“Os
irmãos maiores estão sempre
e incansavelmente nos instruindo
Já estão previstas, em
planos superiores de consciência, as futuras obras a serem desenvolvidas por
esta civilização terrena. Tudo dependerá do trabalho que ela fizer em conjunto
com a Hierarquia Espiritual Planetária e dos esforço individual que cada um
efetue para ir descarregando a própria bagagem. Se bem que tudo esteja totalmente
sob controle, que se conheçam todos os rumos a serem tomados, e que já existam
tarefas planejadas para os que se autoconvocaram para esse trabalho, há um
período de preparação. Erros e arrependimentos sempre existiram; porém, poucos
são os que se empenham para conseguir a própria transformação.
Transformar-se
não é ajoelhar-se, chorar, pedir perdão e continuar, todavia, com as mesmas
faltas. Quem trabalho e quem no amor se desenvolve avança. Transformar-se é
cumprir a Lei. Poucos temem a Justiça, pois no fundo creem que, orando e dando
pão aos seus irmãos, o céu como recompensa os terá como moradores. Na verdade,
dar aos quem não têm é dever natural dos que possuem – não existe nisso mérito
que se crê. Com essa prática, cumpre-se a Lei, mas não são prêmios o que se
recebe em troca. Ao se compreender determinadas Leis, pode-se então conhecer
novas, para aplicá-las também. É isso que leva o indivíduo a transformar-se, e
não a sua expectativa por resultados ou os seus pedidos de perdão.
As
Leis do Cosmos são inalteráveis, e como tal, devem ser inalteravelmente
cumpridas. Acaso são premiados por não matar? Se a Lei é não, cumpri-a e nada
mais.
A Lei
da Obediência, por exemplo, poucos de vós a conheceis, pois estais acostumados
a viver desordenadamente. A obediência, no plano a que estamos nos referindo,
não implica anulação da liberdade, como tantas vezes ouvistes falar. A
realidade é diferente. Quando em amor à Lei vos entregais a servir, entregais o
que chamais de livre-arbítrio, sem com isso sentirdes uma carga. Vede então que
suprema felicidade é o serviço à Lei em amor aos irmãos, que a liberdade que
não conheceis e que inutilmente reclamais é trazida pela submissão ao
equilíbrio perfeito que dela provém.
Deveis
ter em conta que, em nosso plano, o conceito de liberdade é diferente do vosso.
Em vosso apego ao mundo material e efêmero, vos perdeis em elucubrações vãs do
consciente esquerdo, sem encontrardes a verdade.
Muitos
já vivem essa felicidade do serviço à Lei, muitos são os que em sua alma albergam
esse sentimento de paz e serenidade que está além das vicissitudes que a vida
cotidiana acarreta. Havíamos advertido que o tempo se encurtaria, se
estreitaria, e que de vós dependeria que maiores forças surgissem neste último
trecho do caminho.
Em
vós está o gerador que porá em atividade tais forças, em vós estão as chaves a
serem acionadas, em vós está parte do êxito. Toda etapa tem um ciclo e deve
cumprir-se, cedo ou tarde. Aquele que se doar acelerará o avanço. Aquele que
não se doar permanecerá à beira do rio vendo a barca que já partiu.
Caminhai
unidos, diz a Lei. Aumentai vossa fé e ela vos dará a parte de que necessitais
– do contrário, que pretendeis? Não cesseis de empregar as vossas forças. Que
ocorreria se o planeta Terra deixasse seus contínuos movimentos descansarem?
Tudo se perderia. Assim vos digo: não deixeis a fé, pois se o fizerdes tudo se
tornará muito mais difícil. Despertai a tempo, caminhai e não diminuais mais a
intensidade da vossa marcha.”.
(TRIGUEIRINHO.
Escritor, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 26 de março de 2017, caderno O.PINIÃO, página 18).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a
Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 18 de março
de 2017, caderno OPINIÃO, página 7,
de autoria de RONALDO MOTA, reitor
da Universidade Estácio de Sá, e que merece igualmente integral transcrição:
“Papel
do educador
Como pensar o papel do
docente nos tempos atuais, em que o aluno é diferente do que ele era há poucas
décadas atrás? Ou seja, os educandos já não são os mesmos e tampouco o mundo
nos quais os estudantes estão imersos é parecido com antes. Há poucas
alternativas ao educador, a não ser se reconfigurar para não se tornar inócuo
ou mesmo deixar de existir.
Há
uma mudança drástica de foco em direção a privilegiar as chamadas competências
metacognitivas, habilidades interdisciplinares, transversais ou
socioemocionais. Entre as características metacognitivas, destaco, a título de
ilustração, aprendizagem independente, solução de problemas complexos,
perseverança, autocontrole emocional e cumprimento simultâneo de multitarefas
em equipe. Tais predicados são especialmente relevantes em missões envolvendo
pensamento crítico, capacidade analítica, uso do método científico,
comunicação, colaboração, criatividade, empreendedorismo, empatia,
cordialidade, respeito e gestão da informação e de emoções.
As
capacidades acima referidas, em geral, transcendem as possibilidades e
pretensões do aprendizado tradicional, majoritariamente concentrado na
transmissão simples de conteúdos. Educar tem se tornado mais complexo, porque
abarca o imprescindível conteúdo acadêmico, mas introduz, adicionalmente, novas
exigências e perspectivas. Atitudes, comportamentos e posturas são elementos
transversais presentes nos processos de aprendizagem de praticamente todas as
áreas do conhecimento e em todas as suas fases.
No
passado recente, a formação de um profissional estava bastante centrada na aquisição
de um conjunto razoavelmente bem delimitado de conteúdos previamente
estabelecidos, somado a uma série conhecida de técnicas e procedimentos. Essa
formação era considerada razoavelmente suficiente para atender às demandas
previsíveis de um modelo de desenvolvimento econômico predominante no século
20. Na perspectiva Fordista/Taylorista, tal profissional findava atendendo ao
mercado, gerando cidadãos minimamente satisfeitos. Não mais. O mundo mudou
rapidamente, os principais desafios contemporâneos apresentam ingredientes
basicamente imprevisíveis.
Ingressamos
em uma sociedade em que a informação está, cada vez mais, totalmente acessível,
instantaneamente disponibilizada e basicamente gratuita. Tão ou mais relevante
do que aquilo que foi aprendido (associado genericamente à cognição) é o
amadurecimento da consciência, por parte do educando, acerca dos mecanismos segundo
os quais ele melhor aprende (metacognição). Aprender a aprender passa a ser tão
ou mais relevante do que simplesmente aprender. Mais relevante do que o
conteúdo aprendido é a percepção acerca de como se aprende. Em um mundo de
educação permanente ao longo da vida, a formação metacognitiva se constitui em
um diferencial significativo na capacidade dos futuros profissionais de
enfrentar os problemas que lhes serão apresentados pela sociedade
contemporânea.
Explorar
a metacognição vai além dos procedimentos usuais de transmissão simples do
conhecimento, privilegiando a curadoria precisa e eficiente do conteúdo
disponibilizado e a adoção de abordagens emancipadoras, especialmente aquelas
baseadas em aprendizagem independente. Essa estratégia passa por enfatizar
elementos motivacionais, incluindo atenção especial a trabalhos colaborativos
(capacidade de produzir em equipe) e em aspectos interdisciplinares (habilidade
de estabelecer conexões entre as diversas área do saber), acrescidos de
relevância de comportamentos como tolerância e compaixão (empatia aplicada,
isto é, entender o outro por se colocar na posição do outro e agir em função
disso). São também relevantes os estímulos à visão empreendedora (criativa
conjugada com exequibilidade e sustentabilidade) e o especial domínio de
linguagens e de plataformas digitais.
Cabe
ao educador ampliar as competências e habilidades que habilitam o educando a
enfrentar, sem medo, as imprevisíveis novas realidades. Preparar os docentes
para explorar essas especiais capacidades é um dos maiores desafios da educação
contemporânea e ainda estamos aprendendo a formar adequadamente tais
professores. O drama é que temos pouco tempo e estamos atrasados. Esse educador
é imprescindível, imediatamente, para a geração de profissionais e cidadãos
aptos a colaborar com uma sociedade mais justa e harmônica, com desenvolvimento
econômico, social e ambiental sustentável.”.
Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e
oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança
de nossa história – que é de ética, de
moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e
sustentavelmente desenvolvidas...
Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras
cruciais como:
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da
participação, da sustentabilidade...);
b) o combate implacável, sem eufemismos e
sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:
I – a inflação, a exigir permanente,
competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares
civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa
de juros do cartão de crédito atingiu em janeiro/2017 a ainda estratosférica
marca de 486,75% nos últimos doze meses,
e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 328,30%; e já o IPCA
também acumulado nos últimos doze meses, chegou a 5,35%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa
promiscuidade – “dinheiro público versus interesses privados”
–, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando
incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a
lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato,
Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso
específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e
que vem mostrando também o seu caráter transnacional; eis, portanto, que todos os valores que vão
sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516
anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios,
malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a
corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar
inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo,
segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a
“... Desconfiança das empresas e das famílias é
grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase
nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses
recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à
ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de
infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de
planejamento...”;
c) a dívida pública brasileira - (interna e
externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para
2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável
desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão,
a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com
esta rubrica, previsão de R$ 946,4
bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar,
sim, até o último centavo;
-
rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
-
realizar uma IMEDIATA, abrangente,
qualificada, independente e eficaz auditoria...
(ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda
a propósito, no artigo Melancolia,
Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente
degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das
contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);
Destarte,
torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira
alguma, abatem o nosso ânimo e nem
arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta
grande cruzada nacional pela excelência
educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada,
civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que
possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e
potencialidades com todas as brasileiras
e com todos os brasileiros. Ainda
mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em
inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos
do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da
era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do
conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um
possível e novo mundo do direito, da
justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da
igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a
nossa esperança... e perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
- 55
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...
-
Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
-
ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por
uma Nova Política Brasileira...