quarta-feira, 2 de maio de 2018

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A TRANSFORMADORA ENERGIA DA VONTADE-PODER E AS EXIGÊNCIAS DA AGRICULTURA, DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA NA SUSTENTABILIDADE (19/151)


(Maio = mês 19; faltam 151 meses para a Primavera Brasileira)

“Qual a razão de nossa 
existência sobre este planeta?
        No princípio da criação cósmica foi o raio da Vontade-Poder a primeira energia manifestada e, então, os sistemas solares puderam surgir.
         Duas energias nos são mais conhecidas: a Atividade Inteligente (terceiro raio), já incorporada nos seres, por ter sido desenvolvida num sistema solar anterior ao nosso, e a energia do Amor Sabedoria (segundo raio), que está se desenvolvendo atualmente. A Vontade-Poder será totalmente conhecida no futuro, num outro sistema solar que sucederá ao atual. O conhecimento dessas energias nos faz perceber claramente que a atividade deve vir acompanhada da inteligência, e o amor acompanhado da sabedoria, pois a pura atividade e o puro amor não nos levam necessariamente à meta, podendo ao contrário transformar-se numa dispersão de forças.
         O que somos em essência primordial é o que nos é mais desconhecido.
         O Pai é o símbolo do que temos na essência do nosso ser. Assim, quando entro em mim mesmo, fechando-me para o que está fora e para o que é supérfluo, alinhando-me com o mais profundo do ser, e nada de externo pode me alcançar, porque busco o Pai, Aquilo que está na origem primordial de todas as coisas e de mim.
         Isso faz com que se desenvolva, ao máximo, em mim, a própria capacidade de ter vontade, porque nada pedi, apenas me decidi a abrir-me ao mistério. Fazer isso é um ato de decisão. Pedindo algo, ao voltar-me para o Pai, estarei me desviando daquela proposta original da energia, que era decidir fazer, simplesmente. Ao ficarmos em silêncio e sem nada pedir, conectados com o nosso íntimo, ou Pai, acontece o melhor, o inédito, desvendando-se o misterioso e desconhecido segredo que está dentro de nós, vivo e atuante.
         Se optarmos pelo primeiro tipo, a verdadeira energia da Vontade-Poder não é desenvolvida, principalmente se adotarmos a posição de vítimas ou de necessitados, contando uma ajuda externa. Poderemos até alcançar certa ajuda, que pode ser útil no início do processo, mas isso é outra energia, não a do primeiro raio, deveremos colocar-nos, decididamente, no segundo grau.
         É mister, então, que num dado momento paremos de pedir e decididamente sejamos ao mesmo tempo Aquele que é, O que dá e O que recebe. Antes disso, dificilmente a ação do primeiro raio será vivida nas reais proporções em que pode ser manifestada por nós.
         E o processo da percepção da energia da Vontade-Poder começa a ocorrer de maneira pura quando estamos recolhidos, em absoluto silêncio. Cuidar, pensar e trabalhar as próprias resistências é o caminho mais longo; abrir-se ao desconhecido, ciente das resistências, mas fechando-lhes a porta, é o caminho breve e direto, indicado pelo primeiro raio.
         Cada ser poderá perceber seu próprio ponto e dele dirigir-se ao próximo passo, mas, seja qual for sua situação, saiba que no final deverá dizer: “Seja feita a Tua vontade”. A vontade superior é, pois, este primeiro raio, o da Vontade-Poder.
         É a Vontade-Poder que, fluindo no indivíduo que adotou livremente a autodisciplina, transforma a Terra e manifesta o propósito de toda a Criação.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 15 de abril de 2018, caderno O.PINIÃO, página 14).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 26 de abril de 2018, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de MAURÍCIO ANTÔNIO LOPES, presidente da Embrapa, e que merece igualmente integral transcrição:

“Agricultura de êxitos e ciência
        De solos ácidos e pobres a uma terra em que se plantando tudo realmente dá. Ou melhor, em que se pesquisando tudo é possível.
         É esse o Brasil, que até 1970 dependia da importação de alimentos básicos que hoje são abundantes para a nossa população e ainda exportados para mercados ao redor do planeta. Um país com agricultores ousados, que acreditaram que a ciência é sua principal parceira e, hoje, colhem os frutos da tecnologia incorporada aos seus campos, estando entre os maiores produtores de grãos, carnes e frutas do mundo.
         Mas esse êxito pouco valeria se, para produzir, o meio ambiente fosse prejudicado, pois se assim fosse, nossos descendentes teriam poucas chances de sobrevivência num futuro próximo. A ciência seria omissa e irresponsável se não se dedicasse à proteção da produção sustentável. Porém, temos cientistas absolutamente comprometidos com a natureza e intolerantes com a exploração equivocada do solo, das águas e das florestas.
         Ao longo das últimas quatro décadas, os nossos pesquisadores transformaram os solos brasileiros, que são naturalmente ácidos e pobres, em solos férteis. Ao fazê-lo, aumentamos a produtividade das lavouras e reduzimos enormemente a demanda por mais terras para a produção. Para explorar essa terra agora fértil, adaptamos à condição tropical espécies vindas de todas as partes do planeta, ampliando e diversificando a nossa capacidade de produzir alimentos.
         A ciência brasileira deu enorme atenção ao desenvolvimento e à disseminação de tecnologias sustentáveis, oferecendo práticas aprimoradas de manejo do solo e da água, insumos biológicos que permitem fertilizar lavouras e preservar os inimigos naturais das pragas, bem como conhecimentos que garantem o bem-estar dos animais e a comprovação da qualidade dos alimentos produzidos no país.
         A cada safra, os produtores de soja brasileiros economizam US$ 13 bilhões por meio da fertilização biológica do nitrogênio, fixado do ar por bactérias inoculadas na semente. Já são 14 milhões de hectares beneficiados com a prática da integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), uma verdadeira revolução que está ocorrendo em nossos campos para favorecer o meio ambiente e aumentar a produtividade, com baixa emissão de carbono, sem desmatamento para ampliar áreas de cultivo.
         A agência espacial americana Nasa comprovou, há pouco, o que nossos estudos já divulgaram: o Brasil protege e preserva a vegetação nativa em mais de 66% de seu território e cultiva apenas 7,6% das suas terras. Produtores dedicam cerca de 21% de suas propriedades à preservação. Que agricultura no mundo faz o mesmo?
         A ciência oferece suporte para o Brasil nesse cenário, produzir cada vez mais, inserindo a nutrição e a segurança alimentar da população entre os ideais de trabalho. Com muito orgulho, a ciência agropecuária brasileira contribui direta ou indiretamente com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). E o faz atuando para que a grande revolução tecnológica, baseada na transformação digital, torne mais prática e eficiente a aplicação de conhecimentos que agilizem o alcance desses objetivos.
         No mês em que comemoramos os 45 anos da Embrapa, saudamos e agradecemos a todos os parceiros e demais cidadãos que, com muito trabalho, otimismo e confiança, reconhecem a relevância da ciência agropecuária, colaboram para reduzir a visão distorcida de muitos sobre a agricultura brasileira e, assim, ajudam a engrandecer este país.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em fevereiro a ainda estratosférica marca de 333,9% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial em históricos 324,1%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, em março, chegou a 2,68%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.