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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A CIDADANIA, A QUALIDADE DA ATIVIDADE MENTAL E AS DECISÕES PARA O SUCESSO

“Como podemos estar diante de nossos erros e faltas atualmente
        
         Há uma antiga meta para o ser humano, que ainda não foi atingida: a união do corpo emocional com o mental. Como isso não foi realizado, é comum pensarmos uma coisa e sentirmos outra.
         Na proporção que essa fusão acontece, vamos deixando de nos envolver mental e emocionalmente com as situações. No presente vemos ainda como tantas vezes nos ofendemos, ficamos descontentes e reagimos com o que nos acontece. Esse envolvimento obscurece ainda mais nossa visão, o que nos dificulta alcançar correta compreensão e discernimento. Abre portas para que cometamos atos equivocados, que não correspondem à nossa compreensão interior
         Para superarmos esses estados, tenhamos em conta que ainda que fluência natural da vida possa ser cerceada por alguma falta que cometemos, a vida não para e em seguida retoma seu ritmo próprio. Sendo assim, cada vez que nos punimos por uma falta, retrocedemos ao momento em que ela ocorreu e voltamos a estancar esse fluir.
         Se estamos dispostos a ampliar a consciência, se realmente aspiramos a nos aperfeiçoar e aprender o necessário para não redundar em nossas falhas, não temos porque nos penitenciar por elas. Saberemos que no momento correto o Universo nos trará a oportunidade de reajustá-las da melhor maneira. Tendo isso claro, amplia-se a compreensão e tudo vai adiante com o fluir da vida.
         Ao procedermos desse modo, não estaremos fugindo, mas sim nos entregando à harmonia universal. Com tal entrega, nossa ação pode ser equilibrada sem estacionarmos em um ponto que afinal já não é nosso, uma vez que já reconhecemos a falta e estamos dispostos a transformar-nos. E se após esse reconhecimento tivermos sinceramente aprendido a lição que nos cabe, o indicado é nem pensarmos no que fizemos. Desse modo permitiremos que o equilíbrio se recomponha com mais facilidade.
         Por outro lado, ter pena de nós mesmos faz efeito contrário. A autopiedade é um sentimento que nos fecha o coração e, como resultado, ficamos vulneráveis a ondas de maldade. Isso porque o coração, nosso protetor energético, está fechado.
         Transcender a autopiedade é um grande passo para o ser. Significa cultivar a neutralidade, em relação a nós mesmos, mantendo desse modo o coração receptivo às energias do Alto. A força do coração transmuta as forças negativas, quando o encontram aberto. Mas se temos pena de nós mesmos a maldade nos penetra, domina e se põe a fazer o seu trabalho destrutivo.
         A autocompaixão transforma-se em uma espécie de irritação, deposita-se em nosso centros energéticos sutis e os corrói. Essa irritação só pode ser curada depois de criarmos em nós uma ideia superior sobre as coisas, com a mudança do sistema de pensamentos e de sentimentos.
         O pensamento elevado e a gratidão por compreender tal processo são poderosos instrumentos de cura. A qualidade da nossa atividade mental cura desequilíbrios que nem imaginávamos ter. É a forma de desafogar por completo do nosso ser o vício da autopiedade.
         Quando cometemos algum erro, o ato seguinte é que vai mostrar se o reconhecemos. Se o justificarmos, e se nos desculparmos por ele, estamos deixando de nos renovar. A nós é pedido apenas fazer o melhor dali em diante, a partir de uma transformação interior.
         Atrairemos assim, para a Terra, uma nova forma de vida, que corresponde à de etapas futuras da humanidade.”

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 1 de dezembro de 2013, caderno O.PINIÃO, página 18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 1º de dezembro de 2013, caderno MEGACLASSSIFICADOSADMITE-SE, coluna MERCADO DE TRABALHO, página 2, de autoria de ANTONIO MARCOS PEREIRA, que é administrador e professor universitário, e que merece igualmente integral transcrição:

“A importância das decisões para o sucesso
        
         Desde os primórdios da civilização, o homem é levado a escolher entre as diversas alternativas que, em todos os momentos, a vida lhe apresenta, obrigando-o a se posicionar perante fatos que decidirão o futuro de sua sobrevivência. Trata-se da difícil arte imposta pelo processo decisório. No mundo corporativo, o sucesso das organizações está diretamente ligado em como seus gestores lidam com o processo de tomada de decisões.
         Segundo Peter F. Drucker (1986), “Decidir é julgar”. É escolher entre as alternativas. Raramente, é escolher entre o certo e o errado. Assim, conclui-se que nem sempre uma decisão será na sua totalidade a melhor, pois certamente haverá alguma perda.
          Muitos gestores e executivos quase sempre tomam decisões solitárias, baseadas quase sempre em opiniões e poucas vezes em fatos, pois estes demandam muito tempo e estudos para serem apurados. Existe ainda o fator emocional que quase sempre exerce a maior influência na decisão, levando o indivíduo à alternativa que nem sempre é necessariamente a melhor opção.
         Algumas organizações concentram a tomada de decisões apenas no nível estratégico e, nem sempre, são consideradas as opiniões e as necessidades básicas dos departamentos pertencentes ao nível operacional. Por sua vez, os profissionais que constituem o nível tático nem sempre detêm o poder da decisão e não participam da elaboração do plano estratégico. Às vezes eles são tratados como “feitores”, ou seja, sua função é fazer com que os setores operacionais cumpram as decisões tomadas pelos diretores.
         Aliados a esses fatores, acrescentam-se também as influências externas provenientes de clientes cada vez mais exigentes, pressão dos fornecedores, do governo, o alerta dos concorrentes e as notícias da mídia.
         Tomar decisões nesse contexto é algo complexo e administrar essa complexidade é o desafio de todo dirigente. Segundo Drucker, nenhuma empresa funcionará melhor do que sua alta administração permita; afinal de contas, o gargalo está sempre na cabeça da garrafa.
         Com o crescimento de uma organização, faz-se necessário a divisão de tarefas e responsabilidades entre os níveis gerenciais. Assim, surge o conceito de decisão interdepartamental, ou seja, decisões que devem ser tomadas e as consequências assumidas por vários departamentos da empresa.
         Dentro desse cenário é importante, por parte dos gestores, que se faça uma reflexão sobre os seguintes questionamentos: O que realmente o mercado consumidor? Nossos produtos/serviços irão satisfazer as necessidades das pessoas e organizações consumidoras? Quais são as tendências futuras? O que realmente encantaria nossos clientes? Nossa organização está atendendo aos seus clientes de maneira satisfatória?
         A quantidade de informações a respeito do problema é um fator de extrema importância para o processo decisório. Quanto mais informações forem obtidas a respeito do mesmo, melhor será a sua compreensão e solução. É importante se atentar também com a qualidade e com a veracidade das informações obtidas.
         Para que uma decisão estratégica, seja eficaz é importante que haja a participação integrada dos níveis tático e operacional, pois são eles quem irão desenvolver as ações para que os objetivos propostos sejam atingidos. Como exemplo, podemos dizer que não adianta o cérebro de uma pessoa de 70 anos decidir que ela irá correr 10 quilômetros em 30 minutos. As pernas, os pulmões, ou seja, a estrutura física do corpo corresponderá a essa decisão?”

Eis, pois, mais páginas contendo importantes, adequadas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas transformações em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

     a)     a educação – universal e de qualidade, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas;

     b)    o combate, implacável e sem trégua, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero; II – a corrupção, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem; III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, inequivocamente irreparáveis;

     c)     a dívida pública brasileira, com projeção para 2013, segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e intolerável desembolso de cerca de R$ 1 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 610 bilhões), a exigir igualmente uma imediata, abrangente, qualificada e eficaz auditoria...

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais contundente ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;polícia federal; defesa civil; assistência social; previdência social; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democráticas, desenvolvida e solidária, que permita a partilha de suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros, especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a Copa do Mundo de 2014; a Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do pré-sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!...

O BRASIL TEM JEITO!...

         

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A CIDADANIA, A CAUSA DO POVO E A GESTÃO EDUCACIONAL (26/34)

(Agosto = Mês 26; Faltam 34 meses para a COPA DO MUNDO DE 2014)

“Onde é a casa do povo?

A resposta a essa pergunta inclui muitas referências importantes, por tratar-se do povo. Numa sociedade, nada mais é importante do que o povo, sua cultura, seus valores, suas demandas e necessidades. Tem importância fundamental a sua casa. É referência ao respeito que o povo merece e o compromisso com a própria vida. Revela o seu equilíbrio e o horizonte que a aspira na Justiça, no respeito ao direito e no apreço irrestrito à dignidade humana, com o compromisso de organização e de funcionamentos que permitam e garantam a conquista da paz verdadeira.

Onde é a casa do povo? No rol de referências incontestáveis estão o Parlamento da nação, as assembléias legislativas, bem como as câmaras municipais. São também casa do povo os lugares todos onde serviços relevantes e imprescindíveis como educação, saúde, lazer são prestados, visando a garantias no âmbito dos direitos e necessidades – compromisso com uma vida qualificada, cidadã, entrelaçando homens e mulheres na luta pelas condições adequadas para a vida da família, dos grupos, associações e segmentos todos de uma sociedade.

A casa do povo não é lugar de discriminação e preconceito, e está na contramão de todo tipo de marginalização ou despersonalização provocadora de prejuízos irreversíveis. O povo precisa de casa e deve sentir-se em casa – um elemento agregador na própria identidade e no fortalecimento da participação cidadã. A Igreja, com suas comunidades, é importante casa do povo. Incontestável e necessária, revela na sua configuração, traços advindos dos valores sustentadores do equilíbrio indispensável para a vida das pessoas e sua inserção numa sociedade de valores. A Igreja com sua rede de comunidades, pelo serviço da espiritualidade essencial para a vida de todos, com o serviço social, a educação e outros programas e projetos, pauta seu funcionamento na dinâmica da comunhão e da participação. As diferenças, em razão de funções, responsabilidades e outras ações, não suplantam nunca a radical igualdade entre todos, pela condição batismal, a filiação divina. Todos são iguais, filhos e filhas de Deus, discípulos e discípulas de Jesus Cristo.

A dinâmica própria da vivência dessa fé e o próprio dessa convivência remetem a todos e a cada um a sua real condição de necessitado de mudança e conversão, não cabendo a boçalidade de se pensar, mesmo por feitos e conquistas, mais importantes do que o outro, do que qualquer outro. Quando assim acontece, e se acontecer, este ou esses se põem em rota de colisão com a verdade mais genuína do amor que define a condição cristã. Isso porque o ideal de santidade, horizonte máximo cultivado como programa e compromisso, se quer ser autêntico nessa cada do povo, situa a todos como iguais nas diferenças, diante do único Deus – único porque é santo e ama sem reservas ou condições. Aí está uma dinâmica com força redentora que a política, por exemplo, não tem. Essa espiritualidade alavanca uma visão em que a responsabilidade moral é exercício primordial nessa casa do povo.

É incontestável que uma igreja, na sua comunidade de fé, longe do horizonte que compreende um templo como lugar de culto para angariar adeptos que endinheiram projetos e até pessoas, longe também daquela compreensão milagreira que atrai e até convence muitas vezes, é uma importante casa do povo. Indispensável para garantir e sustentar processos educativos de espiritualidade, arte, cultura e cuidado social, exercitando consciências para comprometimentos lúcidos e corajosos com a vida de todos, particularmente dos pobres, em vistas a superação de déficits que são atentados permanentes contra a vida de muitos.

Na Igreja com sua rede de comunidades, uma catedral é a casa do povo. Esse é o projeto para a Catedral Cristo Rei, em Belo Horizonte, numa linha de fidelidade ao sentido mais genuíno de catedral na história do ocidente. A catedral é a igreja-mãe na rede de comunidades. Casa do povo não num sentido meramente laico, mas reivindicativo. É o lugar onde o povo gosta de se reunir, encontra sentido, se fortalece. Um locutório, lugar do cultivo da intimidade com Deus, sem medo, fecundando alianças e sentido de pertença na fraternidade geradora de solidariedades.

Casa do povo, a catedral é um lugar ao seu alcance. Lugar dos eruditos e dos simples, de ensinamentos morais e religiosos, do cultivo da esperança, do desabrochar da cidadania. Recinto da beleza, da oração, das variadas formas de arte, da música como o canto gregoriano, na contramão das vulgaridades. A Catedral Cristo Rei, inteligente monumento à fé, com a participação de todos, contando com a colaboração de cada um, pretende ser para todos a casa do povo.”
(DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 29 de julho de 2011, Caderno OPINIÃO, página 11).

Mais uma IMPORTANTE, PEDAGÓGICA e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo e caderno, edição de 28 de julho de 2011, página, 7, de autoria de ELDO PENA COUTO, Diretor do Colégio Magnum Cidade Nova, que merece igualmente INTEGRAL transcrição;

“Gestão educacional

Atualmente, a maioria das empresas trabalha com metas, independentemente do seu setor de atuação. Elas são adequadas às necessidades e atividades de cada um dos setores, como financeiro, marketing, produção, recursos humanos e outros. Contudo, antes de definir tais atribuições e começar a prever objetivos a serem atingidos, é de extrema importância que a organização desenvolva o chamado planejamento estratégico.

Como lidamos com um mundo corporativo cada mais competitivo e globalizado, até mesmo as instituições de ensino, e, diga-se de passagem, não somente as privadas, mas também as públicas, devem trabalhar com ações que contribuam para a perenidade da sua escola. Dessa maneira, ela poderá se firmar no mercado educacional como referência, seja qual for o foco do seu produto – educação infantil, ensino a distância, ensino técnico, vestibular – que cabe a cada uma escolher. Peter Drucker, o pai da administração moderna, escreveu uma frase que se aplica bem aos que ainda não estão atentos a essa nova realidade: “A melhor maneira de predizer o futuro é criá-lo”.

Para muitos colégios, cultivar uma cultura de resultados é algo novo. Isso porque boa parte da educação acontece na iniciativa pública e nas escolas privadas por meio de subsídios e outros incentivos fiscais. Por esse motivo, uma fatia significativa das instituições atuantes no mercado ainda não têm esse olhar. Mas agora é preciso que elas desenvolvam a consciência e se empenhem em um planejamento estratégico que minimize prejuízos, esforços desnecessários, reduza riscos e aloque pessoas, recursos humanos, financeiros e tecnológicos, aspectos que realmente fazem a diferença na trajetória da instituição.

Ao contrário de outros segmentos, as escolas lidam diretamente com o ser humano em formação. Portanto, antes de se apegarem a termos como receita, lucro líquido, satisfação do cliente e outros índices de avaliação de desempenho, todos os envolvidos nelas devem estar cientes e familiarizados com a missão, os princípios, os valores e a visão. O que a princípio pode parecer pouco importante é crucial para que haja rumo estratégico coerente. Afinal, se nem ao menos aqueles que dependem do negócio estão alinhados com ele, torna-se inviável elaborar e verificar a eficiência das ações planejadas.

A fim de desenvolver uma gestão eficiente, é necessário que quem esteja à frente da escola dedique tempo considerável a tarefas como a capacitação dos professores responsáveis por coordenar cada uma das áreas e instrução dos gestores para que aquele planejamento, surgido por meio da visão estratégica, seja seguido à risca e acompanhado de perto atentamente. Drucker diria que “as únicas coisas que evoluem por vontade própria em uma organização são a desordem, o atrito e o mau atendimento”.

Nas instituições de ensino, de maneira geral, o plano de ação deve seguir como resposta para a seguinte pergunta: “Aonde queremos chegar?”. Todas as ações definidas representam atitudes a serem tomadas. Implantar tarefas viáveis, com chances reais de serem bem-sucedidas e contribuírem para o crescimento da escola, deve ser considerado uma das mais árduas etapas do planejamento, mas, ao mesmo tempo, fundamental, já que a qualidade das ações que surgem são responsáveis por determinar o sucesso do seu plano ou ocasionar mudanças em seu escopo.

Para o acompanhamento do planejamento estratégico, existe um leque de técnicas e metodologias a serem aplicadas. A própria tecnologia já se encarregou de desenvolver softwares que permitem esse acompanhamento. Entretanto, a peça-chave para o sucesso desse planejamento é manter o alinhamento de todos os envolvidos – o que pode acarretar uma reavaliação da estrutura da organização – e a persistência dos líderes. Como bem acrescenta Drucker, “gerenciamento é substituir músculos por pensamentos, folclore e superstição por conhecimento e força por cooperação”.

Portanto, para que uma instituição de ensino ocupe um papel de destaque no atual cenário educacional, em qualquer um dos segmentos que compõem, é preciso que haja uma união de todos estes elementos: alinhamento de todos os envolvidos com a escola com a missão, princípios e valores; gestores capacitados responsáveis por monitorar e orientar de perto funcionários de todas as áreas e, sem dúvida, o desenvolvimento de uma planejamento estratégico, do qual fazem parte ações com objetivos específicos, que definem de forma clara os rumos pretendidos para aquela determinada organização.”

Eis, portanto, mais páginas contendo ADEQUADAS e SÉRIAS abordagens e REFLEXÕES acerca da muito ESPECIAL e exigente CAUSA DO POVO e IMPERIOSA e URGENTE necessidade de, uma vez por todas, ABRAÇARMOS a ABSOLUTA PRIORIDADE de ação e de POLÍTICAS PÚBLICAS: a EDUCAÇÃO, e de QUALIDADE, em toda sua ABRANGÊNCIA, como condição “sine qua non” para o ACESSO ao concerto das NAÇÕES DESENVOLVIDAS, CIVILIZADAS e SUSTENTÁVEIS do primeiro mundo...

Ao lado da superação de outros GIGANTESCOS DESAFIOS, encontramos o vigoroso ÂNIMO e ENTUSIASMO que nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para eventos como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS em 2012, a COPA DA CONFEDERAÇÕES de 2013, a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigência do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...

domingo, 2 de maio de 2010

A CIDADANIA BUSCA TAMBÉM LÍDERES (11/49)

(Maio = mês 11; Faltam 49 meses para a COPA DO MUNDO DE 2014)

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 24 de maio de 1998, Caderno PEQUENOS ANÚNCIOS/RECURSOS HUMANOS, página 53, de autoria de ANTÔNIO WALTER DE ANDRADE NASCIMENTO, Assessor de Desenvolvimento de RH da Construtora Andrade Gutierrez , que merece INTEGRAL transcrição:

“ONDE ESTÃO OS LÍDERES?

Não faz muito tempo, o conhecimento, em seu sentido mais amplo, era mercadoria relativamente escassa, como a tecnologia (os meios de produção) e o capital. E os poucos que os detinham ditavam as normas. Somente eles definiam o quê seria feito e como seria feito – e contratavam pessoas para fazê-lo, da maneira como determinavam. E as pessoas obedeciam e executavam, porque assim devia ser e assim aprendiam a fazer. E para isso eram pagas.

E as pessoas de conhecimento e detentoras da tecnologia administravam as coisas e chefiavam as pessoas. E eram chamadas gerentes e chefes. Até que alguns homens de conhecimento e detentores de conhecimento criaram a televisão; e os satélites; e o computador; e os PC’s; e o vídeo cassete; e os CD ROM e a telefonia celular; e a TV por assinatura; e o fax; e a internet... e tanto avançaram nas comunicações que começaram a inundar boa parte do mundo de informações... e o conhecimento.

Notícias e informações passaram a ser difundidas pelo mundo inteiro na velocidade da luz, e processadas também de maneira incrivelmente veloz, revolucionando e incrementando cada vez mais a tecnologia, derrubando barreiras culturais, tornando os homens no mundo inteiro mais conscientes de seus direitos e de suas possibilidades, globalizando economias e gerando cada vez mais homens de conhecimento.

Homens com conhecimento, homens informados, são mais ambiciosos, mais senhores de si e mais resistentes ao controle. Buscam tomar suas próprias decisões e fazer as coisas a seu próprio modo, tornando-se independentes. Já não aceitam as ordens do chefe com a mesma passividade, pois costumam conhecer seu trabalho tanto ou melhor do que ele, e manipular as novas ferramentas com mais habilidade e eficácia, sobretudo numa época de transformações intensas, quando sólidas experiências se tornam rapidamente obsoletas. O que levou Peter Drucker, o mais conceituado guru da administração, a um desabafo: “Atualmente estamos lidando com pessoas pagas pelos seus conhecimentos. Nunca fizemos isso e não sabemos como fazê-lo”.

O antigo modelo autoritário e paternalista de gerência, baseado na centralização das decisões e no comando pela autoridade, já não sabe lidar com esse novo indivíduo e agoniza. Perdas acentuadas de lealdade do trabalhador, conflitos, desmotivação, descomprometimento, são sinais evidentes dessa lenta agonia.

Tudo indica que o revigoramento das empresas, a qualidade de seus produtos, sua produtividade, sua competitividade, enfim, seu sucesso na transição difícil que estamos vivendo, exige este novo tipo de gerente: o líder. E não só as empresas, mas a própria sociedade, sobretudo na política e no governo.
Mas onde estão os líderes?

Onde estão os líderes nas empresas? Onde estão os líderes no governo, na política? Onde estão os líderes na educação, na justiça, nos sindicatos, no esporte, na sociedade enfim?

Que existem, existem, não temos dúvida. Todos conhecemos alguns, que podem ser contados em uns poucos dedos; imaginamos que outros estarão perdidos, contidos, escondidos por este Brasil afora. Mas não precisamos apenas de alguns. Precisamos de muitos, de milhares – no lugar de cada gerente, de cada chefe, de cada político. Não estamos falando de heróis. Muito menos de mitos ou de símbolos.

Não estamos falando dos grandes condutores de países ou grandes benfeitores da humanidade. Estamos falando do cidadão. Daqueles homens e mulheres que coordenam o trabalho de um grupo de pessoas em busca de objetivos comuns; daqueles que representam classes ou pessoas. Daqueles que hoje ainda são “chefes”, quando deveriam ser líderes. Líderes de turmas. Líderes de equipes. Líderes de departamentos, obras, empresas, classes. Líderes ministros, líderes deputados, líderes senadores. Líderes governadores, prefeitos, vereadores... Professores líderes. Precisamos urgentemente de educadores líderes!

O que é um líder? De que são feitos os líderes? O que caracteriza um líder? Peter Drucker propõe uma definição que nos parece definitiva: “A única definição de um líder é alguém que tem seguidores”. O que leva um homem a ter seguidores? O carisma? A inteligência? A cultura? A fluência verbal? A força? A garra?

Certamente não seguimos ninguém por sua inteligência, ou sua cultura, ou sua força – ou qualquer desses atributos. Podemos admirá-los, sim, mas não segui-los. Muito menos por essa coisa fluida e indefinida a que chamamos “carisma” – que, aliás, alguns líderes parecem possuir, mas muitos e muitos não têm nem nunca tiveram. Apreciamos, admiramos, amamos... mas não seguimos.

Os homens seguem e perseguem seus sonhos. Perseguem a visão derivada de seus sonhos, que traduz sua ânsia de realização pessoal. Os homens seguem aqueles homens que encarnam sua visão, que lutam por ela e podem levá-los a realizá-la.

Líder é aquele, homem ou mulher, que tem uma visão – clara, nítida, forte – que por si só traduz o ideal de um grupo de pessoas. Ou de uma empresa. Ou de uma nação. E o que se compromete sua visão e a persegue com todos os recursos que tem – e o mais que possa conseguir.

Na verdade, a visão é o líder, como sugere John Naisbitt: “A visão torna-se a força organizadora por trás de todas as decisões”. E nós concretizamos a visão naquele que a simboliza, que a encarna e a torna viva. E para ele transferimos o título de Líder. E o seguimos.

Os líderes têm, sim, algumas características – ou comportamentos – que marcam sua habilidade em conquistar seguidores e que não têm nada a ver com carisma, inteligência, força ou aparência física. Comportamentos que podem ser explorados e desenvolvidos.

Os líderes sonham. Sempre têm uma visão, que perseguem obstinadamente. Os líderes são coerentes na busca de sua visão – exibem comportamentos compatíveis com aquilo que pregam, independentemente dos valores sociais, que lhes possam ser atribuídos. Por isso, inspiram confiança. Os líderes são determinados perseguição de sua visão. Acreditam em seus objetivos e sabem que vão atingi-los. Por isso, contagiam pessoas e geram seguidores. Os líderes respeitam seus seguidores, e os incentivam, e os energizam, e orgulham-se deles; repartem com eles o poder, pois sabem que eles, seus seguidores, são sua base, são os recursos de que necessitam para atingirem suas metas. E sabem que seguidores são diferentes de subordinados. Subordinados obedecem; seguidores são profundamente comprometidos com a causa comum, representada pela visão que perseguem. Comprometidos com a causa, comprometem-se com o esforço para alcançá-la: com o trabalho.

Os líderes não mandam: traçam diretrizes e usam a causa, a força da visão, para garantir motivação e eficácia. Os líderes, tratam seus seguidores como parceiros – profissionais habilitados em suas funções, e não como subordinados dependentes de sua onisciência.

Os líderes buscam resultados; não se contentam com pequenas vitórias nem se perdem em pequenas derrotas. Os líderes são empreendedores – criam suas próprias causas e desafios e usam a iniciativa, a criatividade e a determinação para realizá-los. Os líderes se ocupam mais do “know why” do que do “know how”, mais do “porque” do que do como. O “know how” é de cada um da equipe, em sua respectiva função. Os líderes são humanos – têm emoções e sentimentos e não os temem, nem os escondem. Como seres humanos, têm falhas e defeitos, mas têm humildade para reconhecê-los.

O líder não é perfeito, e muito menos um super-herói. É apenas um homem ou uma mulher comum que reconhece as características do novo homem e se adaptam às exigências gerenciais dos novos tempos.

Líderes não nascem prontos: são lapidados pela consciência das mudanças em seu meio ambiente e pela autodeterminação na substituição de hábitos e atitudes.

Os homens que hoje dirigem, a grande maioria deles, foram formados como “chefes”, tendo, portanto, que desaprender para aprender de novo. E esta é a tarefa mais difícil: desaprender. Porque desaprender é mais, muito mais, que adquirir novos conhecimentos e, racionalmente, acreditar neles. Desaprender é vencer hábitos fortemente arraigados, carregados de emoções – ferrenhos adversários de mudanças, pela insegurança que despertam ou pelos sucessos que produziram no passado.

Uma coisa é o conhecimento, é aprender como se faz para liderar; outra coisa é aprender a liderar. Conhecimento não é habilidade. Habilidade pressupõe o conhecimento, mas o conhecimento não implica em habilidade, em saber fazer. Conhecimentos se transformam em habilidades pelo exercício persistente, que desenvolve e automatiza comportamentos, a partir, inevitavelmente, do confronto com as emoções contidas nos hábitos pré-existentes.

Talvez daí a descrença generalizada (muitas vezes camuflada por discursos vazios) na possibilidade de desenvolver líderes. Warrem Bennis alerta: “O que é preciso não é a formação em administração, mas a formação em liderança”. Adiantam programas de qualidade total sem líderes, sob o bordão dos velhos “chefes”? Temos visto este filme várias vezes: ocasionalmente algumas boas cenas, mas finais freqüentemente decepcionantes.

Adiantam reengenharias sem líderes – ferramentas novas nas mãos de gerentes antigos (ainda que bem intencionados), movidos por paradigmas, valores e comportamentos de ontem (e trasanteontem)?

Falar nisso, que tal um exercício mental: feche os olhos, relaxadamente, e traga à sua mente a imagem viva, em cores, de uma empresa padrão, real, que você conhece (pode muito bem ser a sua). Identifique nessa imagem, como num filme, um a um, os gerentes, os diretores, os chefes, os encarregados; acompanhe mentalmente cada um deles, veja-os agindo no dia-a-dia; veja-os encarando o programa de qualidade, a reengenharia, a reestruturação; veja-os lidando com as pessoas... com os subordinados...

Agora, faça a si mesmo a grande pergunta: existem líderes nessa sua empresa? Afinal, onde estão os lideres?

São contribuições valiosas com essas que nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, QUALIFICADA, ÉTICA, EDUCADA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, segundo as exigências da MODERNIDADE e de um mundo NOVO, de PAZ e de FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, o nosso AMOR, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...