quarta-feira, 21 de junho de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E O PODER DA VERDADE, EMPATIA E TRANSPARÊNCIA NA QUALIFICAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES VENCEDORAS E A TRANSCENDÊNCIA DA ÉTICA, AMOR INCONDICIONAL, ESPIRITUALIDADE EFETIVA, SOLIDARIEDADE E FRATERNIDADE NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Storytelling nas vendas empresariais

       Storytelling é a arte de contar, desenvolver e adaptar histórias utilizando elementos específicos em eventos com começo, meio e fim, para transmitir uma mensagem de forma inesquecível ao conectar-se com o leitor no nível emocional.

          Ao contar boas histórias, você garante que está produzindo um material único. Por mais que seja sobre um tema desgastado ou de conhecimento geral, o seu conteúdo abordará uma perspectiva única: a sua. Para que tal estratégia funcione, é preciso que a narrativa seja verdadeira e esteja alinhada com a realidade.

          Trazendo isto para o âmbito corporativo, podemos inspirar os atuais clientes e até mesmo alcançar novos consumidores por meio de histórias que envolvam a trajetória da empresa, dos fundadores, de clientes e colaboradoras com cases de um ponto A até um ponto B. Com isso, geramos identificação com a marca, despertando emoções que dão a oportunidade de trazer o público para seu mundo. O resultado? Fidelização, engajamento e aumento de vendas.

          Dessa forma, marcas que fazem um bom storytelling são as marcas mais lembradas, mais queridas e mais amadas pelas pessoas. Podemos utilizar essa estratégia em diversas ações, como vídeo, anúncios, conteúdos, entre vários outros, a fim de engajar o cliente com a própria marca.

          Existem diversas formas de se criar um storytelling, mas, de forma ampla, é preciso se atentar a alguns pontos. O primeiro passo é combinar emoção e estratégia: criar uma narrativa emocionante não significa deixar de lado os aspectos comerciais da venda e divulgação do produto. Por isso alinhe sua estratégia levando em conta o objeto de venda, suas características, público-alvo e conceito da marca.

          Saiba aproveitar o storytelling para trazer o significado mais profundo da sua ação. É raro as pessoas comprarem alguma coisa quando não sentem que devem fazê-lo. Por isso construa uma história explorando o lado mais humanizado dos produtos, despertando as sensações mais universais e comuns para a maioria das pessoas. Independentemente do produto ou marca a ser divulgada, é a emoção que ocasiona o movimento e ajuda a multiplicar o conceito apresentado.

          Deixe claro o que se busca do público, de forma direta e precisa, investindo em um call to action eficiente. Quando o storytelling cumpre sua função, o call to action acontece naturalmente, sem que o consumidor sinta que foi pressionado a tomar uma decisão de compra.

          Elabore o roteiro considerando a criação de personagens e situações que gerem empatia, viabilizando uma sensação de pertencimento a quem consome o conteúdo. O espelhamento da narrativa na vida das pessoas faz com que os consumidores sintam que a jornada do personagem poderia ser a deles mesmos.

          Com essas técnicas e dicas, é hora de colocar a mão na massa e desenhar a sua própria história, seja para apresentações ou conteúdos digitais. Não esqueça que a verdade e a transparência devem acompanhar a técnica em todo o percurso, a fim de se criar uma narrativa realmente encantadora, convincente e com propósito.”.

(Rafael Dantas. Superintendente da Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 22 de abril de 2023, caderno OPINIÃO, página 17).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 16 de junho de 2023, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Livrar-se de Preconceitos

       O preconceito, em suas diferentes formas de manifestação, conduz historicamente a sociedade brasileira a lamentáveis atrasos, que podem gerar ainda mais preconceitos. Um ciclo perverso com consequências especialmente graves para o grande contingente de excluídos. Os meios de comunicação dedicam serviço relevante ao denunciar o preconceito, convocando diferentes segmentos do País a contribuir para mudar a realidade acentuadamente desigual. Além disso, crescem as providências legislativas e as mobilizações cidadãs para enfrentar as discriminações. Mas ainda se está muito distante de cenários aceitáveis. Prevalecem atitudes que perpetuam exclusões na organização sociopolítica. Dentre as consequências dessas exclusões está multiplicação dos pobres, com significativa parcela da população encarcerada na fome, para que pequenos grupos possam usufruir de privilégios. Há muito o que fazer: investir nas articulações sistêmicas, com o envolvimento de diferentes instituições sociais, para superar essa situação preocupante. Igualmente urgente: deve-se cuidar para construir uma base insubstituível de formação moral e cultural, capaz de refinar sentimentos e promover uma adequada compreensão humanística a respeito do semelhante. Assim, pode-se tocar no coração de cada pessoa, em um amplo processo educativo.

          Enquanto se aplica a legislação no combate aos preconceitos e discriminações é muito importante investir na dimensão moral da sociedade. A moral cristã é capaz de oferecer fundamentos essenciais: na maestria pedagógica de Jesus, referência especial ao famoso Sermão da Montanha, narrado pelo evangelista Mateus, está uma interpelante indicação do Mestre – não cometer homicídio, nem ofender o semelhante. A orientação de Jesus é jamais faltar com a caridade, nunca negociar o devido respeito à dignidade de toda pessoa. Mas, por fragilidade emocional, pela soberba de apegar-se aos próprios juízos, o ser humano relativiza a lição de Jesus. Com isso, esquece-se do que diz a Palavra de Deus: “Quem cometer homicídio, será réu no julgamento” e “aquele que tratar seu irmão com ira, será réu no julgamento”.

          A justiça não pode ser comprometida e, por isso mesmo, deve-se revestir o coração com uma espiritualidade qualificante, capaz de ajudar o ser humano a saber tratar o seu semelhante. O horizonte cristão com seus princípios morais e educativos é luminoso, pois contribui para debelar atitudes preconceituosas. Esse horizonte traz um conjunto de indicações que, se devidamente acolhidas, podem recompor sentimentos na contramão de perversidades. Dentre as indicações, oportuno é retomar o que diz o apóstolo Paulo, na sua Carta aos Romanos: “Não de te deixes vencer pelo mal, vences antes o mal com o bem”. Trata-se de um princípio clássico para vencer atitudes discriminatórias. A orientação do Apóstolo abre um fecundo itinerário para enfrentar preconceitos, pois convoca o ser humano a sensibilizar-se diante do sofrimento do próximo, especialmente dos pobres e vulneráveis. Assim, ao invés de excluir, de discriminar, prioriza-se o bem do semelhante, daqueles que são pobres e historicamente carregam o peso da discriminação.

          Os princípios cristãos têm força incidente para romper com o círculo vicioso que aprisiona a sociedade em uma convivência ilusória e perversa, com dinâmicas que excluem muitas pessoas. Esse círculo pode ser vencido ao se investir no amor fraterno, antídoto para preconceitos de todo tipo. A lógica do amor cristão não pode ser relativizada, mas assumida radicalmente, em uma experiência espiritual que confere à mente humana a capacidade para estabelecer relações pautadas no respeito, no reconhecimento e na reverência a cada pessoa. Assim, a espiritualidade cristã cumpre um papel profético, capaz de levar a mudanças urgentes na sociedade. São, pois, importantes e urgentes as providências legislativas para coibir discriminações, o trabalho educativo e permanente de instituições que buscam vencer preconceitos. Especialmente indispensável é a assimilação dos princípios morais cristãos, capazes de inspirar a constituição de novo tecido sociopolítico no Brasil, permitindo ao país livrar-se de preconceitos.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 

I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 13,75% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em maio, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,94%);

 

II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 

III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a

proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

61 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!      

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 


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