segunda-feira, 7 de agosto de 2017

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A LUZ DAS ELEVADAS ASPIRAÇÕES E AS GRAVES EXIGÊNCIAS DA LIDERANÇA NA SUSTENTABILIDADE

“Tua atividade deve exprimir 
as mais elevadas aspirações
        Cada ser possui uma dinâmica própria, diferente dos demais. Indivíduos e grupos respondem às energias de modo peculiar e agrupam-se de acordo com similaridades vibratórias. O trabalho grupal evolutivo não sectário e livre de fanatismos é a base para a materialização de uma rede de serviço planetária.
         Contudo, a humanidade ainda não decidiu ir além de si mesma. É preciso que a parte divina do ser o atraia com poder suficiente para ele encontrar forças e seguir ao encontro do desconhecido, o que, na verdade, é o início de sua libertação. O ser humano só ousa lançar-se à vida real quando tocado pela energia sobre-humana da alma, fonte da fé.
         A alma revela ao homem a vontade espiritual, o amor-sabedoria e a inteligência ativa; incumbe-se da integração dos corpos materiais à corrente evolutiva superior e conecta energias espirituais com as energia humanas. Há indivíduos em serviço que já têm sua consciência polarizada na alma.
         A energia anímica, esse impulso ao novo estado do ser, age em momentos inesperados e de forma inusitada. Um pequeno intervalo entre atividades práticas, por exemplo, pode tornar-se oportunidade rica para os integrantes de um grupo estarem reunidos em silêncio, abertos ao toque da energia interior que, mesmo em poucos segundos, pode deixar um sinal indelével. Por ser mais amplo e profundo que as vibrações comuns da vida externa, não raro, esse sinal é percebido como um vazio, porém, todo-preenchedor. No momento em que ele se revela, a mente parece deixar de existir, diluem-se limites, fronteiras e padrões estabelecidos por conceitos mentais.
         No processo de elevação e serviço é necessário ter em conta que as dádivas recebidas também são provas: é preciso usar corretamente os dons e bens entregues a cada um. Quando um ser desperdiça os recursos de que dispõe, gera carma restritivo, o que redunda em prejuízo. Não há detalhe que não deva ser considerado. Portanto, a água, a eletricidade, os alimentos, os transportes, o labor, o sono, a palavra, o sentimento, o pensamento, tudo deixa de pertencer ao indivíduo ou a um grupo e passa a ser visto como expressão da essência que alenta os universos, a Consciência Única.
         Há os que temem o trabalho e o cansaço. Buscam preservar-se. Esses não compreenderam que, apenas quando polimos o diamante, sua beleza é revelada: é pelo labor que o signo de Deus se imprime nesta Terra.
         Há também os que refutam o rigor, confundindo-se com a rigidez. De fato, a rigidez é fria e cega, cristaliza a consciência em etapas ultrapassadas, é apenas repetição de padrões artificiais. Ao contrário, o rigor, necessário quando o que rege são as leis superiores, é fundamental para se contar com maior potencial energético, pois a energia é sábia e não se deixa desperdiçar.
         É preciso imbuir-se da certeza de que há uma Energia Maior continuamente presente em cada ser e deixar de valorizar o que não é essa energia. Ela se revela como a Luz mantenedora da vida.
         É assim que vida externa e vida interna vão se fundindo espontaneamente. A harmonia surge sem esforço, como fruto da entrega e do esquecimento de si. As tarefas passam a ser cumpridas não por obrigação externa, mas por percepção interna de que devem ser realizadas. A vida se descomplica e, na singeleza, a voz interior fala com liberdade.”.

(TRIGUEIRINHO. Escritor, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 30 de julho de 2017, caderno O.PINIÃO, página 16).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 25 de julho de 2017, caderno OPINIÃO, página 7, de autoria de SEBASTIÃO VENTURA PEREIRA DA PAIXÃO JR., advogado, e que merece igualmente integral transcrição:

“Escravos do atraso
        A atual instabilidade global é o reflexo de uma profunda transformação da macroestrutura do poder geopolítico, caracterizada pelo surgir de novos players, métodos e práticas de participação pública. Sim, em pouco tempo, grande parte da elite dirigente mundial estará condenada ao ostracismo; a velocidade da transformação será impressionante e sepultará as cabeças que ficarem na inércia do comodismo. Aqueles que se adequarem ao agudo impacto das radicais inovações político-comportamentais seguirão participando do jogo, mas sem a influência de outrora. Isso porque as pautas estáticas de dominação e massificação cultural estão rompidas pelo incontrolável fluxo de informações entre os cambiantes pontos de conexão da atual sociedade em rede.
         Mobilidade, inteligência, versatilidade e conectividade, eis as palavras-chaves do modelo econômico que está surgindo. A ideia de aprendermos uma habilidade específica e desempenharmos um ofício até a aposentadoria está definitivamente superada. Aliás, antes de querer parar, o profissional do século 21 quer uma atividade que lhe dê prazer de trabalhar até os seus últimos dias da existência. Chega daquela visão atrasada de ver o trabalho como um martírio diário; o futuro será daqueles que progredirem na vida com responsabilidade, divertimento e consciência cívica.
         Como os ciclos negociais serão cada vez mais rápidos e dinâmicos, teremos que desenvolver aptidões humanas abertas, inclusivas e maleáveis. Aquele velho modelo de nossos pais de ter um emprego para a vida inteira está sendo geneticamente substituído pela pulsante possibilidade de êxito em vários campos de negócios, concorrentes ou subsequentes. Ou seja, a realização profissional deixa de estar enclausurada a padrões fixos, libertando a inteligência humana para relações colaborativas sem fronteiras geográficas.
         Em países atrasados como o Brasil, precisamos mudar – urgentemente – a mentalidade que governa nossas vidas. Em vez de querermos ser empregados ou depender do Estado, temos que querer ser empreendedores e donos do nosso próprio nariz. Em outras palavras, o patrimonialismo estatal brasileiro, que também beneficia muitos empresários amigos do rei, além de implodir as contas públicas, impede a criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento nacional.
         Por exemplo, nosso arcabouço sindical-trabalhista é um fator de inibição do crescimento econômico, impedindo a plena integração de nossa cadeia produtiva. Tal fato, além de prejudicar nossa competitividade global, bloqueia a entrada de uma infinita gama de novos negócios, privando o trabalhador brasileiro de participar ativamente do mundo laboral-tecnológico. Portanto, os sindicatos e algumas estruturas estatais – que, no passado, tiveram um importante papel na implementação de direitos sociais – devem readequar verticalmente suas premissas, discursos e posturas.
         Os novos modelos de sucesso no mundo afora são essencialmente colaborativos, fazendo da soma interligada de inteligências o maior fator de geração de valor agregado, com consequente inclusão social. Nesse contexto em pulsante transformação, os governos e os agentes diplomáticos são elementos estratégicos de inserção do Brasil nas cadeias produtivas globais, devendo abrir consistentes canais de intercâmbio humano, econômico e cultural.
         Por assim ser, com a inata criatividade e solidariedade de nosso povo, estamos habilitados a sonhar grande neste futuro desafiador que está para chegar. Para tanto, precisamos de novas lideranças agregadoras e o fim da classe política extrativista que pensa o mundo com diâmetro do próprio umbigo. Não podemos mais ser escravos de incompetentes, desonestos e oportunistas.
         No final, a pergunta é uma só: até quando seremos reféns das forças do atraso que insistem em governar o Brasil?”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, civilizadas, soberanas, democráticas e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 125 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em junho/2017 a ainda estratosférica marca de 378,30% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial registrou históricos 322,60%; e já o IPCA também no acumulado dos últimos doze meses chegou a 3,00%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade  –  “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 516 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, a falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2017, apenas segundo o Orçamento Geral da União, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,722 trilhão, a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 946,4 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

- 55 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2016) ...

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas...
- Por uma Nova Política Brasileira...  
        

  


           

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