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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A TRANSCENDÊNCIA DO ENSINO E OS DESAFIOS DA PROMOÇÃO HUMANA NA SUSTENTABILIDADE

“Formação educacional de surdos no país
        Tem sido um desafio a inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais no Brasil. Nesse quadro, a inserção de pessoas surdas no âmbito escolar é um assunto que merece relevância e discussões aprofundadas, pois envolve uma preocupação com um grupo minoritário que sofre de uma invisibilidade social gritante.
         Discutir sobre a formação educacional de surdos no Brasil, e como ela vem acontecendo, aponta para uma reflexão sobre as necessidades educativas especiais negligenciadas há muito tempo, principalmente porque a construção da escola inclusiva para um grupo de pessoas que tem uma língua diferenciada e própria não é uma tarefa simples.
         É sabido que os alunos surdos encontram-se, muitas vezes, à margem das questões sociais, culturais e educacionais, e são vistos socialmente pela deficiência e, consequentemente, pela limitação. Não são (re)conhecidos por suas habilidades e potencialidades.
         Nesse sentido, o Enem 2017 aborda um tema que não é surpreendente, porque há muitos anos as propostas de inclusão das pessoas com deficiência são amplamente discutidas. Contudo, as formas de implantação ainda deixam a desejar. Apesar da relevância social, o tema causou impacto em muitos ouvintes e provocou a admiração dos surdos. Essa mistura de emoções nos leva a intensificar as discussões sobre os desafios encontrados pelos surdos no que diz respeito à sua formação educacional.
         A sociedade brasileira tem discutido alternativas e se mobilizado para incluir todos, sem distinção. Isso significa dizer que incluir a surdez é também indagar sobre as perspectivas e sobre as legislações vigentes. A educação se constitui como um direito da pessoa com deficiência e está prevista na Lei 13.146/2015 (Brasil, 2015), no artigo 27, como um dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade.
         Com o intuito de ampliar o direito à educação e o acesso à comunicação, a língua brasileira de sinais/Libras foi reconhecida no Brasil por meio do Decreto 5.626/2005 (Brasil, 2005), que regulamenta a Lei 10.436/2002 (Brasil, 2002), em que as instituições federais de ensino básico e superior devem proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras/língua portuguesa nas salas de aulas e em outros espaços educacionais que viabilizem o acesso, a comunicação e a educação.
         Nesse sentido, a legislação orienta os sistemas de ensino que garantam o ingresso e a permanência dos estudantes surdos nas escolas. Isso representa ressignificar o espaço escolar de forma tal que todas as ações educativas e práticas pedagógicas estejam voltadas para a inserção do aluno surdo e demais deficientes em um único espaço de aprendizagem, a sala de aula.
         Seria, na prática, disponibilizar apoio e serviços não mais como uma modalidade de ensino para a educação inclusiva ou um atendimento específico paralelo à educação regular, mas ofertar uma educação inclusiva para além desse muros. A inclusão deve ser pensada e implantada sob a ótica do aumento das oportunidades de desenvolvimento educacional e profissional, reforçada a produção pelas potencialidades, produzindo viabilidade e igualdade de condições. Eis o grande desafio do sistema educacional de ensino.
         Entretanto, o que se vê na prática são escolas despreparadas, ambientes educacionais restritivos, que discriminam e estigmatizam, poucos professores especializados, falta de acessibilidade, de tecnologia assistiva e infraestrutura. O modelo inclusivo educacional ainda está longe de sustentar a ideia do respeito mútuo às diferenças individuais, à diversidade e aos múltiplos saberes.
         Algumas instituições de educação superior têm cumprido o seu papel social e educacional no que concerne às legislações vigentes referentes à inclusão. Núcleos de educação inclusiva, responsáveis por planejar, implementar, coordenar e executar ações de políticas de garantias dos direitos das pessoas com deficiência estão sendo implantados com equipes multidisciplinares e salas de recursos.
         Assim, essas ações oportunizam o direito à escola e ao trabalho a todas as pessoas, reconhecendo os benefícios da convivência na diversidade, promovendo a inclusão do aluno e do colaborador no ambiente universitário, aprimorando procedimentos metodológicos e promovendo espaços de discussão e estudos sobre questões relativas à inclusão das pessoas com deficiência.”.

(DENISE MATIAS SOARES SILVA. Pedagoga do Centro Universitário do Leste de Minas (Unileste), em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 11 de novembro de 2017, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de INELIA GARCIA, graduada em educação física pela Universidade do Chile, pós-graduada em ginástica de manutenção e atividade física, saúde e envelhecimento e diretora técnica da rede The Pilates Studio Brasil, e que merece igualmente integral transcrição:

“Envelhecer bem
        O livro Brasil: uma visão geográfica e ambiental no início do século 21, lançado em 2016 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que, até 2050, a população idosa vai triplicar no país. Ela passará dos 19,6 milhões (10% da população brasileira), registrados em 2010, para 66,5 milhões de pessoas, em 2050 (23%). Estima-se, ainda, que em 2030 haja uma inversão no cenário demográfico e que o número absoluto e o percentual de brasileiros com mais de 60 anos ultrapasse o de crianças de até 14 anos, chegando a 41,5 milhões (18% da população) versus 39,2 milhões (17,6%), segundo estimativas do IBGE.
         O Brasil está envelhecendo e apresenta uma crescente expectativa de vida. E, para ajudar os idosos a se cuidar melhor nesta fase da vida, apresento um pouco do que aprendi durante os 20 anos de convivência que tive com minha grande mestra e amiga Romana Kryzanowska, que tinha uma paixão singular pelo autêntico método Pilates, um carinho e respeito supremo pelos idosos e pelo nosso grande mestre Joseph Pilates, criador da contrologia (pilates).
         Durante as nossas agradáveis conversas sobre bem-estar, saúde e o método pilates, Romana sempre fez questão de enfatizar o quanto o ser Pilates se preocupava em preparar as pessoas desde cedo para chegar a esta fase da vida com uma saúde completa física, mental e emocional, assim como desenvolver aos que já se encontram nela a autonomia e a funcionalidade para fazer as atividades simples do dia a dia.
         Joseph Pilates defendia que para termos uma longevidade física e mental é preciso nos atentar desde cedo a alguns aspectos importantes, como conquistar e manter um bom condicionamento físico e mental por meio da contrologia e de atividades físicas ao ar livre, tomar sol pela manhã, cuidar da alimentação, estimular a mente, organizar melhor a agenda para ter tempo para o lazer e a sociabilização, respirar melhor, ter um bom sono e desenvolver a espiritualidade.
         Os exercícios físicos praticados de uma maneira sistemática estimulam os idosos nos aspectos físico, psicológico e social, já que essas atividades são consideradas como um possível agente antidepressivo. E, obviamente, também ajudam a estimular o relacionamento entre eles e seus familiares, amigos e sociedade em geral, melhorando a autoestima, a capacidade de aprendizagem e de treinamento da funcionalidade para que se sintam motivados e capacitados a fazer as simples atividades do cotidiano.
         A realização de atividades físicas tem diversos objetivos para os idosos. Entre eles, destaco: melhorar as condições musculares e articulares, a flexibilidade, desenvolvendo a autoimagem e a autoestima, que são importantes para preservar e promover a independência e autonomia das atividades da vida diária; beneficiar o sistema cardiorrespiratório, como a circulação periférica; auxiliar na prevenção da obesidade e da descalcificação óssea, evitando ou retardando o aparecimento da osteoporose; beneficiar os atos de caminhar, sentar, levantar, subir e descer escadas, aumentando o controle do corpo, do movimento e gesto motor; e fazer com que eles consigam se higienizar de uma maneira mais natural e prazerosa.
         O Autêntico Método Pilates de Condicionamento Físico e Mental (ou Contrologia) foi criado por Joseph Pilates há mais de 100 anos para mudar o corpo e a vida dos praticantes por meio de um sistema complexo de movimentos seguros e eficazes que ajudam as pessoas a cuidar do próprio corpo e conquistar uma vida saudável e feliz em todas as idades. Por meio da prática que trabalha de forma global e integrada o corpo físico, mental e emocional, alunos a partir dos 10 anos conseguem melhorar postura, concentração, capacidade vascular e cardiorrespiratória, força, flexibilidade, resistência e controle motor, reduzir tensão muscular, estresse, fadiga e dores crônicas, eliminar as consequências do sedentarismo, reabilitar lesões e desacelerar processos degenerativos e de envelhecimento.
         E no que o pilates pode beneficiar especificamente seus praticantes da terceira idade? O envelhecimento leva as pessoas, com o passar dos anos, a uma perda acentuada da corporalidade saudável e o método criado por Joseph Pilates retarda todo esse processo. Ele melhora os aspectos físico, psicológico e a memória, deixando o envelhecimento mais lento, com pensamentos positivos, alegria e esperança.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em setembro/2017 a ainda estratosférica marca de 332,38% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 321,29%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, em outubro, chegou a 2,70%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...   

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim!”.