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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A CIDADANIA E A LUPA ELEITORAL

“O futuro nas mãos

O Brasil tem, agora, uma oportunidade excepcional para se reinventar. São as eleições para presidente, para governador, senadores, deputados federais e estaduais. É o fórum adequado para rever caminhos, corrigir equívocos e alinhar os rumos do país com as expectativas dos cidadãos de mais justiça, dignidade, transparência e modernidade.

Não são apenas quatro anos que estão em jogo. Votar certo ou errado pode ter desdobramentos por décadas. Portanto, não podemos nos dar o direito de errar. Esse é um compromisso de honra por nós mesmos, por nossos familiares e amigos, por nossos filhos e pelas gerações futuras.

Nós, médicos, particularmente, jogamos papel de relevância no processo eleitoral. Conhecemos as mazelas do sistema de saúde, as dificuldades para o exercício da medicina, o drama dos usuários. Ao mesmo tempo, sabemos o que precisa ser feito para a construção de uma assistência universal, integral e de qualidade. Então, temos em mãos o diagnóstico e o que prescrever para um prognóstico melhor.

O paciente Brasil exige mais financiamento para a saúde, precisa de condições dignas para o exercício da medicina e de valorização dos recursos humanos. Requer, ainda, relações equilibradas do sistema suplementar, com normas claras de reajuste para prestadores e ampliação do rol de cobertura à comunidade.

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O Brasil tem cura, e ela pode ser breve. Depende de nós e de todos que estão próximos a nós.”
(JORGE CARLOS MACHADO CURI, Presidente da Associação Paulista de Médicos, em artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 12 de setembro de 2010, Caderno OPINIÃO, página 15).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 10 de setembro de 2010, Caderno OPINIÃO, página 11, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, que merece INTEGRAL transcrição:

“Lupa eleitoral

As eleições deste ano têm sido precedidas de um processo de campanha que aponta direções diferentes e mais abrangentes do que apenas o horizonte traçado pelos tradicionais discursos eleitorais e pelos personagens idealizados pelos marqueteiros no horário eleitoral das tevês. Sem dúvida, é mais um passo, ainda que não seja aquele ideal, fruto da tão esperada e retardada reforma política. É um progresso no amadurecimento da consciência social e política da sociedade brasileira. Os programas de televisão não permitem um contato direto com a verdade de cada candidato. Tudo é muito bem articulado para convencer, muitas vezes, até de uma verdade que não existe. Sonha-se com uma propaganda eleitoral capaz de revelar as verdadeiras feições dos candidatos.

Ao voltarmos ao tempo dos eleitores de cabresto e amarrados por favores e benesses distribuídas, situações já derrubadas pelo Lei 9.840, percebemos um avanço, mas que exige coragem e inteligência dos responsáveis por sua aplicação, a chamada Lei da Ficha Limpa. Nesse âmbito está também a novidade crescente da posição assumida por eleitores que já não escutam passivamente nem se deixam influenciar por imagens produzidas, tantas vezes distanciadas da verdade. Os eleitores estão se posicionando mais. Este movimento precisa crescer. O uso da internet passa a ser uma ferramenta importante para que a campanha eleitoral não tenha apenas o tom dos interesses dos candidatos, ou somente pelos partidos no limite próprio de sua ideologia e propostas.

Os partidos e os candidatos produzem suas campanhas articulando os dados e as estatísticas dos resultados relativos à infraestrutura e aos projetos sociais. São conquistas que contam muito e têm força para produzir credibilidade e aprovação. Particularmente, quando estes benefícios chegam aos mais necessitados da forma correta: sem provocar dependência e respeitando a autonomia do indivíduo. As eleições deste ano estão levantando, como lupa eleitoral (o grifo é meu), não apenas os feitos do candidato, mas, sobretudo, sua envergadura moral sustentada por valores irrenunciáveis quando se trata de escolher alguém para representar o povo e governar o Estado. Não basta prometer que vai fazer ou dizer que já fez. Os eleitores, particularmente aqueles que iluminam a sua cidadania com a vivência e a confissão de sua fé cristã, estão convocando, com uma força considerável, toda a sociedade para que use a lupa eleitoral que mostra se o candidato tem cacife moral para a representação a que se propõe. Isto é, se sua conduta moral é pautada no espírito de serviço, pelas virtudes da caridade, da modéstia, da moderação. Mas, em especial, se o candidato norteia sua vida e suas decisões no respeito à vida, em todas as suas etapas, desde a fecundação até o declínio natural – se é, portanto, clara e comprovadamente contra o aborto e se não tem propensão para autoritarismos ideológicos que levarão à produção de mordaças à imprensa, escolhas de prioridades que não considerem os excluídos da sociedade. Que esteja bem atento também aos candidatos que estão mais na linha do populismo e do uso de mecanismos para produzir altos índices de aprovação.

A envergadura moral, e não apenas a competência administrativa, está se tornando cada vez mais decisiva para quem usa a lupa eleitoral. Os responsáveis por este movimento são os eleitores que estão se deixando mover por sua fé cristã, emoldurada e alavancada por valores que não podem ser negociados e que têm força para decidir rumos outros nestas eleições. Este fenômeno precisa ser considerado e está na contramão do entendimento tacanho que considera que o Estado é laico, portanto, a religião não conta e a fé não pode ser tomada como elemento decisivo na organização, no funcionamento do Estado e na escolha daqueles que ocuparão cargos no Executivo ou no Legislativo.

A lupa eleitoral deve ser usada por toda a sociedade, especialmente por aqueles que professam a fé cristã, com uma força diferente e qualificada – fora do contexto puramente partidário. Os cristãos estão instituindo e mostrando o quanto é decisiva a envergadura moral do candidato, avaliando os valores que definem seus juízos, critérios e suas opções políticas. É hora de mudar os rumos com a lupa eleitoral tecida pelos valores cristãos.”

São, pois, mais reflexões e ponderações CLARAS e PROPÍCIAS à instrução do PROCESSO ELEITORAL que nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de um NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, CIVILIZADA, LIVRE e LÚCIDA NAS ESCOLHAS, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para eventos como a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL, e assim inserindo-a, DEFINITIVAMENTE, no SÉCULO XXI, da era da GLOBALIZAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INFORMAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um mundo da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...