quinta-feira, 24 de junho de 2021

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES DA SOLIDARIEDADE, VALORES E PRINCÍPIOS MORAIS NAS PROFUNDAS TRANSFORMAÇÕES DO MERCADO E AS URGÊNCIAS E DESAFIOS DA EXCLUSÃO SOCIAL NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS NA SUSTENTABILIDADE

“Sistema de mercado e valores morais

        O sistema de mercado vai muito além da troca de mercadorias e serviços, da geração de lucros ou do aumento da produtividade e deve ser entendido de forma bem mais ampla do que em termos estritamente econômicos. Isso tem sido exaustivamente demonstrado em estudos sociológicos que buscam identificar as relações entre a economia de mercado e a emergência de uma ordem e de uma solidariedade social específicas.

         O profundo mal-estar da sociedade contemporânea parece decorrer de dois fenômenos interligados: as transformações nas relações de mercado que, pautadas cada vez mais pelos interesses do capital monopolista e pela exclusão, tornam-se menos efetivas na promoção da coesão social; e a desorganização do mercado de trabalho que solapa a principal fonte de identidade dos indivíduos.

         Como afirma Robert Wuthnow em seu livro “Mening and Moral Order”, de 1987; “nós atribuímos ao comportamento de mercado um valor moral. Nós associamos o sistema de mercado a alguns dos nossos mais caros valores ou objetos morais”. E conclui que “a erosão do sistema de mercado ameaça a verdadeira fonte do compromisso moral e desafia algumas das fontes culturais que dão origem à autoestima”. Já àquela época vários observadores da vida social apontavam para uma profunda crise moral relacionada de uma forma ou de outra ao sistema de mercado. Tal crise se manifesta, por exemplo, através de altos níveis de alienação e ceticismo em relação ao valor do trabalho.

         A consequência mais óbvia desse fenômeno é a erosão das fontes de solidariedade e de identidade individual que nas sociedades de mercado são garantidas pela interdependência das funções promovida pela divisão social do trabalho. Não é por acaso que, nas últimas décadas, a religiosidade, notadamente o fundamentalismo evangélico, emerge como um substituto  funcional da solidariedade promovida pelas relações de mercado. É através dela que as camadas mais fragilmente inseridas no mercado de trabalho encontram seu lugar no mundo.

         Acontece que esse tipo de solidariedade é próprio das sociedades tradicionais ou primitivas e presta-se mais ao controle social e à submissão que à liberdade individual e coletiva., com sérios riscos ao exercício da democracia. Segundo Wuthnow, há indícios de que a tecnologia tende a este incorporar a força moral antes associada ao mercado. “Considerem-se, por exemplo, as realizações que nos tornam orgulhosos enquanto povo: ida à Lua, pesquisa médica, sistema de defesa sofisticado, melhorias no transporte e comunicação, avanços na tecnologia a laser, a última geração de supercomputadores”, explica.

         Este tipo de orgulho e encantamento difunde-se em maior ou menor grau em várias partes do mundo, mas, posto que se trata de um fenômeno meramente simbólico-ideológico, não tem a eficácia da coesão social engendrada, na era moderna, pela divisão social do trabalho, ora em processo de profundas transformações.”.

(Flávio Saliba Cunha. Sociólogo e professor (UFMG), em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 8 de janeiro de 2021, caderno OPINIÃO, página 17).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 21 de junho de 2021, caderno A.PARTE, página 2, de autoria de VITTORIO MEDIOLI, e que merece igualmente integral transcrição:

“A exclusão social

        A lei maior de nosso país é clara. No artigo 227: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los à salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.

         Não há lei acima da Constituição, e nos pontos em que é incontestável é inderrogável, obrigação de qualquer cidadão e dever do agente público.

         Tornou-se, entretanto, insuportável a omissão das elites que exercem o poder neste país em relação à qualidade da educação pública. O Brasil tem 50 milhões de pessoas em nível de pobreza, mais 700 mil reclusos no sistema penitenciário e, ainda, 43 milhões homicídios por ano.

         A relação de miséria, violência e criminalidade é umbilicalmente ligada ao nível educacional da população, com reconhecimento da ONU e Unicef, institutos da mais elevada e inconteste expressão. O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (Pisa). Dos jovens entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola, segundo o IBGE.

         O Brasil destoa, irresponsavelmente, pela qualidade ínfima da educação, pela pouca atenção prestada aos adolescentes. Falta pôr em prática a consideração humanitária destacada no artigo 227 da Constituição. Por lei, o jovem adolescente é prioridade sobre qualquer outro ser humano de idade superior à dele e tem prioridade em saúde e preservação da existência e do direito à educação. Uma condição sagrada para manter a continuidade de uma sociedade justa.

         Na ausência de consciência coletiva e no esquecimento da lei maior deste país, a cada ano milhões de jovens deixam o sistema educacional fundamental despreparados para cuidar de si mesmos, excluídos e condenados definitivamente a uma posição marginalizada.

         As elites, quem ganha bem, têm acesso aos colégios, equipamentos e métodos de ensino qualificado. Não enxergam, com algumas exceções, a tragédia vivenciada por jovens carentes, sem voz e sem vez, que com um pouco de atenção se transformariam em engrenagens virtuosas de uma nação a que faltam médicos, engenheiros e outros profissionais qualificados.

          Na raiz de tudo está o analfabetismo funcional, de indivíduos que acabam o 9º ao ensino fundamental severamente despreparados.

         Pesquisa (Inaf) realizada com a população brasileira de 15 a 64 anos encontrou que apenas a parcela de 8% é plenamente capaz de entender e se expressar corretamente (proficiente). O restante apresente dificuldades, em graus diferentes, para entender e elaborar diversos tipos de texto, interpretar tabelas e gráficos e resolver problemas lógicos e matemáticos. Entre os 92% sem proficiência é considerada analfabeta funcional a pessoa que, mesmo sabendo ler e escrever algo simples, não tem as competências necessárias para satisfazer as demandas do seu dia a dia e viabilizar o seu desenvolvimento pessoal e profissional.

         O Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), realizado pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM), considerado o Ibope da inteligência, elabora uma escala de classificação de alfabetismo das pessoas: analfabeto (4%), rudimentar (23%), elementar (42%), intermediário (23%) e proficiente (8%). Quem está inserido nas duas primeiras categorias é considerado indivíduo analfabeto funcional, ou seja, 27% da população ativa.

         Passando pela análise da população carcerária, encontra-se 95% dela classificada como analfabeta funcional. Dessa forma, nem todos acabam na cadeia, mas quase “todos” eles são analfabetos funcionais, sem profissão definida e compreensão suficiente para atender suas necessidades básicas.

         Pode-se afirmar que, se o grau de educação dos 27% até o nível rudimentar evoluísse para elementar (42%) ou intermediário (23%), seria anulada cerca de 90% da violência e da população carcerária no Brasil.

         Teríamos uma diminuição de 700 mil para 100 mil reclusos. Quer dizer que 600 mil marginais estariam migrando para o grupo preparado para produzir, sustentar-se, contribuir positivamente para a sociedade. Também o número de homicídios diminuiria 90%, poupando 39 mil vidas. Os gastos com segurança, de R$ 120 bilhões anuais no país, poderiam cair proporcionalmente.

          O que falta para dar um basta a essa cadeia destrutiva? Vontade dos líderes e das elites, da imprensa, dos formadores de opinião.

         Os passos para a revolução já foram estabelecidos em 2014 (ano eleitoral e sempre de boas intenções) no Plano Nacional de Educação (PNE), que firmou em dez anos o aumento de 50% no número de escolas em tempo integral e a universalização do atendimento pré-escolar, com professor de verdade, com ensino cognitivo e atividades harmônicas.

         Em Betim estarão abertas, até março de 2022, 12 mil vagas em creches/pré-escolas em 20 unidades novas e modernas. Iniciou-se também a licitação para construção de dez escolas em parceria com o Estado de Minas Gerais para ensino integral destinadas a 19 mil alunos. Não vejo, entretanto, outros municípios agindo nesse sentido para atingir a meta do PNE.

         O desafio educacional foi afetado por uma tragédia: a paralisação das salas de aula desde março de 2020. Com o ano escolar integralmente perdido, os alunos do 9º ano saíram com nível escolar do 8º e em 2021 sairão, se nada for feito, com nível do 7º, ou dois anos sem aulas.

         Em Betim decidimos, mas fomos impedidos, por decisão do TJMG a pedido do MPMG, de aplicar a vacina, liberada, no dia 14.6 pela Deliberação 3.440 do Ministério da Saúde, para a faixa etária de 12 a 17 anos. Sem perder tempo e oportunidade de garantir ao menos aulas plenas até dezembro para os últimos três anos do fundamental. A decisão foi tomada calculando-se que esses alunos, dentro dos grupos em vacinação, representariam o atraso máximo de dez dias e médio de cinco dias para todos aqueles que há mais de 160 dias sonham com a vacina. Quem iria se vacinar em 180 dias passaria a se vacinar de 181 a 190 dias. Ninguém deixaria de ser vacinado.

         A medida de vacinar os alunos parecia, para a nossa equipe de governo de Betim, de grande valia e com reflexos humanitários importantes, que, por outro lado, geram um adiamento médio de cinco dias da população que não é de grupos de risco. Os 18 mil alunos que seriam vacinados até o final de junho com parte das 54 mil doses prometidas pelo Estado passam assim para o fim da fila, que acaba em novembro. Conseguirão ter apenas aulas alternadas (carga de 50%) por falta de espaço físico até dezembro.

         Num país de excluídos a pandemia com seus efeitos malignos está preparando inúmeros e tormentosos desafios para o futuro de todos.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

 a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 131 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade...);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em abril a estratosférica marca de 335,25% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 124,51%; e já o IPCA, em maio, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 8,06%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 521 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2021, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,236 trilhões (53,83%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,603 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br)

 

(e ainda a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”).

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo do direito, da justiça, da verdade, do diálogo, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal...

 Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 “VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

59 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2020)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira ...

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes... porque os diamantes são eternos! 

 

Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

 

        

 

       

        

Nenhum comentário: