“Mantendo a juventude após os 60 anos
Segundo
o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em Belo Horizonte,
MG, há aproximadamente 350 mil pessoas com 60 anos ou mais. Se você é uma
dessas pessoas, parabéns! Está conseguindo o que todo ser humano quer:
envelhecer (a fórmula encontrada pelo Criador para não morrermos jovens).
Mas é
preciso envelhecer com qualidade de vida e poder fazer tudo que as pessoas
jovens fazem. Para esse objetivo, é necessário manter a juventude das células.
Nosso
corpo tem trilhões de células, e elas se duplicam por meio de um processo
denominado “divisão celular”.
Cada
célula do nosso corpo contém, no núcleo 23 pares de cromossomos, cujas
extremidades são os telômeros, que têm a função de proteger o material genético
que o cromossomo transporta.
Mas, à
medida que nossas células se dividem para regenerar os tecidos e órgãos do
nosso corpo, a longitude dos telômeros diminui, portanto a cada divisão celular
eles ficam mais curtos, até chegar a um ponto em que a célula não pode mais se
duplicar.
Para se
ter uma ideia, nos seres humanos, a longitude dos telômeros passa de 11
quilobases (no nascimento) para aproximadamente 4 quilobases na velhice.
Pesquisas
científicas mostram que diversos problemas ligados à idade (doenças
cardiovasculares, diabetes mellitus tipo 2, sarcopenia, hipertensão arterial e
“demência senil”) estão associados ao encurtamento dos telômeros.
Ensaio
clínico desenvolvimento pela neurocientista Sara Lazar, da Escola de Medicina
da Universidade Harvard (EUA), revelou que a meditação propicia retardar o
envelhecimento humano.
De
acordo com a pesquisadora, a espessura do córtex cerebral de meditadores
habituais de 50 anos ou mais é semelhante à de jovens de 25 anos não
praticantes de meditação.
Em 2009,
Elizabeth Blackburn e Carol Greider, biólogas moleculares, descobriram a
telomerase, uma enzima que preenche os telômeros, ajuda a impedir o
encolhimento deles com a divisão celular, protege os cromossomos do
envelhecimento e possibilita manter a “juventude biológica” das células. As
duas (juntamente com Jack William Szostak) receberam o Prêmio Nobel de Medicina
pela pesquisa sobre o envelhecimento das células e sua relação com o
desenvolvimento de câncer.
Com
relação ao câncer de próstata (a segunda principal causa de morte por câncer em
homens, atrás apenas do câncer de pulmão), a meu ver, até que sejam realizadas
pesquisas científicas que estabeleçam (ou que excluam) a hipótese de vínculo
causal específico entre essa doença e as extremidades dos cromossomos, se
levarmos em conta ser de 66 anos a média de idade no momento do diagnóstico, o
encurtamento dos telômeros deve ser, no mínimo, considerado como condição
contribuinte.
As
recentes pesquisas de Elissa Epel (doutora em psicologia clínica com
pós-doutorado pela Universidade da Califórnia, em San Francisco) revelaram que
a prática diária de exercícios físicos moderados, tais como são encontrados nos
treinamentos de aikidô e iaijutsu (arte marcial da “mente aberta”, ao
desembainhar a espada “katana”), comprovadamente estimula a atividade da
telomerase e reabastece os telômeros. Inversamente, constatou-se que o estresse
tem lugar de destaque nas razões de encolhimento dos telômeros.
Enfim,
podemos manter a juventude celular por toda a vida e basta fazermos a coisa
certa: combinar exercícios físicos moderados com a meditação.
Essa é
uma ótima notícia!”.
(Alcino Lagares Côrtes Costa. Coronel da
reserva, conselheiro da Academia de Letras dos Militares Mineiros e sensei de
aikidô [5º Dan], em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte,
edição de 18 de outubro de 2023, caderno OPINIÃO, página 18).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no mesmo veículo, edição de 13 de novembro de 2023, caderno A.PARTE,
página 2, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente
integral transcrição:
“O desfio do século
Segundo
o Global Carbon Project (GCP), o total de emissões no planeta em 2022 chegou a
37,8 GtCO2 (bilhões de toneladas de gás carbônico). China, com 11,4
GtCO2, EUA, com 5,1 GtCO2, Índia, com 2,9 GtCO2,
Europa, com 2,8 GtCO2, e o resto do planeta, com 15,4 GtCO2,
completam o assustador cenário que provoca o aquecimento global.
A cada
dia, se faz mais urgente a diminuição das emissões, e é necessário adotar
métodos de absorção, como é o plantio de árvores. Se os combustíveis fósseis,
petróleo, carvão mineral, são os principais culpados, também o desmate de
florestas e a criação de gado chegam hoje a representar uma significativa fatia
do problema.
Um
estudo recente da consultoria McKinsey, que assessora governos e corporações
privadas em cerca de 60 países, traçou um quadro geral e destaca o Brasil como
um ator importante nos desafios.
Chamado
de “Net Zero Pathway Brazil”, o relatório aponta o Brasil como o sexto maior
emissor de Gases de Efeito Estufa (GEEs) do mundo. Revela, ainda, ser o
desmatamento, grande parte ilegal, a principal “contribuição” para essas
emissões.
De
acordo com a consultoria, nosso país tem uma vantagem na corrida rumo ao net
zero (emissões líquidas zero) até 2050 sobre outros países, cuja poluição vem
de setores produtivos imprescindíveis, como transporte, energia e indústria, já
que as soluções para os problemas locais brasileiros são bem conhecidas e
localizadas. Com isso, as medidas do governo se tornam mais fáceis e imediatas.
No
relatório, a consultoria descreve cenários possíveis e mostra que, sem medidas
para descarbonizar, a estimativa é que o Brasil dobre as emissões atuais,
elevando-as para 2,1 GtCO2 em 2050. Em um cenário chamado “net
zero”, o país precisa tomar uma série de decisões – quanto mais rápidas,
melhores – para manter o nível 1 GtCO2, representativo de 2,7% das
emissões globais.
Não
faltam fontes renováveis, como biodiesel, etanol e gás natural, além do
potencial quase ilimitado de produção de hidrogênio verde, aproveitando energia
eólica e solar.
Entretanto,
de palpável não existe nada além de evidente omissão e defesa dos interesses
que se chocam com a sustentabilidade e a economia nacional.
A
incompetência e a conspiração geradas pelos tentáculos da burocracia mais cara
e obsoleta do planeta inviabilizam a realização daquilo que desponta como e
representa o melhor para a nação.
O
desmatamento ilegal, via de regra por invasões de reservas naturais, é
responsável hoje por 40% do desafio brasileiro. O Brasil, diz o estudo, poderá
chegar ao net zero até 2030 se o desmatamento ilegal diminuir 97% no período.
Mas,
acrescento pessoalmente, incentivar o plantio de florestas é a forma mais
direta para fixar o carbono e gerar energia renovável. Existem estudos que
comprovam haver fixação de uma tonelada em algumas espécies de árvores
plantadas nos projetos de reflorestamento nacionais, que equivalem, num ciclo
de sete anos, a um sequestro de 45 toneladas por hectare por ano. Ou seja, em
um quilômetro quadrado (cem hectares) de solo brasileiro, adotando-se técnicas
corretas, sequestram-se 4.500 toneladas por ano.
Se o
Brasil incentivasse a expansão das florestas plantadas em 222.000 km2,
ou seja, 2,6% da expansão territorial do Brasil, já estaríamos sequestrando
tudo aquilo que o país emite de CO2. Seríamos o país de emissão
líquida zero.
A
McKinsey sugere ações como a adoção de práticas agrícolas e de pecuária mais
sustentáveis, o uso de produtos biológicos no lugar de defensivos químicos e a
ampliação em 40 milhões de hectares da área coberta por agricultura
regenerativa, abatendo, somente com esse tópico, 0,4 GtCO2 por ano
até 2050.
Soluções
rápidas e sustentáveis, para mostrar ao mundo a nossa participação no grande
desafio desse século, existem no Brasil, mais que um qualquer outro país.
Contudo, faltam competência, dedicação e interesse pela causa. O nosso
ambientalismo se restringe a uma apologia da burocracia e da exploração
cartorial.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil, com o auxílio da
música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de
idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos
nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –,
até a pós-graduação (especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação
profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos
seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de
maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova
pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da
civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da
sustentabilidade... e da fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de
poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições,
negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à
pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas
e sempre crescentes necessidades de ampliação
e modernização de setores como: a gestão
pública; a infraestrutura (rodovias,
ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada,
esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística
reversa); meio ambiente; habitação;
mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda;
agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência
social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança
pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e
desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer;
turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e
operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade
– “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade,
competitividade); entre outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
62
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar e destruir!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes ...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.
- "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830)" ...
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrimas,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!
Eternamente!
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