“Os
servidores que se autoconvocam ao plano evolutivo
O autoconvocado é um
ser que optou por estar encarnado durante um período para servir ao Plano
Evolutivo e atuar como fator de equilíbrio no atual processo de transição pelo
qual a Terra está passando. Internamente, os autoconvocados têm consciência da
real situação da Terra, que se aproxima de um caos incontrolável do ponto de
vista social, político e econômico, acompanhado por reações geológicas e
climáticas.
Essa
situação extrema, previsível ao se verificarem os rumos que a civilização foi
tomando no decorrer dos tempos, era há muito esperada e há dois mil anos tem
sido claramente anunciada.
Como
muitos autoconvocados ainda mantêm em suas vidas fortes vínculos materiais com
o planeta, a opção por responder de maneira positiva aos impulsos ascensionais
vai-se reconfirmando nas situações e provas que surgem a cada momento para
eles. Tendo alcançado certos patamares evolutivos, os autoconvocados precisam
tornar-se instrumentos efetivos de serviço e equilíbrio e colaborar para que
essa transição atinja as metas às quais se dirige. Cada um tem sua tarefa que
pode ser reconhecida com clareza nos seus níveis mais profundos. Porém, dada a
densidade do mundo terrestre, nem todos adquirem consciência dela. Todavia,
existem muitas maneiras de servir e ao buscador cabe descobri-las, à medida que
avança em sua trajetória evolutiva, pois cada indivíduo encontra o seu modo de
ser aproximar da Luz. Para que seja autêntico, é necessário que no ser exista
uma intenção tão sincera que por nada desanime de alcançar a Fonte de seus
ideais.
O
próprio servidor do Plano Evolutivo tem de encontrar os degraus que o levarão a
penetrar os níveis espirituais de existência. Para isso, a oração é de grande
ajuda. Ele tem de descobrir sua própria forma de orar e diligentemente
dedicar-se a ela. Momentos de silêncio, manifestações que expressem impulsos
internos, atividades que louvem a Vida – todos esses meios são válidos, porém,
ele deve descobrir o que é mais adequado naquele momento. Isso é percebido com o
aquietamento, com a entrega, com a devotada em conhecer o sublime Amor. É um
erro estabelecer padrões generalizados para o trabalho de oração. Para uns o
caminho é o do recolhimento; para outros, o da atividade concentrada em uma
tarefa externa positiva, pois todas têm igual valor perante a Hierarquia
Espiritual, que guia a humanidade. Porém, cabe aos homens assumi-las com
sabedoria.
Quando
o ser se dedica à necessidade, silenciam os clamores dos seus corpos,
dissipam-se as suas ilusões e ele pode, então, aproximar-se do sagrado
autoesquecimento. Esse é o início da trilha que o conduzirá à Verdade. O
trabalho cura a mente habituada a devaneios e fantasias, levando-a ao exercício
da concentração. O trabalho evolutivo equilibra: ao materialista, traz o
imaterial; aos místicos imaturos, a realidade concreta. Se assim não for – se
ele utilizar métodos artificiais, copiados dos outros – a qualquer momento pode
sair da trilha que o conduz, pois ainda não a conhece realmente.
Regras
e fórmulas pouco podem auxiliar o indivíduo no caminho interior e no serviço
evolutivo. O que se mostra adequado para um ser ou uma situação raramente o é
em outro caso. Por isso é positivo aprender a escutar continuamente as
indicações dos níveis internos, que levam em conta tudo o que está incluído em
cada conjuntura vivencial nesta Terra.”.
(TRIGUEIRINHO.
Escritor, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 30 de abril de 2017, caderno O.PINIÃO, página 16).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 1º de maio
de 2017, caderno OPINIÃO, página 7,
de autoria de EMIRO BARBINI,
presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG), e
que merece igualmente integral transcrição:
“Qualidade
para superar a crise
A sociedade brasileira
passa por um momento profundo de crise. Poucas vezes as instituições de nosso
país estiveram tão desacreditadas quanto o presente. Um reflexo do conturbado
momento político e econômico que passa o nosso estado nacional e a crise, que
atinge os mais diversos setores da sociedade, culmina com o aumento do
desemprego. O IBGE mostra que nos últimos dois anos mais de 7,5 milhões de
pessoas perderam seus postos de trabalho – um número de difícil recuperação em
um cenário global. Com a perda dos empregos, diminuição no poder de compra e
insegurança com o futuro, os chefes de família se veem obrigados a mexer
naquele que é um dos últimos itens na hora de listar o corte de gastos: a
educação. Naturalmente, primeiro cortam gastos supérfluos, depois vão para o
essencial. A escola particular do filho costuma ser o último corte. Quando isso
acontece é porque todas as outras medidas para economizar já foram tomadas.
Em sua
palestra de abertura do XIV Encontro Mineiro de Educação, o educador Leandro
Karnal ressaltou com maestria que a educação dos filhos é o melhor investimento
em longo prazo que se pode existir. Quando tudo estiver em cinzas, a
capacitação e educação serão responsáveis por reerguer e recolocar as coisas no
trilho. Ainda assim, é compreensível que o caráter emergencial da crise
explique a evasão das escolas particulares ter aumentado nos últimos anos.
De fato, constatamos
que esse número é alto, mas que reflete a situação de instabilidade brasileira.
Da mesma forma que as escolas perdem alunos, também vemos a complexidade de
contornar o problema e um crescente desligamento de colaboradores também dos
quadros escolares. Fato é que a gestão escolar também passa por crise, o que
intensifica os abalos externos sofridos pelo atual momento no Brasil.
No Sinep-MG,
trabalhamos para que as gestões administrativas e pedagógicas dos
estabelecimentos de ensino não se distanciem neste momento. Não se pode ter
dois núcleos gestores isolados dentro de uma escola. O gestor pedagógico
precisa ter noções qualificadas de gestão administrativa para que a escola
supere os momentos de dificuldade. Ou seja, números precisam andar de braços
dados com o objetivo principal das escolas particulares: um ensino de
qualidade.
Pessoalmente, acredito
que o ato de educar não pode ser feito pela metade. Ou você educou, ou você
falhou na sua missão principal. Portanto, as escolas particulares só podem
existir se efetivamente tiverem qualidade no principal serviço que oferecerem.
Se não, não há nenhum sentido existir instituições dessa complexidade. Não pode
haver meio termo, se o pai não enxergar valor naquilo que ele paga a
mensalidade, para que ele vai continuar entregando seu filho para aquela
escola? Se ele não sente um valor na sua escola, ele vai para outra. Assim
fazemos em nossas vidas: quando algo não é bom, nós trocamos. Para que essas
situações não ocorram, nós todos temos obrigação de melhorar nossa gestão e
estamos investindo nisso. A ver que esse é o tema principal de nossos debates
dentro do Sinep-MG em 2017, assim como foi do Encontro Mineiro de Educação no
início de abril.
Tudo na vida, por pior
que seja, tem uma parte positiva, um aprendizado. Não é fácil enxergar
positividade numa crise que deixa milhões em emprego e ataca o cerne de uma
sociedade civilizada, que é a educação. Mas acredito que a lição que podemos
aprender é do aprimoramento. As escolas urgem priorizar a qualidade na
educação. Esse será nosso pilar quando ventos mais tranquilos passarem por
aqui.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da
participação, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em março/2017 a ainda estratosférica
marca de 490,3% nos últimos doze meses,
e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 328,0%; e já o IPCA
também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,57%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a
lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato,
Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico
de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem
mostrando também o seu caráter transnacional;
eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos
borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um
verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque,
rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim,
é crime...); III – o desperdício, em
todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos,
indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O
Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança
das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é
desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de
problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos,
quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas
de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à
corrupção e à falta de planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável
desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão,
a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com
esta rubrica, previsão de R$ 946,4
bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
- rigorosamente,
não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente e eficaz auditoria...
(ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);
Destarte,
torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que
possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e
potencialidades com todas as
brasileiras e com todos os
brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários
previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além
de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do
século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da
informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da
sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da
paz, da solidariedade, da igualdade
– e com equidade –, e da fraternidade
universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
- 55
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por
uma Nova Política Brasileira...