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segunda-feira, 25 de julho de 2011

A CIDADANIA, AS DIFICULDADES DE RELACIONAMENTO E A PERENIDADE DA PSICANÁLISE

“Pessoas difíceis

Seja nos relacionamentos pessoais ou no ambiente de trabalho, convivemos diariamente com pessoas com perfis diversos e, principalmente, com pensamentos, comportamentos e atitudes diferentes dos nossos. Não conhecer bem e não tentar entender o outro pode nos levar a ter mais problemas e conflitos interpessoais. O primeiro passo para melhorarmos nossas relações é nos compreender. Quais são nossas qualidades e defeitos? E os nossos pontos fortes e fracos? Quais são os comportamentos que mais incomodam as pessoas com as quais convivemos? Sabendo a resposta a essas perguntas, poderemos ajustar o nosso jeito e nos adequar melhor a cada tipo de personalidade.

Também é muito importante compreender o outro, tentar entender que algumas características que não nos agradam fazem parte, muitas vezes, do jeito daquela pessoa. É intrínseco, ela é naturalmente assim: extrovertida, séria, conservadora, liberal, otimista ou individualista. A partir do momento que entendemos que esse é o seu jeito, conseguimos traçar uma estratégia para conviver com ela, afinal, é muito mais difícil lidar com alguém quando você não o conhece. Se formos muito objetivos, por exemplo, com uma pessoa mais extrovertida, corremos o risco de ela se afastar. Já se o indivíduo tiver um comportamento de controle, que algumas vezes se confunde com autoritarismo, pode ser uma boa solução dar a ela mais autonomia. O que vemos, atualmente, é que faltam paciência e responsabilidade mútua para que consigamos tornar nossos relacionamentos mais duradouros.

Para as empresas esse conhecimento é fundamental, uma vez que os problemas de relacionamento representam grande parte das demissões e os líderes têm a responsabilidade de entender a origem desses conflitos. As organizações devem colocar os funcionários em espaços adequados a seu perfil, estimulá-los a se conhecerem melhor, promover mais interação e espírito de coletividade, criar uma cultura organizacional de respeito e participação, além de um clima e uma forma de gestão que melhore os relacionamentos.

Há ferramentas que auxiliam nesse trabalho, como o Feedback 360°, em que o funcionário é avaliado por todos os subordinados, seus pares e superiores e os principais clientes. Essa avaliação pode ser realizada pela própria organização ou por uma especializada. O relatório originado a partir do mapeamento permitirá que cada funcionário saiba o que os demais pensam a seu respeito e façam adequações em seus comportamentos. O entendimento da questão comportamental e dos relacionamentos interpessoais é crucial para as pessoas e as organizações.”
(EDMARSON BACELAR MOTA, Coordenador do curso de MBA em desenvolvimento humano de gestores da Fundação Getúlio Vargas/IBS Business School, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 20 de julho de 2011, Caderno OPINIÃO, página 11).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo e caderno, página 9, de autoria de CARLOS MOTTA NAVARRO, Psicanalista, do Grupo de Estudos Psicanalíticos (Grep), que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“A perenidade da Psicanálise

A Psicanálise tem futuro? Seu criador, Sigmund Freud, é hoje incontestavelmente um dos maiores nomes deste século e deste milênio. Tendo falecido em 1939, no inicio da Segunda Guerra Mundial, não chegou a conhecer as grandes descobertas destas três últimas décadas aplicadas à psiquiatria, especialmente as que dizem respeito à genética, à biologia molecular, à farmacologia e outras. Daí que um professor do Departamento de Psiquiatria da Universidade de São Paulo chega a proclamar: “A Psicanálise está totalmente superada”. Assim a Psicanálise se constitui hoje em objeto de críticas e debates que a colocam em um momento de forte crise de credibilidade. O que é providencial, pois estimula e mesmo obriga os profissionais da área a se aprofundarem sempre mais, a buscar uma compreensão teórica, a formalizar e entender o que é processo psicanalítico. Só assim serão devidamente reconhecidos e autorizados pela sociedade a praticar essa clínica sui- generis.

Para a maioria dos psicanalistas o que está em crise, contudo, não e propriamente a teoria fundamentada no inconsciente, que é a própria essência da proposta freudiana. Esta noção, por ser imensurável, escapa da possibilidade de ser comprovada e experimentada pelas ciências tradicionais. O que está em crise em nosso entender de clínicos em psicanálise é a prática de consultório.

Observa-se até mesmo um fenômeno de certa desvalorização que banaliza a informação sobre a Psicanálise em publicações de revistas que pretenciosamente se autorizam a fazer “interpretações” selvagens e descabidas de sonhos, e se firmam como consultórios sentimentais, onde o “Freud explica” torna-se o “vale-tudo” para todas as panacéias.

Por outro lado, multiplicam-se as instituições sérias que com dedicação se propõem “transmitir” o conhecimento psicanalítico e “formar” futuros psicanalistas, cada qual perseguindo o que acredita seja o sentido profundo da clínica criada por Sigmund Freud. Belo Horizonte conta com várias dessas instituições, cada um com sua identidade, com suas ofertas de transmissão da Psicanálise, buscando uma definição do lugar que ocupa dentro desse contexto amplo e genérico.

Nesse contexto também o Grupo de Estudos Psicanalíticos (Grep) apresenta sua identidade (quem somos e para que viemos) através de sua atuação na sociedade ao longo de sua existência de um quarto de século, com sua revista científica, com suas jornadas, com seus seminários, com seus cursos, e com o seu departamento (Instituto Igor Caruso) de atendimento clínico dirigido às camadas menos favorecidas da sociedade. Suas raízes se encontram em 1975 no Centro Psicoterapêutico, concebido para tratamento de pacientes psicóticos, balizado por referencial teórico-´psicoanalítico. O suporte teórico e técnico era oferecido pela Escola de Saúde Mental, que por sua vez viria a dar lugar ao Grupo de Estudos Psicanalíticos. Atendendo a demandas dos profissionais que freqüentavam os seus cursos, o Grep, em 1988, assumia o compromisso de se institucionalizar com a proposta de “Formação Psicanalítica”. Esse compromisso foi oficializado em 1989.

Em seus 10 anos de existência como instituição reconhecida, o Grep vem mantendo a chama de seu espírito, ao mesmo tempo aberto a outras leituras do texto freudiano, atento sempre , na sadia proposta da melhor tradição de Igor Caruso, a evitar radicalismos, ortodoxias extremadas e proselitismo, afastando-se da paranóia da certeza absoluta, da pretensão de seu o “dono da verdade”.

Temos consciência da época da transição de modelo que vivemos, verdadeira revolução de consciência e não uma simples revolução material. Nós, psicanalistas, mais do que ninguém, sofremos a angústia desta transição, bem mais significativa do que a simples passagem de um ano para outro, de um século para outro, e de um milênio para outro, pois acarreta para nós um peso especial. Para além desta era atual, ainda caracterizada pelo acervo e uso do conhecimento racional, outra era já desponta, na qual o mestre Sigmund Freud detém um lugar preponderante: a era dos sonhos!.

A perenidade da Psicanálise através de sua transmissão será o tema central a ser discutido na XV Jornada do Grupo de Estudos Psicanalíticos, a ser celebrada nos dias 29 e 30 deste mês de outubro.”

Eis, portanto, mais páginas que ACENAM para a complexidade do momento em que vivemos e para a PRIORIDADE ABSOLUTA de nossa ERA e das nossas POLÍTICAS PÚBLICAS: A EDUCAÇÃO, aliada INSEPERAVELMENTE à QUALIDADE...

São DESAFIOS GIGANTESCOS que, longe de ABATER e ARREFECER nosso ÂNIMO e nosso ENTUSIASMO, mais ainda, nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA e QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTECIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para eventos como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO + 20) em 2012, a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013, a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016, as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO mundo, da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL!...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...