quarta-feira, 3 de outubro de 2018

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, O PODER DO EU SUPERIOR ALIADO AO AMOR-SABEDORIA E A FORÇA DO SEU DINHEIRO NA SUSTENTABILIDADE (24/146)


(Outubro = mês 24; faltam 146 meses para a Primavera Brasileira)

“Como a cura interior pode 
manifestar-se no plano físico
        Estamos considerando, neste estudo, o nível físico-etérico como a primeira dimensão, o nível astral ou emocional como a segunda, o mental como a terceira e o mental abstrato, onde temos consciência do eu superior, como a quarta. Além dessas, há a dimensão intuitiva, seguida da espiritual e de outras mais elevadas.
         O que vale para o espírito é a intenção que o indivíduo tem de elevar-se, de transformar-se. Elevar-se quer dizer colocar a mente em motivos positivos, não egoístas. Deixar, aos poucos, de pensar no próprio bem e querer melhorar para tornar-se cada vez mais apto a ajudar o próximo. Essas são atitudes coerentes com a energia e com a vocação da alma. Assim se começa um processo de cura.
         A presença das enfermidades é própria dos níveis de consciência físico-etérico, emocional e mental – não existe além deles. É nesses três planos vulneráveis que também está localizada a parte pessoal de nossa consciência. Se o homem polariza sua atenção apenas nesses níveis, torna-se ainda mais suscetível à condição doentia dos níveis terrestres.
         Por longos períodos de tempo em que se desenvolvia a civilização terrestre atual, o homem habituou-se a identificar-se com os aspectos densos e pessoais do seu ser. Os eus superiores estiveram mais receptivos à realidade do mundo concreto do que ativos em outras direções.
         Havendo concordância entre a vontade profunda de um indivíduo e a vontade superficial do seu consciente, a cura pode operar-se. Ao harmonizar a personalidade com a própria vida, que é sua essência interior, a cura é processada, e seus efeitos tornam-se visíveis nos planos físico-etérico, emocional e mental – seja instantaneamente, seja a médio ou longo prazo. Há exemplos nos quais o indivíduo é curado sem que perceba: a alegria interior passa a estar presente em seu olhar e a carga de ansiedade deixa de existir em sua mente e em seu coração.
         Para que a cura interior ocorra, nem sempre são necessários intermediários aqui na Terra. Essencial é que construamos uma ponte de comunicação entre nosso eu consciente e o núcleo de amor-sabedoria que habita em nós. Essa energia, essência de cada ser, encontra-se no vórtice das forças evolutivas da quarta dimensão e é representada em cada um de nós pelo eu superior.
         O cultivo da alegria chamará o seu superior do homem a uma atividade positiva, que poderá manifestar-se inclusive no plano físico e nos fatos concretos de sua vida, porque encontra as vias abertas para sua expressão. Curar verdadeiramente é permitir que a alma flua sem impedimentos através dos corpos da personalidade. Essa cura interior dá também à pessoa a oportunidade de servir com altruísmo ao mundo. A doação que ela faz de si própria é a melhor forma para as energias universais começarem a nutrir o seu ser e para emergirem à superfície energias profundas e interiores.
         Tomar consciência de que existe uma vida totalmente saudável no nível das almas, e saber que essa vida pode refletir-se na Terra, é abrir a porta para a energia de cura. O que pode acontecer em seguida é imprevisível.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 30 de setembro de 2018, caderno O.PINIÃO, página 20).
Nota do jornal: “Este é o último artigo póstumo de Trigueirinho (1931-20180. Para conhecer as obras do autor, acesse os sites
www.trigueirinho.org.br, onde estão disponíveis mais de 2.000 palestras gravadas e toda sua obra.”.

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 17 de setembro de 2018, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de RENATO EID TUCCI, responsável pela área de estratégia beta e integração ESG na Itaú Asset Management, e ALEXANDRE GAZZOTTI, analista de ESG na Itaú Asset Management, e que merece igualmente integral transcrição:

“Seu dinheiro e o mundo
        A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou, em 2015, os 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável (ODS), uma agenda compartilhada entre governos, setor privado, sociedade civil e investidores para mobilizar esforços e promover melhores condições sociais e ambientais para a humanidade, até 2030.
         Os ODS foram inspirados no sucessos dos objetivos do milênio, e se traduzem em 169 metas que podem ser acompanhadas por meio de 230 indicadores sugeridos pela comissão estatística das Nações Unidas. A ONU acredita que os ODS serão adotados até 2030, para permitir uma abordagem planejada entre os diversos atores públicos e privados.
         Mas qual o papel de investidores institucionais para os ODS? E qual o estágio do alinhamento entre investidores e a promoção de melhores práticas socioambientais em investimentos?
         O Fórum Econômico Mundial divulgou, este ano, a estimativa do estudo realizado pelo Business & Sustainable Development Comission de um gap anual de US$ 2,5 trilhões, de 2015 a 2030, para que os 17 objetivos sejam alcançados dentro do prazo estipulado. Como direcionadores de recursos financeiros para os mais variados setores econômicos, investidores institucionais podem ter um papel protagonista na viabilização dos ODS pelo setor privado.
         Em 2016, a organização do Reino Unido ShareAction entrevistou 52 investidores institucionais globais sobre seus planos em relação aos ODS. Os respondentes representavam US$ 5,9 trilhões em ativos sob gestão, cerca de seus vezes o total de ativos gerados profissionalmente no Brasil. A pesquisa identificou que 95% deles têm interesse em engajar com as empresas investidas sobre os ODS, enquanto 84% indicaram que alocariam capital para investimentos relacionados aos ODS.
         Um dos principais desafios no alinhamento entre investidores e a implementação dos ODS tem sido a integração destas ideias nas avaliações de investimento. Nesse sentido, a Princípios para Investimentos Responsáveis (PRI), organização de investidores parceira das Nações Unidas, promove, desde 2006, a integração de questões ambientais, sociais e de governança corporativa nas avaliações de investimento.
         A convicção de que a incorporação de questões ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG, em inglês) nas decisões de investimento pode proporcionar retornos mais ajustados ao risco tem crescido, significativamente, e motivado gestores de recursos a se debruçar sobre os ODS para entender como refleti-los em seus processos de investimento.
         Apesar de ainda não haver um alinhamento na indústria de investimentos sobre como integrar temas ESG e os ODS em seus processos de investimento, investidores conscientes e que optam por alocar seu capital enquanto promovem um impacto socioambiental positivo vêm buscando desenvolver metodologias de avaliação de investimentos que levem esses temas em consideração.
         De acordo com o relatório Better Business Better World, da Comissão de Desenvolvimento Sustentável da ONU, alcançar os objetivos poderia gerar US$ 12 trilhões em oportunidades de mercado e criar cerca de 380 milhões de empregos. Isso representa, respectivamente, 8,5 vezes o PIB do Brasil de 2017 e mais de três vezes o total de pessoas atualmente empregadas.
         Desde 2010, a Itaú Asset Management realiza a integração dos aspectos ESG na avaliação de empresas por meio de seus modelo proprietário. Com o lançamento dos ODS, percebeu-se que há uma sobreposição entre os drivers ESG adotados no modelo proprietário e as metas dos ODS. Isso tem motivado as equipes do banco a explorar as sinergias entre as abordagens e seguir com o aprimoramento de modelo.
         Os gestores de recursos dos clientes têm a responsabilidade de investir de forma ética e responsável, buscando um completo entendimento das oportunidades e riscos envolvidos nas decisões de investimento.
         O modelo de integração ESG da Itaú Asset Management, por exemplo, incorpora os drivers ESG nos modelos de fundamentalistas de avaliação de empresas, dividindo questões ambientais e sociais em oito dimensões. Cada dimensão, por sua vez, compreende determinados fatores ESG, sendo que esses aspectos podem estar diretamente conectados a uma ou mais metas dos ODS.
         Um exemplo: ao analisar um dos ODS, entre as metas, encontramos: 1) aumentar substancialmente a participação de energias renováveis no mix de energia global e 2) dobrar a taxa global de melhora na eficiência energética. Ambos podem ser relacionados ao modelo na dimensão de “águas, energia e materiais”, uma vez que procuramos olhar os investimentos das empresas na promoção de energias renováveis, bem como para a redução do custo de produção pelo aumento da eficiência energética.
         Assim, entendemos que os ODS oferecem uma oportunidade para aprofundar a integração de temas ESG ao processo de investimento, bem como contribuir na identificação dos riscos e oportunidades oriundos dessas áreas.
         A preocupação em deixar um mundo melhor para as futuras gerações também pode estar relacionada à forma como você investe seu dinheiro. É importante procurar investir em gestores que compartilhem seus valores e visão de mundo.”;

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 128 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em agosto a ainda estratosférica marca de 274,0% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial se manteve em históricos 303,19%; e já o IPCA, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 4,19%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2018, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,847 trilhão (52,4%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 1,106 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
56 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2017)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...      

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador e Legislador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios,
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.