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quarta-feira, 19 de maio de 2010

A CIDADANIA E O SENTIMENTO DE RESPONSABILIDADE

“Na luta pela cidadania

A sociedade brasileira, a opinião pública, a mídia, não há quem já não tenha me julgado. Há quem tenha me condenado, há quem me tenha absolvido. Escondi o erro, reconheci o erro, expiei minha culpa num enorme confessionário público, na primeira página de todos os jornais, em todas as emissoras de TV, de rádio. Manifestações de solidariedade chegam de todos os lados e me dão a certeza que a qualidade de quem me condena é infinitamente menor daqueles que me absolvem. Mas, nem santo nem mártir, quero viver. Quero continuar a minha cidadania. Quero continuar a luta pela vida e pela cidadania de todos.

[...] Estou de pé, vivo, e sou um cidadão em luta pela cidadania de todos os milhares de excluídos que este país já foi capaz de produzir.”
(HERBERT DE SOUZA, 58, sociólogo, é secretário-executivo do IBASE (Instituto Brasileiro de Análises e Econômicas e articulador nacional da Ação da Cidadania Contra a Miséria e pela Vida, em artigo publicado no Jornal FOLHA DE SÃO PAULO, edição de 18 de abril de 1994, Caderno OPINIÃO, página 1-3).

Mais uma IMPORTANTE contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 12 de julho de 1994, Caderno OPINIÃO, página 6, de autoria de PAULO EMÍLIO NELSON DE SENNA, que merece INTEGRAL transcrição:


O Brasil há de sempre considerar como ideal político a verdadeira democracia, que velando pelo bem comum e coordenando as livres iniciativas para a sua realização, respeita e consagra a autonomia do indivíduo na escolha de sua vocação e na conquista de seu destino pessoal.

Ao contato com a realidade brasileira, as grandes questões da nacionalidade afinam e confluem para um só alvo: as aspirações de todos para o bem comum, cuja vigilância constitui norma inflexível da consciência nacional. A interdependência dos homens e o desenvolvimento da técnica moderna tornaram pouco a pouco mais poderosa a corrente que arrasta o indivíduo para uma integração cada vez maior na sociedade. O problema da democracia neste sentido está em procurar a altura a que poderá chegar esta corrente, para evitar que invada os domínios da liberdade. É uma tarefa de vigilância e aperfeiçoamento incessante.

Sem alcançar o ponto perfeito ideal, mesmo assim, poderemos realizar o regime, que fazendo da técnica o servidor, proporcione uma progressão mais eficiente de bens e promova segurança social para todos. Um regime de controle em que a liberdade não seja empregada como simulação por organizações de opressão econômica. Um regime em que a personalidade humana é o fim e, portanto, garanta ao indivíduo os direitos sem os quais a sua liberdade é ilusória; um regime que se funde no sentimento no sentimento de responsabilidade do homem para com a sociedade e o Estado. Estas idéias não constituem um dado constante ou invariável: são atos, e como tais, sujeitos às contingências da atualidade, modelos que informam em dado momento o pensamento político e o sentimento público. Sendo tudo isto de fundo democrático, ninguém conseguirá subtrair a sua influência à modelagem de nossas instituições políticas.

Por outro lado, o problema fundamental que presentemente nos preocupa é o desfecho de nossa economia. O que até então assistíamos era o aumento do valor nominal dos salários e a diminuição dia-a-dia do seu valor aquisitivo, ante uma alta vertiginosa de preços. Esta desordem econômica vinha sendo um dado sensível ao homem do povo, cuja incontestável insignificância como fator de produção estava a refletir na capacidade econômica do País.

Não se vive, é verdade, sem pão, mas, não se vive exclusivamente dele. Neste momento político de escolhas e decisões eleitorais é na fé e no cultivo das faculdades superiores do homem, que criam, revigoram e desenvolvem nobres ideais que nos devemos consagrar, e que darão expressão elevada e condigna a estes atos substanciais de nossa existência.”

Eis, pois, páginas que nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando a construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que possa PARTILHAR suas INESGOTÁVEIS RIQUEZAS e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, e ainda mais no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS como a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências da MODERNIDADE e de um mundo da PAZ e da FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, a nossa LUTA, o nosso AMOR, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...