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quarta-feira, 29 de março de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A CONSCIÊNCIA DA FELICIDADE NAS LEIS DO COSMOS E O PAPEL DO EDUCADOR NA SUSTENTABILIDADE

“Os irmãos maiores estão sempre 
e incansavelmente nos instruindo
       Já estão previstas, em planos superiores de consciência, as futuras obras a serem desenvolvidas por esta civilização terrena. Tudo dependerá do trabalho que ela fizer em conjunto com a Hierarquia Espiritual Planetária e dos esforço individual que cada um efetue para ir descarregando a própria bagagem. Se bem que tudo esteja totalmente sob controle, que se conheçam todos os rumos a serem tomados, e que já existam tarefas planejadas para os que se autoconvocaram para esse trabalho, há um período de preparação. Erros e arrependimentos sempre existiram; porém, poucos são os que se empenham para conseguir a própria transformação.
          Transformar-se não é ajoelhar-se, chorar, pedir perdão e continuar, todavia, com as mesmas faltas. Quem trabalho e quem no amor se desenvolve avança. Transformar-se é cumprir a Lei. Poucos temem a Justiça, pois no fundo creem que, orando e dando pão aos seus irmãos, o céu como recompensa os terá como moradores. Na verdade, dar aos quem não têm é dever natural dos que possuem – não existe nisso mérito que se crê. Com essa prática, cumpre-se a Lei, mas não são prêmios o que se recebe em troca. Ao se compreender determinadas Leis, pode-se então conhecer novas, para aplicá-las também. É isso que leva o indivíduo a transformar-se, e não a sua expectativa por resultados ou os seus pedidos de perdão.
          As Leis do Cosmos são inalteráveis, e como tal, devem ser inalteravelmente cumpridas. Acaso são premiados por não matar? Se a Lei é não, cumpri-a e nada mais.
          A Lei da Obediência, por exemplo, poucos de vós a conheceis, pois estais acostumados a viver desordenadamente. A obediência, no plano a que estamos nos referindo, não implica anulação da liberdade, como tantas vezes ouvistes falar. A realidade é diferente. Quando em amor à Lei vos entregais a servir, entregais o que chamais de livre-arbítrio, sem com isso sentirdes uma carga. Vede então que suprema felicidade é o serviço à Lei em amor aos irmãos, que a liberdade que não conheceis e que inutilmente reclamais é trazida pela submissão ao equilíbrio perfeito que dela provém.
          Deveis ter em conta que, em nosso plano, o conceito de liberdade é diferente do vosso. Em vosso apego ao mundo material e efêmero, vos perdeis em elucubrações vãs do consciente esquerdo, sem encontrardes a verdade.
          Muitos já vivem essa felicidade do serviço à Lei, muitos são os que em sua alma albergam esse sentimento de paz e serenidade que está além das vicissitudes que a vida cotidiana acarreta. Havíamos advertido que o tempo se encurtaria, se estreitaria, e que de vós dependeria que maiores forças surgissem neste último trecho do caminho.
          Em vós está o gerador que porá em atividade tais forças, em vós estão as chaves a serem acionadas, em vós está parte do êxito. Toda etapa tem um ciclo e deve cumprir-se, cedo ou tarde. Aquele que se doar acelerará o avanço. Aquele que não se doar permanecerá à beira do rio vendo a barca que já partiu.
          Caminhai unidos, diz a Lei. Aumentai vossa fé e ela vos dará a parte de que necessitais – do contrário, que pretendeis? Não cesseis de empregar as vossas forças. Que ocorreria se o planeta Terra deixasse seus contínuos movimentos descansarem? Tudo se perderia. Assim vos digo: não deixeis a fé, pois se o fizerdes tudo se tornará muito mais difícil. Despertai a tempo, caminhai e não diminuais mais a intensidade da vossa marcha.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 26 de março de 2017, caderno O.PINIÃO, página 18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 18 de março de 2017, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de RONALDO MOTA, reitor da Universidade Estácio de Sá, e que merece igualmente integral transcrição:

“Papel do educador
       Como pensar o papel do docente nos tempos atuais, em que o aluno é diferente do que ele era há poucas décadas atrás? Ou seja, os educandos já não são os mesmos e tampouco o mundo nos quais os estudantes estão imersos é parecido com antes. Há poucas alternativas ao educador, a não ser se reconfigurar para não se tornar inócuo ou mesmo deixar de existir.
          Há uma mudança drástica de foco em direção a privilegiar as chamadas competências metacognitivas, habilidades interdisciplinares, transversais ou socioemocionais. Entre as características metacognitivas, destaco, a título de ilustração, aprendizagem independente, solução de problemas complexos, perseverança, autocontrole emocional e cumprimento simultâneo de multitarefas em equipe. Tais predicados são especialmente relevantes em missões envolvendo pensamento crítico, capacidade analítica, uso do método científico, comunicação, colaboração, criatividade, empreendedorismo, empatia, cordialidade, respeito e gestão da informação e de emoções.
          As capacidades acima referidas, em geral, transcendem as possibilidades e pretensões do aprendizado tradicional, majoritariamente concentrado na transmissão simples de conteúdos. Educar tem se tornado mais complexo, porque abarca o imprescindível conteúdo acadêmico, mas introduz, adicionalmente, novas exigências e perspectivas. Atitudes, comportamentos e posturas são elementos transversais presentes nos processos de aprendizagem de praticamente todas as áreas do conhecimento e em todas as suas fases.
          No passado recente, a formação de um profissional estava bastante centrada na aquisição de um conjunto razoavelmente bem delimitado de conteúdos previamente estabelecidos, somado a uma série conhecida de técnicas e procedimentos. Essa formação era considerada razoavelmente suficiente para atender às demandas previsíveis de um modelo de desenvolvimento econômico predominante no século 20. Na perspectiva Fordista/Taylorista, tal profissional findava atendendo ao mercado, gerando cidadãos minimamente satisfeitos. Não mais. O mundo mudou rapidamente, os principais desafios contemporâneos apresentam ingredientes basicamente imprevisíveis.
          Ingressamos em uma sociedade em que a informação está, cada vez mais, totalmente acessível, instantaneamente disponibilizada e basicamente gratuita. Tão ou mais relevante do que aquilo que foi aprendido (associado genericamente à cognição) é o amadurecimento da consciência, por parte do educando, acerca dos mecanismos segundo os quais ele melhor aprende (metacognição). Aprender a aprender passa a ser tão ou mais relevante do que simplesmente aprender. Mais relevante do que o conteúdo aprendido é a percepção acerca de como se aprende. Em um mundo de educação permanente ao longo da vida, a formação metacognitiva se constitui em um diferencial significativo na capacidade dos futuros profissionais de enfrentar os problemas que lhes serão apresentados pela sociedade contemporânea.
          Explorar a metacognição vai além dos procedimentos usuais de transmissão simples do conhecimento, privilegiando a curadoria precisa e eficiente do conteúdo disponibilizado e a adoção de abordagens emancipadoras, especialmente aquelas baseadas em aprendizagem independente. Essa estratégia passa por enfatizar elementos motivacionais, incluindo atenção especial a trabalhos colaborativos (capacidade de produzir em equipe) e em aspectos interdisciplinares (habilidade de estabelecer conexões entre as diversas área do saber), acrescidos de relevância de comportamentos como tolerância e compaixão (empatia aplicada, isto é, entender o outro por se colocar na posição do outro e agir em função disso). São também relevantes os estímulos à visão empreendedora (criativa conjugada com exequibilidade e sustentabilidade) e o especial domínio de linguagens e de plataformas digitais.
          Cabe ao educador ampliar as competências e habilidades que habilitam o educando a enfrentar, sem medo, as imprevisíveis novas realidades. Preparar os docentes para explorar essas especiais capacidades é um dos maiores desafios da educação contemporânea e ainda estamos aprendendo a formar adequadamente tais professores. O drama é que temos pouco tempo e estamos atrasados. Esse educador é imprescindível, imediatamente, para a geração de profissionais e cidadãos aptos a colaborar com uma sociedade mais justa e harmônica, com desenvolvimento econômico, social e ambiental sustentável.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)    a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em janeiro/2017 a ainda estratosférica marca de 486,75% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 328,30%; e já o IPCA também acumulado nos últimos doze meses, chegou a 5,35%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)    a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”);

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...