quinta-feira, 23 de novembro de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E FUNDAMENTOS DA JUVENTUDE BIOLÓGICA NA QUALIFICAÇÃO HUMANA PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA DESCARBONIZAÇÃO E EXTREMO ZELO COM A CASA COMUM NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Mantendo a juventude após os 60 anos

       Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em Belo Horizonte, MG, há aproximadamente 350 mil pessoas com 60 anos ou mais. Se você é uma dessas pessoas, parabéns! Está conseguindo o que todo ser humano quer: envelhecer (a fórmula encontrada pelo Criador para não morrermos jovens).

         Mas é preciso envelhecer com qualidade de vida e poder fazer tudo que as pessoas jovens fazem. Para esse objetivo, é necessário manter a juventude das células.

         Nosso corpo tem trilhões de células, e elas se duplicam por meio de um processo denominado “divisão celular”.

         Cada célula do nosso corpo contém, no núcleo 23 pares de cromossomos, cujas extremidades são os telômeros, que têm a função de proteger o material genético que o cromossomo transporta.

         Mas, à medida que nossas células se dividem para regenerar os tecidos e órgãos do nosso corpo, a longitude dos telômeros diminui, portanto a cada divisão celular eles ficam mais curtos, até chegar a um ponto em que a célula não pode mais se duplicar.

         Para se ter uma ideia, nos seres humanos, a longitude dos telômeros passa de 11 quilobases (no nascimento) para aproximadamente 4 quilobases na velhice.

         Pesquisas científicas mostram que diversos problemas ligados à idade (doenças cardiovasculares, diabetes mellitus tipo 2, sarcopenia, hipertensão arterial e “demência senil”) estão associados ao encurtamento dos telômeros.

         Ensaio clínico desenvolvimento pela neurocientista Sara Lazar, da Escola de Medicina da Universidade Harvard (EUA), revelou que a meditação propicia retardar o envelhecimento humano.

         De acordo com a pesquisadora, a espessura do córtex cerebral de meditadores habituais de 50 anos ou mais é semelhante à de jovens de 25 anos não praticantes de meditação.

         Em 2009, Elizabeth Blackburn e Carol Greider, biólogas moleculares, descobriram a telomerase, uma enzima que preenche os telômeros, ajuda a impedir o encolhimento deles com a divisão celular, protege os cromossomos do envelhecimento e possibilita manter a “juventude biológica” das células. As duas (juntamente com Jack William Szostak) receberam o Prêmio Nobel de Medicina pela pesquisa sobre o envelhecimento das células e sua relação com o desenvolvimento de câncer.

         Com relação ao câncer de próstata (a segunda principal causa de morte por câncer em homens, atrás apenas do câncer de pulmão), a meu ver, até que sejam realizadas pesquisas científicas que estabeleçam (ou que excluam) a hipótese de vínculo causal específico entre essa doença e as extremidades dos cromossomos, se levarmos em conta ser de 66 anos a média de idade no momento do diagnóstico, o encurtamento dos telômeros deve ser, no mínimo, considerado como condição contribuinte.

         As recentes pesquisas de Elissa Epel (doutora em psicologia clínica com pós-doutorado pela Universidade da Califórnia, em San Francisco) revelaram que a prática diária de exercícios físicos moderados, tais como são encontrados nos treinamentos de aikidô e iaijutsu (arte marcial da “mente aberta”, ao desembainhar a espada “katana”), comprovadamente estimula a atividade da telomerase e reabastece os telômeros. Inversamente, constatou-se que o estresse tem lugar de destaque nas razões de encolhimento dos telômeros.

         Enfim, podemos manter a juventude celular por toda a vida e basta fazermos a coisa certa: combinar exercícios físicos moderados com a meditação.

         Essa é uma ótima notícia!”.

(Alcino Lagares Côrtes Costa. Coronel da reserva, conselheiro da Academia de Letras dos Militares Mineiros e sensei de aikidô [5º Dan], em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 18 de outubro de 2023, caderno OPINIÃO, página 18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 13 de novembro de 2023, caderno A.PARTE, página 2, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente integral transcrição:

“O desfio do século

       Segundo o Global Carbon Project (GCP), o total de emissões no planeta em 2022 chegou a 37,8 GtCO2 (bilhões de toneladas de gás carbônico). China, com 11,4 GtCO2, EUA, com 5,1 GtCO2, Índia, com 2,9 GtCO2, Europa, com 2,8 GtCO2, e o resto do planeta, com 15,4 GtCO2, completam o assustador cenário que provoca o aquecimento global.

         A cada dia, se faz mais urgente a diminuição das emissões, e é necessário adotar métodos de absorção, como é o plantio de árvores. Se os combustíveis fósseis, petróleo, carvão mineral, são os principais culpados, também o desmate de florestas e a criação de gado chegam hoje a representar uma significativa fatia do problema.

         Um estudo recente da consultoria McKinsey, que assessora governos e corporações privadas em cerca de 60 países, traçou um quadro geral e destaca o Brasil como um ator importante nos desafios.

         Chamado de “Net Zero Pathway Brazil”, o relatório aponta o Brasil como o sexto maior emissor de Gases de Efeito Estufa (GEEs) do mundo. Revela, ainda, ser o desmatamento, grande parte ilegal, a principal “contribuição” para essas emissões.

         De acordo com a consultoria, nosso país tem uma vantagem na corrida rumo ao net zero (emissões líquidas zero) até 2050 sobre outros países, cuja poluição vem de setores produtivos imprescindíveis, como transporte, energia e indústria, já que as soluções para os problemas locais brasileiros são bem conhecidas e localizadas. Com isso, as medidas do governo se tornam mais fáceis e imediatas.

         No relatório, a consultoria descreve cenários possíveis e mostra que, sem medidas para descarbonizar, a estimativa é que o Brasil dobre as emissões atuais, elevando-as para 2,1 GtCO2 em 2050. Em um cenário chamado “net zero”, o país precisa tomar uma série de decisões – quanto mais rápidas, melhores – para manter o nível 1 GtCO2, representativo de 2,7% das emissões globais.

         Não faltam fontes renováveis, como biodiesel, etanol e gás natural, além do potencial quase ilimitado de produção de hidrogênio verde, aproveitando energia eólica e solar.

         Entretanto, de palpável não existe nada além de evidente omissão e defesa dos interesses que se chocam com a sustentabilidade e a economia nacional.

         A incompetência e a conspiração geradas pelos tentáculos da burocracia mais cara e obsoleta do planeta inviabilizam a realização daquilo que desponta como e representa o melhor para a nação.

         O desmatamento ilegal, via de regra por invasões de reservas naturais, é responsável hoje por 40% do desafio brasileiro. O Brasil, diz o estudo, poderá chegar ao net zero até 2030 se o desmatamento ilegal diminuir 97% no período.

         Mas, acrescento pessoalmente, incentivar o plantio de florestas é a forma mais direta para fixar o carbono e gerar energia renovável. Existem estudos que comprovam haver fixação de uma tonelada em algumas espécies de árvores plantadas nos projetos de reflorestamento nacionais, que equivalem, num ciclo de sete anos, a um sequestro de 45 toneladas por hectare por ano. Ou seja, em um quilômetro quadrado (cem hectares) de solo brasileiro, adotando-se técnicas corretas, sequestram-se 4.500 toneladas por ano.

         Se o Brasil incentivasse a expansão das florestas plantadas em 222.000 km2, ou seja, 2,6% da expansão territorial do Brasil, já estaríamos sequestrando tudo aquilo que o país emite de CO2. Seríamos o país de emissão líquida zero.

         A McKinsey sugere ações como a adoção de práticas agrícolas e de pecuária mais sustentáveis, o uso de produtos biológicos no lugar de defensivos químicos e a ampliação em 40 milhões de hectares da área coberta por agricultura regenerativa, abatendo, somente com esse tópico, 0,4 GtCO2 por ano até 2050.

         Soluções rápidas e sustentáveis, para mostrar ao mundo a nossa participação no grande desafio desse século, existem no Brasil, mais que um qualquer outro país. Contudo, faltam competência, dedicação e interesse pela causa. O nosso ambientalismo se restringe a uma apologia da burocracia e da exploração cartorial.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 12,25% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em outubro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,82%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”. 

- "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830)" ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

        

        

          

        

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