quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E POTENCIALIDADES DAS HABILIDADES, COMPETÊNCIAS E QUALIFICAÇÃO FINANCEIRA NO DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL E A TRANSCENDÊNCIA DA VISÃO OLÍMPICA, AMOR INCONDICIONAL, ALEGRIA DA APRENDIZAGEM E SABEDORIA NA NOVA ORDEM CIVILIZATÓRIA NA SUSTENTABILIDADE

“Formação de jovens poupadores

       Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) apontou que aproximadamente 47% da geração Z, jovens de 18 a 24 anos, não consegue ter o controle das suas finanças pessoais. Esse cenário é de extrema preocupação, uma vez que os jovens são a base da sociedade e têm determinado controle sobre a economia futura., logo a educação financeira é um pilar essencial no desenvolvimento de hábitos de poupança que, consequentemente, impactarão positivamente suas vidas futuras.

         O mesmo estudo revelou que a principal causa da falta de compreensão dos jovens dos conceitos financeiros, com cerca de 19%, é o fato de não saber administrar o dinheiro. Dessa forma, a educação financeira é uma das grandes soluções, pois capacita os jovens a desenvolver habilidades de planejamento que são cruciais para o sucesso financeiro a longo prazo e, consequentemente, para a economia do país. Um exemplo disso é a Noruega, o país com a população mais educada financeiramente do mundo, segundo a Univali, e que encontra na oitava posição dos países mais ricos, de acordo com a revista “Global Finance”.

Ao aprenderem a criar orçamentos, estabelecer metas realistas e a acompanhar seus gastos, além de aprender a investir, diminuem a probabilidade de sofrer com os obstáculos econômicos. Porém, no Brasil, o cenário é outro, uma vez que investir não é habito que engloba grande parte da população: apenas 36% dos brasileiros investem seu dinheiro em produtos financeiros, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). Isso ocorre, muitas vezes, pois as pessoas não têm conhecimento das maneiras de aplicar o dinheiro.

O consórcio, por exemplo, é um método de compra que requer compreensão básica de finanças e economia.

Para fazer com que esse número se altere, na formação econômica do público juvenil, deve-se ensinar sobre a economia em geral e as finanças pessoais. No Brasil, a compreensão plena dos princípios básicos econômicos é imprescindível, em especial quando o número de endividados do país é expressivo. Aproximadamente 71,81% milhões de brasileiros se encontram em situação de inadimplência.

Entretanto, mesmo que, hoje, a educação financeira faça parte da Base Nacional Comum Curricular, ela não está dentro das matérias obrigatórias das instituições. Dessa forma, o ensino ou não dos conceitos econômicos fica a critério de cada escola.

Investir na educação financeira dos jovens é investir no futuro. Ao capacitá-los com conhecimentos e habilidades financeiras, há a formação de uma geração de poupadores conscientes, capazes de enfrentar os desafios econômicos com confiança e responsabilidade, além de contribuir para a economia do país. Logo, não pode ser subestimada, pois cria uma base sólida para o sucesso financeiro e fornece os meios para alcançar uma sociedade mais financeiramente saudável.”.

(Fernando Lamounier. Diretor da Multimarcas Consórcios, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 17 de janeiro de 2024, caderno OPINIÃO, página 15).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 15 de janeiro de 2024, caderno A.PARTE, página 2, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente integral transcrição:

“Egoísmo e ilusões

       As paixões e o egoísmo inebriam e deixam, no afã, o ser humano ver antes o que está procurando naquilo que está olhando. A alquimia da ilusão, movida pelo desejo cego, confunde chumbo com ouro, vidro com diamante, falso com autêntico, fel com mel. Embora nada seja pertinente, e até o contrário do perseguido, uma vontade interna irrefreável transfigura a realidade mais cristalina, deixando-a parecer exatamente o que se quer e se ambiciona.

         O espectador imparcial dessas quimeras fica pasmo com o engano do alucinado e, quando tenta “abrir seus olhos”, corre não só o risco de ser rejeitado, como o de ser ofendido. A intensidade da miragem leva ao devaneio, a sonhar o irreal, e nenhum meio consegue facilmente desfazer o engano.

         Teorias hinduístas afirmam que, no erro, o sujeito procura se machucar e se castigar, pois o que é considerado errado pelos sentidos do homem comum, para os deuses, se trata de prova necessária, da derrota construtiva, da experiência sem a qual seria improvável evoluir.

         E também, se a mente é distraída por um forte interesse, menos dolorosa será a sensação de lesão. Como acontece com o menino que, focado num interesse, se esquece da picada da agulha, tornando-a suportável.

         No filme da vida do monge de Nola Giordano Bruno, ele passa por um momento em que, debaixo dos ferros impiedosos da Inquisição, se “separa” do corpo e entra em êxtase. Os faquires iogues, por sua vez, passam pelos carvões em brasas, nos cacos de vidros, nas camas de prego e até crucificados controlam a dor como se não fosse com o corpo deles. Existem provas para supor que seres humanos excepcionais desenvolveram o controle de suas reações e podem ser refratários a sensações corporais comuns.

         Lembro-me de um cão raçudo e inteligente que, atropelado, ficou com uma perna quebrada e o osso exposto fora do couro, um espetáculo de dar calafrios. A expressão dele era triste, tentava se lamber sem tirar a atenção da ferida. Bastou o dono chegar, e a alegria o transformou, sem dar o menor vestígio de incômodo, abanando o rabo e querendo carícias do amado amigo. O amor intenso e puro como aquele de um cão fiel se tornou um fármaco poderoso, relegando o intenso sofrimento a segundo plano.

         Quanto mais se vive, mais se aprende. O mundo é um repositório de fenômenos incalculáveis em sua perfeição. Tanto descendo ao micro como subindo ao macrocosmo, há sempre algo a mais para aprender.

         Os poucos conhecimentos armazenáveis na mente humana representam um grão de areia no deserto ou uma gota no oceano. Bem por isso os “princípios” de comportamento que norteiam uma existência humana se tornam as coordenadas para um ser minúsculo e “insignificante” lançado no universo infindável.

         Um homem sábio, que se tornou presidente dos Estados Unidos, Thomas Jefferson, numa carta ao sobrinho, Peter Carr, datada de 19 de agosto de 1785, deixou a ele um conselho precioso, que serve para todos: “Embora você não consiga ver quando há um passo, qual será o próximo; siga, em qualquer hipótese, a verdade, a justiça e a retidão e não tema perder algo, será conduzido (no momento certo) para fora do labirinto de dúvidas da maneira mais simples possível. O nó que você pensava ser górdio será desatado diante de você e a estrada se apresentará gloriosa.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil, com o auxílio da música, yoga e shantala (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 134 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito continua atingindo níveis estratosféricos nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial ainda em píncaros históricos. Já a taxa Selic permanece em insustentável índice de 11,75% ao ano; a um outro lado, o IPCA, em dezembro, no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,62%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 523 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo; pois, quando os títulos da dívida financiam os investimentos nos tornamos TODOS protagonistas do desenvolvimento SUSTENTÁVEL da nação;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, da inteligência artificial, das novas tecnologias, da sustentabilidade – um outro nome do desenvolvimento econômico aliado indissoluvelmente ao desenvolvimento social, com promoção humana; e ao desenvolvimento ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais – e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

62 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2023)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)”.

- “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (1830) ...

- “... A paz esteja convosco”. (Jo 20,19) ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!

 

 

 

 

 

          

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