“Como
podemos estar diante de nossos erros e faltas atualmente
Há uma antiga meta para
o ser humano, que ainda não foi atingida: a união do corpo emocional com o
mental. Como isso não foi realizado, é comum pensarmos uma coisa e sentirmos
outra.
Na
proporção que essa fusão acontece, vamos deixando de nos envolver mental e
emocionalmente com as situações. No presente vemos ainda como tantas vezes nos
ofendemos, ficamos descontentes e reagimos com o que nos acontece. Esse
envolvimento obscurece ainda mais nossa visão, o que nos dificulta alcançar
correta compreensão e discernimento. Abre portas para que cometamos atos
equivocados, que não correspondem à nossa compreensão interior
Para
superarmos esses estados, tenhamos em conta que ainda que fluência natural da
vida possa ser cerceada por alguma falta que cometemos, a vida não para e em
seguida retoma seu ritmo próprio. Sendo assim, cada vez que nos punimos por uma
falta, retrocedemos ao momento em que ela ocorreu e voltamos a estancar esse
fluir.
Se
estamos dispostos a ampliar a consciência, se realmente aspiramos a nos
aperfeiçoar e aprender o necessário para não redundar em nossas falhas, não
temos porque nos penitenciar por elas. Saberemos que no momento correto o
Universo nos trará a oportunidade de reajustá-las da melhor maneira. Tendo isso
claro, amplia-se a compreensão e tudo vai adiante com o fluir da vida.
Ao
procedermos desse modo, não estaremos fugindo, mas sim nos entregando à
harmonia universal. Com tal entrega, nossa ação pode ser equilibrada sem
estacionarmos em um ponto que afinal já não é nosso, uma vez que já
reconhecemos a falta e estamos dispostos a transformar-nos. E se após esse
reconhecimento tivermos sinceramente aprendido a lição que nos cabe, o indicado
é nem pensarmos no que fizemos. Desse modo permitiremos que o equilíbrio se
recomponha com mais facilidade.
Por
outro lado, ter pena de nós mesmos faz efeito contrário. A autopiedade é um
sentimento que nos fecha o coração e, como resultado, ficamos vulneráveis a
ondas de maldade. Isso porque o coração, nosso protetor energético, está
fechado.
Transcender
a autopiedade é um grande passo para o ser. Significa cultivar a neutralidade,
em relação a nós mesmos, mantendo desse modo o coração receptivo às energias do
Alto. A força do coração transmuta as forças negativas, quando o encontram
aberto. Mas se temos pena de nós mesmos a maldade nos penetra, domina e se põe
a fazer o seu trabalho destrutivo.
A autocompaixão
transforma-se em uma espécie de irritação, deposita-se em nosso centros
energéticos sutis e os corrói. Essa irritação só pode ser curada depois de
criarmos em nós uma ideia superior sobre as coisas, com a mudança do sistema de
pensamentos e de sentimentos.
O
pensamento elevado e a gratidão por compreender tal processo são poderosos
instrumentos de cura. A qualidade da nossa atividade mental cura desequilíbrios
que nem imaginávamos ter. É a forma de desafogar por completo do nosso ser o
vício da autopiedade.
Quando
cometemos algum erro, o ato seguinte é que vai mostrar se o reconhecemos. Se o
justificarmos, e se nos desculparmos por ele, estamos deixando de nos renovar.
A nós é pedido apenas fazer o melhor dali em diante, a partir de uma transformação
interior.
Atrairemos
assim, para a Terra, uma nova forma de vida, que corresponde à de etapas
futuras da humanidade.”
(TRIGUEIRINHO.
Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 1 de dezembro de 2013, caderno O.PINIÃO, página 18).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 1º de
dezembro de 2013, caderno MEGACLASSSIFICADOSADMITE-SE, coluna MERCADO DE TRABALHO, página 2, de
autoria de ANTONIO MARCOS PEREIRA, que
é administrador e professor universitário, e que merece igualmente integral
transcrição:
“A
importância das decisões para o sucesso
Desde os primórdios da
civilização, o homem é levado a escolher entre as diversas alternativas que, em
todos os momentos, a vida lhe apresenta, obrigando-o a se posicionar perante
fatos que decidirão o futuro de sua sobrevivência. Trata-se da difícil arte
imposta pelo processo decisório. No mundo corporativo, o sucesso das
organizações está diretamente ligado em como seus gestores lidam com o processo
de tomada de decisões.
Segundo
Peter F. Drucker (1986), “Decidir é julgar”. É escolher entre as alternativas.
Raramente, é escolher entre o certo e o errado. Assim, conclui-se que nem
sempre uma decisão será na sua totalidade a melhor, pois certamente haverá
alguma perda.
Muitos gestores e executivos quase sempre
tomam decisões solitárias, baseadas quase sempre em opiniões e poucas vezes em
fatos, pois estes demandam muito tempo e estudos para serem apurados. Existe
ainda o fator emocional que quase sempre exerce a maior influência na decisão,
levando o indivíduo à alternativa que nem sempre é necessariamente a melhor
opção.
Algumas
organizações concentram a tomada de decisões apenas no nível estratégico e, nem
sempre, são consideradas as opiniões e as necessidades básicas dos
departamentos pertencentes ao nível operacional. Por sua vez, os profissionais
que constituem o nível tático nem sempre detêm o poder da decisão e não
participam da elaboração do plano estratégico. Às vezes eles são tratados como
“feitores”, ou seja, sua função é fazer com que os setores operacionais cumpram
as decisões tomadas pelos diretores.
Aliados
a esses fatores, acrescentam-se também as influências externas provenientes de
clientes cada vez mais exigentes, pressão dos fornecedores, do governo, o
alerta dos concorrentes e as notícias da mídia.
Tomar
decisões nesse contexto é algo complexo e administrar essa complexidade é o
desafio de todo dirigente. Segundo Drucker, nenhuma empresa funcionará melhor
do que sua alta administração permita; afinal de contas, o gargalo está sempre
na cabeça da garrafa.
Com o
crescimento de uma organização, faz-se necessário a divisão de tarefas e
responsabilidades entre os níveis gerenciais. Assim, surge o conceito de
decisão interdepartamental, ou seja, decisões que devem ser tomadas e as consequências
assumidas por vários departamentos da empresa.
Dentro
desse cenário é importante, por parte dos gestores, que se faça uma reflexão
sobre os seguintes questionamentos: O que realmente o mercado consumidor?
Nossos produtos/serviços irão satisfazer as necessidades das pessoas e
organizações consumidoras? Quais são as tendências futuras? O que realmente
encantaria nossos clientes? Nossa organização está atendendo aos seus clientes
de maneira satisfatória?
A
quantidade de informações a respeito do problema é um fator de extrema
importância para o processo decisório. Quanto mais informações forem obtidas a
respeito do mesmo, melhor será a sua compreensão e solução. É importante se
atentar também com a qualidade e com a veracidade das informações obtidas.
Para
que uma decisão estratégica, seja eficaz é importante que haja a participação
integrada dos níveis tático e operacional, pois são eles quem irão desenvolver
as ações para que os objetivos propostos sejam atingidos. Como exemplo, podemos
dizer que não adianta o cérebro de uma pessoa de 70 anos decidir que ela irá
correr 10 quilômetros em 30 minutos. As pernas, os pulmões, ou seja, a
estrutura física do corpo corresponderá a essa decisão?”
Eis, pois, mais páginas contendo importantes,
adequadas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise
de liderança de nossa história – que é de ética,
de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas transformações em nossas
estruturas educacionais, governamentais,
jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais,
de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais
livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de
questões deveras cruciais como:
a) a
educação – universal e de qualidade, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade
absoluta de nossas políticas públicas;
b) o
combate, implacável e sem trégua,
aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero; II – a corrupção, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da
vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária
ordem; III – o desperdício, em todas
as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, inequivocamente
irreparáveis;
c) a
dívida pública brasileira, com
projeção para 2013, segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e
intolerável desembolso de cerca de R$ 1
trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos
(apenas com esta rubrica, previsão de R$ 610 bilhões), a exigir igualmente uma
imediata, abrangente, qualificada e eficaz auditoria...
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais contundente ainda, afeta
a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; segurança alimentar e nutricional;
segurança pública; forças armadas;polícia federal; defesa civil; assistência
social; previdência social; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade,
produtividade, competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que,
de maneira alguma, abatem o nosso ânimo nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela cidadania e
qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente justa, ética, educada, civilizada,
qualificada, livre, soberana, democráticas, desenvolvida e solidária, que
permita a partilha de suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades
e potencialidades com todas as
brasileiras e com todos os
brasileiros, especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos
e que contemplam eventos como a Copa do Mundo de 2014; a Olimpíada de 2016; as obras
do PAC e os projetos do pré-sal, à luz das exigências do século 21, da era da
globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do
conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um
possível e novo mundo da justiça, da
liberdade, da paz, da igualdade – e com
equidade –, e da fraternidade
universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a
nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!...
O
BRASIL TEM JEITO!...