem considerado ultimamente”, concluiu o executivo.
         A autocrítica do fundador da WPP repercutiu no mercado brasileiro. Nizan Guanaes, experiente publicitário, publicou anúncio de página inteira jornal sobre a necessidade de os líderes trabalharem duro e inovarem para a superação da crise econômica do país. Sobre a decisão de publicar sua opinião na forma de anúncio, Nizan afirmou: “Anuncio em jornal porque jornal funciona”. Vale o registro.
         Jornais e revistas são muito eficazes. O mercado anunciante e a sociedade não podem ficar reféns de certas tendências que ameaçam não apenas um modelo tradicional de comunicação, mas a própria democracia. Alguém consegue imaginar o que seria do Brasil sem a presença de um jornalismo independente? A agenda da luta contra a corrupção não é fruto do acaso. As redes sociais, com grande eficácia, repercutem pautas, denúncias e reportagens que nasceram nas redações dos jornais e revistas. Os jornais têm um papel insubstituível na saga brasileira. A preservação do jornalismo não depende só do empenho das empresas de comunicação. Depende de todos nós: dos leitores, dos anunciantes, da indústria, do mercado financeiro, do agronegócio, de todos os que, de fato, acreditam no Brasil.
         Nós, jornalistas, precisamos fazer autocrítica. É preciso escrever para os leitores, e não para os colegas. Algumas matérias parecem produzidas numa bolha. Falam para si mesmos e para um universo cada vez mais reduzido, pernóstico e rarefeito. O jornal precisa ter a sábia humildade de moldar o seu conceito de informação, ajustando-o às autênticas necessidades do público a que se dirige.
         Falta humildade, sem dúvida. Mas falta, sobretudo, qualidade. O nosso problema, ao menos no Brasil, não é a falta de mercado, mas de incapacidade de conquistar uma multidão de novos leitores. Ninguém resiste à matéria inteligente e criativa.
         A revalorização da reportagem e o revigoramento do jornalismo analítico devem estar sempre entre as prioridades estratégicas. É preciso seduzir o leitor com matérias que rompam com a monotonia do jornalismo declaratório. A ótica jornalística é, e deve ser, fiscalizadora. Mas é preciso reservar espaço para a boa notícia. Ela também existe. E vende jornal. O leitor que aplaude a denúncia verdadeira é o mesmo que se irrita com o catastrofismo que domina muitas de nossas pautas.
         Precisamos, enfim, de combater a síndrome ideológica que ainda persiste em alguns guetos anacrônicos. Seu exemplo mais acabado é a patologia dos rótulos. Insiste-se, teimosamente, em reduzir a vida à pobreza de quatro qualificativos: direita, esquerda, conservador e progressista. A boa reportagem é sempre substantiva. O adjetivo é o adorno da desinformação.
         O leitor quer informação clara, corajosa, bem apurada. Não devemos sucumbir à tentação do protagonismo. Não somos construtores de verdades. Nosso ofício, humilde e grandioso, é o de iluminar a história.
         Os jornais têm futuro. E o Brasil precisa deles.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

     a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);

     b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito subiu 1,7 ponto percentual em abril e atingiu 347,5%  ano ano...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a simples divulgação do balanço auditado da Petrobras, que, em síntese, apresenta no exercício de 2014 perdas pela corrupção de R$ 6,2 bilhões e prejuízos de R$ 21,6 bilhões, não pode de forma alguma significar página virada – eis que são valores simbólicos –, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, e segundo o estudo “Transporte e Desenvolvimento – Entraves Logísticos ao Escoamento de Soja e Milho, divulgado pela Confederação Nacional do Transporte, se fossem eliminados os gastos adicionais devido a esse gargalo, haveria uma economia anual de R$ 3,8 bilhões...);

     c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2015, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,356 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 868 bilhões), a exigir IMEDIATA, abrangente, qualificada e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

O BRASIL TEM JEITO!...