terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DA PLENA CIDADANIA, DEMOCRACIA E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE, HUMANIDADE, ALTRUÍSMO, SABEDORIA E FRATERNIDADE UNIVERSAL NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“É preciso ensinar a pescar

       Os desafios que se apresentam em 2023 são muitos. Novo governo, novas ações e, por que não dizer, um novo mundo com as tecnologias avançando cada vez mais. Nesse sentido, o Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais (Ciee-MG), que há 43 anos acompanha as tendências do mundo moderno, tem ciência de que a desigualdade social ainda permeia todo este país. Por isso valorizamos nosso trabalho de ação social que atende jovens com oportunidades de estágio e de aprendizagem e presta atendimento aos adolescentes e famílias em situação de vulnerabilidade social.

         Nossa missão precípua é o encaminhamento de jovens para o mercado de trabalho. Para isso, temos o programa de estágios, direcionado para estudantes a partir dos 16 anos, além do programa Aprendiz Legal, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, que atende jovens entre 14 e 24 anos. Essas são as contribuições que o Ciee-MG oferece, sem custos, para a sociedade mineira.

         Considero que o programa do governo federal, denominado Bolsa Família, é uma excelente ação social na sua essência, mas pena por não estabelecer normas para o beneficiário permanecer no programa, caso contrário, corre-se o risco de determinada família continuar recebendo o benefício a vida toda.

         Para corroborar minhas explanações, sempre gosto de recorrer a um provérbio, atribuído aos chineses, de cerca de 500 a.C.: “Dê um peixe a um homem faminto e você o alimentará por um dia. Ensine-o a pescar, e ele se alimentará pelo resto da vida”. É bom ressaltar que assistência social não é caridade. Isso porque quem precisa de peixe, de caridade são aqueles que já se encontram sem possiblidade nenhuma de lutar pela sua sobrevivência, estão no fundo do poço. Para estes, o auxílio é fundamental. Por isso a assistência social só deve contemplar aqueles que estão momentaneamente em dificuldade.

         É preciso ensinar a pescar! Este é um desafio que possui ligação com a assistência social e a educação. Para equilibrar a curva de desigualdade social deste país, considero serem primordiais investimentos maciços na área de educação, em ênfase no acesso às escolas públicas para todos e, além de tudo, bem aparelhadas, com infraestrutura adequada. Tratando-se de investimentos em educação, a valorização dos professores é essencial, precisamos de profissionais qualificados e bem-remunerados. Investir em boas escolas públicas que deem condições para que os jovens possam desenvolver potencial com profissionais e cidadãos e, assim, possam concorrer em igualdade de condições com alunos egressos de estabelecimento de ensino privado é fundamental.

         O Ciee-MG é uma instituição que desde sua fundação, em 8 de dezembro de 1979, tem suas ações voltadas para a educação e assistência social. Nesse sentido, a instituição tem cumprido a missão para a qual foi criada: ensinamos e oferecemos ferramentas necessárias para que os jovens possam pescar. São milhares de estudantes e adolescentes que já foram beneficiados com nossa ação social e, muitas vezes, com o primeiro emprego.

         Ex-estagiários e aprendizes que passaram por programas do Ciee-MG podem atestar a importância dessa instituição. O sucesso de nosso trabalho é compartilhado com os representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário que, ao longo dos últimos 43 anos, vêm nos apoiando.

         Nossa gratidão também às escolas e às empresas, nossas parceiras que apoiam as nossas atividades. Por isso estamos mais que preparados para enfrentar os novos desafios de 2023. Nesse trabalho também contamos com o apoio de todos os membros fundadores, titulares, beneméritos, diretores, colaboradores e, principalmente, de toda a sociedade mineira, que abraçou nossa causa em prol da qualificação profissional de nossos jovens.”.

(Sebastião Alvino Colomarte. Diretor-presidente do Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais – Ciee-MG), em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 3 de fevereiro de 2023, caderno OPINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 6 de fevereiro de 2023, caderno A.PARTE, página 2, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente integral transcrição:

“Raio azul

       O texto selecionado e reproduzido a seguir se dirige especialmente aos pertencentes ao primeiro (azul) dos sete raios que são próprios da humanidade. Todos, entretanto, têm uma parcela azul.

         Na economia da eternidade, em sua lógica insondável ao pensamento comum, se encontram fenômenos que as escrituras orientais mais antigas classificam como karma.

         Para o observador atento, mesmo sem conhecimentos religiosos ou filosóficos mais profundos, existem relações e consequências inevitáveis para cada ação determinada pelo livre-arbítrio. Para testar a liberdade concedida ao homem, o “tempo” é o fator que se encarrega de ofuscar e deixar insondáveis os prazos de retorno kármico.

         Mas a lei divina é implacável, levará qualquer ser a evoluir e se aperfeiçoar, pagando com a mesma dor os erros e pecados.

         A luz existe para aqueles que sorriem para a escuridão.

         Não menospreze o sentido daquilo que você não entende.

         Ame os sinais que lhe são dados. Aguarde o despertar da nova consciência espiritual.

         Aguarde que os acontecimentos façam desaparecer muitas dúvidas.

         Considere necessário e inevitável o subir e o descer do espírito.

         A Voz da Sabedoria abrirá as portas para o desconhecido.

         A conversa e a frivolidade pagam-se caro, evite-as.

         O conhecimento não está pronto quando o espírito está perturbado, acalme-se.

         Do alto lhe serão mostrados os caminhos.

         Não escolha livros aleatoriamente – tenha cuidado.

         No meio da multidão, guarde para você com cuidado a luz própria que lhe é dada.

         Peça: “Senhor do meu espírito, não abandone este peregrino!”

         Entenda, o Mestre não deve ter pressa em proteger o discípulo da tempestade que se aproxima.

         A dor vai atingi-lo no fundo do coração e mudar seu espírito. Assim age a evolução.

         Não tema sua ignorância, se esforce, e ela será mudada em sabedoria.

         Peça: “Guia-me, ó Mestre, pelo caminho, toque meus olhos, deixe-me ver as portas!”.

         Por que ceder às tentações do superficial quando a sabedoria espera por você?

         Quem cumpre a sua missão entenderá a razão da existência terrena e o verdadeiro sentido da vida.

         Aprenda, dedique-se a compreender o Plano Divino.

         Se você vencer, será iluminado por uma visão infinita. Se você hesitar, um turbilhão escurecerá sua alma.

         Torne-se perfeito, sem se cansar, sem obscurecer a Voz do Espírito Eterno que lhe dá alento, apenas sufoque as vozes terrenas, o demônio do deserto.

         Diz Ele: “Atreva-se, estou com você. Nunca desanime, o justo destino espera por você”.

         Seja irrepreensível, despreze a covardia – será protegido pelos deuses.

         O trovão (o ronco da Divindade) acordará os adormecidos.

         Montanhas desabaram. Lagos secaram. Cidades se inundaram e pereceram.

         Não desespere, o espírito humano deve ter calma! Seu tempo chegará.

         Vá em frente sempre, ensine, ajude, faça o Bem e não tenha medo.

         Autoconfiança, busca da verdade criam harmonia, felicidade e paz de espírito.

         Persista, abra seu coração para que encontre a luz.

         A arte pura expressa a verdade do espírito radiante. A arte ilumina.

         Alguém muito maior, acima de você, sabe quando é a hora própria de abrir-lhe as portas.

         A imagem da humanidade é fruto da energia da própria humanidade. Semeia e colhe.

         Mantenha sempre a limpeza de seus pensamentos e ações.

         Conforme você ensina o Bem, ele virá até você.

         Ensine com o exemplo o dever de amar qualquer expressão divina.

         Faça seu o poder da consciência pura, e você vencerá.

         Jogue fora pensamentos triviais, mesquinhos e esteja pronto para receber as ondas vibratórias e força que lhe pertencem.

         A chama dupla se manifestará em você.

         Faça seu dever. Espere e ouça, será atendido.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em outubro a estratosférica marca de 399,5% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 132,5%; e já o IPCA, em janeiro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 5,77%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 522 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

61 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

        

          

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