sexta-feira, 18 de agosto de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DA ALEGRIA DA VOCAÇÃO, EMPATIA E PROPÓSITO NA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA JUSTIÇA, IGUALDADE, CRIATIVIDADE, EMPREENDEDORISMO E SOLIDARIEDADE NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Construção do legado

       Sempre tive a ansiedade de agregar valor e fazer a diferença por onde quer que eu passasse. Era como se eu vivesse em uma espécie de dívida constante com a vida, por receber sempre além das expectativas.

         Confesso que esse movimento sempre me impulsionou a ir além. Eu me formei em psicologia e mergulhei profundamente na profissão de recursos humanos, certamente um caminho que me tem possibilitado trazer um novo olhar para as relações. Isso eu chamo de propósito, o motor que move nossas ações.

         Em um tempo em que as mudanças são constantes e a discussão sobre saúde, principalmente no contexto mental, tomou um espaço de destaque, fico pensando sobre tudo o que fiz e sempre acreditei. Tratar gente como gente sempre foi a chave para o sucesso de qualquer organização e/ou sociedade, pois dessa forma somos mais sensíveis ao que é valor para o outro, respeitando suas diferenças, o seu tempo, a sua capacidade e, com isso, vamos nos permitindo evoluir e atingir resultados, independentemente do ambiente em que estamos.

         Há oito anos assumi o desafio de consolidar a estrutura a área de RH em uma indústria voltada para a saúde visual. O momento era de um contexto em que precisávamos sair de uma visão operacional e transformar a atuação em um cenário mais estratégico, mas o que significava isso?

         Em poucas palavras, crescer considerando as pessoas como parte do processo. Parece simples, não é? Porém, vemos que este é o maior desafio das empresas no mundo atual: considerar que as pessoas, de fato, fazem o sucesso do negócio.

         Naquele tempo, foi a hora de, literalmente, “arregaçar as mangas”. Organizamos os processos, reavaliamos os sistemas, fizemos avaliações de clima, amarramos tudo o que era de RH com as particularidades do negócio, focando os objetivos de negócio. Resultado: fomos evoluindo ano após ano, com impacto significativo para a empresa e, principalmente, para as pessoas.

         Como posso comprovar isso?

         Gosto muito da máxima do respeitado escritor, professor e consultor administrativo Peter Drucker: “O que não é medido não pode ser gerenciado”.

         E, como não podia ser diferente, ao longo dos anos fomos acompanhando os resultados e, em seis anos consecutivos de pesquisas e uma atuação séria de time, que buscava sempre ser o melhor dentro de uma das melhores empresas do mercado, evoluímos significativamente em engajamento, produtividade, penetração de mercado, bem como reduzimos o nosso turnover, fortalecendo o orgulho de pertencer das nossas pessoas.

         Aqui eu chamo de “disciplina”, pois a jornada nunca é fácil e está sempre em evolução; afinal de contas, o mundo muda, e nós temos que acompanhar, administrando o que nem sempre está o nosso controle.

         Em reconhecimento a esse movimento, já recebemos diversos selos, comprovando que estamos no caminho certo, o que mostra que, de fato, colocamos as pessoas no centro, e elas nos possibilitam seguir fazendo a diferença, não só internamente, mas principalmente no mercado em que atuamos.

         E você sabe claramente qual é o seu propósito? Tem a disciplina para fazê-lo valer e, com isso, consolidar a construção do seu legado?

         Esses dias vi uma frase que falava: trabalhe para deixar saudades, e não um alívio...

         Como você será lembrado nesta existência?

         Reflita e faça a diferença, cuide de você e dê o seu melhor, dentro do melhor que se pode ter. a plantação é árdua, mas não tenha dúvida de que a colheita compensa e fortalece o orgulho do dever cumprido.”.

(Gabriele Carlos. Diretora de RH da Zeiss Vision Brasil e membro da Open Mind Brazil, e artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 16 de agosto de 2023, caderno OPINIÃO, página 15).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 25 de julho de 2023, mesmo caderno, página 17, de autoria de André Naves, Defensor público federal, especialista em direitos humanos e inclusão social, e que merece igualmente integral transcrição:

“Exclusão, desigualdade social e desafios ambientais

       A desigualdade social é um dos principais fatores que contribuem para a perpetuação da pobreza em nossa sociedade. E ela vai além das diferenças econômicas entre indivíduos e grupos, alcançando os aspectos mais profundos de nossas relações sociais.

         Essa desigualdade resulta no esgarçamento dos laços que nos conectam como comunidade e acaba por capturar o ambiente político, resultando em políticas públicas enviesadas e prejudiciais. Ou seja, uma das consequências diretas é a presença estatal precária nas áreas menos favorecidas, aquelas não atendidas pelos programas políticos.

         A falta de políticas públicas efetivas serve para aprofundar as estruturas sociais excludentes, gerando uma série de barreiras que restringem o acesso aos recursos básicos e às oportunidades. Essas barreiras são uma manifestação material das estruturas excludentes e é imprescindível equalizá-las para alcançar uma verdadeira justiça social.

         Combater as desigualdades e, portanto, uma das formas mais eficazes de promover a inclusão. E é importante lembrar que pessoas com deficiência também enfrentam uma série de barreiras em seu dia a dia, sendo impedidas, por diferentes preconceitos, de participar ativamente da sociedade.

         Além disso, outra consequência da desigualdade social é o aprofundamento da emergência climática. Indivíduos mais carentes e as pessoas com deficiência, em geral, enfrentam maiores desafios de saúde e tendem a morar em regiões mais vulneráveis aos efeitos negativos de eventos extremos relacionados às mudanças do clima. Portanto, a igualdade de oportunidades e o acesso a recursos adequados são fundamentais para garantir a resiliência das comunidades em face dos desafios ambientais.

         No entanto, é importante ressaltar que a busca pela sustentabilidade ambiental não pode servir como pretexto para a reprodução de estruturas sociais excludentes. Devemos priorizar a justiça, a educação, o trabalho, o empreendedorismo e a criatividade na construção de estruturas sociais verdes, inclusivas e justas. Somente assim seremos capazes de enfrentar de forma efetiva a desigualdade social e, consequentemente, a pobreza, ao mesmo tempo em que trabalhamos para resolver a emergência climática.

         Portanto, é fundamental reconhecermos a interconexão entre a desigualdade social; a exclusão das pessoas com deficiência e dos mais carentes; e os desafios ambientais.

         A equalização das barreiras e a promoção de estruturas sociais mais justas são passos cruciais para superar as desigualdades, garantir a inclusão plena de todos os membros da sociedade e, assim, criar um futuro sustentável para as gerações presentes e futuras.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 13,25% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em julho, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 3,99%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

        

 

 

        

Nenhum comentário: