sexta-feira, 31 de julho de 2009

A CIDADANIA E A NECESSIDADE DE UMA ELEIÇÃO HISTÓRICA

“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil.”
(Preâmbulo da CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88)

Para o nosso propósito maior de buscar, numa verdadeira CRUZADA NACIONAL, a mais completa inserção do BRASIL no TERCEIRO MILÊNIO, sob o manto do CONHECIMENTO, da INFORMAÇÃO, da VERDADE, das NOVAS TECNOLOGIAS, da FRATERNIDADE UNIVERSAL, queremos trazer à REFLEXÃO reportagem publicada na Revista VEJA, edição 2123 – ano 42 – n° 30, de 29 de julho de 2009, páginas 66 a 73, com a assinatura de OTÁVIO CABRAL.

“A DIGESTÃO DO PODER

A voracidade do PMDB, símbolo da resistência democrática convertido ao fisiologismo, transformou-se num paradoxo político. Sem ele, não se governa. Com ele, abre-se a porteira para a corrupção e o clientelismo.

A Carta ao Leitor desta edição de VEJA pergunta se o PMDB, o partido brasileiro com o maior número de filiados e dono da maior bancada no Congresso Nacional, entre outros indicadores de grandeza, encarna os grandes males da política ou apenas seus membros se aproveitam com mais eficiência das regras que facilitam a perpetuação da corrupção e do fisiologismo. A resposta não é tão simples. Se o PMDB desaparecesse por decreto da noite para o dia, a corrupção e o fisiologismo, irmãos siameses, continuariam a permear a atividade política no Brasil. Vale a pena ler a definição da Wikipédia: “Fisiologismo é um tipo de relação de poder político em que as ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores, favorecimentos e outros benefícios a interesses individuais. É um fenômeno que ocorre freqüentemente em parlamentos, mas também no Poder Executivo, estreitamente associado à corrupção política. Os partidos políticos podem ser considerados fisiologistas quando apóiam qualquer governo independentemente da coerência entre as ideologias ou planos programáticos”.
Se alguém souber de algum partido político brasileiro que, mesmo não apoiando nenhum governo, não faça “troca de favores” em circunstância alguma, que escreva seu próprio verbete na Wikipédia. Ele pode ficar na letra “P”, de pureza, ou “U”, de utopia. Mas, se alguém conhecer algum partido que faça isso tudo com mais desenvoltura, constância, eficiência e na maior cara de pau, que escreva também seu verbete.

O PMDB encarna o paroxismo do fisiologismo. Há um limite na política real que é aceitável: o partido utilizar sua força para eleger grandes bancadas, pressionar o governo e conseguir cargos públicos. Isso poderia até explicar a onipresença do PMDB no poder. Mas o partido vai além do aceitável. Afirma o cientista político Rubens Figueiredo: “O PMDB usa essa força para promover a corrupção, o compadrio e o nepotismo. Isso resvala na marginalidade. O MDB foi a encarnação do bem no combate à ditadura. Ganhou um P e virou a encarnação do mal na democracia”. Apesar disso (pois seria cinicamente impensável escrever “por causa disso”), o partido é alvo de cobiça. Está no governo Lula assim como esteve em todos os governos nos últimos 24 anos. Se nenhuma turbulência ocorrer, já se prepara para participar do futuro governo a ser eleito em 2010. Por quê? Porque, pelas cinco características s ser expostas aqui, é quase impossível chegar ao Planalto sem o concurso do PMDB”.

E segue a reportagem com a exposição das cinco características (1. MALEABILIDADE; 2. ACEFALIA; 3. ADAPTABILIDADE; 4. ATRASO; e, 5. RESILIÊNCIA), a apresentação dos “ESPELHOS DA TRIBO”, com biografia dos principais líderes do PMDB que revela o estilo de fazer política do partido e, por fim, “O PMDB DE TODOS OS GOVERNOS”, mostrando que “Em 43 anos de história, o partido, que foi símbolo da resistência à ditadura, transformou-se em ícone do adesismo e do fisiologismo.”

Com isso, o que pretendemos com a MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE é que haja um SÉRIO aprofundamento na análise e discussão de QUESTÕES VITAIS com esta apresentada pela Revista VEJA, e com ENTUSIASMO nos reportamos, pois, NADA, absolutamente NADA, pode ABALAR nossa FÉ, ALEGRIA e ESPERANÇA na caminhada rumo à construção de um BRASIL que seja ORGULHOSAMENTE JUSTO, LIVRE, DESENVOLVIDO, FRATERNO, onde ESTADISTAS estarão no PODER através de ELEIÇÕES que possam ser CUNHADAS de HISTÓRICAS, como a que queremos em 2010, e nos PARLAMENTOS homens e mulheres que HONREM a POLÍTICA, porque ÉTICOS, SINCEROS na busca da VERDADE, ÍNTEGROS, QUALIFICADOS, HONESTOS, e definitivamente VOCACIONADOS para o INTERESSE PÚBLICO.

É o nosso SONHO. É o nosso DESEJO. É a nossa LUTA.

O BRASIL TEM JEITO!...