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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

NA CIDADANIA, A LEITURA É FUNDAMENTAL

“A prática do dever

A não realização dos deveres de casa é uma prática que chega a ser histórica no contexto escolar. Estima-se que sua gênese tenha ocorrido, provavelmente, simultânea ao surgimento das instituições, passando, desde então, a ser assunto constante nas reuniões de pais ou pedagógicas, salas de professores, consultórios de psicologia, palestras e debates. Extensos ou curtos, repletos ou não de estratégias que seduzem o educando, lúdicos ou não, o fato é que muitas de nossas crianças e jovens insistem em não realizar os exercícios. Denominado há tempos de “deveres de casa”, tal instrumento pedagógico traz, até mesmo em sua nomenclatura, uma grande responsabilidade, pois são deveres e, portanto, precisam ser cumpridos. Fazendo uma análise radical, podemos afirmar que, ao permitir que nossos alunos não façam seus deveres, colaboramos, de maneira extremamente eficiente, para formar cidadãos que não cumprirão com suas obrigações.

Muitos associam o exercício de casa à questão da fixação do conteúdo ou ao treinamento de certas habilidades. Porém, a sistemática, quando bem executada, torna essa fixação uma mera consequência na formação de valores, um princípio ativo de um processo educacional aceitável. A terminologia explicita bem o objetivo: a palavra dever precisa ser entendida como responsabilidade e, constantemente, cuidada para que não perca o foco. Todo o seu mecanismo, desde a sua elaboração até a sua execução, não pode fugir do eixo formação do valor responsabilidade. Portanto, mensagens, criatividade, coerência e dosagem devem constar permanentemente na pauta de cada uma das atividades elaboradas. Contudo, a forma de entendê-las e cobrá-las torna-se uma questão fundamental para que se alcancem os objetivos. É preciso, sim, que tudo busque um sentido para que o educando reconheça as propostas como legítimas. O fato de ele gostar ou não varia no contexto da diversidade humana associada à qualidade das atividades. [...].”

(ELDO PENA, Diretor do Colégio Magnum Cidade Nova, em artigo publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 31 de julho de 2010, Caderno OPINIÃO, pagina 9).

Mais uma IMPORTANTE e PEDAGÓGICA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 6 de outubro de 2010, Caderno OPINIÃO, página 13, de autoria de RENATA T. DE GOSZTONYI, Especialista no desenvolvimento de capital intelectual do indivíduo, que merece INTEGRAL transcrição:

“Leitura é fundamental

A leitura possibilita o surgimento de seres humanos mais críticos e mais questionadores. Também nos capacita a atingir as necessidades competitivas do mercado, ter maior habilidade de diálogo e lutar por um ideal. Só poderemos entrar nesta nova direção se buscarmos o conhecimento de forma contínua e exploratória. Quanto mais conhecemos, mais nos motivamos a conhecer. A Campanha do Saber incentiva à leitura e pode criar um saudável hábito. É um projeto rico que promove a capacitação intelectual e busca cruzar o conhecimento adquirido por meio da leitura, com os projetos e rotinas da empresa.

Por meio da leitura, é possível valorizar ainda mais a capacitação intelectual de cada colaborador e, consequentemente, estimular a opinião e as ideias que otimizam de maneira contínua os resultados da empresa. A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) recomenda uma livraria para cada 10 mil pessoas. No Brasil, com 190 milhões de habitantes, temos 2,7 mil livrarias, ou seja, somente uma para cada 70 mil habitantes. O índice de leitura no Brasil aumentou 150% nos últimos 10 anos: passou de 1,8 livro por ano, em média, para 4,7. Apesar do aumento, a presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Sônia Machado Jardim, disse que o índice de leitura anual no Brasil ainda é pequeno comparado ao de países mais desenvolvidos. Para ela, “é baixo não só por estar muito aquém dos de países desenvolvidos ou até mesmo de alguns países em desenvolvimento, mas também porque inclui os livros didáticos, de leitura obrigatória”. Como afirma Daniel Pennac, hoje considerado um dos mais importantes e populares autores da literatura francesa, o ler não admite a obrigação. Quando a leitura é imperativa ela se resume ao enfado. Desta forma, a adesão à Campanha do Saber é voluntária. Assim, movidos pela curiosidade, pelo desejo de aprender e de se tornar mais aptos aos desafios de nosso cotidiano, os colaboradores se inscrevem na campanha.

Os participantes têm acesso a uma lista de livros, na qual os títulos são cuidadosamente escolhidos para que um bom conteúdo seja lido. Todos os livros abordam, de alguma forma, casos de sucesso e de personalidades que fizeram a diferença no mundo dos negócios. Depois da leitura, o colaborador desenvolve um projeto envolvendo o conteúdo lido e sugere ideias praticáveis no dia a dia da empresa. Os projetos devem ser entregues para um consultor independente, a fim de que os melhores trabalhos sejam escolhidos de forma totalmente imparcial. Os primeiros postos ganham uma verba para investir em educação e cultura. Os também participantes serão homenageados pela participação. A campanha tem a duração de três meses, e uma metodologia a ser aplicada ao trabalho será apresentada no seu lançamento. Acredito que o maior resultado para todos está no conhecimento adquirido e no valor que se instala na vida daquele que leu. Está no maravilhoso fato de iniciar o caminho de não ser mais refém do incontestável. Cada um lê com a alma que tem e interpreta segundo sua vivência, reafirmando a releitura. Sendo assim, fica claro que o leitor será quem, de agora em diante, escreverá a sua própria história!”

São, portanto, novas e adequadas REFLEXÕES acerca do “desenvolvimento do capital intelectual do indivíduo” que nos MOTIVAM e nos FORTALECEM nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos para eventos como a COPA DO MUNDO DE 2014, a OLIMPÍADA DE 2016 e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO XXI, da era da GLOBALIZAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INFORMAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um mundo da PAZ e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...