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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL E O PODER DA COMUNICAÇÃO EFICAZ E DO CAPITAL HUMANO NA SUSTENTABILIDADE

“Se fazer entender
        Nos comunicamos o tempo todo, seja com palavras, gestos, feições ou mesmo com movimentos corporais. A comunicação, verbal ou não-verbal, é ferramenta fundamental para interagirmos no mundo e, por isso, quando não atingimos este objetivo de forma satisfatória logo pensamos: “O que eu disse de errado?”.
         A linguagem dirige nossos pensamentos para direções bem específicas e ajudam a criar a realidade, potencializando ou limitando nossas possibilidades. Não é que dizemos, mas como dizemos que faz a diferença. Albert Marabian, pioneiro da pesquisa da linguagem corporal na década de 1950, em seu livro Silent massages, afirma que o poder das palavras é de 7% em uma comunicação, e que a forma como as palavras são ditas e a fisiologia do interlocutor representam, respectivamente, 38% e 55% desse poder.
         Pressuposições da neurossemântica afirma que, para se ter uma comunicação efetiva, é preciso transformar uma ideia em ação, de modo a concretizá-la. Ou seja, fazer acontecer as ideias, se expressar bem para se fazer entender.
         Quando a habilidade de comunicação não está bem desenvolvida, seja qual for o motivo, podemos dizer algo que será interpretado de forma totalmente diferente daquilo que realmente tivemos intenção de transmitir. Isso pode gerar transtornos que poderiam ser evitados com a palavra certa, na entonação de voz adequada para o ouvinte e situação.
         O corpo é programado por meio da linguagem e dos significados que damos. Falar com clareza e sem timidez, de forma concisa, é uma dificuldade de muitas pessoas, mas com exercícios adequados, pensar e verbalizar bem torna-se uma ação fácil e descomplicada.
         Por exemplo, a palavra “não” existe apenas na linguagem e não na experiência, então a frase que contém “não” traz à mente todo conteúdo para que o receptor da mensagem possa compreendê-la. Se eu lhe pedir “não pense na cor verde”, você irá pensar e minha comunicação terá o efeito oposto ao pretendido. Por isso, é importante falar utilizando tom positivo o que se quer e não o que você não quer.
         Ao falar de problemas ou descrições negativas de si mesmo, é imprescindível utilizar o tempo do verbo no passado ou diga “ainda”, pois isto libera o presente. Por exemplo, troque a frase “eu tenho dificuldade de fazer isso”, por “ainda não consegui fazer isso”. O ainda pressupõe que vai conseguir.
         Outra dica é falar das mudanças desejadas para o futuro utilizando o tempo do verbo no presente. Por exemplo, em vez de dizer “vou conseguir”, diga “estou conseguindo”. Substitua o “se” por “quando” e em vez de falar “se eu conseguir”, fale “quando eu conseguir”. O “quando” pressupõe que o locutor está decidido. Outra dica é substituir o condicional pelo presente, desta forma em vez de falar “eu gostaria de agradecer”, diga “eu agradeço”. O verbo no presente fica mais concreto e mais forte.
         Não saber se comunicar de forma correta e coerente pode prejudicar a mente e as relações sociais de um indivíduo. Afinal, quem consegue ficar perto de alguém que não sabe se comunicar? A habilidade de usar a linguagem com precisão é essencial para sermos compreendidos e nos comunicarmos melhor. É preciso ter muito cuidado com a forma com que usamos algumas palavras.
         A linguagem pode potencializar ou limitar nossas possibilidades. Uma afirmação é verdadeira: tudo na vida se resolve com uma boa conversa.”.

(RAQUEL COUTO. Psicóloga organizacional e diretora da TAO Coaching e Treinamentos, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 10 de janeiro de 2017, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de RAFAELA LÔBO, professora do Centro Universitário Una e mestre em análise do discurso, e que merece igualmente integral transcrição:

“Capital humano é substituível?
        Há algumas décadas o maior objetivo de qualquer empresa érea diminuir o número de funcionários e a forma de conseguir isso era a substituição de pessoas por máquinas. A área bancária é um grande exemplo disso. Inicialmente, as funções de retaguarda foram substituídas (contadores e escriturários) por um computador central. Posteriormente, funções como a de caixa também foram substituídas, nesse caso por caixas eletrônicos e internet banking. Na indústria não foi diferente: a produção aumentou muito, especialmente com o desenvolvimento da robótica. Na década de 90, o maior objetivo de todo e qualquer dirigente era não depender de funcionários que adoecem, faltam e dão trabalho.
         O tempo passou e muitos empresários perceberam algumas questões em relação às máquinas: o investimento é alto; a evolução tecnológica é rápida e logo os equipamentos comprados ficam obsoletos; pessoas podem adoecer, mas máquinas podem queimar ou entrar em pane; por fim, esses aparatos não percebem situações adversas e não resolvem novos problemas, mas apenas aqueles para os quais foram programados para resolver.
         Voltamos a investir no capital humano. O ser humano é complicado, mas evolui, pode perceber e resolver problemas inesperados, pode ser deslocado de função e, quando veste a camisa da empresa, gera altos lucros. É incrível, mas há empresas que ainda não perceberam que as pessoas, quando ligam para as empresas, por exemplo, detestam ser atendidas por máquinas. Afinal, precisamos ter alguém para nos ouvir e compreender. As máquinas não podem prever facilmente o crescimento das redes sociais, testá-las, vivenciá-las e saber se pode ser interessante investir, no entanto, o ser humano pode.
         O humano vivencia situações extremas e se adapta, capaz de ser treinado, reciclado, melhorado constantemente, por isso, passível de gerar lucros. Quer rentabilidade? Escolhas pessoas competentes para cargos de destaque no seu organograma e será possível traçar o perfil de cliente e e que a empresa tem, melhorar o marketing, a publicidade, a comunicação logo as vendas crescerão e o lucro também.
         Percebam, máquinas não convencem ninguém a comprar um produto ou serviço, não são capazes de avaliar a melhor publicidade, não conseguem diferenciar o atendimento de acordo com o cliente, não criam ou revisam uma proposta a ser enviada a um cliente. Aliás, àqueles que amam os corretores automáticos, é importante relatar que nossos computadores não sabem a diferença entre “crítica” ou “critica”; já pessoas podem substituir a palavra crítica por “análise”, “apreciação” ou “censura”, se as considerarem melhores para o sentido que se deseja passar ao cliente. Ao escrever ou ler um e-mail, pessoas percebem ou produzem tons irônicos que um computador não é capaz nem de imitar. A relação entre empresa e cliente tem de ser pensada, muitas vezes caso a caso, mas computadores não pensam.
         Não se pretende afirmar que as máquinas não auxiliam, ao contrário, serão mantidas e aumentadas em áreas de produção, por exemplo, mas elas não substituem os homens que estão por trás delas. Indubitavelmente, pensado como essencial, bem escolhido e bem treinado. Essa equação é lógica somar conhecimento em uma empresa e multiplicar lucratividade.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em novembro a ainda estratosférica marca de 482,05% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 330,65%; e já em dezembro o IPCA acumulado nos últimos doze meses chegou a 6,29%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        
 
 






           

quinta-feira, 5 de maio de 2016

A CIDADANIA, A LUZ DA CONSCIÊNCIA, A EDUCAÇÃO E OS DESAFIOS DAS NOVAS TECNOLOGIAS

“Precisamos nos abrir à 
superação dos limites atuais
        As ondas do mar tocam a praia, nela depositam amostras do que existe no oceano e, ao retornarem, levam consigo muitos grãos de areia; arrastam-nos sem perguntar se querem ou não partir para locais distantes, regiões profundas, ou mesmo em outras praias pousar.
         O Grande Oceano abriga muitos mistérios, oculta a pérola que, em glória ao Único, é tecida com infinito esmero e, guardada em concha do silêncio, orna o tesouro interior.
         Esse Oceano, em sua grandeza, guarda os segredos da vida e da morte; em seu ritmo, a sabedoria da Criação; em seu movimento, o reflexo do Imutável. Reflete a luz das estrelas, do sol e da lua, e traz o Universo em sua própria substância-vida. Mergulhando-se no grande oceano da consciência, encontram-se os tesouros que sempre estão disponíveis a quem em verdade os busca.
         Se o Oceano se mostra calmo, é para preparar o próximo movimento das vagas; se revolto se apresenta, é para ocultar a serenidade das profundezas. Não existe homem que, tendo mergulhado em suas águas, não tenha sido transformado e, em sua sabedoria, levado a vislumbrar a eternidade, ainda que inconscientemente.
         Sendo necessário, pode-se saber algo do que está previsto para este planeta; mas dos destinos individuais pouco se pode perceber com exatidão. Quando se observa imparcialmente os fatos vividos, as situações humanas, compreende-se que eles são serão considerados numa conjuntura de serviço e de emergência pela qual pode passar a humanidade. A fase atual do processo evolutivo planetário, com todo o potencial que está para ser despertado no interior no homem, corresponde a um casulo que aguarda o momento correto para romper-se, liberando em voo a borboleta.
         Na etapa que se inicia requer-se a vivência daquilo que será o futuro deste planeta. A consciência é livre, mesmo que a matéria atual crie dificuldades para a implantação de novos padrões.
         Voltando-se para o próprio interior e reconhecendo as sementes dos padrões que se deve expressar, é preciso trazê-las à manifestação, o que exige abertura à superação dos limites atuais. Não se trata de abdicar de seguir as leis da vida material de hoje, mas de inserir em seu contexto as infinitas possibilidades trazidas pelas leis superiores, divinas.
         O homem é como um navio no meio do oceano. Sua consciência é o leme, direcionando-o às costas em que ele irá aportar. Nesse grande oceano existem correntes quentes e frias, claras e turvas, mas todas elas são, em essência, compostas da mesma substância. Assim, o homem que reconheceu essa qualidade essencial do mar da vida transcende as estruturas externas que revestem as várias filosofias. Ele sabe que, independentemente das marés ou das correntes que possam surgir, estará sempre sobre as águas.
         Para que o trabalho de um servidor possa realizar-se é preciso fé. Somente por meio dela sua consciência torna-se receptiva ao que é superior. Não são gestos, palavras ou atitudes que permitem a estabilidade da energia, mas a ausência de dúvidas. A fé é como um firme mastro que pode sustentar as velas de um barco e deixá-las receber o vento que o colocará em marcha. Sem a fé não há como prosseguir.
         Um servidor não elege destino nem meta, mas deixa que sejam eleitos pela vida interior. Não aspira nem planeja, pois sabe que o seu rumo está traçado e que o que necessita para prosseguir espera-o à margem do caminho.”

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 1 de maio de 2016, caderno O.PINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 3 de maio de 2016, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de VANÍRIA FERRARI PINHEIRO CHAVES, coordenadora de curso e professora do Centro Universitário UNA, e que merece igualmente integral transcrição:

“Formação profissional híbrida
        O dinamismo do mercado de trabalho tem levado as empresas a se adequarem às mudanças através de novas tecnologias, novos projetos e soluções rápidas. Para isso, é preciso buscar profissionais com competências que ultrapassam o conhecimento técnico. Profissionais que sejam capazes de agir com assertividade e rapidez.
         Dados da Associação Brasileira de Recursos Humanos – ABRH/RS mostram que o mercado exige cada vez mais profissionais com visão sistêmica do negócio, abertos ao aprendizado rápido e que se adaptarem ao ambiente de trabalho.
         Dentro dessa perspectiva, as instituições de ensino superior precisam reavaliar metodologias agregando ao conhecimento teórico a prática. Esse modelo precisa aliar ao conteúdo a provocação, levar o aluno a pensar, criticar e propor soluções.
         O professor Fábio Mendes, doutor em filosofia, doutor em filosofia e autor do livro A nova sala de aula, defende que para viver em um mundo sob constante mudança é preciso formar jovens que tenham papel ativo na construção de seu conhecimento. Confirmando essa tendência, o New Media Consortium (NMC) desenvolveu uma pesquisa, o Horizon Repor: 2014 Highter Education Edition, a qual prevê novas tendências e novas tecnologias no processo de aprendizagem do aluno. A pesquisa aponta para um crescimento do ensino através, principalmente, das redes sociais, vídeos e blogs. Essas ferramentas já vêm sendo agregadas pelos professores como suporte à sala de aula.
         Essa nova visão do aluno e do profissional exige uma formação híbrida. O aluno precisa vivenciar problemas reais e atuais, sob a ótica da teoria. Os trabalhos tradicionais vêm dando lugar a consultorias. Algumas IES vêm trazendo situações reais para dentro da sala de aula, através de parcerias com empresas, e com ajuda e orientação do professor analisam, avaliam e propõem soluções. O produto de entrega muitas vezes passa a ser um relatório gerencial para a empresa. Com isso, o professor ganha uma nova atribuição, além de “educador”, para também a de “mentor”.
         Surgem então, metodologias diferenciadas, ativas, tais como, além das consultorias, o Design Thinking e Gameficação. Através do Design Thinking, os alunos buscam soluções em conjunto para problemas reais e propõem alternativas de solução através das etapas imersão (entendimento), ideação (criação), prototipação (teste) e desenvolvimento (aplicação). A gameficação refere-se a entendimento do problema, análise e solução através da mecânica de jogos. Nessas novas metodologias, o aluno aprende “fazendo”.
         Exemplo do resultado da adoção dessas práticas foi a criação da Bengala Sensorial, para deficientes visuais, desenvolvida por alunos do Curso Superior de Tecnologia em automação industrial, do centro universitário UNA. A bengala tem sensores através dos quais analisa o ambiente e emite sinais transformados em vibração, permitindo maior autonomia e segurança ao deficiente usuário. É disso que o mercado precisa, de profissionais com elevada capacidade de criação e inovação, que possam trazer soluções rápidas e eficientes para as empresas.
         Esse é um conceito de aprendizagem significativa, através do qual as instituições de ensino deverão formar ao mercado esse novo profissional.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em março a ainda estratosférica marca de 449,1% para um período de doze meses; e mais ainda em março, o IPCA acumulado nos doze meses chegou a 9,39%, com os juros do cheque especial em históricos 300,8%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2016, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,348 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,044 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016)...

- Estamos nos descobrindo através da Cidadania e Qualidade...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  




  


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A CIDADANIA, A FORÇA UNIVERSAL DO CORAÇÃO E OS DESAFIOS DA COMPETITIVIDADE

“É no coração que podemos 
curar nossos apegos

        Sabemos que o apego é algo que um dia todos teremos de superar. Surge quando não compreendemos o lado interno, espiritual da vida, quando não estamos em contato com a essência das coisas. Por falta desse contato, ficamos habituados, acostumados à forma que reveste toda e qualquer essência, e nos apegamos a ela.
         A vida pode levar-nos a mudar de atividade externa frequentemente. Em certas circunstâncias podemos ficar numa profissão algum tempo e depois ir para outra bem diferente. Mas, se o que nos move é a intenção de evoluir e de servir melhor, e não alguma predileção pela forma externa do trabalho, podemos perceber continuidade mesmo quando passarmos para uma atividade aparentemente oposta. Nossa intenção de servir e de melhorar, e não a forma externa das atividades, é o fio que pode interligar as diferentes etapas por que passamos, dando-nos a impressão de coerência e harmonia, em vez de percalços e contrastes.
         Se considerarmos as mudanças com superficialidade, como se fossem incômodas, as transformações podem parecer-nos drásticas. Entretanto, se as vemos com mais atenção, percebemos que não há diferença alguma entre as várias atividades quando as exercemos com o mesmo espírito. O espírito com que se fazem as coisas, isso é o importante. O espírito, a intenção, é o que traz unidade.
         A cura dos apegos soluciona os mais diversos problemas. Por meio dela podemos encontrar resposta para muitas perguntas: “Como perceber a essência do que nos rodeia?”; “como não perder a harmonia e a beleza que conhecemos em antigas civilizações”; “como não perder o amor daqueles que partem”; “como não nos sentirmos inativos se nosso trabalho termina ou é interrompido, ou se ficamos impossibilitados de trabalhar por algum motivo”; “se perdemos bens materiais, como não nos sentirmos privado deles”; “como, enfim, encontrar a essência das coisas?”
         A resposta para todas essas perguntas é uma só: ir para dentro do próprio coração, para dentro do próprio ser. Lá a consciência da alma, que é universal, desde sempre nos aguarda.
         “Como faço para me desapegar de uma ideia?” Vá para dentro, para o seu coração. ‘Como faço para me desapegar de minha atual maneira de ser?” Vá para o seu coração. “Como faço para me soltar do que me prende?” Vá para o seu coração, na direção do seu centro. “Como faço para transcender os meus defeitos?” Vá para a sua essência, para o seu coração. “Como faço para superar os meus complexos?” Vá para o seu coração, para dentro de si, para o seu ser profundo. “Como faço com essa enfermidade que os médicos não sabem tratar?” Busque luz em seu coração. “Como faço como meus filhos, que não sei educar?” Vá para dentro do seu ser, e lá encontrará o amor para trata-los. “Como faço para preencher o vazio que sinto em minha vida?” Vá para o seu coração. “Como faço para resolver a minha insegurança, os meus medos?”. Vá para o seu coração.
         É no coração que se curam os apegos, porque ali está a essência de tudo. Ali nada nos falta.
         As dificuldades são resolvidas de forma simples quando nos é dado penetrar a essência das coisas, quando enfim conhecemos a força universal do próprio coração.
         No caminho interior as únicas bagagens necessárias são o amor e a prontidão para servir. Acima da mente há uma luz indicando a direção segura.”

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 9 de agosto de 2015, caderno O.PINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 8 de agosto de 2015, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de DIOGO CRUZ, professor, coordenador do Núcleo de Gestão Financeira da Pós-Graduação do Centro Universitário Una, e que merece igualmente integral transcrição:

“Dilema da competitividade
        O ambiente brasileiro de negócio passa por um momento nebuloso, a competitividade, ou a falta dela, é um assunto recorrente em debates e notícias que se espalham pelo país. Tal discussão aguça cada vez mais as queixas das empresa brasileiras a respeito da capacidade de crescimento e em muitas vezes a de se manterem vivas no mercado.
         Quando se pensa no empresariado, logo vêm à mente as dificuldades enfrentadas por ele, que hoje não somente estão relacionadas ao ambiente interno, mas também à concorrência internacional, grandemente destacada pela China. Mas, afinal, quais os itens que realmente influenciam a baixa competitividade brasileira? A resposta se resume ao custo país brasileiro, também chamado custo Brasil.
         Conceitualmente, o custo Brasil é composto por diversos itens, sendo os principais a carga tributária, infraestrutura, energia elétrica, taxa de juros, enfim, diversos outros, mas esses são os mais relevantes. Para deixar mais claro, pode-se imaginar uma indústria moveleira que na essência precisa comprar seus insumos, transformar e entregar uma cadeira. Essa indústria, para alcançar esse objetivo, pode necessitar de espuma (insumo) para incluí-la em seu processo produtivo a fim de ter como resultado uma cadeira confortável. Ao realizar a compra, o seu fornecedor deve necessariamente emitir uma nota fiscal representando a comercialização da espuma. Dentro dessa nota, estão destacados os tributos que devem ser pagos, que influenciam o custo Brasil com uma carga tributária alta.
         Depois disso, o fornecedor estará preparado para transportar o insumo. Ao contratar o frete, novamente vem à tona a influência do custo Brasil em razão da infraestrutura brasileira, que gera um valor de frete caro. Depois de transportada, a espuma pode ser agregada aos demais insumos para composição do produto desejado, porém, nesse processo produtivo, existem máquinas que têm o seu funcionamento com base na energia elétrica, que pelo seu alto valor compõe o custo Brasil de forma a aumenta-lo. Essa cadeia segue se compondo até a chegada ao consumidor final, sempre sob a influência do custo Brasil, sempre reduzindo a competitividade da cadeira.
         Esse é o cenário vivido pelas empresas brasileiras, que esperam ansiosamente pelo enfrentamento do custo Brasil para que possam ser mais competitivas dentro do seu próprio mercado. Esse é o grande desafio, pois a concorrência internacional bate à porta com produtos cada vez mais baratos e às vezes com qualidade superior, resultado também do investimento em tecnologia e inovação, que é uma outra conversa.
         Como o custo Brasil não faz parte da autonomia das empresas brasileiras, cabe a elas trabalhar da porta para dentro em busca de se tornarem mais competitivas. Nessa ótica, surgem várias ferramentas e estratégias que podem ajudar nesse processo interno. Uma que pode ser citada é o planejamento tributário, pois graças a ele muitas empresas têm conseguido pagar seus tributos de forma mais inteligente. Além disso, a abertura para profissionais especializados na gestão eficaz. Nesse cenário, algumas áreas são fundamentais, como a própria gestão de custos, fortemente demandada pelas indústrias, além das áreas tributárias e, por último, mas não menos importante, os profissionais que dominam as áreas de controladoria e auditoria, que devem ter em seu conhecimento a visão sistêmica de todas essas áreas citadas.
         Sendo assim, pode-se concluir que no mercado de trabalho, mesmo em crise, a capacitação pode ser o diferencial, pois são esses profissionais que auxiliarão as organizações no que elas mais necessitam: aumentar a sua competitividade.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

     a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);

     b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em  junho a marca de 372,0% ao ano... e mais, em julho, o IPCA acumulado nos últimos doze meses chegou a 9,56%...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

     c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2015, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,356 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 868 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

O BRASIL TEM JEITO!