“A
neuroplasticidade e a sua carreira
O conceito de aprender,
desaprender e reaprender está revolucionando as nossa relações pessoais e
também de trabalho. Se antes a ciência acreditava que o cérebro não seria capaz
de gerar novas células, hoje esse conceito está mais do que ultrapassado. A partir
dessa nova perspectiva, que está sendo chamada de neuroplasticidade –
capacidade do cérebro de se moldar, modificar, ajustar e se adaptar a novas
situações –, temos muito mais chances de ter sucesso na vida pessoal e
profissional.
O
tempo todo, o nosso cérebro constrói novos caminhos neurais e está exposto a
informações e insights. Usando essa capacidade, somos capazes de aprender com
os próprios erros, ressignificar situações, aperfeiçoar uma nova competência,
um talento desconhecido e, a partir disso, desenvolver novas maneiras para
alcançar um resultado melhor. Mas, para tanto, precisamos criar uma série de
estímulos, ou então ficaremos presos a velhos hábitos. Se você deseja
desenvolver sua capacidade de reaprender é preciso se colocar em um estado
mental e físico que seja receptivo a novas experiências.
Para
despertar essa capacidade, você precisa ter consciência do que quer e do que
não quer para a sua vida. A partir daí, o primeiro passo para começar a
desenvolver a neuroplasticidade é aprender com as suas emoções. Voltar a um
estado de conexão consigo mesmo é a chave para desaprender antigos hábitos e
programar novos.
Infelizmente,
logo na infância nós somos desestimulados a experimentar os sentimentos ruins,
o que nos afasta desse estado de autoconhecimento. Nossa cultura nos cobra
sucesso e felicidade de maneira irreal, como se o estado de alegria devesse ser
permanente. Reaprender a experimentar e reconhecer os dissabores da vida é um
ponto de partida para quem deseja aguçar a plasticidade do cérebro.
Depois
disso, basta você saber onde colocar sua energia: em criar ou desfazer aquilo
que seu cérebro está pronto para receber. Viver conduzido por ações
inconscientes do seu cérebro é como perder o seu poder de escolha. Nós podemos
mudar o nossos cérebro todos os dias e, com isso, mudar a nossa vida a qualquer
hora.
Reprogramar
as atitudes e instalar novos padrões de comportamento é um hábito. Portanto,
requer tempo e disciplina. As primeiras mudanças costumam ser temporárias e só
vão ficar na memória depois de exaustivamente praticadas. A cada aprendizagem,
o cérebro reforça as conexões úteis e tende a eliminar as que não foram
utilizadas no momento. Isso significa que as ligações que não são relevantes
devem ser apagadas.
No
entanto, se a ideia é adicionar novos comportamentos, habilidades e
aprendizagens, é indispensável ser vigilantes para os hábitos que estão sendo
criados. Afinal de contas, não queremos criar comportamentos destrutivos. O
objetivo é usar essa característica do cérebro com uma ferramenta para o
sucesso. Por isso, o conceito de aprender, desaprender e reaprender precisa ser
uma constante.
No
âmbito profissional, as empresas podem auxiliar seus colaboradores no
desenvolvimento da neuroplasticidade. Os benefícios para o mundo corporativo
são incontáveis. Ao promover um ambiente para o desenvolvimento intelectual, as
pessoas tendem a gerar inovações. Assim, as empresas extraem o melhor de cada
funcionário.
Nesse
sentido, a neuroplasticidade é um grande presente que recebemos da natureza.
Ela é uma ferramente capaz de desenvolver o nosso máximo potencial. Por isso, a
educação corporativa surge como uma opção capaz de dar um start para esse processo. Um ambiente dinâmico, flexível,
inspirador, que promova a troca de experiências entre os colaboradores são
elementos que também fazem parte dessa equação.”.
(LUCAS
FONSECA. Palestrante motivacional formado em administração de empresas, com
especialização em coaching, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 3 de julho de 2018, caderno OPINIÃO, página 7).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição,
caderno e página, de autoria de CLEBER
OLIVEIRA SOARES, diretor-executivo de inovação e tecnologia da Embrapa, e
que merece igualmente integral transcrição:
“Inovação
no semiárido
Ao ouvirmos a palavra
semiárido, é possível, a princípio, associá-la à pobreza, à escassez, à
improdutividade e à aridez. Mas, neste megaterritório que é o semiárido
brasileiro, existem flores, frutos, tecnologia e muita inovação agropecuária.
Ele ocupa uma área de quase um milhão de quilômetros quadrados, abrangendo
1.262 municípios, de 10 estados brasileiros, onde vivem cerca de 23 milhões de
pessoas.
É
verdade que o semiárido é caracterizado por vulnerabilidade climática, escassez
de recursos hídricos, com 60% dos solos de baixa fertilidade, e a caatinga é a
vegetação predominante. Nesta região, mais de seis milhões de pessoas lidam com
atividades agrícolas, em propriedades predominantemente de base familiar, com
tamanho médio de 14 hectares, que representam 35% do número de estabelecimentos
rurais do Brasil.
Há
grande diversidade de sistemas de produção em áreas com lavouras tradicionais
ou estagnadas e áreas de modernização intensa, tanto em regime de sequeiro
quanto em irrigado. Esse cenário é um desafio diário para as instituições de
ciência, tecnologia e inovação, especialmente as instituições públicas, pois,
nesse tipo de ambiente, a iniciativa privada arrisca muito pouco, ou quase
nada.
É
preciso, antes, haver uma frente pública abrindo e deixando limpos e seguros os
caminhos. Ao longo de seus 45 anos, e com diferentes parcerias, a Embrapa tem
desenvolvido, adaptado e disponibilizado um acervo de tecnologias e
conhecimentos para o uso racional dos recursos naturais e para a convivência
com a semiaridez.
Essas
inovações tornaram possível a produção de hortaliças e frutas, a criação
intensiva de caprinos e ovinos, de gado de leite e de corte, entre outras
atividades agropecuárias. Pesquisas, tecnologias e inovações para o
desenvolvimento da fruticultura de sequeiro, centrada em espécies nativas da
caatinga, como o umbu, a mangaba, o cajá e o maracujá-do-mato, encontram-se em
pleno desenvolvimento.
Existem
abordagens para lidar tanto com os fatores econômicos como com a transformação
industrial desses produtos em doces, sucos, polpas, geleias, corantes naturais,
utilizando pequenas unidades fabris em comunidades e associações rurais, e em
médias e grandes agroindústrias.
Há
avanços na prospecção do potencial da biodiversidade da região como provedora
de matérias-primas para as indústrias química, farmacêutica e cosmética.
Nanofilmes comestíveis, aromas, essências, equipamentos para pequenas
indústrias, cultivares e novos materiais genéticos são disponibilizados de
forma contínua para as cadeias produtivas.
Outro
foco de pesquisa é a relação entre sociedade e natureza.
Estamos trabalhando em estratégias de apropriação,
manejo sustentável dos recursos naturais e da biodiversidade, preservação e
recuperação ambiental, segurança alimentar e nutricional, geração de emprego e
renda, valorização da cultura e dos hábitos alimentares.
Estão
sendo desenvolvidos, cultivados e adicionados à dieta das pessoas da região
alimentos biofortificados em zinco, ferro, betacaroteno e outros minerais e
vitaminas, como feijão, mandioca, batata-doce e abóbora. Os agricultores são
incentivados a adotar práticas que conduzam ao desenvolvimento de sistemas
agrícolas sustentáveis, como os sistemas agroflorestais e agrossilvipastoris. A
agricultura sustentável tem aproveitado e valorizado o progresso científico e
tecnológico, com uso das biotecnologias, sensoriamento remoto, seleção
assistida por marcadores, química fina de compostos naturais e outras
tecnologias portadoras de futuro.
A
disponibilidade da água é a grande preocupação das pesquisas nessa região,
priorizando inovações tecnológicas voltadas para a captação, armazenamento e
uso racional da água de chuva, como cisternas, barreiro para irrigação de
salvação, barragens subterrâneas e reuso de água de dessalinização de poços.
São soluções simples, descentralizadas, de baixo custo e fácil execução, que têm
contribuído para a melhoria da qualidade de vida das famílias, melhoria das
condições sanitárias e redução dos riscos da produção agrícola.
A
agricultura biossalina já é uma realidade no semiárido. Há inúmeros avanços em
tecnologias para produção pecuária no semiárido. A evolução do programa de
melhoramento genético de ovinos e caprinos possibilitou ofertar mais do que
genética de alta qualidade e desempenho animal. Incrementou produtividade de
carne e leite e, sobretudo, renda e alternativas para o produtor rural na
caatinga.
Por
meio de uma aliança estratégica pioneira com a Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil, e suas federações nos estados do Nordeste e de Minas
Gerais, estão em validação diversas alternativas de forrageiras tropicais com potencial
tolerância à seca. São novas perspectivas para a pecuária, que é uma das
principais atividades econômicas e de subsistência da região. E, por que não
dizer, para o futuro de outras regiões produtoras de carne e leite, diante dos
impactos das mudanças do clima? Existe mesmo uma previsão de dois principais
futuros para a pecuária, especialmente a bovina: intensificação integrada
sustentável e produção em condições geoclimáticas menos favoráveis.
Temos
uma oportunidade ímpar de explorar o potencial do turismo rural, da
gastronomia, das culturas e tradições do semiárido e de suas diferentes
sub-regiões. Potencial este conectado com a agricultura, com a pecuária, com os
cultivos tradicionais e com os hábitos típicos desse fascinante megaterritório.
Da
macaxeira à castanha e ao caju, passando pelo cajá, pelo abacaxi, pela uva,
pêssego, pera, ameixa, pelo algodão colorido, até a carne de sol ou do sertão,
a manta de cordeiro de Tauá, produtos lácteos funcionais e o espumante
varietal, além do terroir – em diferentes cadeias produtivas e culturas –, há
muitas tecnologias e inovações transformando vidas e redefinindo o conceito e
visões do semiárido.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em maio a ainda estratosférica marca de
303,62% nos últimos doze meses, e a taxa
de juros do cheque especial em históricos 311,89%; e já o IPCA, em junho,
também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,39%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência
do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao
excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de
poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições,
negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à
pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas
e sempre crescentes necessidades de ampliação
e modernização de setores como: a gestão
pública; a infraestrutura (rodovias,
ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada,
esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística
reversa); meio ambiente; habitação;
mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda;
agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência
social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança
pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e
desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer;
turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e
operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade
– “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade,
competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
56 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2017)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
- Pelo
fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares
do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e,
ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita
misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra
sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.