sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E DESAFIOS DAS TECNOLOGIAS, APURADA PEDAGOGIA E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE CONCILIADORA, ALTRUÍSMO, JUSTIÇA, LIBERDADE E PAZ NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“78 anos do Senac

       Há quase oito décadas o compromisso do Senac em Minas tem sido o de promover educação profissional de qualidade, cumprindo uma grande responsabilidade social. Completando 78 anos neste 10 de janeiro, trabalhamos para ofertar para pessoas e empresas oportunidades para que alcancem seus potenciais na área do comércio de bens, serviços e turismo. A primeira palavra do nosso nome não é em vão – “serviço” –, e promover o acesso à educação de qualidade, a oportunidade de emprego e à aprendizagem é a nossa missão, com um itinerário formativo composto por opções em cursos livres, técnicos, graduação e até MBA.

         Uma instituição longeva, que transborda tradição, mas ao mesmo tempo segue se renovando e inovando. Acompanhamos a evolução da educação em todo esse tempo, implementando novas maneiras de ensinar e buscando diferenciais tecnológicos, que são usados dentro das salas de aula e também nas áreas administrativas. Somos referência em inclusão social e no uso de tecnologias assistivas. Diante de uma pandemia, que deixou todo o setor da educação com incertezas, atuamos com agilidade para continuar ofertando atividades remotas. Hoje, com os trabalhos totalmente de volta ao presencial, temos o orgulho de receber ainda mais alunos do que em 2019.

         Até outubro de 2023, foram mais de 124 mil atendimentos realizados, sendo quase 98 mil em cursos de educação profissional. Desse total, mais da metade foi oferecida sem custos para os estudantes, por meio de iniciativas como o Programa Senac de Gratuidade e o Programa Senac+, produto pioneiro lançado em 2023 para oferta de microcertificações. Um trabalho realizado por 41 unidades educacionais fixas, presentes em todas as regiões do nosso Estado, com capacidade de impacto local em cidades vizinhas. E, também, pelo Senac Móvel, nossa Carreta-Escola, unidades móveis que reproduzem sobre todas pelos diversos cantos de Minas a qualidade de nossas salas de aula, laboratórios e equipamentos.

         Estamos mais do que nunca conectados ao mercado de trabalho. Temos o compromisso com os empresários de formar profissionais completos para atender as demandas de mercado, ligados às tendências e que façam a diferença. Somos reconhecidos por essa atuação fruto de um diálogo franco com os negócios de cada região, respeitando sempre as características locais. Para isso, o Modelo Pedagógico Senac é fundamental, com objetivo de capacitar pessoas críticas, reflexivas e investigativas, capazes de propor, com autonomia, soluções e alternativas para um ambiente de trabalho que tem ficado cada vez mais exigente. Esses alunos contam sempre com docentes qualificados e com experiência de mercado, infraestrutura e laboratórios atualizados e oportunidade direta de colocar o que aprendem em prática.

         E, para 2024, as realizações continuarão no nível de grandeza que nosso Estado merece. Neste ano, Senac em Minas contará com uma gama de 354 cursos, sendo 59 deles novas adições ao portfólio. São qualificações inovadoras em coquetelaria, gastronomia, cibersegurança, hostess, idiomas, turismo religioso, tricologia e terapia capilar, entre outras atividades, que se somam à nossa oferta já consolidada. Vamos potencializar a vocação mineira para o turismo e para o comércio, e a oferta de cursos de gastronomia, hospitalidade, TI e inovação será incrementada.

         O Hotel-Escola Senac Grogotó, localizado em Barbacena, primeiro hotel-escola da América Latina e cuja administração foi retomada pelo Senac no último ano, será um grande espaço para formação na área.

         São 78 anos servindo as pessoas que desejam atuar nas áreas de comércio, serviços e turismo, e, nesse processo, também nos cercamos de conquistas. Essa é a motivação que nos guia para continuar fazendo cada vez mais, por muitos e muitos anos.”.

(Joaquim Antônio Gonçalves. Diretor regional interino do Senac, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 10 de janeiro de 2024, caderno OPINIÃO, página 14).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 11 de janeiro de 2024, caderno A.PARTE, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente integral transcrição:

“O filósofo e o grande mestre

       Inspirado no imperador filósofo Marco Aurélio:

         O homem que é tal e não mais retarda a oportunidade de estar entre os melhores de sua espécie, como um bom padre e um ministro dos deuses, usando também a divindade que é plantada dentro dele – o que torna o homem livre de contaminação de desejos pessoais, imune a qualquer dor sentimental, intocado por qualquer insulto, sem se sentir mal –, estará engajado na tarefa mais nobre possível.

         Ainda, aquele mesmo que não pode ser dominado por qualquer paixão, profundamente fiel à justiça universal, aceitando com sua alma tudo que acontece, entretanto desperto para o interesse geral, sabe imaginar o que o outro diz, faz ou pensa e, assim, estará preparado para dar o melhor.

         Pois só responderá a si mesmo (à consciência) por aquilo que importa para alcançar a finalidade, sem preocupação e desvio. Isso faz que pense constantemente naquilo que é a essência da existência e de seus atos faz ações justas e boas.

         Lembra-se com respeito de que todo animal racional é seu parente e terá cuidado com todos os homens de acordo com a natureza deles. Ainda que o indivíduo humano precise ter respeito por todos, com eles procurará em harmonia a solução dos enfrentamentos.

         Não se abala com os pensamentos dos homens que adotam uma vida egoísta, sem escrúpulos e impura. Por conseguinte, ele não valoriza o louvor que vem de tais homens, uma vez que eles nem sequer estão satisfeitos consigo mesmos.

         Quem quer uma vida proveitosa não trabalhe de má vontade, nem sem consideração pelo interesse comum. Adote a devida seriedade, sem distração. Nem deixe a futilidade desviar seus pensamentos, e não seja nem homem de muitas palavras, nem ocupado com demasiadas coisas.

         E mais ainda: a divindade que está em cada um seja a guardiã de um ser desperto, de idade madura, e engajado na matéria política, um patriota, um governante, se assim for escolhido, mas sempre consciente de que poderá repentinamente receber o sinal que o convoca a retirar-se da vida, e sempre pronto a ir dispensando honras e testemunhos.

         Seja em tudo alegre e não busque ajuda externa nem a tranquilidade ao reparo do que os outros podem dar. Então, o dever de um HOMEM é permanecer de pé, não ser mantido de pé pelos outros.

         Inspirada num grande mestre outra reflexão:

         No mundo ocidental é agradável a crença de que se basta não crer na antiga ideia oriental da feitiçaria para estar protegido contra ela. A feitiçaria não é senão o mau uso dos poderes espirituais.

         Nos campos da política, atualmente, está sendo usada a pior espécie, aquela que sempre ocorreu na história: a utilização do poder mental mal qualificado, abjeto, imoral.

         Se essa tremenda força mental dos homens fosse empregada no sentido inverso, ou seja, reconhecendo que só existe Deus em ação em qualquer indivíduo em cargo oficial, e a ele enviasse essa força mental/espiritual, não apenas daria libertação a si próprio (e leveza em sua vida), como também o mundo da política seria preenchido com liberdade e justiça.

         Então, será mais provável desfrutar de um mundo natural, onde a ação de Deus imperaria em toda parte.

         Acontece hoje aquilo que aconteceu outrora no antigo Egito. Aqueles que fazem mau uso do poder mental (inteligência voltada para a malignidade, o abuso, o desfrute impiedoso) suportam o suplício masoquista da desarmonia, de encarnação após encarnação, acabam por aviltar a sociedade e determinar o sofrimento de multidões.

         Por fim, apanhamos amargamente pela desarmonia gerada inconscientemente, por apenas ver primeiramente os defeitos dos outros, esquecendo as nossas imensas falhas.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 11,75% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em dezembro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,62%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

 

 

   

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