quarta-feira, 20 de novembro de 2019

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A FORÇA DA PRODUTIVIDADE NO DESEMPENHO EMPRESARIAL E AS ALAVANCAS NA SUPERAÇÃO DAS CRISES NA SUSTENTABILIDADE


“Aumento da produtividade nas empresas
        Uma das perguntas mais frequentes dos gestores é como aumentar a produtividade do time financeiro. Para solucioná-la, é preciso buscar por soluções inovadoras, capazes de melhorar os processos da área, posicionando-a como crucial na estratégia da empresa.
         Hoje, a interação entre as pessoas e ambientes é diferente. Os carros são autônomos e as casas inteligentes. Mas uma coisa ainda é igual: precisamos carregar o piano. Ou seja, o departamento financeiro continua trabalhando da mesma forma de 40 anos atrás. Como assim, carregar o piano? Carregadores de pianos são pessoas que trabalham muito em tarefas complicadas e pesadas. Com isso, é possível entender que o carregador de piano de uma empresa é a área financeira, que sempre age nos bastidores, realizando tarefas burocráticas, cansativas e incomodas, e nem sempre como o devido reconhecimento.
         Assim, é possível perceber que o setor demanda grande parte de seu tempo em tarefas de conferências, como a conciliação de recebíveis. Por exemplo, se uma loja faz três mil transações por mês e não possui uma solução que realize a conciliação das vendas de forma automática, o time financeiro terá que buscar cada uma das operações manualmente. Ou seja, há uma perda de tempo grande com tarefas maçantes, desagradáveis e cansativas, pois além de ter que tratar as vendas divergentes, será preciso conciliar as vendas corretas. Com isso, o funcionário se desmotiva e não rende aquilo que é esperado.
         Cada empresa tem uma cultura, bem como sua expertise. Mas, para crescer, desenvolver e atingir seus objetivos, é preciso ter em mente que a automação de processos é o segredo para tornar qualquer negócio mais rentável. Com uma ferramenta que automatize os processos e reduza o tempo de trabalhos burocráticos, os carregadores de piano se tornam mais produtivos. Deixam de ficar até tarde no escritório para conferir o movimento do banco, se estressam menos e geram outros benefícios, tais como:
         Redução das faltas e afastamentos – Um dos maiores entraves enfrentados por empresas de todos os setores é a grande quantidade de faltas e afastamentos decorrentes de problemas de saúde relacionados ao esforço no trabalho. Ao garantir um ambiente mais saudável, com menos sobrecarga e burocracia, esse índice é reduzido.
         Melhora na concentração e raciocínio – O colaborador consegue focar mais em suas atividades, sem perda de concentração, tornando o seu raciocínio mais eficiente. Automaticamente, sua cognição e QI também melhoram e ele se torna capaz de resolver problemas com mais facilidade.
         Melhora da saúde mental – O ambiente de trabalho se torna um local mais animado, gerando menos irritação e promovendo o aprimoramento da comunicação e do trabalho em equipe para os funcionários. Assim, constrói-se um espaço corporativo mais saudável e leve, o que aumenta a produtividade de todos.
         Mais autoconfiança e autoestima – Ao perceber sua própria capacidade e potencial, o colaborador adquire confiança e segurança para desempenhar suas tarefas. Ele sente-se satisfeito consigo mesmo e isso estimula o seu crescimento na empresa e um trabalho de maior qualidade.
         Melhora na disposição e motivação – Os contratados se sentem mais dispostos. Fato que é reforçado pela redução do estresse e pelo aumento da autoestima. Assim, a utilização de ferramentas de gestão proporciona um menor número de tarefas burocráticas, além de liberar a mão de obra para focar na detecção de gargalos nos processos diários. Assim, os carregadores de piano se tornam mais produtivos, não ficam até tarde no escritório para conferir o movimento do banco, se estressam menos e têm mais tempo para si, ganhando motivação.”.

(MARCELO GARCIA. CEO da Equals, empresa especializada em gestão e conciliação de recebíveis, em artigo publicado no jornal ESTADO DE MINAS, edição de 16 de janeiro de 2018, caderno OPINIÃO, página 7).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição, caderno e página, de autoria de CARLOS CAIXETA, economista, consultor, escritor, professor e palestrante, e que merece igualmente integral transcrição:

“As alavancas do pós-crise
        Tempos de crise são difíceis, mas também positivos, pois colocam à prova a força da empresa, da reputação e modelos de gestão. O que está forte, fraco; o que tem verdadeiramente o apoio das pessoas e o que só existe ‘para constar’; se a empresa segue com consistência sua ética e valores; se o rumo estratégico está claro; se os clientes confiam na promessa da marca; se os líderes comandam pelo exemplo; se os fornecedores e parceiros são aliados para a construção do sucesso nos negócios.
         Os solavancos da crise foram favoráveis para o despertar de mudanças para a prosperidade dos negócios e construção da confiança com os atuais e potenciais clientes. Após essa turbulência de 2015, 2016 e repiques em 2017, um dos principais aprendizados foi que líderes precisam estar dispostos a um processo contínuo de questionamento e autodesenvolvimento. Devem compreender que o presente e o futuro são construídos a partir de seletivos aprendizados passados, da obsessiva vontade de fazer melhor e de planos futuros para entregar mais valor e satisfação, não só aos clientes, mas a todos os envolvidos com o desempenho da empresa.
         Os momentos difíceis também ensinaram que as armadilhas mais comuns são: quebra do pacto de confiança entre a empresa e seus stakeholders (funcionários, clientes, fornecedores etc.), quando valores e princípios da empresa são desrespeitados para se obter ganhos financeiros de curto prazo; redução indiscriminada dos custos, incluindo demissões em excesso e diminuição da qualidade dos produtos e serviços, ações de fidelização, comunicação e pós-venda; foco excessivo  no curto prazo, cancelando programas de treinamentos das lideranças, reduzindo investimentos prioritários e barrando as inovações; e prática desesperada de descontos, fazendo caixa no curto prazo, mas reduzindo as margens de lucro e referências positivas sobre a marca, pois preço referencia qualidade. Se a empresa não tem uma estrutura de custos e processos adaptada para trabalhar com baixos preços, alta eficiência operacional, essa será a decisão que pode jogá-la no abismo.
         As companhias que criaram alternativas inovadoras e foram coerentes com seus valores, preservando funcionários e a visão de longo prazo, reforçaram os laços de confiança com seus stakeholders, fortaleceram sua reputação e probabilidades de sucesso futuros. Agora,no pós-crise, elas novamente precisarão  de gente competente e comprometida. Será a hora de quem manteve seus valores baseados na excelência humana e de gestão, colher os frutos dos seus esforços, coerência e consistência.
         Na retomada, a organização também precisa entender onde pode ser mais eficiente e fazer uma boa gestão de custos e processos. Um começo é desenvolver a consciência sobre seus problemas e capacidades, o que tem de forte e o que precisa ser melhorado (áreas de oportunidade) nos setores. Precisa fazer uma discussão estratégica: referenciar o passado para entender o presente, projetar o futuro desejado e detalhar as ações para construí-lo, incansavelmente.
         Todas as empresas devem entender que a percepção positiva em torno da sua marca, bem como a confiança vinda da boa reputação, são construídas nos mínimos detalhes, produtos, serviços e contatos com clientes e demais stakeholders. Agir com coerência e consistência, alinhando a prática ao discurso, é fundamental para construir e manter a boa imagem ao longo do tempo. A construção e fortalecimento dessa imagem é exatamente o que ergue a reputação da empresa, motor da retomada no pós-crise.
         Em 22 anos de estudos e experiência, percebo que o desempenho econômico, por si só, não é capaz de garantir uma boa reputação. O desafio é maior. A crise mostrou a fragilidade de grandes corporações diante de um cenário de queda na confiança e incertezas sobre o futuro. Apontou que pequenas startups podem prosperar por serem capazes de mobilizar a paixão dos colaboradores na direção de uma causa maior do que apenas ganhar dinheiro. Quem investiu no fortalecimento da reputação, na inovação, nas pessoas e na gestão profissional para entregar soluções relevantes para seu contexto e mercado sofreram menos e se recuperaram mais rápido.
         Na vida existem os que observam, os que analisam e aqueles que constroem. Qual será a sua postura? Tenha certeza de que a perseverança, o trabalho duro e a disciplina são imprescindíveis para qualquer realização, pois genialidade sem “mão na massa” dificilmente gera resultados. Aliás, Thomas Edison, no início do século 20, já dizia que sucesso é 10% inspiração e 90% transpiração.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:
a)     a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 130 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);
b)    o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são: I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em setembro a ainda estratosférica marca de 307,82% nos últimos  doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou em históricos 307,58%; e já o IPCA, em outubro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 2,54%); II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 518 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...); III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;
c)     a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2019, apenas segundo o Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 1,422 trilhão (43,6%), a título de juros, encargos, amortização e refinanciamentos (ao menos com esta rubrica, previsão de R$ 758,672 bilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)
(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...
Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
58 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2019)

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira ...
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação ...  

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem! ...        

E P Í L O G O

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.


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