“Sustentabilidade na prática
A
Usiminas acaba de dar mais um passo importante em sua estratégia de atuação na
Agenda ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança). Inauguramos
no mês de dezembro de 2021 o Sistema de Disposição a Seco de Rejeitos Filtrados
da Mineração Usiminas, em Itatiaiuçu (MG), uma iniciativa que nos permitiu pôr
fim ao ciclo do uso de barragens para disposição de rejeitos e que reafirma
nosso compromisso com a sustentabilidade, privilegiando sempre as práticas
operacionais mais seguras, ambientalmente adequadas e socialmente aceitas. Foi
um avanço importante nos legados que estão sendo construídos pela companhia e
um marco na nossa jornada de construção do futuro de nossas operações.
Questões
como o aquecimento global, a descarbonização das operações e tantos outros
temas dessa natureza estão ganhando cada vez mais força na agenda das empresas
brasileiras e da indústria do aço. Recentemente, por meio do Instituto Aço
Brasil, as empresas associadas, entre elas a Usiminas, reconheceram a
necessidade de adoção de medidas para reduzir as emissões de gases de efeito
estufa. Conforme divulgado pelo Aço Brasil, a indústria do setor contribui com
cerca de 4% do total de emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) no país,
patamar inferior à media da indústria do aço a nível global, mas ainda assim
entende que é seu dever contribuir com a redução dessas emissões.
A
Usiminas é uma empresa que caminha para os 60 anos de operação e tem um
histórico de atuação social, especialmente nas áreas da Saúde, Educação,
Cultura, Esporte e Lazer que é referência em todo o país. Como tantas outras
empresas brasileiras, também, nas questões da agenda ambiental. O investimento
na tecnologia do empilhamento a seco nas nossas operações de mineração é mais um
que se soma a tantas outras iniciativas importantes que vêm sendo adotadas na
companhia nos últimos anos.
O novo
sistema, em operação desde o início de dezembro, é resultado de um trabalho
iniciado ainda em 2016, quando intensificamos os estudos para alinhar as
operações às novas tecnologias. Buscamos padrões de excelência nacionais e
internacionais, para tornar nossos processos ainda mais seguros e sustentáveis.
Há 11
anos, quando a Mineração Usiminas nasceu de uma joint venture, entre a Usiminas
e o grupo japonês Sumitomo Corporation, já tínhamos na pauta o objetivo de
oferecer minério de alta qualidade, usando inovação e tecnologia, com segurança
e respeito ao meio ambiente, além de contribuir para o desenvolvimento
econômico e social de Itatiaiuçu e região. Esta é a visão que a Usiminas busca
fomentar em relação à sustentabilidade. Queremos, cada vez mais, fazer com que
a sustentabilidade seja algo tangível e que esteja inserida na realidade das
pessoas.
O dia a
dia de colaboradores, parceiros, clientes, moradores das regiões onde atuamos e
todas as pessoas impactadas direta ou indiretamente por nossas operações
precisa estar envolvido em um contexto sustentável, no qual as ações sociais,
econômicas e ambientais estejam de acordo com as nossas premissas.
Seguimos
com o nosso desejo de chegar ao estado da arte da mineração de ferro no Brasil,
e a instalação do dry stacking é um passo decisivo neste sentido. Sabemos dos
grandes desafios que ainda temos pela frente e, também, que estamos numa caminhada
sem ponto de chegada. Porém, é uma jornada que nós na Usiminas estamos
dispostos a percorrer com muita energia, buscando sempre, mais que bons
resultados operacionais e financeiros, gerar impactos positivos para toda a
sociedade do presente e do futuro.”.
(Sergio Leite. Presidente da Usiminas, em
artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 7 de
janeiro de 2022, caderno OPINIÃO, página 18).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.domtotal.com,
edição de 08 de abril de 2022, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO,
arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:
“Exercitar-se na fé
Viver
é uma arte que pede exercícios essenciais para se encontrar o sentido da vida.
Às vésperas da Semana Maior, todos chamados a participar do mistério da paixão,
morte e ressurreição da pessoa mais importante, Jesus Cristo, o filho de Deus,
Redentor e Salvador, brilha no horizonte da humanidade a importância
insubstituível de exercitar-se na fé, cultivando-a. Ao lado da razão, a fé
constitui um par de asas pelas quais o espírito humano se eleva para a
contemplação da verdade. É o que ensina São João Paulo II na sua Carta
Encíclica Fides et Ratio, de 1998, que acrescenta: “Foi Deus quem colocou no
coração do homem o desejo de conhecer a verdade e, em última análise, de O
conhecer a Ele, para que, conhecendo-O e amando-O, possa chegar também à
verdade plena sobre si próprio”. Chegar a essa verdade plena é reconhecer o
sentido da própria existência, constituindo-se como um coração da paz, promotor
da paz, porque todos são filhos e filhas do Deus da paz.
Perenemente
válida é a máxima “conhece-te a ti mesmo”. Um desafio humano-existencial que
precisa dessas duas asas – fé e razão – para levar o espírito humano à verdade,
aquela a qual Cristo se refere quando diz: “Conhecereis a verdade e a verdade
vos libertará”. Dedicar-se à busca desse conhecimento proporciona a
envergadura, constatável, de quem vive, adequadamente, a cidadania civil e a
cidadania do Reino de Deus, a partir de um testemunho de fé que se expressa,
sempre, no compromisso com a vida, em todas as suas etapas, na adoção de
posturas e linguagens que configuram uma presença qualificada na sociedade,
ajudando a transformá-la no horizonte do bem, da justiça e da paz.
Exercitar-se
na fé é tarefa dos que se reconhecem filhos de Deus. Esse exercício se faz pela
riqueza de experiências imprescindíveis, a exemplo da proclamação e escuta da
Palavra de Deus. Deve-se também considerar o que a piedade popular traz ao
coração com a experiência da fé. O tesouro da piedade popular, por suas várias
formas de expressão, toca e alimenta a alma de um povo peregrino, refletindo
uma sede de Deus que é própria dos
pobres e simples. Entre as expressões da piedade popular = festas dos
padroeiros, novenas, rosários e vias-sacras – celebra-se a Semana das Dores,
nos dias que antecedem a Semana Santa. Uma oferta rica de espiritualidade,
enraizada na experiência da discípula exemplar, Maria, Mãe de Deus, Mãe de
todos. Um percurso humano-existencial com lições fortes, levam à qualificação
humana e espiritual. Assim, preparam o fiel para melhor participar da
celebração do mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus.
Longe de
ser simples invenção humana e ultrapassando o território do Devocionismo, a
reflexão e oração sobre as sete dores de Maria, exercício da Semana das Dores,
fundamenta-se na forma performativa da narração bíblica. Constitui, pois, um
percurso educativo que contribui para o amadurecimento na fé. As dores de
Maria, retratadas a partir de mosaicos, em muitos lugares, configurando um
percurso, oferecem a oportunidade de um exercício que leva a conquistas humanas
e espirituais. Sempre trilhar o caminho que narra as dores de Nossa Senhora, a
exemplo daquele que integra o conjunto arquitetônico e paisagístico do
Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade – Padroeira de Minas Gerais –
possibilita novas aprendizagens, com a maestria de Maria, a discípula exemplar.
Vale refletir sobre as dores de Nossa Senhora, colhendo um fruto que se torna
semente a ser plantada na Semana Santa, para vivenciá-la de modo ainda mais
fecundo.
Um
convite: fazer este percurso com Maria, a humildade de aprendizes, semeando na
própria alma uma lição nova. O caminho das Dores de Maria se constitui por
experiências vividas conforme a narrativa bíblica: a A primeira dor é a
profecia de Simeão – “uma espada traspassará a tua alma”. A lição é a paciência
amorosa diante dos sofrimentos da vida. A segunda dor é a fuga para o Egito,
iluminando a consciência de que o ser humano é peregrino nesta vida. A terceira
dor é a perda do Menino Jesus no Templo. Lição: amor sincero que se expressa no
intenso sofrimento pela perda do filho. Quarta dor, encontro com Jesus
caminhando para a morte, sublinhando o amoroso compromisso de não abandonar
ninguém. A quinta dor é a morte de Jesus na cruz. Lição: o consolo esperançoso
de oferecer as próprias dores pela confiança na vitória da vida. Sexta dor,
receber o filho morto nos braços, ensinando a permanecer forte diante da morte
pela certeza da ressurreição. A sétima dor, Jesus é sepultado, remete à
incondicional confiança em Deus. Inscrever-se na escola da Semana das Dores,
aprendendo suas lições, é exercitar-se na fé, qualificando-a para viver ao
sabor do Evangelho de Jesus.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da
fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
60 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação
dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!”.
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