“Perfil dos novos líderes empresariais
Pesquisa
inédita, intitulada “Panorama Liderança”, realizada pela Amcham Brasil em
parceria com a agência Humanizadas, revela as perspectivas dos líderes
empresariais quanto às tendências no mundo dos negócios. O estudo analisou a
opinião de mais de 700 líderes de empresas, sendo 66% representantes de empresas
de médio e grande porte e 56% ocupam cargos de alta liderança. Essas empresas
geraram cerca de 920 mil empregos e possuem faturamento anual estimado em R$
1,2 trilhão.
Segundo
o relatório, o líder do futuro precisa ter flexibilidade para se ajustar às
novas circunstâncias, além de criar ambientes que fomentem a cooperação entre
as equipes. Ao indagar os entrevistados sobre os pontos fortes das lideranças
de hoje, dois aspectos se destacaram significativamente.
Em
primeiro lugar, o alinhamento de propósito e valores foi apontado por 56% dos
participantes como um fator crucial para o sucesso de um líder. Esse resultado
demonstra que as lideranças estão cientes da importância de ter um propósito e
valores claros e compartilhados por toda a organização.
Em
segundo lugar, a capacidade de adaptação e flexibilidade foi mencionada por 48%
dos entrevistados, destacando a importância de líderes que possam se ajustar
rapidamente a novas circunstâncias e desafios.
A
pesquisa também identificou algumas habilidades que ainda precisam ser
desenvolvidas pelas lideranças. Entre elas, destacam-se a sustentabilidade e a
responsabilidade social, mencionadas por 27% dos participantes. Além disso, o
uso de dados e tecnologias para apoiar a tomada de decisão foi destacado por
26% dos entrevistados, enfatizando a necessidade de líderes que compreendam e
apliquem estrategicamente as informações disponíveis.
Em um
mundo em constante mudança, a liderança é essencial para guiar a organização
através de transformações e desafios. É preciso que os líderes cultivem um
ambiente que fomente a cooperação entre as equipes e estejam constantemente em
busca de novas soluções. Essas características serão fundamentais para
enfrentar os desafios e as transformações que o ambiente de negócios
apresentará no futuro.
A
proporção de confiança de qualquer ambiente será, sempre, inversamente
proporcional à de domínio. Quanto mais confiança, menos controle. Quanto mais
confiança, mais expectativa e menos certeza!
Desenvolver
uma visão estratégica é essencial para uma boa liderança. Melhorar o impacto da
liderança nas organizações faz parte do processo de construir um excelente
lugar para se trabalhar. E os retornos disso dizem respeito aos próprios
resultados das organizações. Uma liderança forte cria uma cultura
organizacional positiva e inspiradora, que atrai e retém talentos e mantém a
empresa competitiva no mercado, além de levar a um aumento na satisfação e
produtividade dos funcionários.
Para
quem deseja conhecer mais sobre as expectativas
dos modelos de liderança para o futuro, indico baixar a pesquisa
completa “Panorama Liderança” (conteúdo.amcham.com.br/panorama-liderança) com
as principais tendências.”.
(Rafael Dantas. Superintendente da Câmara
Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 22 de julho de 2023, caderno OPINIÃO,
página 17).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br,
edição de 21 de julho de 2023, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO,
arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral
transcrição:
“Presos em um ‘mundo fechado’
O
Papa Francisco adverte sobre o risco de se viver em ‘mundo fechado’ – prisão a
céu aberto. Esta advertência é sublinhada com sabedoria no primeiro capítulo da
Carta Encíclica Fratelli Tutti, que merece ser constantemente revisitado. As
jaulas que configuram este ‘mundo fechado ‘ são consequências do comprometimento da política, que pede
atenção e zelo de todos os cidadãos. A política é um caminho para superar
aprisionamentos da humanidade, merecendo, pois, dedicação especialmente dos
cristãos, que têm inarredável tarefa de marcar a sociedade com o sabor do
Evangelho de Jesus Cristo. Assim, os discípulos de Jesus devem partilhar o
compromisso de exercer a cidadania contribuindo para que a política promova a
fraternidade universal. Infelizmente, a humanidade não aprendeu a alcançar
novos modos de integração, mesmo padecendo com guerras. Muitos fatores
contribuem para esse fracasso, com especial destaque para a corrupção que
contamina decisões nas instâncias de poder.
Em nome
de interesses ideologicamente contaminados, deixam de ser assumidas
responsabilidades no horizonte da ética. Essa contaminação prejudica a
necessária cooperação entre as pessoas para superar divisões e promover a paz.
A consequência é o cenário preocupante descrito pela Papa Francisco: o
reacender de conflitos que tornam cada vez mais distante a prevalência da
harmonia entre todos que vivem no planeta. Quando se perde o parâmetro da
ética, perde-se também o sentido social indispensável para alicerçar a paz e os
entendimentos promotores da unidade. Convive-se com o crescimento de posturas
egoístas, de países e pessoas, com o abandono perverso dos pobres, refugiados e
migrantes. Uma situação que leva ao caos. A restrita defesa dos próprios
interesses, de modo insensível às necessidades do semelhante, obscurece a visão
do ser humano, que não consegue ver e trilhar o caminho do amor, da justiça e
da solidariedade. Apenas sinaliza para as sombras de um “mundo fechado”.
A
lógica do egoísmo e da defesa mesquinha dos próprios interesses prejudica o ser
humano a enxergar-se como pertencente e corresponsável pelos caminhos da
humanidade. É também por isso que são defendidas as chamadas “regras do
mercado” – comumente esbanjador, indiferente aos que sofrem com a injustiça. Em
reação ao egoísmo que configura o “mundo fechado”, o Papa Francisco orienta o
ser humano a “abrir-se ao mundo”. Mas o Santo Padre adverte: a expressão
“abrir-se ao mundo” não pode se restringir ao significado atribuído pelos
campos da economia e finanças. A “abertura” almejada não é aquela indicada
pelos interesses dos poderes econômicos. Trata-se de ampliar horizontes da
compreensão, para saber reconhecer e priorizar o bem comum. As lógicas do
mercado podem até impressionar por sua capacidade de gerar lucro, mas
revelam-se incapazes de consolidar na humanidade o sentimento de que todos são
irmãos e irmãs uns dos outros. Ao invés disso, o que fazem é fragilizar a
política, submetendo-a aos interesses dos que dominam a economia,
desconsiderando o bem e a dignidade da maior parte da população.
Há uma
clara desconsideração a respeito do que poderia levar a entendimentos e a
escolhas orientadas para o bem comum. Dentre as consequências graves está a
falta de respeito em relação à história, evidenciada pela atitude de muitos
jovens que desconsideram as riquezas humanas e espirituais herdadas de outras
gerações. Uma situação que tem levado à perda da consciência cidadã e incapaz
de enxergar sentido na vida não se consegue reconhecer que a busca pela fraternidade
universal é ponto de equilíbrio para as relações sociais e políticas. Esta
busca é antídoto para superar manipulações político-partidárias, segregações,
discriminações e exclusões.
Compreende-se
que a superação das sombras de um “mundo fechado”, cenário de conflitos que se
multiplica, pede investimentos na boa política – eficaz serviço de promoção da
paz. Na sociedade brasileira, o cenário político é muitas vezes marcado pelas
confusões e disputas figadais. Consequentemente, contata-se falta de
competência para intuir caminhos novos na busca por solução de problemas
graves. A “boa política” é fruto da dedicação dos cidadãos, além de candidatos
e partidos. Preste-se atenção na recomendação do Papa Francisco, apresentada na
mensagem do Dia Mundial da Paz de 2019: “A política é um meio fundamental para
construir a cidadania e as obras do homem, mas, quando aqueles que a exercem
não a vivem como serviço à coletividade humana, pode tornar-se instrumento de
opressão, marginalização e até destruição”. Seja tarefa cidadã a construção da
“boa política”, instrumento para dissipar as sombras de um “mundo fechado”.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil, com o auxílio da
música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de
idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos
nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –,
até a pós-graduação (especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação
profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos
seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de
maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova
pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da
civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da
sustentabilidade... e da fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar e destruir!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes ...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrimas,
Trabalho, honra e dignidade
do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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