sexta-feira, 8 de abril de 2022

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES DA INOVAÇÃO, COMPETITIVIDADE E EMPREENDEDORISMO PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E O PODER DA VISÃO OLÍMPICA, HUMANISMO TRANSFORMADOR E EXTREMO ZELO COM A CASA COMUM NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Empreender é para você?

       Muitas pessoas têm o sonho de empreender. Seja para mudar uma realidade e impactar positivamente a vida de outras pessoas ou simplesmente pelo inconformismo e o desejo de fazer diferente. Poucas pessoas, no entanto, possuem de fato as habilidades necessárias para ter sucesso nessa jornada.

         E não estou falando aqui de cursos em universidades renomadas – embora uma boa formação acadêmica certamente seja de grande ajuda –, mas de outras habilidades, como ter uma reação positiva às adversidades. Se tem algo que conecta os empreendedores é a tal da resiliência, a vontade e a capacidade de superar desafios.

         Determinados traços de personalidade, como poder de adaptação, curiosidade e competitividade, também têm um peso importante nessa equação. Curiosidade, aliás, é um traço de personalidade que considero essencial em um empreendedor. Observar, perguntar e querer entender como o mundo funciona, incluindo as empresas, é fundamental.

         Há, ainda, o conjunto de competências técnicas específicas, que podem variar drasticamente de acordo com o mercado em que você pretende atuar ou o seu modelo de negócio. Se a sua ideia de negócio envolve um e-commerce de produtos para pets, por exemplo, conhecer profundamente esse mercado e ter experiências anteriores em áreas como marketing, parcerias e comercial será extremamente útil, assim como contar com um(a) sócio(a) ou time que complemente seus conhecimentos em outros campos.

         A verdade é que não há um único curso específico que prepare alguém para ser um empreendedor. Em grande parte do tempo, o aprendizado é “na marra”. Por isso, eu sempre digo que, infelizmente, uma das únicas maneiras de descobrir se você é um empreendedor é tentando. E eu adoro o fato de que hoje há mais oportunidades e capital disponível para que mais pessoas possam tentar descobrir.

         Por isso, o meu conselho é: faça acontecer. Informe-se, troque conhecimento com outros empreendedores, pesquise sobre os melhores mentores e como conseguir uma sessão com um deles, coloque sua ideia no papel (e em uma apresentação) e vá atrás.

         Não precisa de muita coisa para começar, basta vontade de resolver um problema e um cliente. Para mim, um negócio começa de verdade quando se faz a primeira venda. Não é preciso ter nome, logo, nada disso. Quando você faz a primeira transação, quando você ajuda alguém a resolver um problema, você já concretizou algo.

         Foi assim na Loft. Começamos pequenos, comprando, reformando e vendendo apartamentos em apenas alguns bairros da cidade de São Paulo (SP). Com o passar dos meses, expandimos para outros bairros da capital paulista, outras cidades e passamos a oferecer também outros serviços, como seguro locatício e originação de crédito imobiliário. Eu e meu sócio Mate sentimos na pele as dores de quem quer comprar ou alugar um imóvel e percebemos que havia espaço para a criação de uma empresa que atacasse esses problemas.

         Tenho certeza de que milhões de pensamentos e receios passarão pela sua cabeça, mas o primeiro passo é tomar coragem e começar. Sem dúvida, empreender é a experiência mais desafiadora que alguém pode ter profissionalmente, seja por opção, necessidade, vontade ou curiosidade. Por isso vale muito a pena. Olhando de fora, muitas pessoas devem achar que o que estamos fazendo na Loft é fácil, mas não é. É muito desafiador.

         A gente se cansa de ouvir que a jornada é mais importante do que o destino, e no empreendedorismo não é diferente. Tenha em mente que, no mundo dos negócios, você só consegue ser sortudo se você persistir. E não serão poucos os desafios: burocracia, tempo de desenvolvimento do produto, alguns prejuízos, conquista de clientes, busca pelos melhores fornecedores e captação de recursos, apenas para enumerar alguns.

         E, se tudo isso, em vez de te desanimar, te deixou com ainda mais vontade de tentar e dar certo, as chances de isso acontecer são grandes. Empreender pode ser para você.”.

(Florian Hagenbuch. Fundador e co-CEO da Loft, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 25 de março de 2022, caderno OPINIÃO, página 32).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 12 de abril de 2001, mesmo caderno, página 7, de autoria de ARTHUR J. ALMEIDA DINIZ, professor de Direito Internacional da UFMG, e que merece igualmente integral transcrição:

“A pilhagem global

       O modelo perverso da economia pelo neocolonialismo, também denominado globalização, não somente destrói as nações como já começa a devastar o planeta. Para Délcio do Carmo Lima (Opinião, 30/01/99), a globalização é a solução dos graves problemas sociais e econômicos dos países desenvolvidos, países centrais. Transferem para os estados periféricos o excesso do capital financeiro, aumentam a exportação dos bens manufaturados, tudo a preços extorsivos. Passam para os pobres o ônus da crise.

         Os juristas, hipnotizados pelo fascínio da norma jurídica, acreditam em seu poder de sanar as injustiças sociais, diminuir o fosso entre desapossados e nababos. Lembram-nos os rituais encantatórios para se fazer chover, provocar a estiagem, atribuição específica dos pajés. Estes, representantes da lei e do dogma, guardam segredos invioláveis, só transmitidos aos substitutos na hora da morte. Olvidam a face oculta da Lei: sua realidade política. Propugnam impostos para combater o latifúndio improdutivo, restaurar a estrutura fundiária arcaica e concentracionista brasileira (Luciano Dias Bicalho Camargos, Mestrado, UFMG, abril 2001). Mas os pesquisadores do direito se iludem, achando que exista algum empenho político na solução da irritante questão agrária. Não há vontade política e o MST tem sido utilizado cinicamente para o processo de demonização da reforma agrária. Não existe a consciência comum partilhada. A cegueira dos proprietários e latifundiários é voluntária, suicida. E os superlatifúndios aí estão para estabelecer amplo controle sobre os recursos naturais do planeta, revelando apetite especial para com os países em desenvolvimento.

         A multinacional química Monsanto declara abertamente sua intenção de dominar o futuro da alimentação humana. O governo brasileiro, de modo absolutamente incompreensível, quer que a sociedade entregue, sem discutir, no Brasil, o controle dos rios, lagos e outras fontes de recursos hídricos para as empresas multinacionais, no bojo do programa de privatização. O nosso país desnacionalizou seu subsolo, um dos mais ricos do mundo em minerais estratégicos e em biodiversidade (cf. excelente publicação “Alternativas para o Brasil” – Tempo de Mudança. Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais – Seminário de 6 de julho a 10 de agosto de 1999).

         Já em 1995, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) alertava a opinião mundial que a desertificação ameaça mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo. A perda das camadas aproveitáveis nos últimos 20 anos representa o conjunto de terras cultivadas dos Estados Unidos. A África, com 1 milhão de hectares de terras desertificadas, a Ásia com 1,4 milhão, são as regiões mais afetadas. Nem se fala na próxima guerra da água que fará a pendenga Israel-Palestina parecer jogo de criança. A ONU informa que pelo menos 25 países da África e do Oriente Médio sofrem a crônica falta de água. Metade dos 300 milhões de pessoas vivendo na América Latina não têm acesso à água potável. O embaixador  Vasco Mariz, em 1991, comentava ter ouvido de vários líderes palestinos e e israelenses que a escassez da água levará fatalmente a um conflito generalizado e aniquilador no Oriente Médio. Todos sabemos que o efeito estufa provoca secas de dimensões catastróficas, para não se falar da chuva ácida ou no efeito apocalíptico do derretimento da calota polar. Por incrível que pareça, o presidente da maior potência militar da história, zonzando e zombando do planeta, recusa-se a ratificar o protocolo de Kyoto que disciplina a emissão de gases provocando o aumento da temperatura da Terrra. A única explicação possível é sua ignorância abissal daquilo que F. Capra (“A Teia da Vida”) denomina de “ecologia profunda”. Trata-se da visão clara da interdependência fundamental de todos os seres, de toda a criação. Ação e reação do planeta, um ser vivo. Somos um todo integrado e não uma coleção de partes dissociadas. Não existe o andar de cima ou de baixo. Estamos todos no mesmo barco, fragílima embarcação azul, navegando no oceano da Via-Láctea. André Luiz nos ensina que nossa Galáxia, viveiro e fonte de milhões de mundos, é somente um detalhe da Criação Divina, uma nesga do Universo!”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em janeiro a estratosférica marca de 346,31% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 128,36%; e já o IPCA, em fevereiro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 10,54%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 521 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

60 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

        

        


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