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quarta-feira, 3 de junho de 2015

A CIDADANIA, A CHAMA DA ESSÊNCIA DA VIDA, A EDUCAÇÃO, A FAMÍLIA E A ESCOLA

“A comunhão com a essência da vida está ao alcance de todos
        Por três vezes nesta vida o destino conduziu-me às terras conhecidas como Portugal e por uma vez às ilhas, na época portuguesas, na África. Fui a tais lugares sob diferentes pretextos, e somente muito depois vim a compreender o verdadeiro sentido de ter sido levado até eles.
         As caminhadas por Lisboa, ou pelas ladeiras das ilhas, constituíam, na verdade, uma ocasião muito especial. O caminhar em silêncio equilibrava a energia dos meus sentimentos e emoções e parecia despir-me do supérfluo, em termos de forças atávicas.
         Certa vez, encontrando-me sobre um promontório, parecia estar de pé em uma pira ardente. A consciência humana, representada pelo cérebro físico, compartilhava daqueles sagrados momentos de purificação, embora sem compreender a extensão do que acontecia.
         Hoje posso definir tais contatos como a comunhão com a essência da Vida nos reinos e nos elementos da Natureza. Eram momentos em que uma Presença pulsava na terra sob meus pés, como se o coração dessa Vida pudesse ser percebido nos grãos minerais que formavam aquele solo; o vento suave passava como se atravessasse meu corpo, preenchendo-o com sua leveza; os arbustos e as pequenas flores nos campos e jardins das cidades reluziam ao sol, revestidos de um dourado que normalmente desconhecemos; os aromas que se faziam sentir testemunhavam a presença de uma energia espiritual que vive nos planos internos e que em sua pura essência transforma os éteres da superfície da Terra.
         Vivenciava essas experiências não apenas como observador, mas unido ao pulsar da Vida que rege os universos. Experimentava, assim, um sentimento de profunda gratidão.
         A partir desses momentos começou a emergir em mim um estado de oração espontâneo, sem palavras, que me dava o ensejo de assumir a vida de serviço, não pela oportunidade que este traria de aproximar-me dos mundos de pura luz e paz, mas pela premente necessidade planetária. Isso me fazia aderir à consciência orante, silenciosa, como um pincel nas mãos de um pintor, um instrumento que se move sob a ação de uma vontade superior e que não escolhe o traçado nem as cores que devem aparecer na tela.
         Existe um mistério na disposição interna da pessoa para sua entrega absoluta às energias superiores. Os segredos da existência em níveis profundos lhe são revelados apenas quando ela tem condições de seguir a Lei espiritual; e tais segredos estão sintetizados na seguinte asserção: estar no mundo sem ser do mundo. Deixando-se pertencer ao mundo, a pessoa perde sua impassibilidade, que é o caminho para o Imutável, para Deus.
         Uma potente energia positiva está hoje mais atuante que no passado, embora muitas vezes não seja notada. Só revela a sua face para aqueles que não ambicionam vê-la. Quando está presente, os ares se movem e acende-se no interior das pessoas uma chama, cuja vibração torna-se um poderoso convite para prosseguirem no Caminho. Entretanto, a grande maioria da humanidade continua adormecida, prisioneira de interesses pessoais, pensando apenas em usufruir os bens que a vida planetária ainda possa oferecer. Mas, independentemente da inércia que existe no campo material, o prosseguimento da vida na Terra já é, por si só, prova inquestionável da presença de uma Lei Maior.
         O que ao homem foi anunciado, inevitavelmente será cumprido; a vida em comunhão com esferas sagradas de consciência está ao alcance dos que a buscam.”

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 31 de maio de 2015, caderno O.PINIÃO, página 18).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Cidadania e Qualidade vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 22 de maio de 2015, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, e que merece igualmente integral transcrição:

“Família, uma escola
        As crises no atual contexto da sociedade demandam qualificados investimentos em educação. A escola formal é muito importante, pode transformar processos, mas deve ser permanentemente repensada. Essa atitude reflexiva é necessária justamente para que a dimensão “formal” da escola, seu componente constitutivo, não se torne, no lugar de um processo libertador e alicerce de um novo humanismo, um caminho para a produção de polarizações e radicalismos, que tanto pesam sobre a sociedade. Preocupante também é a quantidade de diplomados sem capacidade para liderar e impulsionar processos, mesmo os mais simples. Trata-se de uma carência que atrasa a superação das muitas crises.
         O tratamento inadequado da realidade educacional no país apena os estudantes e os processos de ensino. Se a educação é prioridade, torna-se inaceitável a imposição de sacrifícios às instituições educativas e aos seus destinatários: os alunos. Esses sacrifícios comprometem a formação pessoal e profissional. Por isso, espera-se lucidez política e governamental para que os problemas criados por outros não imponham dificuldades aos que são esperança do futuro. No conjunto de instituições educativas, deve-se considerar a família, a primeira escola. Indicações oportunas, que precisam ser refletidas, estão na mensagem do papa Francisco para o 49º Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado pela Igreja Católica, no mundo inteiro, dia 15 deste mês. A mensagem sublinha que a família há de ser compreendida sempre como um ambiente privilegiado do encontro na gratuidade e no amor. Por isso mesmo, é uma escola.
         Encontro e gratuidade têm que ser aprendidos, vivenciados e exercitados. Essa capacitação, de caráter espiritual, é indispensável para que a sociedade enfrente suas muitas dificuldades e encontre saídas. Não se pode limitar a compreensão da crise econômica, por exemplo, considerando que sua superação passa apenas por números e taxas. A falta de qualidade humanística, em todas as etapas da história, é o nascedouro de desastres. Trata-se de base para os descompassos, fonte de prejuízos na sociedade. Investir na formação humanística, que começa no contexto familiar, eis uma saída no processo exigente para prevenir e superar crises.
         Por isso, a Igreja Católica coloca a reflexão sobre a família no centro de suas prioridades. Será realizado em outubro deste ano, em Roma, a partir de convocação do papa Francisco, o Sínodo dos Bispos que aprofundará essa reflexão. A Igreja é consciente do caráter determinante da família na sua missão e na sua constituição. Essa consciência sobre a importância do contexto familiar precisa ser cada vez mais partilhada por todas as instituições da sociedade, particularmente as governamentais.
         A aprendizagem singular e insubstituível da comunicação na escola da família abrange a vivência de dinâmicas que qualificam para que se conviva com a diferença. Isso é exigência fundamental na vida contemporânea. É na família que se aprende a língua materna, uma força que desperta a capacidade de percepção e incita o sentido de viver e de fazer algo de bom e belo. A experiência de se constituírem vínculos no contexto familiar é determinante na formação da competência para gerar respostas. É na família que se inicia também a configuração de uma indispensável espiritualidade, sem a qual não se dá conta de viver adequadamente.
         Comprometida a instituição familiar e, consequentemente, os processos de comunicação, muitos serão os prejuízos. Basta listar e analisar situação em que atores inadequadamente interagem, manifestam incompetência para uma comunicação capaz de gerar o que é bom e belo. A estrutura básica de cada pessoa – que inclui a capacidade para interagir –, para ser edificada, depende da família, lugar singular do abraço, do apoio, dos olhares comunicativos, do silêncio, do rir e chorar juntos numa experiência de amor entre pessoas. A família precisa estar mais na pauta cotidiana de instituições e de governos para que a sociedade não sofra grandes perdas e sacrifícios. O tratamento adequado dessa tão importante instituição é inadiável. Todos devem reconhecê-la como importantíssima escola.”

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

     a)     a educação – universal e de qualidade –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da civilidade, da democracia, da participação, da sustentabilidade...);

     b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito subiu 1,7 ponto percentual em abril e atingiu 347,5%  ao ano...); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis prejuízos e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a simples divulgação do balanço auditado da Petrobras, que, em síntese, apresenta no exercício de 2014 perdas pela corrupção de R$ 6,2 bilhões e prejuízos de R$ 21,6 bilhões, não pode de forma alguma significar página virada – eis que são valores simbólicos –, pois em nossos 515 anos já se formou um verdadeiro oceano de desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, e segundo o estudo “Transporte e Desenvolvimento – Entraves Logísticos ao Escoamento de Soja e Milho, divulgado pela Confederação Nacional do Transporte, se fossem eliminados os gastos adicionais devido a esse gargalo, haveria uma economia anual de R$ 3,8 bilhões...);

     c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com projeção para 2015, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,356 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (apenas com esta rubrica, previsão de R$ 868 bilhões), a exigir imediata, abrangente, qualificada e eficaz auditoria...

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela cidadania e qualidade, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos e que contemplam eventos como a   Olimpíada de 2016; as obras do PAC e os projetos do Pré-Sal, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da justiça, da liberdade, da paz, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

O BRASIL TEM JEITO!...     
     

     

sexta-feira, 31 de julho de 2009

A CIDADANIA E A NECESSIDADE DE UMA ELEIÇÃO HISTÓRICA

“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil.”
(Preâmbulo da CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88)

Para o nosso propósito maior de buscar, numa verdadeira CRUZADA NACIONAL, a mais completa inserção do BRASIL no TERCEIRO MILÊNIO, sob o manto do CONHECIMENTO, da INFORMAÇÃO, da VERDADE, das NOVAS TECNOLOGIAS, da FRATERNIDADE UNIVERSAL, queremos trazer à REFLEXÃO reportagem publicada na Revista VEJA, edição 2123 – ano 42 – n° 30, de 29 de julho de 2009, páginas 66 a 73, com a assinatura de OTÁVIO CABRAL.

“A DIGESTÃO DO PODER

A voracidade do PMDB, símbolo da resistência democrática convertido ao fisiologismo, transformou-se num paradoxo político. Sem ele, não se governa. Com ele, abre-se a porteira para a corrupção e o clientelismo.

A Carta ao Leitor desta edição de VEJA pergunta se o PMDB, o partido brasileiro com o maior número de filiados e dono da maior bancada no Congresso Nacional, entre outros indicadores de grandeza, encarna os grandes males da política ou apenas seus membros se aproveitam com mais eficiência das regras que facilitam a perpetuação da corrupção e do fisiologismo. A resposta não é tão simples. Se o PMDB desaparecesse por decreto da noite para o dia, a corrupção e o fisiologismo, irmãos siameses, continuariam a permear a atividade política no Brasil. Vale a pena ler a definição da Wikipédia: “Fisiologismo é um tipo de relação de poder político em que as ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores, favorecimentos e outros benefícios a interesses individuais. É um fenômeno que ocorre freqüentemente em parlamentos, mas também no Poder Executivo, estreitamente associado à corrupção política. Os partidos políticos podem ser considerados fisiologistas quando apóiam qualquer governo independentemente da coerência entre as ideologias ou planos programáticos”.
Se alguém souber de algum partido político brasileiro que, mesmo não apoiando nenhum governo, não faça “troca de favores” em circunstância alguma, que escreva seu próprio verbete na Wikipédia. Ele pode ficar na letra “P”, de pureza, ou “U”, de utopia. Mas, se alguém conhecer algum partido que faça isso tudo com mais desenvoltura, constância, eficiência e na maior cara de pau, que escreva também seu verbete.

O PMDB encarna o paroxismo do fisiologismo. Há um limite na política real que é aceitável: o partido utilizar sua força para eleger grandes bancadas, pressionar o governo e conseguir cargos públicos. Isso poderia até explicar a onipresença do PMDB no poder. Mas o partido vai além do aceitável. Afirma o cientista político Rubens Figueiredo: “O PMDB usa essa força para promover a corrupção, o compadrio e o nepotismo. Isso resvala na marginalidade. O MDB foi a encarnação do bem no combate à ditadura. Ganhou um P e virou a encarnação do mal na democracia”. Apesar disso (pois seria cinicamente impensável escrever “por causa disso”), o partido é alvo de cobiça. Está no governo Lula assim como esteve em todos os governos nos últimos 24 anos. Se nenhuma turbulência ocorrer, já se prepara para participar do futuro governo a ser eleito em 2010. Por quê? Porque, pelas cinco características s ser expostas aqui, é quase impossível chegar ao Planalto sem o concurso do PMDB”.

E segue a reportagem com a exposição das cinco características (1. MALEABILIDADE; 2. ACEFALIA; 3. ADAPTABILIDADE; 4. ATRASO; e, 5. RESILIÊNCIA), a apresentação dos “ESPELHOS DA TRIBO”, com biografia dos principais líderes do PMDB que revela o estilo de fazer política do partido e, por fim, “O PMDB DE TODOS OS GOVERNOS”, mostrando que “Em 43 anos de história, o partido, que foi símbolo da resistência à ditadura, transformou-se em ícone do adesismo e do fisiologismo.”

Com isso, o que pretendemos com a MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE é que haja um SÉRIO aprofundamento na análise e discussão de QUESTÕES VITAIS com esta apresentada pela Revista VEJA, e com ENTUSIASMO nos reportamos, pois, NADA, absolutamente NADA, pode ABALAR nossa FÉ, ALEGRIA e ESPERANÇA na caminhada rumo à construção de um BRASIL que seja ORGULHOSAMENTE JUSTO, LIVRE, DESENVOLVIDO, FRATERNO, onde ESTADISTAS estarão no PODER através de ELEIÇÕES que possam ser CUNHADAS de HISTÓRICAS, como a que queremos em 2010, e nos PARLAMENTOS homens e mulheres que HONREM a POLÍTICA, porque ÉTICOS, SINCEROS na busca da VERDADE, ÍNTEGROS, QUALIFICADOS, HONESTOS, e definitivamente VOCACIONADOS para o INTERESSE PÚBLICO.

É o nosso SONHO. É o nosso DESEJO. É a nossa LUTA.

O BRASIL TEM JEITO!...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A CIDADANIA E A SERIEDADE NO BEM VIVER

“O homem é o autor dos mais complicados mecanismos das grandes aeronaves, e, também, é o autor da miséria e imundícia dos bairros pobres” (in O Mais Importante é o Amor) e com humildade acrescentamos que SOMENTE através da EDUCAÇÃO, sob a luz divina, cuidaremos de tornar o MUNDO verdadeiramente JUSTO, LIVRE, PRÓSPERO e SOLIDÁRIO, como pretendemos com a MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE, eis que GLOBALIZADO, FASCINANTE e BELO.

Mais uma vez, buscamos em INSPIRADO e INDIGNADO artigo de HINDEMBURGO PEREIRA DINIZ, Presidente do Conselho Consultivo do Condomínio dos Associados, publicado no Jornal ESTADO DE MINAS, Edição de 11 de abril de 2001, Caderno Opinião, página 7, que também IMPÕE pela CLAREZA e CONCISÃO a sua TRANSCRIÇÃO na íntegra:

“Falta seriedade

Ando assombrado, com medo do amanhã, pela falta de seriedade no Brasil. Parece-me que a contaminação atinge os diversos agregados que compõem o corpo do País, sem exceção. Nesta consideração, não observo apenas a presença normal dos antígenos sempre ativos na sociedade humana. Refiro-me a quadro patológico aterrorizante onde bacilos da incorreção preponderam sobre os anticorpos da saúde moral. Chegamos a um ponto em que muitas reservas éticas sucumbiram, transmudando-se em agentes numerosos do que costumavam condenar. Encontramo-nos em processo contínuo de deteriorização dos padrões de comportamento que identificam as sociedades preocupadas com a seriedade. Tudo serve de justificativa para que se preserve o quadro dissoluto que a maioria aceita, ou acompanha sem indignação, as práticas que generalizam e aprofundam a realidade degradante.

No campo político, que é o mais importante porque revela e influencia a índole da sociedade, chegamos a extremos contagiantes a indicarem o comprometimento quase geral dos valores que identificam e, normalmente, resguardam nosso caráter. É inadmissível que se preserve governabilidade sustentada pelo negocismo, porquanto significa reconhecer-se que ele é necessário. É inaceitável que se permita incorreção em nome da economia, porque implica aceitar-se que ela pode ser desonesta. É, sobretudo, sinal de alienação comprometedora ouvirem-se passivamente as justificativas impudentes de responsáveis pelos descaminhos em que nos encontramos. O que se assistiu recentemente, a partir de iniciativas do Executivo contra a CPI da corrupção, com apoio de parte significativa da imprensa brasileira, desestimula acreditar-se em seriedade neste País nos dias de hoje.

A mídia, sem considerar ou saber como se origina o direito, gosta de sugerir que parlamentares costumam posicionar-se em função de interesses pessoais, sempre exigindo “favores do Executivo”. Trata-se de comentário permanente e incorreto que desserve a consciência nacional. Se a exigência do congressista parte de ordem orçamentária não se trata de favor, mas de direito, que o Executivo discricionariamente gerencia. Na hipótese contrária, são os dois que estão errados. Mas a imprensa não costuma condenar o comportamento pior da Administração absolutista, mesmo quando as ações antiéticas partem de conveniências do Executivo, como se deduz dos comentários sobre a frustrada CPI da corrupção. Em País onde o Executivo tem condições de efetuar represálias contra parlamentares, há de reconhecer-se que o processo democrático é enganoso. No Brasil, o presidente da República pune até Estados-membros dos quais os governadores são seus adversários políticos. A imprensa sem se justificar acha o fato normal e não critica o abuso antifederalista e antidemocrático do poder hipertrofiado de discriminar”.

Reportando-nos ao texto: “... desestimula acreditar-se em seriedade neste País nos dias de hoje”. Isto já há quase uma DÉCADA, exatamente no LIMIAR do século XXI, que queremos o século do CONHECIMENTO, da ÉTICA, da INFORMAÇÃO, da DISCIPLINA, das NOVAS TECNOLOGIAS, da BIOTECNOLOGIA, da NANOTECNOLOGIA, tudo que nos dá a FÉ e a ESPERANÇA de um MUNDO NOVO, de AMOR, PAZ, PROSPERIDADE e HUMANIDADE...

terça-feira, 14 de julho de 2009

A CIDADANIA E A INFLAÇÃO

Nos fundamentos da MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE encontramos o que consideramos os TRÊS MAIORES E MAIS DEVASTADORES INIMIGOS do BRASIL: a INFLAÇÃO, a CORRUPÇÃO e o DESPERDÍCIO, que entendemos exigem uma VERDADEIRA CRUZADA NACIONAL.

Assim, nos rejubilamos e nos sentimos FORTALECIDOS na FÉ e na ESPERANÇA quando constatamos que o COMBATE À INFLAÇÃO já foi INCORPORADO aos VALORES NACIONAIS, estando já sob a GUARDA dos BRASILEIROS e BRASILEIRAS, congregando as forças vivas da SOCIEDADE e sob a permanente inspiração nos melhores modelos do MUNDO DESENVOLVIDO e à luz da TRANSPARÊNCIA e da VERDADE.

Por isso mesmo, mais uma vez, buscamos no EDITORIAL publicado no Jornal ESTADO DE MINAS na edição de 1° de julho de 2009, Caderno OPINIÃO, página 8, que merece, para os objetivos do nosso trabalho de MOBILIZAÇÃO, a sua INTEGRAL transcrição:

“Inflação, nunca mais

Assim como as trevas e a tortura que vitimaram a liberdade e mancharam a dignidade do cidadão nos tempos da ditadura, os efeitos perversos da hiperinflação sobre os brasileiros mais pobres correm o risco de ser esquecidos pelos que viveram esses horrores e de nem ser ensinados aos que são jovens demais para tê-los conhecido. No Brasil, é comum fazermos festa por coisa muito menor, ou que praticamente nada acrescentou à história do país. O que hoje deveria ser comemorado com festas e, ao lado da redemocratização, uma das mais importantes conquista da moderna sociedade brasileira. Há 15 anos, entrava em vigor o Plano Real, a mais bem-sucedida tentativa da estabilização da moeda nacional e que estancou a deterioração do poder de compra dos salários. País marcado pela vergonhosa pobreza que ainda impõe exclusão e sofrimento à maioria da sua população, a construção de uma nação mais próspera e que já se alinha entre as chamadas economias emergentes. E é graças a isso que se permite ter esperanças de vir a ser também uma sociedade mais justa.

Quem acompanhou a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), que definiu a meta de inflação (4,5%) para 2011, nem faz idéia do que foi passar anos seguidos sem ter noção de quanto valeria seu dinheiro. Em 1993, último ano antes do Plano Real, a inflação chegou a inacreditáveis 2477%. Ninguém tinha mais noção de preço. Sabia-se apenas que tudo estava muito caro. O comércio vivia o pânico de estar vendendo por menos (em termos reais) do que tinha pago pela mercadoria. A remuneração do trabalhador perdia poder de compra de manhã até a noite e o mês acabava muitos dias antes do salário. Só quem tinha capital ganhava com a inflação, ora especulando com estoques, ora apostando nos mercados financeiros de curtíssimo prazo (over night). Sem ambiente para investimentos, a economia perdeu dinamismo e a população enfrentou a chaga social do desemprego.

Ao lograr a estabilização da moeda, o Plano Real – implantado sob forte oposição do Partido dos Trabalhadores (PT), para o qual, tudo que vinha do governo da época tinha insanável vício de origem – deu fim a um dos mais perversos processos de concentração de renda do mundo civilizado. Foi a partir dessa reversão de expectativas que se tornou possível o funcionamento de um círculo virtuoso de mais de mais crédito e de aumento do consumo e da produção. É o clássico movimento que conduz à incorporação de camadas mais baixas da população a níveis mais elevados de consumo e bem-estar. Mas nada disso veio sem o sacrifício exigido por ajustes que geraram de mais desemprego e de juros elevadíssimos. Hoje, os inéditos índices de popularidade de que desfruta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva são um prêmio à sua decisão de manter os fundamentos da política econômica implantada a partir do Real. Seja pelo preço pago, seja pelos benefícios que os brasileiros já fizeram por merecer, ou pelo futuro que ainda temos a construir, cabe às autoridades resistir a todo custo às tentações eleitoreiras de afrouxar o controle do gasto público ou o rigor da política monetária. Inflação, nunca mais!”

Que na perspectiva do BRASIL 2014, possamos estar buscando a TRANSCRIÇÃO INTEGRAL de EDITORIAIS tratando de outras conquistas históricas e, entre elas, um CONSAGRADO e EXITOSO COMBATE À CORRUPÇÃO E AO DESPERDÍCIO, e, dessa maneira, celebrarmos a COPA da JUSTIÇA, da LIBERDADE, da PROSPERIDADE e da SOLIDARIEDADE.

Verdadeiramente, O BRASIL TEM JEITO!...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

ONDE ESTÃO OS ESTADISTAS?

Como é da essência do nosso trabalho, estamos acolhendo mais uma FÉRTIL semente de CIDADANIA, que vem também de Edição do Jornal ESTADO DE MINAS, Caderno Opinião, página 6, de 9 de novembro de 1993, necessariamente transcrita na íntegra, com assinatura do Jornalista PAULO EMÍLIO NELSON DE SENNA:

“Estadistas da República

Quando assistimos na moralidade pública um sensível declínio, quando homens públicos estão ferindo princípios de conduta pessoal e moral, vulgarizando a boa imagem do homem de Estado, a evocação dos nossos estadistas da República, políticos que tanto engrandeceram e enobreceram a Nação, ao longo de nossa história, aflora como um valioso exemplo a ser seguido pela nossa e pelas gerações futuras e contribui para enaltecer estes varões insignes, que, ao Brasil dedicaram inteligência, vontade e alma, tudo que há mais nobre e caloroso na constância de servir à Pátria, que para eles nunca foi uma entidade vaga e imaginária, mas algo de palpitante, expressivo e concreto.

Seus dons de liderança provinham precisamente das qualidades mestras de suas personalidades, sintetizadas na razão para analisar, no discernimento para distinguir e na rapidez para executar, qualidades que ganharam relevo extraordinário e se impuseram como dominantes e características.

A flama de seu patriotismo iluminou-lhes a jornada da vida, porque patriotismo para eles era sentimento e convicção; procuravam sublinhar sua sensibilidade para perceber o sentido mais profundo da nacionalidade, prestimosos e solícitos, a ocorrer na defesa do que lhes parecesse digno do bom combate, mesmo com sacrifício, fazendo com que se respeitasse o cidadão e se admirasse o patriota. Constituíam exemplos de dignidade, energia, capacidade e civismo, traços imperecíveis de suas atuações, que confirmavam seus dotes inegáveis de estadistas insignes. Com este apurado patriotismo e uma visão lúcida e abrangente dos problemas, buscavam equacioná-los com claro descortino, sempre fiéis às suas convicções e sempre adstritos ao zeloso cumprimento do dever de que possuíam noção nítida, retilínea e exata.

Amavam sua terra e sua gente e esse amor devocional devolviam intacto e engrandecido ao Brasil que representava todos os seus grandiosos ideais de vida, sentimento este de devotamento e aspiração pela Pátria que visionavam engrandecida, prestigiosa, íntegra, forte e respeitada.

Assim sendo, há de se acreditar que o alto tributo que estamos pagando pelas incorreções do presente, nos sirvam de lição e os extraordinários exemplos deixados para todos nós por aqueles que dedicaram todas as suas energias a serviço do Brasil, com aquela exatidão e fidelidade, destemor e sinceridade, que foram seus traços distintivos, passem a viver na memória das gerações como padrão de patriotismo.

Para eles, a história nunca deixará de reservar lugar incondicional na galeria luminosa e imortal dos grandes estadistas.”

Passagens como esta que estamos rememorando, não podem se perder, de forma alguma, do nosso COTIDIANO. A atualidade das considerações chega a ser ATERRADORA, e nos cobra uma GRAVE atitude de CIVISMO e PATRIOTISMO, principalmente quando estamos diante de perspectiva EXTRAORDINÁRIA no cenário MUNDIAL, com a factível liderança do novo bloco chamado de BRICs (BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA e CHINA), e reconhecemos a COMPLEXA análise que o assunto envolve. Somente a título de exercício de CIDADANIA, necessário se faz DESTACAR que entre os fatores estratégicos considerados, o BRASIL pontifica como um País de ALTO NÍVEL DE CORRUPÇÃO, que tem também como INSEPARÁVEL aliado o DESPERDÍCIO.

E, agora, o DESAFIO da MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE: A visão ABSOLUTAMENTE CLARA de que o horizonte do BRASIL 2014 impõe verdadeiramente que estabeleçamos um gigantesco MARCO DIVISOR em nossa HISTÓRIA e que a COPA DO MUNDO celebre a nossa INSERÇÃO DEFINITIVA no Século XXI, e que seja a ERA do CONHECIMENTO, da INFORMAÇÃO, das NOVAS TECNOLOGIAS, da CULTURA da DISCIPLINA, da PARCIMÔNIA, da PAZ, do RESPEITO MÚTUO e, sobretudo, da ÉTICA em TODAS as nossas RELAÇÕES.

E que a ALMA, o ENTUSIAMO, a FÉ e a ENERGIA dos ESTADISTAS nos sejam COMPANHIAS INSEPARÁVEIS nesta grande CRUZADA NACIONAL, para a transformação DEFINITIVA do País numa NAÇÃO JUSTA, DIGNA, LIVRE e SOLIDÁRIA.

O BRASIL TEM JEITO!...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A PEDAGOGIA DA CIDADANIA E O PAC (3/3)

No processo de disseminação das NOÇÕES de CIDADANIA, sabemos da importância da DISCIPLINA, que leva ao CONHECIMENTO e vai formando as CAPACIDADES das pessoas de assumir cada uma o seu papel e fortalecer a NAÇÃO.

Então, tratando do maior PLANO DE INVESTIMENTOS de que temos notícia, mais uma vez, reportamo-nos à matéria intitulada a VERDADE SOBRE O PAC, veiculada pela Revista VEJA – Edição 2116 – ano 42 – n° 23, páginas 100 a 114, de 10 de junho de 2009.

Fica evidente, na leitura atenta das páginas, a ENORME DIFICULDADE do Poder Público em lidar com VULTOSOS e COMPLEXOS empreendimentos, entre outros tantos fatores, ante a secular FRAGILIDADE dos órgãos de FISCALIZAÇÃO e CONTROLE, por sinal bem pagos também com o DINHEIRO PÚBLICO, e do outro lado, a GANÂNCIA e a certeza de IMPUNIDADE dos lobistas de plantão, numa PERVERSA aliança entre CORRUPTOS e CORRUPTORES.

Aqui tocamos na essência da MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE: a formação de uma ELITE DIRIGENTE, qualificada, íntegra, comprometida com os grandes interesses da NAÇÃO, e, ao mesmo tempo, a implantação DEFINITIVA da cultura da DISCIPLINA, da PARCIMÔNIA, da AUSTERIDADE, do RESPEITO MÚTUO e, sobretudo, da ÉTICA em todas as nossas relações.

A título de ilustração, traremos para registro um caso NOTÁVEL para o nosso processo pedagógico, conforme divulgado pela VEJA:

EIXO DE LOGÍSTICA

“1700 QUILÔMETROS DE QUASE NADA

Em junho de 2006, o presidente Lula foi até Missão Velha, no interior do Ceará, anunciar a construção da FERROVIA NOVA TRANSNORDESTINA. O projeto deveria integrar o interior de Ceará, Pernambuco, Alagoas e Piauí a dois dos maiores portos do Nordeste, Pecém e Suape. Três anos depois, não há um só trilho colocado nos 1700 quilômetros por onde a estrada de ferro deveria passar. Só há obras ao longo de um trecho de 250 quilômetros, entre Ceará e Pernambuco – e por lá operários ainda podem ser vistos arrancando mato. No restante do trajeto, não há sequer autorização ambiental para o início dos trabalhos. Em Alagoas, o único sinal de atividade é a remodelação de um antigo ramal férreo, construído em 1855, a ser interligado à nova linha. “Muitas empresas poderiam se fixar aqui, pois temos terra e mão de obra barata, mas não vêm porque o transporte de mercadorias para as capitais ainda é muito caro”, diz Marcones Sá, prefeito de Salgueiro, a cidade pernambucana que abrigará o maior entroncamento da Transnordestina.”

Ainda segundo a publicação, a FERROVIA TRANSNORDESTINA compreende a construção e remodelação de 2 278 quilômetros de trilhos em Alagoas, Pernambuco, Ceará e Piauí. O INVESTIMENTO ANUNCIADO é de R$ 5,4 BILHÕES, tendo sido investido até agora R$ 300 milhões, o que corresponde a 5,5% do total. O PRAZO OFICIAL de conclusão é Dezembro de 2010, e o TEMPO QUE LEVARÁ PARA SER CONCLUÍDA NO RITMO ATUAL é de 34 anos.

Temos, pois, a dimensão do DESAFIO que temos pela frente e, com o mesmo ENTUSIASMO, a mesma FÉ, com os mesmos IDEAIS que moverem brasileiros como FELIPE DOS SANTOS e TIRADENTES, estaremos dedicando o melhor das nossas LUTAS e ESPERANÇAS no horizonte do BRASIL 2014: que venha, pois, a COPA DA CIDADANIA, a COPA de uma NAÇÃO JUSTA, LIVRE, PRÓSPERA E SOLIDÁRIA, e que verdadeiramente os beneficiários desses BILIONÁRIOS INVESTIMENTOS sejam TODOS os BRASILEIROS e TODAS as BRASILEIRAS.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

EXEMPLO NOTÁVEL DE “AÇÕES PELA CIDADANIA”

Alegra-nos profundamente deparar com ações que reforçam a idéia da MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE, absolutamente aberta à participação de todos aqueles que sonham e lutam por uma sociedade verdadeiramente JUSTA, LIVRE e SOLIDÁRIA, transformando o século XXI na era da fraternidade universal, num mundo globalizado, fascinante e belo.

Este exemplo vem de matérias veiculadas pelo Jornal ESTADO DE MINAS, edição de 26/05/2009, Caderno GERAIS, páginas 21 e 23, nas reportagens abaixo:

I - Justiça mais perto do povo, por LUCIANE ALVES. Eis uma parte do texto:

“As palavras ganham força e fôlego por moradores do Aglomerado Santa Lúcia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, que a partir de hoje contam com a Defensoria Pública no Morro do Papagaio. A sede do serviço será a CASA DA CIDADANIA (o grifo é meu), uma iniciativa inédita no país e recebida de portas abertas pela comunidade, onde moram 36 mil habitantes.

Criada para atender a população carente, que muitas vezes vive nos morros e bairros distantes do Centro da cidade, a Defensoria Pública de Minas Gerais, da mesma forma que todas as brasileiras, enfrentava uma contradição: ao mesmo tempo que era voltada para o público de baixa renda, estava longe dele. No caso da capital mineira, o órgão funciona no Barro Preto, na Região Centro-Sul. “Por isso, digo que este pioneirismo de BH está atrasado. Mesmo que sejamos os primeiros no país a levar o nosso serviço para a favela, isso deveria ter sido feito há 21 anos, quando a atual Constituição nasceu”, comenta o defensor público e coordenador de Integração e Desenvolvimento da Cidadania, Hélio da Gama e Silva.”

II – BANDA LARGA NAS ESCOLAS – UMA JANELA PARA O MUNDO, por JÚNIA OLIVEIRA. Também um trecho:

“Conhecer o mundo, interagir com as novas possibilidades e descobrir o inimaginável. O computador e as várias ferramentas desse símbolo da modernidade não são apenas sinônimos de tecnologia. Significam uma ampliação de horizontes e, para algumas pessoas, chances reais de outros caminhos. E, quanto mais cedo o domínio da internet e de vários outros programas, menores as chances de uma verdadeira exclusão digital. No Brasil a democratização da informática passa pela rede pública de educação. Até o fim do ano que vem um universo de 57 mil instituições estaduais e municipais estará conectado por meio do Programa Banda Larga nas escolas. A previsão é beneficiar 37,1 milhões de alunos. Em Minas, mais de 5 mil unidades de ensino serão atendidas.

Escolas que integram o projeto fazem parte de comunidade virtual de aprendizagem e são incentivadas a criar projetos comunitários com o uso de ferramentas adequadas.”

Os exemplos apresentados fortalecem a idéia da MOBILIZAÇÃO PARA A CIDADANIA E QUALIDADE e dão a exata dimensão do extraordinário desafio de construir políticas públicas efetivas de INCLUSÃO – DIGITAL, ECONÔMICA, SOCIAL e CULTURAL de milhões e milhões de brasileiros e brasileiras, que, na era do CONHECIMENTO e da INFORMAÇÃO, ainda estão à margem das fascinantes e belas realizações do engenho e da arte do homem moderno.
Esta, enfim, é a motivação maior da nossa profissão de fé: O BRASIL TEM JEITO!...