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segunda-feira, 24 de julho de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A RIQUEZA DA LIDERANÇA E DA HUMANIDADE E A LUZ DA ÉTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Empresas e o capital humano
        É cada vez mais necessário o posicionamento das empresas quanto à valorização do capital humano, tendo em vista que essas pessoas são a energia motriz para que as corporações se mantenham ativas. E, para que alcancem seus objetivos, é fundamental contar com uma equipe engajada, satisfeita e, principalmente, motivada.
         Motivação nas corporações é tema que deveria exigir o máximo de atenção por parte de líderes e profissionais de recursos humanos, pois é por meio desse estímulo que o colaborador “veste a camisa” da empresa e luta pelos objetivos da companhia. A partir do momento em que formos capazes de ter a visão de que, sem funcionários engajados a empresa não existe, o sucesso organizacional estará muito mais próximo do que se imagina.
         As empresas de call center, por exemplo, movimentaram no último ano mais de R$ 45 bilhões, de acordo com dados levantados pelo Sindicato Paulista de Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos (Sintelmark), em parceria com a empresa E-Consulting. É um resultado que segue na contramão de diversos outros segmentos, que sofreram grande impacto com a crise econômica. E, baseado nessa crescente, o setor vem apostando em capacitação profissional e atendimento humanizado. E, também, no desenvolvimento de sistemas de educação nos quais a rapidez e a qualidade do atendimentos dos colaboradores têm o devido destaque, a fim de atuar de forma mais competitiva no mercado de trabalho.
         Uma aposta para esse segmento de capacitação e motivação interna são os cursos que seguem a metodologia EAD, uma alternativa que proporciona mais praticidade para compor, modificar e complementar os treinamentos, mais do que os métodos convencionais de educação. Esse modelo de ensino dirigido se propõe a preparar os colaboradores para trabalhar com novas técnicas, atualizar práticas de trabalhos, desenvolver a liderança dentro da organização, além de construir uma força de trabalhadores preparados que proporcione à empresa mais vantagens competitivas.
         Assim, não basta lançar o desafio de motivar uma equipe somente para profissionais de recursos humanos e acreditar que seu trabalho está feito. É fundamental que os líderes se envolvam para preparar os colaboradores a atuarem com novas técnicas, atualizar práticas de trabalho e desenvolver a liderança dentro da organização. Dessa forma, é possível construir uma equipe forte para se destacar no mercado nacional.”.

(VICTOR FELIPE OLIVEIRA. CEO da VGX Contact Center, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 25 de maio de 2017, caderno OPINIÃO, página 9).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 21 de julho de 2017, mesmo caderno, página 7, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Moralização: a urgência
        O desafio de reverter o grave quadro de crises que afetam a sociedade brasileira requer o indispensável e urgente investimento na assimilação da norma moral, prioridade para confeccionar um tecido cultural capaz de sustentar processos que promovam o respeito, a verdade e o bem de todos. Situações absurdas confirmam que a vida pautada pela moral é ainda uma meta distante, o que exige mudanças. Um exemplo é a conduta, não rara, de indivíduos que participam de protestos contra a corrupção em grande escala ou em instâncias superiores do poder e, ao mesmo tempo, usam a energia elétrica ou a água a partir de mecanismos irregulares. Não se incomodam em assumir práticas lesivas ao bem comum e à dignidade dos outros. Essas e tantas outras situações revelam que não são suficientes apenas intervenções corretivas – por meio de reformas legais, administrativas e sistêmicas – para construir um futuro promissor, pois a falta de moralidade corrói o comportamento individual. O desafio é justamente investir para que a norma moral torne-se, para cada pessoa, força de sustentação dos propósitos e das práticas. Disso podem resultar processos renovadores, nos mais diferentes âmbitos, orientados pelo respeito inegociável ao bem comum.
         Todos precisam assumir o mesmo compromisso: tornar-se referência da moralidade. Assim se corrige um ponto muito frágil no contexto cultural da sociedade brasileira. Há uma comprometedora perda do sentido de respeito, de limite, de consideração do direito das outras pessoas. Percebe-se, ainda, crescente desleixo pelo cumprimento dos próprios deveres. As consequências são notórias: comprometimentos substituídos pelas irresponsabilidades, descasos e indiferenças. É preciso reconhecer que a vivência da cidadania só pode ganhar novos horizontes quando são assimiladas normas morais. De outra forma, serão crescentes as perdas que impactam a sociedade, enjaulando-a nos atrasos de toda ordem, que são produzidos, exatamente, pela imoralidade presente nos atos e nas escolhas.
         A norma moral não pode ser considerada simplesmente como rigidez a ser sempre contestada, em nome da procura por liberdade. Essa busca não pode precipitar cada indivíduo na vala da anomia – acreditar que tem o direito de não respeitar normas, configurando uma permissividade que acirra as crises e as injustiças. Assumir a necessidade de uma norma moral é imprescindível e, para isso, oportunidade de ouro é reconhecer a importância dos valores cristãos, que convocam as pessoas a fazer o bem e a evitar o mal. Nesse sentido, ensina a Constituição Pastoral Gaudium et Spes – sobre a Igreja no mundo atual, fruto do Concílio Vaticano II: “No mais profundo de sua consciência, o homem descobre a existência de uma lei a que deve obedecer e cuja voz ecoa, quando necessário, nos ouvidos do coração, advertindo-o de que deve amar e praticar o bem e de que deve evitar o mal”.
         Deus é quem inscreve essa instância moral que atravessa a consciência humana. Por isso, indiscutível é priorizar a espiritualidade como experiência cotidiana na formação da consciência. Um investimento que convence a respeito da centralidade da prática do bem. A experiência espiritual é um remédio indispensável no enfrentamento da delinquência, nas suas mais diferentes configurações, que entorta os rumos da sociedade e oficializa dinâmicas perversas, por fazer ruir o verdadeiro sentido da vida. Uma sociedade delinquente deixa assorear, progressivamente, as suas fontes culturais e não consegue trilhar um caminho que leve a avanços, pois não há garantia da qualificada participação cidadã e da proteção à vida. Por isso, os cenários de uma sociedade imoral ou desmoralizada são de grande confusão e de incompetência. O caos se expande justamente porque, mesmo reconhecendo que há muitas situações a serem corrigidas, não se sabe por onde começar, como aplicar a justiça e de que modo é possível abrir os caminhos para os reparos necessários. Diante de tanta confusão, prevalece o pessimismo, que se manifesta em uma crença muito comum: ninguém presta, nada presta e não há saídas para as crises que se multiplicam.
         Os segmentos diversos da sociedade, para além de discursos, precisam articular posicionamentos alicerçados na moralidade. Esse movimento na direção do que é norteado pela moral tem força para garantir seriedade e justiça nos diferentes processos, o compromisso com a verdade e o bem de todos. A grande mudança necessária em todo o contexto social exige uma reformulação interior de cada pessoa. Esse exercício requer enfrentar a avalanche de conexões deficitárias, que desconsideram a importância dos valores e princípios – norteadores do gosto pelo que é honesto e transparente. Um inadiável desafio para a sociedade brasileira é, pois, investir na moralização, mas sem o moralismo – mecanismo que apenas cria uma imagem pública ilusória, diferente do que efetivamente se faz, fala e realiza.
         O desafio é grande porque exige mais ética, tanto das autoridades políticas quanto dos demais cidadãos, nas suas diferentes tarefas cotidianas. Demando comportamento ético na esfera pública e no âmbito da privacidade. Os sistemas educativos e governamentais, as práticas religiosas, todas as instâncias capazes de interferir na modelagem, promoção e assimilação de valores precisam de atenção e reconhecimento, para que se alcance a meta comum de configurar novo tecido cultural, Efetiva-se, assim, um processo, a partir da sinergia de diferentes instâncias, capaz de garantir a moralização necessária à sociedade brasileira, conduzindo-a rumo a novos caminhos.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em maio/2017 a ainda estratosférica marca de 345,10% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 301,45%; e já o IPCA também no acumulado dos últimos doze meses, em junho,  chegou a 3,00%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...