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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A CIDADANIA, AS DINÂMICAS DAS MUDANÇAS E A SOLIDARIEDADE ESPIRITUAL

“Dinâmica das mudanças

Uma mudança ou transformação pressupõe uma alteração de um estado, modelo ou situação anterior, para um estado, modelo ou situação futura, por razões inesperadas e incontroláveis, ou por razões planejadas e premeditadas.

Mudar envolve, necessariamente, capacidade de compreensão e adoção de práticas que concretizem o desejo de transformação. Isto é, para que a mudança ocorra, as pessoas precisam estar sensibilizadas por ela.

Perceber a dinâmica das mudanças é uma necessidade. Viver atualizado é uma questão de sobrevivência e uma maneira de visualizar melhor o futuro, já que os novos tempos exigem nova postura de pensamento. Existe um mundo que está acabando e outro que está começando, e as pessoas, naturalmente, costumam lidar com isso de maneira defensiva, com temor ou rejeição, na maioria das vezes.

Mesmo pessoas mais esclarecidas e atualizadas revelam-se surpresas com as mudanças sociais, políticas, econômicas, tecnológicas, culturais, ecológicas etc., que ocorrem ao longo da vida. Como escreveu o poeta Carlos Drummond de Andrade: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança. Todo mundo é composto de mudanças, tomando sempre novas qualidades”.

Desde cedo convivemos e ouvimos sobre mudança. Deming se tornou conhecido pela sua metodologia de melhoria do processo expressa em seu P.D.C.A., que significa:

Planejar (plan)

Executar (do)

Avaliar (check)

Aperfeiçoar (action)

Quem quiser melhorar seu padrão de qualidade terá que estar sempre aberto às mudanças. Independentemente de nossa vontade, tudo muda, nós mudamos. A maioria das pessoas luta contra, especialmente se elas nos afetam pessoalmente. Como o romancista Leon Tolstoi disse: “Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo”.

A ironia é que a mudança é inevitável. Todos têm de lidar com ela. Por outro lado, o crescimento é opcional. Você pode optar por crescer ou lutar contra ele, mas saiba de uma coisa: pessoas que não querem crescer nunca alcançam seu potencial.

Quanto você mudou... ultimamente? Digamos, na última semana? E no último mês? O último ano, como foi? Você consegue ser bastante específico? Sabemos que a tendência das pessoas é continuar na rotina quando o assunto é crescer e mudar. Crescimento é uma escolha, uma decisão que realmente pode fazer diferença na vida de uma pessoa.

A maioria não percebe que as pessoas bem ou malsucedidas não diferem substancialmente em suas habilidades. Elas são diferentes em seu desejo de alcançar seu potencial. E nada é mais eficiente que o compromisso com o crescimento pessoal quando o assunto é alcançar seu potencial. A co-participação no encaminhamento das mudanças é o comportamento mais compatível com o momento atual:

- Co-participação implica:

Permitir que lideranças surjam

Estimular projetos em equipe

Reforçar interfaces setoriais

Delegar autoridade

Acatar boas ideias

A mudança é uma realidade: querendo ou não ela vem. Então participe

Busque conhecimento antes de se opor a uma ideia

Ouvir... ouvir... ouvir...

- Para reflexão:

Como tenho reagido às mudanças?

Como tenho trabalhado frente às mudanças?

Como minha equipe de trabalho tem reagido às mudanças?

Como tenho gerenciado minha equipe para a mudança?

Para qual situação futura pretendemos mudar?

Qual o caminho até chegar lá?

Lembre-se de que tudo se inicia na própria pessoa!”

(SUZANNI MAROTTA, Psicóloga, MBA em administração estratégica, gerente de recursos humanos na P&P Distribuidora, facilitadora de treinamentos focados em esportes de aventura, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 27 de novembro de 2011, Caderno MEGACLASSIFICADOSADMITE-SE, Coluna MERCADO DE TRABALHO, página 2).

Mais uma IMPORTANTE e OPORTUNA contribuição para o nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 10 de fevereiro de 2012, Caderno OPINIÃO, página 9, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente INTEGRAL transcrição:

“Próximo dos enfermos

A Igreja Católica e a sociedade, pelo mundo afora, são convocadas a acolher o convite do papa Bento XVI: cultivar a proximidade espiritual junto aos enfermos. Esse apelo está na sua mensagem pelo Dia Mundial do Doente, que é celebrado junto com a festa de Nossa Senhora de Lourdes. O papa, na sua mensagem, sublinha que no “acolhimento generoso e amoroso de cada vida humana, sobretudo da frágil e doente, o cristão expressa um aspecto importante do seu testemunho evangélico, segundo o exemplo de Cristo, que se debruçou os sofrimentos materiais e espirituais do homem para curá-los”.

A convocação é, pois, a indicação do quanto é indispensável a solidariedade samaritana. Essa solicitude é também significativa na constituição e manutenção da ordem social sustentada pelo mais profundo e nobre sentido de solidariedade. É sempre oportuno sublinhar que a ordem social não pode ser pensada, e se pretender a sua manutenção, como simples resultado de um determinismo impessoal ou de mecanismos funcionais, mas pelas relações solidárias de uma constelação de sujeitos. O empenho de melhorar a sociedade não dispensa, absolutamente, o permanente reflorescimento da justiça e da caridade social.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) também irá promover, durante o tempo da quaresma que se aproxima, a Campanha da Fraternidade 2012, abordando o importante tema da fraternidade e da saúde pública. A reflexão sobre a realidade da saúde pública no Brasil, como objetivo geral, em vista de uma vida saudável, busca “suscitar o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e a mobilização pela melhoria no sistema público de saúde”. A mensagem do papa Bento XVI, enriquecendo a celebração do Dia Mundial do Doente, desenha um horizonte espiritual que deve emoldurar entendimentos, lutas e projeção de conquistas necessárias para a sociedade.

O tema mensagem é uma palavra de Jesus, numa ação de cura, quando diz: “Levanta-te e vai, tua fé te salvou”. A fé é, portanto, experiência central na compreensão e enfrentamento da enfermidade e na busca da cura. A fé também é determinante na disposição e abertura para uma solidária proximidade espiritual com os enfermos. Sabe-se dos riscos, por limites humanos, orgulho, preconceitos e egoísmos, de indiferença e até desprezo para com os enfermos, no conjunto da sociedade. A abordagem sobre a vida, a saúde e a doença conjuga desafios próprios de temáticas e realidades complexas. Quando se considera que nem mesmo as ciências detêm as condições todas para oferecer uma palavra definitiva sobre essas realidades complexas, embora conte com aparato tecnológico espetacular, compreende-se o quanto a solidariedade é indispensável.

O convite a cultivar proximidade junto aos enfermos, propósito pertinente no Dia Mundial do Doente, é indicação de um caminho para que toda pessoa se compreenda e se revele diante da enfermidade. A doença que chega, cedo ou tarde, de alguma maneira, confronta o ser humano com suas costumeiras onipotências, inspira a relativização dos excessos da permissividade ou aquela patológica compreensão hedonista na vida cotidiana. Refletir e tratar a enfermidade no contexto próprio da cultura, além de criar oportunidades para as pretendidas melhorias sistêmicas, toca profundamente o tecido dos hábitos, dos valores e das prioridades. Torna-se propósito importante no enfrentamento dos reducionismos que concepções antropológicas impõem na configuração da civilização.

A proximidade espiritual junto aos enfermos é um remédio, neste momento, indispensável para a sensibilidade humana. Um remédio com propriedades para corrigir descompassos que se impõem nos funcionamentos da sociedade e, particularmente, nas relações. A atitude espiritual de solidariedade, que inclusive deve ser ensinada às crianças, tem propriedades singulares para constituir e aumentar o tesouro humanístico, elemento indispensável para o equilíbrio e sustentabilidade das sociedades contemporâneas.”

Eis, portanto, mais páginas contendo IMPORTANTES, ADEQUADAS e OPORTUNAS abordagens e REFLEXÕES que acenam para a IMPERIOSA e URGENTE necessidade de PROFUNDAS MUDANÇAS em nossas estruturas EDUCACIONAIS, GOVERNAMENTAIS, POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, ECONÔMICAS e AMBIENTAIS, de forma a promovermos a inserção do PAÍS no concerto das POTÊNCIAS mundiais LIVRES, SOBERANAS, DEMOCRÁTICAS e SUSTENTAVELMENTE DESENOLVIDAS...

Assim, URGE a efetiva PROBLEMATIZAÇÃO de questões deveras CRUCIAIS como:

a) a EDUCAÇÃO – UNIVERSAL e de QUALIDADE, desde a EDUCAÇÃO INFANTIL (0 a 3 anos, em creches; 4 e 5 anos em pré-escolas) até a PÓS-GRADUAÇÃO (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como PRIORIDADE ABSOLUTA de nossas POLÍTICAS PÚBLICAS;

b) o COMBATE, implacável e sem TRÉGUA aos três dos nossos MAIORES e mais DEVASTADORES inimigos: I – a INFLAÇÃO, a exigir PERMANENTE e DIUTURNA vigilância, de modo a se manter em patamares CIVILIZADOS; II – a CORRUPÇÃO, com um câncer a se espalhar por TODAS as esferas da vida NACIONAL, gerando INCALCULÁVEIS prejuízos e comprometimentos de variada ordem; III – o DESPERDÍCIO, em TODAS as suas MODALIDADES, também a ocasionar INESTIMÁVEIS perdas e danos, certamente irreparáveis;

c) a DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA, com projeção para 2012, segundo o ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO, de ASTRONÔMICO e INSUPORTÁVEL desembolso da ordem de R$ 1 TRILHÃO, a título de JUROS, ENCARGOS, AMORTIZAÇÃO e REFINANCIAMENTO, igualmente a exigir uma IMEDIATA, ABRANGENTE, QUALIFICADA e eficaz AUDITORIA...

Isto posto, torna-se absolutamente INÚTIL lamentarmos a FALTA de RECURSOS diante de monstruosa SANGRIA, que MINA a nossa ECONOMIA e a nossa capacidade de INVESTIMENTO e POUPANÇA e, mais GRAVE ainda, AFETA a CONFIANÇA em nossas INSTITUIÇÕES, ao lado de extremas NECESSIDADES, CARÊNCIAS, DESIGUALDADES e DEFICIÊNCIAS...

São, e bem o sabemos, GIGANTESCOS DESAFIOS mas que, de forma alguma, ABATEM o nosso ÂNIMO nem ARREFECEM nosso ENTUSIASMO e OTIMISMO nesta grande CRUZADA NACIONAL pela CIDADANIA E QUALIDADE, visando à construção de uma NAÇÃO verdadeiramente JUSTA, ÉTICA, EDUCADA, QUALIFICADA, LIVRE, SOBERANA, DEMOCRÁTICA, DESENVOLVIDA e SOLIDÁRIA, que permita a PARTILHA de suas EXTRAORDINÁRIAS RIQUEZAS, OPORTUNIDADES e POTENCIALIDADES com TODOS os BRASILEIROS e com TODAS as BRASILEIRAS, especialmente no horizonte de INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS previstos que contemplam EVENTOS como a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (RIO+20) neste ano; a 27ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE no RIO DE JANEIRO em 2013; a COPA DAS CONFEDERAÇÕES de 2013; a COPA DO MUNDO de 2014; a OLIMPÍADA de 2016; as OBRAS do PAC e os projetos do PRÉ-SAL, segundo as exigências do SÉCULO 21, da era da GLOBALIZAÇÃO, da INTERNACIONALIZAÇÃO das EMPRESAS, da INFORMAÇÃO, do CONHECIMENTO, da INOVAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da SUSTENTABILIDADE e de um NOVO e POSSÍVEL mundo, da PAZ, da IGUALDADE – e com EQUIDADE –, e FRATERNIDADE UNIVERSAL...

Este é o nosso SONHO, o nosso AMOR, a nossa LUTA, a nossa FÉ e a nossa ESPERANÇA!...

O BRASIL TEM JEITO!...