quarta-feira, 13 de abril de 2022

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS URGÊNCIAS E EXIGÊNCIAS DO EXTREMO ZELO COM A CASA COMUM PARA A QUALIFICAÇÃO ORGANIZACIONAL NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E A TRANSCENDÊNCIA DO BEM, FÉ, RAZÃO E JUSTIÇA NA CONSTRUÇÃO DA PAZ NA SUSTENTABILIDADE

“Sustentabilidade na prática

       A Usiminas acaba de dar mais um passo importante em sua estratégia de atuação na Agenda ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança). Inauguramos no mês de dezembro de 2021 o Sistema de Disposição a Seco de Rejeitos Filtrados da Mineração Usiminas, em Itatiaiuçu (MG), uma iniciativa que nos permitiu pôr fim ao ciclo do uso de barragens para disposição de rejeitos e que reafirma nosso compromisso com a sustentabilidade, privilegiando sempre as práticas operacionais mais seguras, ambientalmente adequadas e socialmente aceitas. Foi um avanço importante nos legados que estão sendo construídos pela companhia e um marco na nossa jornada de construção do futuro de nossas operações.

         Questões como o aquecimento global, a descarbonização das operações e tantos outros temas dessa natureza estão ganhando cada vez mais força na agenda das empresas brasileiras e da indústria do aço. Recentemente, por meio do Instituto Aço Brasil, as empresas associadas, entre elas a Usiminas, reconheceram a necessidade de adoção de medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Conforme divulgado pelo Aço Brasil, a indústria do setor contribui com cerca de 4% do total de emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) no país, patamar inferior à media da indústria do aço a nível global, mas ainda assim entende que é seu dever contribuir com a redução dessas emissões.

         A Usiminas é uma empresa que caminha para os 60 anos de operação e tem um histórico de atuação social, especialmente nas áreas da Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer que é referência em todo o país. Como tantas outras empresas brasileiras, também, nas questões da agenda ambiental. O investimento na tecnologia do empilhamento a seco nas nossas operações de mineração é mais um que se soma a tantas outras iniciativas importantes que vêm sendo adotadas na companhia nos últimos anos.

         O novo sistema, em operação desde o início de dezembro, é resultado de um trabalho iniciado ainda em 2016, quando intensificamos os estudos para alinhar as operações às novas tecnologias. Buscamos padrões de excelência nacionais e internacionais, para tornar nossos processos ainda mais seguros e sustentáveis.

         Há 11 anos, quando a Mineração Usiminas nasceu de uma joint venture, entre a Usiminas e o grupo japonês Sumitomo Corporation, já tínhamos na pauta o objetivo de oferecer minério de alta qualidade, usando inovação e tecnologia, com segurança e respeito ao meio ambiente, além de contribuir para o desenvolvimento econômico e social de Itatiaiuçu e região. Esta é a visão que a Usiminas busca fomentar em relação à sustentabilidade. Queremos, cada vez mais, fazer com que a sustentabilidade seja algo tangível e que esteja inserida na realidade das pessoas.

         O dia a dia de colaboradores, parceiros, clientes, moradores das regiões onde atuamos e todas as pessoas impactadas direta ou indiretamente por nossas operações precisa estar envolvido em um contexto sustentável, no qual as ações sociais, econômicas e ambientais estejam de acordo com as nossas premissas.

         Seguimos com o nosso desejo de chegar ao estado da arte da mineração de ferro no Brasil, e a instalação do dry stacking é um passo decisivo neste sentido. Sabemos dos grandes desafios que ainda temos pela frente e, também, que estamos numa caminhada sem ponto de chegada. Porém, é uma jornada que nós na Usiminas estamos dispostos a percorrer com muita energia, buscando sempre, mais que bons resultados operacionais e financeiros, gerar impactos positivos para toda a sociedade do presente e do futuro.”.

(Sergio Leite. Presidente da Usiminas, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 7 de janeiro de 2022, caderno OPINIÃO, página 18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.domtotal.com, edição de 08 de abril de 2022, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:

“Exercitar-se na fé

       Viver é uma arte que pede exercícios essenciais para se encontrar o sentido da vida. Às vésperas da Semana Maior, todos chamados a participar do mistério da paixão, morte e ressurreição da pessoa mais importante, Jesus Cristo, o filho de Deus, Redentor e Salvador, brilha no horizonte da humanidade a importância insubstituível de exercitar-se na fé, cultivando-a. Ao lado da razão, a fé constitui um par de asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade. É o que ensina São João Paulo II na sua Carta Encíclica Fides et Ratio, de 1998, que acrescenta: “Foi Deus quem colocou no coração do homem o desejo de conhecer a verdade e, em última análise, de O conhecer a Ele, para que, conhecendo-O e amando-O, possa chegar também à verdade plena sobre si próprio”. Chegar a essa verdade plena é reconhecer o sentido da própria existência, constituindo-se como um coração da paz, promotor da paz, porque todos são filhos e filhas do Deus da paz.

         Perenemente válida é a máxima “conhece-te a ti mesmo”. Um desafio humano-existencial que precisa dessas duas asas – fé e razão – para levar o espírito humano à verdade, aquela a qual Cristo se refere quando diz: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Dedicar-se à busca desse conhecimento proporciona a envergadura, constatável, de quem vive, adequadamente, a cidadania civil e a cidadania do Reino de Deus, a partir de um testemunho de fé que se expressa, sempre, no compromisso com a vida, em todas as suas etapas, na adoção de posturas e linguagens que configuram uma presença qualificada na sociedade, ajudando a transformá-la no horizonte do bem, da justiça e da paz.

         Exercitar-se na fé é tarefa dos que se reconhecem filhos de Deus. Esse exercício se faz pela riqueza de experiências imprescindíveis, a exemplo da proclamação e escuta da Palavra de Deus. Deve-se também considerar o que a piedade popular traz ao coração com a experiência da fé. O tesouro da piedade popular, por suas várias formas de expressão, toca e alimenta a alma de um povo peregrino, refletindo uma sede de Deus que é  própria dos pobres e simples. Entre as expressões da piedade popular = festas dos padroeiros, novenas, rosários e vias-sacras – celebra-se a Semana das Dores, nos dias que antecedem a Semana Santa. Uma oferta rica de espiritualidade, enraizada na experiência da discípula exemplar, Maria, Mãe de Deus, Mãe de todos. Um percurso humano-existencial com lições fortes, levam à qualificação humana e espiritual. Assim, preparam o fiel para melhor participar da celebração do mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus.

         Longe de ser simples invenção humana e ultrapassando o território do Devocionismo, a reflexão e oração sobre as sete dores de Maria, exercício da Semana das Dores, fundamenta-se na forma performativa da narração bíblica. Constitui, pois, um percurso educativo que contribui para o amadurecimento na fé. As dores de Maria, retratadas a partir de mosaicos, em muitos lugares, configurando um percurso, oferecem a oportunidade de um exercício que leva a conquistas humanas e espirituais. Sempre trilhar o caminho que narra as dores de Nossa Senhora, a exemplo daquele que integra o conjunto arquitetônico e paisagístico do Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade – Padroeira de Minas Gerais – possibilita novas aprendizagens, com a maestria de Maria, a discípula exemplar. Vale refletir sobre as dores de Nossa Senhora, colhendo um fruto que se torna semente a ser plantada na Semana Santa, para vivenciá-la de modo ainda mais fecundo.

         Um convite: fazer este percurso com Maria, a humildade de aprendizes, semeando na própria alma uma lição nova. O caminho das Dores de Maria se constitui por experiências vividas conforme a narrativa bíblica: a A primeira dor é a profecia de Simeão – “uma espada traspassará a tua alma”. A lição é a paciência amorosa diante dos sofrimentos da vida. A segunda dor é a fuga para o Egito, iluminando a consciência de que o ser humano é peregrino nesta vida. A terceira dor é a perda do Menino Jesus no Templo. Lição: amor sincero que se expressa no intenso sofrimento pela perda do filho. Quarta dor, encontro com Jesus caminhando para a morte, sublinhando o amoroso compromisso de não abandonar ninguém. A quinta dor é a morte de Jesus na cruz. Lição: o consolo esperançoso de oferecer as próprias dores pela confiança na vitória da vida. Sexta dor, receber o filho morto nos braços, ensinando a permanecer forte diante da morte pela certeza da ressurreição. A sétima dor, Jesus é sepultado, remete à incondicional confiança em Deus. Inscrever-se na escola da Semana das Dores, aprendendo suas lições, é exercitar-se na fé, qualificando-a para viver ao sabor do Evangelho de Jesus.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em janeiro a estratosférica marca de 346,31% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 128,36%; e já o IPCA, em março, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 11,30%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 521 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

60 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”

  Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

   

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