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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A LUZ DAS PARCERIAS NA SUPERAÇÃO DAS CRISES E A NOVA ALMA DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL NA SUSTENTABILIDADE


“Parcerias que dão certo
        Bastante afetada pela crise política e econômica, a construção civil viu-se impelida, também, a vivenciar um momento de realinhamento de prioridades, com as empresas reduzindo significativamente seu quadro funcional e elevando, por conseguinte, a estatística do desemprego no país.
         Já aprendemos que há diversas maneiras de enfrentar uma crise: otimizar recursos, melhorar processos e jamais negligenciar o desenvolvimento potencial do capital humano que sustenta um segmento produtivo. Competitividade e qualidade se tornaram fator de sobrevivência no mercado global, e os setores, empresas e trabalhadores que não as atualizam perdem espaço e oportunidades.
         Ciente dessa realidade e do seu papel na área da responsabilidade social empresarial, o Serviço Social da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Seconci-MG) aderiu às iniciativas que acreditam na qualificação profissional como via indispensável para a retomada da produção e do processo de contratações. Nesse contexto, o braço social do Sindicato Patronal da Construção Civil (Sinduscon-MG) buscou o apoio de parceiros como o Senai/DRMG e o Sesi/DRMG, com expertise na capacitação de mão de obra, e vem promovendo cursos, treinamentos, workshops e oficinas nas modalidades de iniciação e aperfeiçoamento profissional.
         São parceiros que enxergam a construção civil como uma área com grande capacidade de elevar a taxa de emprego, de produto e renda, a curto ou médio prazo, com competência de absorver mão de obra, e que se juntam para buscar meios que propiciem uma melhor inserção desses trabalhadores no mercado de trabalho, garantindo-lhes, indiretamente, inclusão social e geração de renda, sobretudo nesses tempos bicudos, de incertezas e de retração geral na atividade econômica do país.
         Desde abril de 2016, o Seconci-MG vem realizando cursos e oficinas em sua sede, através de um termo de cooperação técnica firmado com o Sesi e Senai. O consórcio com essas instituições de ensino facilitou a promoção dos cursos, uma que elas dispõem de uma estrutura diferenciada na preparação de alunos para aquisição de conhecimento técnico alinha com as necessidades e inovações da indústria construtiva, bem como de atividades que podem oportunizar geração de trabalho e renda. Os parceiros disponibilizaram instrutores, equipamentos, material didático e meios de certificação, dando lastro à conclusão dos cursos. Coube ao Seconci-MG operacionalizar os expedientes necessários, como divulgação, seleção de participantes, segundo os critérios específicos de cada curso, e toda a logística de realização dos mesmos.
         Foram promovidos cursos de auxiliar e almoxarife, auxiliar de topografia, pedreiro de alvenaria, pedreiro de acabamento, instalador de sistema de construção a seco (drywall), eletricista predial assistente, pintor de obras, encanador, costura, pacth apliquê e de forração de caixas.
         Unir esforços e competências possibilita realizações mais abrangentes e eficientes, reduz custos operacionais e incrementa processos, comprovando a conveniência e a assertividade de parcerias que comungam do mesmo interesse desenvolvimentista. No bojo dessas ações conjuntas exercita-se a responsabilidade social empresarial, no sentido de promover cidadania e de possibilitar ao trabalhador tornar-se um agente transformador da indústria onde atua.”.

(SYLVIA HELENA COSTA. Supervisora do Departamento de Serviço Social do Seconci-MG, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 27 de janeiro de 2018, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de LINEU ANDRADE, diretor de Tecnologia do Itaú Unibanco e responsável pelo Cubo Itaú, maior centro de empreendedorismo da América Latina, e que merece igualmente integral transcrição:

“A nova alma do negócio
        Esqueça grandes investimentos em infraestrutura tecnológica, cronogramas de longo prazo e a obrigatoriedade em acertar. Também jogue fora a antiga máxima repetida por nossos avós de que é preciso guardar segredo para ter sucesso nos negócios. Com ela, descarte metodologias processuais ou ideias sobre produtos e serviços de capacidade e alcance limitados. E se tem receio de empreender na crise, repense.
         O Brasil sempre foi reconhecido pela aptidão ao empreendedorismo muito pela característica criativa de seu povo e pelo de sedução que a possibilidade de ser seu próprio chefe exerce nas pessoas. Ter uma boa ideia, recursos para investir nela e um plano de negócio bem-elaborado eram basicamente as condições necessárias para colocar o sonho em prática. Alguma coragem e ousadia davam o empurrão final para quem, por desejo ou necessidade, se lançava no caminho do empreendedorismo.
         Tirando as características da personalidade e qualificação, todo o resto já ficou para trás. Vivemos um momento de transformação estimulado por provocações constantes e propósitos. O empreendedorismo digital está aí para nos ensinar sobre um novo jeito de tangibilizar ideias inovadoras, no qual o contexto econômico importa menos do que o potencial de escalabilidade de um produto ou a disposição de seus idealizadores em serem colaborativos.
         No passado, a tecnologia era uma barreira de entrada para quem queria empreender, já que os custos para aquisição de servidores, softwares e licenças eram muito altos. Sem a tecnologia, era muito difícil atingir escala, o que limitava o crescimento das empresas. Para resolver essa questão, investia-se cada vez mais dinheiro em grandes estruturas internas, o que tornava a empreitada mais complexa se o ambiente econômico fosse desfavorável. Agora, a acessibilidade é facilitada e, mesmo que se tenha necessidade de máquinas superpotentes para fazer um processamento em inteligência artificial, por exemplo, o preço é customizado, já que infraestrutura e serviços estão em nuvem.
         É nesse ambiente que as starups se desenvolvem. São empresas que resolvem problemas reais, do mundo real, por meio da criação de uma solução com potencial de escala, usando a tecnologia como meio para atingir o maior número de clientes ao mesmo tempo. Para além do campo idealizador e da utilização de ferramentas tecnológicas para tocar seu projeto, esses empreendedores também se desobrigam em acertar. Eles testam hipóteses e as incrementam ao longo do tempo. Se erram, voltam a experimentar.
         O planejamento continua sendo fundamental para negócios bem-sucedidos, mas os prazos encurtaram. A construção se dá ao longo do tempo justamente porque os testes aprimoram continuamente o plano inicial. Desse modo, o resultado de um projeto fica atrelado a um conjunto de sucessivas pequenas implementações que promovem um maior engajamento dos clientes. Como posso me tornar mais simples? Como posso otimizar o tempo do usuário e entregar mais e melhor? São perguntas frequentes de um profissional cada vez mais dinâmico e realizador.
         Mais do que uma simples ideia, os novos empreendedores também têm o desejo genuíno de mudar o patamar das entregas de produtos e serviços para a sociedade. Buscam agregar inovações que realmente ajudem as pessoas e estão plenamente disponíveis em colaborar uns com os outros. Querem contribuir com o ecossistema, em vez de competir entre si. E fazem dessa mudança de paradigma o trampolim decisivo que ajuda o seu negócio e o restante da cadeia a crescer. Chegam ao ponto de combinar soluções para produzir um terceiro produto ainda mais eficiente e completo, desprendidos daqueles segredos inconfessáveis que nossos avós acreditavam ser o diferencial para o sucesso.
         É por isso que grandes empresas se aproximam desse novo modelo de se fazer e pensar negócios. É um ganha-ganha contínuo em uma quase simbiose entre o tradicional e o novo. Não por acaso, os espaços de coworking ou incubadoras de startups se multiplicam, o que é agregador para todos. Ambientes motivadores trazem inspiração para que haja transformações positivas em processos tradicionais. Alimentam o ecossistema, criam densidade e promovem ainda mais interações, tão necessárias para o desenvolvimento de novas soluções.
         E se o contexto econômico é mais difícil, não há o impedimento para que haja fluxo, já que a colaboração se sobrepõe à competição e à mentalidade de escassez, independentemente de o ambiente ser ou não de abundância, estimula a criatividade. Nesse sentido, o ideal é pensar soluções digitais do início ao fim do processo, o que certamente reduz os custos e torna desnecessário depender de um exército para fazê-las funcionar. Sendo assim, o valor agregado de novas ideias pode ser medido por sua capacidade de escala, quando uma mesma estrutura de suporte e operação pode multiplicar seu alcance.
         Estamos falando de um ecossistema poderoso, de um novo modelo de empreendedorismo em que cada agente da cadeia tem o seu papel. Seja a incubadora, o investidor, a universidade ou quem disponibiliza o ambiente para que as interações aconteçam. Se parte de um ingrediente inesperado na receita ou de uma sacada genial, o que importa hoje é a colaboração, o investimento digital, ideias inovadoras e bons propósitos. Essa é a nova alma dos novos negócios.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 129 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em setembro a ainda estratosférica marca de 307,82% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou em históricos 307,58%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 2,89%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2019, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,422 trilhão (43,6%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 758,672 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...
São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
58 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2019)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...        

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.