sexta-feira, 7 de julho de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E POTENCIALIDADES DAS FERROVIAS NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA VISÃO OLÍMPICA, TECNOLOGIAS, ENERGIAS RENOVÁVEIS, ÉTICA, ALTRUÍSMO E SOLIDARIEDADE PARA A NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÕMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Potencial das ferrovias é reconhecido pelo      

Marco Legal

       O Brasil é o país que menos utiliza o sistema ferroviário de cargas, em relação a Rússia, Canadá, Austrália, Estados Unidos e China, que possuem dimensões territoriais semelhantes, segundo o boletim “A retomada dos investimentos ferroviários para aumentar a eficiência da matriz de transportes”, do Observatório Nacional de Transporte e Logística (ONTL). Curiosamente, o transporte ferroviário é que apresenta o menor custo para o escoamento de produção. Para se ter uma ideia, para transportar uma tonelada a uma distância de mil quilômetros, o custo ferroviário é de R$ 39,42, enquanto o rodoviário chega a R4 226, 18.

          O governo federal aprovou o Marco Legal das Ferrovias, em 2021, possibilitando a construção e a modernização de linhas férreas. Com 39 concessões já realizadas, estão previstos investimentos que ultrapassam a marca de R$ 170 bilhões no setor, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Estima-se que, ainda em 2023, cerca de 12 mil quilômetros de trilhos sejam construídos no país. Esses investimentos visam promover a eficiência logística de transporte de carga, fortalecer a malha ferroviária e impulsionar setores-chave da economia, além de reduzir a dependência do transporte rodoviário.

          Com o impulsionamento do Marco Legal das Ferrovias, houve estímulo do crescimento econômico regional, geração de empregos e aumento da arrecadação de impostos, beneficiando comunidades e contribuindo para a redução das desigualdades regionais. A legislação também prevê a criação de terminais ferroviários de uso privado, proporcionando mais uma opção de escoamento da produção.

          No Brasil, que tem dimensões continentais, existem cerca de cinco grandes empresas construtoras de linhas férreas, entre elas a Construtora Trindade (Cotrin), que já executou mais de cem projetos, construiu e recuperou mais de 2.000 km de ferrovias. A Ferrovia Norte-Sul, por exemplo, é um projeto estratégico que integra diferentes regiões do Brasil, conectando o Norte e o Nordeste com o Centro-Oeste e o Sudeste, além de possibilitar a ligação com portos e aeroportos. Sob concessão da Rumo Logística e realizada pela Cotrin, o último trecho da ferrovia foi concluído, fomentando o escoamento da produção agrícola da região.

          A Ferrovia Norte-Sul foi construída com alta tecnologia e emprego do que há de mais moderno no que tange linhas férreas, oferecendo maior segurança operacional, maior capacidade de carga e mais velocidade dos trens. A Ferrovia Norte-Sul trouxe avanços significativos, graças à adoção de dormentes de concreto e uma bitola mais larga. Com as melhorias, foi possível entregar uma via com capacidade para atingir uma velocidade média de até 60 km/h, superando em mais de 50% o volume de carga transportada pelas concessionárias.

          Os investimentos previstos a partir do Marco Legal das Ferrovias nos permite prever amplo crescimento da malha ferroviária, que poderá contar com a simplificação de processos e maior competitividade. Será possível presenciar maior desenvolvimento econômico, melhoria da infraestrutura logística e redução dos impactos ambientais. Com os avanços previstos para os próximos anos, será possível acreditar que teremos no país uma malha ferroviária tão eficiente e reconhecida quanto às dos países europeus.”.

(Henrique Trindade. Diretor corporativo da Cotrin Construtora Trindade, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 5 de julho de 2023, caderno OPINIÃO, página 17).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 26 de junho de 2023, de autoria de VITTORINO MEDIOLI, e que merece igualmente integral transcrição:

“À espera de mudanças

       Para atrair do exterior investimentos e, concomitantemente, desenvolvimento social, econômico e tecnológico, tem que preparar o ambiente. Deixar o país em ordem e mais acolhedor. O Brasil precisa incorporar novos capitais e tecnologias para se alinhar às potências mundiais já estabelecidas e, também, às emergentes.

          Não pode deixar de diferenciar o tratamento de entradas de capital, priorizando os melhores e taxando mais os piores. Tomam-se por piores aqueles investimentos de caráter especulativo, oportunista e volátil, que rapinam e se aproveitam dos desequilíbrios e do caos da economia local para captar fáceis e rápidos lucros, que, uma vez atingidos, retornam ao exterior, subtraindo do Brasil o que lhe pertence.

          Já os melhores seriam os capitais de longo prazo, utilizados em sua essência para produzir ou financiar a geração de oportunidades, empregos, tecnologia e, por consequência, receitas públicas. Enfim, os que, de fato, acrescentam.

          Se os primeiros pegam carona em prazos e finalidades especulativas, dever-se-ia estabelecer condições acentuadamente favoráveis aos aportes verdadeiros, com redução de impostos e, depois de estudos sérios, até amortizações aceleradas, promovendo, paralelamente, taxações elevadas para operações nitidamente “predatórias”.

          Digo tudo isto porque estou assistindo, sem entender muito bem, às frenéticas viagens de nossa comitiva presidencial ao exterior, aparentemente sem focos bem determinados e com declarações muitas vezes erráticas.

          A meu ver, os maiores problemas brasileiros não estão no exterior, onde as instituições precisam se adequar à realidade internacional, sobretudo passando a limpo graves falhas e vícios que corroem os Três Poderes. Isso já representaria um grandioso avanço.

          Dar ao país mais segurança jurídica, mostrar responsabilidade com gastos, promover a simplificação tributária, evitar a burocracia escandalosamente confiscatória e se aproximar mais das necessidades da população (quem sabe por meio da realização de mais plebiscitos) são, com certeza, sinalizações que valem mais do que jantares internacionais.

          Nesta década, considerada a mais disruptiva que a humanidade já viveu, os esforços de conversão para métodos de produção da sociedade com práticas ambientalmente sustentáveis, com mira em empregos e energias renováveis (que abundam no Brasil), deveriam tomar a dianteira.

          Portanto, mais do que esforços pessoais e diplomáticos, o Brasil precisa melhorar suas condições e seus indicadores econômicos internos. Somente conversas com um ou outro chefe de Estado não convencerão grandes investidores, internos ou externos, a aplicar recursos e gerar desenvolvimento.

          Serão ações focadas, inteligentes e alinhadas com o momento mundial que deixarão o Brasil em condições de alcançar posições e os níveis de importância que realmente lhe pertencem, diminuindo a pobreza que atormenta milhões de compatriotas e que flagela boa parte da nossa gente de maneira estupidamente ampla e injustificada.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 13,75% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em maio, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,94%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

61 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!      

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

    

      

Nenhum comentário: