“A
energia crística nos oferece
a purificação da consciência
Uma energia de poder e
beleza ocultos, de irradiação silenciosa, porém resoluta, permeia cada
partícula do universo planetário, penetra toda abertura que acolha o fulgor que
dela emana. Com seu inefável Amor renova tudo o que toca e, como o fermento do
pão, multiplica as virtudes dos seres para que por meio delas alimentem de luz
esta Terra sofrida.
Ainda
que relativamente o homem se rende à verdade, o Espírito envia-lhes impulsos de
luz, de amor, de paz e de sabedoria. Se recebidas com gratidão, essas energias
lhe ensinarão a colher flores das rochas e a transformar com sua beleza a face
da Terra.
Há
dois mil anos, em Jesus, a energia crística esteve presente em meio à
humanidade, expressando-se da maneira mais plena que então era possível por
intermédio de um ser encarnado no nível físico da superfície da Terra; a
maioria dos homens, porém, não quis acolhê-la.
Na
época atual processo semelhante ocorre, e de toda a humanidade da superfície
apenas dez por cento responde positivamente ao chamado crístico, ao chamado do
Amor, que, ecoando desde milênios, nesta transição da Terra reapresenta-se de
modo peculiar.
Os que
respondem são discípulos da Luz, do Amor e da Sabedoria. Sua coligação com essa
Luz independe de crenças, dogmas ou religiões organizadas. Está embasada na
unificação do ser à essência crística, que é cósmica.
A energia
crística não se oculta aos olhos de ninguém, está presente nos menores fatos da
vida dos seres, indicando-lhes o caminho à Unidade, procurando dissolver a
separatividade e a disputa, fato bem pouco compreendido mesmo entre seus
pretensos seguidores.
Sua
suprema sabedoria busca despertar nos homens a consciência de que a verdadeira
existência, o Reino, encontra-se além dos limites da mente. A vida do Espírito
é o portal dessa existência e, por caminhos traçados pelo Amor Infinito, a ela
é conduzido o indivíduo; porém, só aquele que continuamente renuncia à
violência própria do ego consegue cruzar esse portal.
Inúmeras
vezes um ser é colocado diante da Verdade, da Luz e da Vida pela Lei do Amor.
Em algumas dessas oportunidades, consegue romper os densos véus de ilusão que
lhe obscurecem a consciência, evocando do seu mais íntimo núcleo interior uma
resposta positiva, uma abertura e um passo em direção à vida espiritual. Porém,
essa ainda frágil adesão ao chamado interno facilmente é negada quando surgem
situações de provas.
O ser
humano muitas vezes esquece-se de que a manifestação de uma nova existência
requer obras e atos em conformidade com o que ela inspira. As bases dessa nova
existência só podem emergir de um coração onde o amor transcendeu as expressões
pessoais, em um coração que reconheceu que todo esse amor provém d’Aquele que
alenta os universos e a Ele deve ser oferecido. O homem que se integra a esse
amor nada teme, no céu ou na terra comunga da união com a Fonte.
A
história da Terra, entretanto, revela que o ser humano não compreendeu essas
simples leis espirituais. A influência que os objetos e conceitos concretos
exercem sobre ele é mais forte do que sua fé na Providência Divina. Teme pelo
efêmero, afastando-se do essencial. Propala sua crença, porém pouco a confirma
em seus atos.
As
trilhas rumo ao Espírito sempre estiveram abertas a todos os homens;
entretanto, a maioria preferiu as falsas promessa da vida material.”.
(TRIGUEIRINHO.
Escritor, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 26 de novembro de 2017, caderno O.PINIÃO, página 16).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 18 de
dezembro de 2017, caderno OPINIÃO,
página 7, de autoria de CARLOS ALBERTO
DI FRANCO, jornalista, e que merece igualmente integral transcrição:
“Dilemas
do jornalismo
As rápidas e crescentes
mudanças no setor da comunicação colocaram os antigos modelos de negócios em
xeque. A dificuldade em encontrar um caminho seguro para a monetização dos
conteúdos multimídia e as novas rotinas criadas a partir das plataformas
digitais produzem um complexo cenário de incertezas.
É
preciso pensar, refletir profundamente sobre a mudança de paradigmas, uma vez
que a criatividade e a capacidade de inovação – rápida e de baixo custo – serão
fundamentais para a sobrevivência das organizações tradicionais e para o
sucesso financeiro das nativas digitais.
Mas é
preciso, previamente, fazer uma autocrítica corajosa a respeito do modo como
vemos o mundo e da maneira como dialogamos com ele.
O
consumo da informação mudou. A fragmentação dos conteúdos pode transmitir uma
sensação de liberdade. Somos editores do nosso diário personalizado. Ao mesmo
tempo, há uma demanda reprimida de reportagem. É preciso reinventar o
jornalismo, num contexto muito mais transparente e interativo.
É
preciso contar boas histórias. Com transparência e sem filtros ideológicos.
Sucumbe-se, frequentemente, ao politicamente correto. Certas matérias,
algemadas por chavões inconsistentes que há muito deveriam ter sido banidos das
redações, mostram o flagrante descompasso entre as interpretações e a força
eloquente dos números e dos fatos.
Mas
vamos a um exemplo concreto de cobertura: Donald Trump.
Não
tenho entusiasmo por Trump. Assusta-me a exacerbação patológica do seu ego.
Suas bravatas não preocupam tanto. São marqueteiras e oportunistas. Chuvas de
verão. A vida real e os formidáveis freios e contrapesos da democracia
norte-americana impedem aventuras muito coloridas.
A
cobertura sobre Donald Trump, um personagem complicado e polêmico, está mais
para militância do que para jornalismo. Sobra opinião. Falta análise, contexto,
capacidade de esclarecer o leitor. Jerusalém é a bola da vez. A imprensa caiu
matando. A sanidade mental do presidente está em pauta. Pois bem, amigo leitor,
Trump só fez confirmar a política externa norte-americana a respeito de
Jerusalém. Clinton, Obama e Bush defenderam o reconhecimento de Jerusalém como
capital de Israel. Mas ninguém disse isso ao leitor.
Como
bem lembrou o jornalista Hélio Gurovitz, no reconhecimento de Jerusalém como
capital de Israel, Donald Trump tomou o cuidado de não adotar a posição oficial
do governo israelense. Num gesto destinado a atender a anseios de governantes
do mundo árabe, para quem Jerusalém é uma questão sensível, as palavras
escolhidas abrem margem para parte da cidade se tornar um dia capital de um
eventual Estado palestino.
“Os
limites específicos da soberania israelense em Jerusalém estão sujeitos ao
status final das negociações entre as partes”, diz o comunicado da Casa Branca.
“Os EUA não estão tomando posição a respeito de limites ou fronteiras.” Embora
não haja referência à demanda palestina pela parte oriental, o texto aproxima a
posição americana adotada por países como Rússia ou República Tcheca, que
reconhecem “Jerusalém Ocidental” como capital israelense e “Jerusalém Oriental”
como capital palestina.
Esses
são os fatos que ficamos devendo aos nossos leitores. Não podemos brigar com a
realidade. Gostemos ou não dela. Precisamos recuperar a capacidade de informar
sem contrabando opinativo, mas com rigor e objetividade.
A
internet é um fenômeno de desintermediação. E que futuro aguarda os meios de
comunicação, assim como os partidos políticos e os sindicatos, num mundo
desintermediado? Só nos resta uma saída: produzir informação de alta qualidade
técnica e ética. Ou fazemos jornalismo pra valer, fiel à verdade dos fatos, ou
seremos descartados por um consumidor cada vez mais fascinado pelo aparente
autocontrole da informação na plataforma digital.
Com
quem nós queremos falar? Com o Brasil real? Com o país que tem valores e olha
para frente? Ou queremos falar com minorias ideológicas, à direita e à
esquerda, articuladas e barulhentas? Façamos jornalismo. Nada mais.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento
da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade,
em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da
modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em novembro/2017 a ainda estratosférica
marca de 333,8% nos últimos doze meses,
e a taxa de juros do cheque especial se manteve em históricos 323,73%; e já o IPCA,
também no acumulado dos últimos doze meses chegou a 2,80%); II –
a corrupção, há séculos, na mais
perversa promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária
ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da
Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor,
de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é
cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável
desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão,
a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com
esta rubrica, previsão de R$ 946,4
bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente e eficaz auditoria...
(ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de
poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições,
negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à
pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas
e sempre crescentes necessidades de ampliação
e modernização de setores como: a gestão
pública; a infraestrutura (rodovias,
ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada,
esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística
reversa); meio ambiente; habitação;
mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda;
agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência
social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança
pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e
desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer;
turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e
operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade
– “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade,
competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e
desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas
riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos
os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos
bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de
infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à
luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização
das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas
tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
55 anos
de testemunho de um servidor público (1961 – 2016)
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por
uma Nova Política Brasileira ...
- Pela
excelência na Gestão Pública ...
Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou
asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...
E
P Í L O G O
CLAMOR
E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita
misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra
sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da
dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!”.