“Conexão
4.0
Vivemos na érea da
informação, da internet das coisas. Estamos conectados de uma forma jamais vista.
Com a chegada da Revolução 4.0, mudamos a forma de viver, trabalhar e nos
relacionar e, apesar disso, encontramos um cenário de contrastes no setor
educacional: nossas escolas estão desatualizadas e nossos professores,
despreparados e ainda muito distantes da “Educação 4.0”.
Qual é o
futuro dos alunos de hoje? Qual tipo de ensino está sendo oferecido para os
profissionais e cidadãos do amanhã? Neste mundo Vuca (sigla em inglês para:
volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade) em que vivemos, o modelo de
aprendizagem continuará baseado no modelo passado? Precisamos reaprender a
aprender para absorver o novo.
O que se
propõe é um formato de sala de aula invertida, na qual o professor atua como
facilitador e mediador, um tradutor do conhecimento, conferindo o protagonismo
aos alunos. Os jovens passam a ter uma voz ativa e a aprendem de maneira
coletiva.
A
tecnologia oferece uma série de ferramentas que possibilitam a aplicação de
novas metodologias com foco em aprimorar a interação. Ensino híbrido,
inteligência artificial, gamificação, realidade virtual e aprendizado
colaborativo são novas maneiras de ensinar e aprender. As “habilidades do
futuro”, que envolvem programação e robótica, por exemplo, precisam ser
desenvolvidas.
Nesse
contexto, entendemos que as empresas podem e devem contribuir para fomentar o
desenvolvimento social nas comunidades em que estão inseridas. No caso da
Fundação Arcelor-Mittal, enxergamos a educação como uma das áreas mais
importantes para o crescimento da sociedade e investimos em projetos que
contribuam para o aprendizado de alunos do ensino fundamental de escolas
públicas.
Em 30 de
anos de história, consolidamos o trabalho nos mais de 40 municípios onde
estamos presentes. Agora, queremos ir além e contribuir para a atualização do
modelo de aprendizagem das escolas com que temos parcerias, incrementando os
projetos existentes e promovendo iniciativas para fomentar o empreendedorismo,
as carreiras Stem* e a cidadania, levando uma nova experiência à comunidade
escolar.
Programas
com foco na melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem de ciências, por
meio de ações junto a professores e alunos, como a construção de robôs,
beneficiaram mais de 5.000 alunos, com envolvimento de cerca de 150 educadores,
no último ano.
Na mesma
linha, o Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente liga a educação científica à
conscientização ambiental. Temas como lixo, água e energia são o ponto de
partida para experimentos científicos por estudantes de escolas da rede
pública, estimulando a solução de problemas da comunidade.
Essas
são algumas das ações realizadas e que comprovaram ter resultados bastante
animadores para os nossos jovens.
* Termo usado para agrupar ciências, tecnologia, engenharia e matemática.”.
(Leonardo Gloor.
Diretor-superintendente da Fundação ArcelorMittal, em artigo publicado no
jornal O TEMPO Belo Horizonte,
edição de 21 de julho de 2019, caderno O.PINIÃO,
página 19).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 13 de agosto
de 2019, caderno OPINIÃO, página 7,
de autoria de JOÃO COMÉRIO,
presidente do Conselho do Grupo Innovatech, e que merece igualmente integral
transcrição:
“Inteligência
competitiva
no
agronegócio
A agricultura vive um
momento de grandes transformações, impulsionadas por fenômenos recentes ou pela
aceleração de tendências, e acompanhar essa evolução não é tarefa fácil. Mesmo
isoladamente, cada um desses fatores poderia vir a ter um impacto significativo
sobre o setor do agronegócio. Em conjunto, essas tendências poderão redefinir a
estrutura, a conduta e o desempenho dos agentes no segmento, produzindo novos
vencedores e perdedores, tanto no nível de empresas como no de países inteiros.
As
mudanças tecnológicas, ambientais e de mercado demandam que os players da
cadeia do agronegócio, que queriam se manter e crescer, adaptem-se a um
ambiente de maior incerteza, novos equilíbrios de força e necessidade crescente
por respostas rápidas e decisivas.
Como é
sabido, os resultados dos empreendimentos no agronegócio são fortemente
impactados por fatores originados da “porteira pra fora”, em outros elos da
cadeia de valor. E, embora a disponibilidade de dados venha crescendo de
maneira exponencial, as lideranças empresariais não têm acesso a informações críticas
e essenciais para tomar decisões importantes para os seus negócios. Ou seja,
falta-lhes o que chamamos de inteligência competitiva.
O
objetivo da inteligência competitiva é captar sinais de mudanças no ambiente
externo que tenham impacto sobre o desempenho da empresa, tanto ameaças como
oportunidades, antes dos seus competidores e a tempo de reagir sobre as
informações. A ausência de processos efetivos de inteligência competitiva leva
a prejuízos evitáveis ou ao desperdício de oportunidades.
O desafio
maior não está na falta de dados, mas na transformação de dados em diretrizes
para tomada de decisão, definindo as variáveis de interesse (“o que?”) e
estabelecendo protocolos para obtenção e curadoria das informações relevantes
(“como”). Para isso, se faz necessário mapear quais informações são relevantes
para o negócio e não é uma tarefa trivial. Muitas vezes, as relações entre
variáveis importantes não são óbvias e elas ainda mudam ao longo do tempo.
Um
exemplo básico dessa necessidade de avaliação e de variáveis nem sempre claras
para o empresário do agronegócio pode ser visto na questão dos custos do
transporte da produção agrícola. Muitos acreditam que ter as informações sobre
os valores dos fretes e custos de transportadora seria o ideal. Mas se esquecem
de que esses valores também têm “n” variáveis, como mão de obra, custo do
combustível e disponibilidade modal, entre outros. Isso, fora a avaliação do
próprio negócio, como demanda, projeção de safra, sazonalidade etc.
Nesse
caso, para se compreender uma das grandes preocupações do produtor agrícola,
que é o custo do transporte, é necessário monitorar, fazer projeções
macroeconômicas, como inflação e juros, avaliar a política de preços da
Petrobras; estar atento aos movimentos da categoria (caminhoneiros), entre
tantos outros aspectos extremamente variáveis.
Já no
caso da pecuária, podemos citar como exemplo as variáveis que contemplam o
investimento na ampliação da capacidade de abate de frangos de um frigorífico.
É preciso avaliar dentro do planejamento premissas básicas como demanda, preços
e custos, mas é necessário, também, ter em mente os indicadores antecedentes,
como as tarifas de importação, mapa de plantio do milho, fenômenos naturais
como o El Niño, tendências de consumo, entre outros. Para isso, é preciso saber
quais são as fontes de dados confiáveis e pertinentes e quais são os meios de
captura relevantes para essas informações. Apenas depois de ter todas essas
informações nas mãos é que é possível o empresário definir e aplicar quais
serão as medidas a serem tomadas.
Como se
pode perceber, se manter, empreender e crescer no agronegócio não é tarefa
fácil e exige resposta rápida do empresário e produtor. E nesse universo tão
dinâmico e variável, a inteligência competitiva é o fator decisivo entre o
sucesso e o fracasso.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno desenvolvimento
da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 129 anos
depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de
uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças
vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da
ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação,
da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em junho a ainda estratosférica marca de
300,09% nos últimos doze meses, e a taxa
de juros do cheque especial chegou em históricos 322,23%; e já o IPCA, também
no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,37%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2019, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e
insuportável desembolso de cerca de R$
1,422 trilhão (43,6%), a título de juros, encargos, amortização e
refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 758,672 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria
grega, do direito e da justiça:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Destarte,
torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
58 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2019)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
- Pelo
fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares
do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e,
ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A
alegria da vocação ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de
infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre
pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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