“Startups: via para a competitividade em MG
Quando
se fala em inovação, ainda há quem torça o nariz ou que imagine algo com muito
custo e zero rentabilidade. Felizmente, esse preconceito vem sendo superado.
Tanto que, em 2021, o valor total dos investimentos captados por startups brasileiras
foi de US$ 9,4 bilhões, soma que representa 2,5 vezes o volume aportado em
2020, segundo dados da plataforma de inovação Distrito.
Nesse
cenário, muitas empresas perceberam que precisam investir de forma mais
estruturada em startups – a leitura é que, em tempos de transformação digital,
apostar em uma ideia já madura representa relevante ganho de tempo e de
dinheiro.
O que
temos visto em grandes corporações é um crescente movimento para a formação de
fundos dedicados. Um exemplo é o da Vale, que anunciou em junho a criação da
Vale Ventures, destinando um capital (de risco) de US$ 100 milhões para
adquirir participações minoritárias em startups focadas em uma agenda ESG,
incluindo temas como transição energética e descarbonização da cadeia de mineração.
Outra gigante das commodities segue um caminho similar. Também em junho, a
Suzano Papel e Celulose lançou a Suzano Ventures, fundo de US$ 70 milhões
interessado em startups que trabalhem conceitos de novos materiais, embalagens,
agritechs e carbonos. Estamos falando, vejam bem, de empresas com programas
sólidos de pesquisa e desenvolvimento, mas que, assim mesmo, estão se mexendo
para não perder espaço.
O setor
público também está atento a essa agenda. Em Minas Gerais, o programa Compete
Minas abriu, agora em junho, duas chamadas públicas, cada uma com R$ 50 milhões
em aportes: uma para incentivar empresas de médio e grande porte, bem como
cooperativas e startups; e outra para financiar projetos por instituições de
ciência e tecnologia que atuem em parceria com empresas, startups ou
cooperativas. No Rio Grande do Sul, também neste mês, o Banrisul lançou um
edital para apoiar startups e empresas via Finep – o funding chega a R$ 30
milhões.
Todas
essas oportunidades não são em vão. A qualidade dos “startupeiros brasileiros é
reconhecida. O país ocupa o primeiro lugar em startups na América do Sul e o
26º no ranking global, de acordo com a StartupBlink, instituição que avalia os
melhores ecossistemas de inovação para startups no mundo. No Brasil, quem puxa
a lista é São Paulo. Belo Horizonte está em 4º, Uberlândia em 11º, e Juiz de
Fora, em 24º.
Um
sinal dessa força é confirmado é pelo crescente interesse internacional – somente
entre os meses de janeiro e abril, segundo levantamento da já citada Distrito,
observou-se uma alta de 33% para 39% na participação de investidores de outros
países nas rodadas de captação.
Nem tudo
são flores, evidentemente – a crise econômica causada pela pandemia, agravada
pela guerra na Ucrânia, abalou unicórnios consolidados. Mas não resta dúvida de
que estão nas startups muitas das boas soluções para propiciar ganhos de
competitividade, até mesmo em nichos tradicionais da econômica mineira, como
café – basta citar a tese da Flowins, startup que conecta produtores e compradores
de cafés especiais, como torrefadoras e cafeterias.
Ideias
como essas, evidentemente, têm muito mais chance de florescer em um ambiente de
negócios favorável, com políticas públicas que estabeleçam conexões
inteligentes, sem burocracia, entre todos os elos competentes, como
universidades, institutos de pesquisa e empresas. Investir em startups é o
melhor caminho para incentivar o empreendedorismo, a inovação e a melhoria dos
níveis de competitividade dos produtos mineiros, com geração de emprego e
renda.”.
(Rogério Nery de Siqueira Silva. CEO do Grupo
Integração, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição
de 25 de junho de 2022, caderno OPINIÃO, página 22).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no mesmo veículo, edição de 28 de junho de 2022, mesmo
caderno, página 34, de autoria de Nicolaos Theodorakis, fundador e CEO
da Noah, e que merece igualmente integral transcrição:
“Construção civil sustentável
O
Brasil caminha a passos largos no que diz respeito a construções sustentáveis.
Segundo o ranking mundial elaborado pelo Green Building Council Brasil (CBC),
somos um dos países com mais obras sustentáveis no mundo, ficando atrás apenas
de nações como China, Emirados Árabes e Estados Unidos.
Com a
alta da agenda ESG, sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de
governança, é notável que executivos e investidores brasileiros já estão se
movimentando e repensando seus negócios. O momento, então, é de desenvolvimento
de soluções inovadoras e sustentáveis, principalmente no mercado da construção
civil – um dos segmentos que mais impactam o meio ambiente.
Um
estudo do Conselho Internacional da Construção (CIB) aponta que mais de um
terço dos recursos naturais extraídos no Brasil é para a indústria da
construção e que 50% da energia gerada abastece a operação das edificações.
Além disso, o setor é um dos que mais produzem resíduos sólidos, líquidos e
gasosos, responsável por mais de 50% dos entulhos, entre construções e
demolições. Diante disso, para uma construção ser considerada sustentável,
todos os seus processos precisam ser sustentáveis. A madeira, por exemplo, é um
dos materiais mais antigos utilizados na construção, porém foi substituída ao
longo dos anos pelo aço e pelo concreto. Por ser o único material que é
renovável e estruturalmente eficiente ao mesmo tempo, a madeira sempre esteve
presente em construções nas regiões que enfrentam estações com temperaturas
muito baixas, como os Estados Unidos e a Rússia. Elas oferecem benefícios
térmicos, energéticos e acústicos, o que garante, além da preservação ambiental,
mais conforto e economia.
Nos
países desenvolvidos, há uma série de incentivos econômicos para construções
verdes, como a Alemanha, que remunera os cidadãos que produzem um excedente de
energia obtida por placas fotovoltaicas. Embora, nacionalmente falando, o
Brasil ainda não tenha incentivos suficientes e tão eficientes, há alguns
projetos para redução da carga tributária das construções, como o IPTU verde,
uma espécie de desconto contemplado no IPTU para obras que implementarem
sistemas ecoeficientes nas suas construções ou reformas.
O
cenário atual da arquitetura sustentável é mais tecnológico e eficiente, quando
comparado com o de 20 anos atrás. As novas tecnologias possibilitam o
aproveitamento dos recursos naturais de forma integral, como as madeiras
engenheiradas, desenvolvidas na Áustria e que ganharam relevância e atenção
mundial nos últimos anos, principalmente diante da sua versatilidade,
modernidade e resistência.
Hoje, o
Brasil ocupa o quinto lugar entre os países que concentram mais edificações
sustentáveis, de acordo com o estudo divulgado pelo United States Green
Building em 2020. Realidade mundial, a sustentabilidade é palavra de ordem para
as edificações e demais empreendimentos imobiliários, tendo em vista a diminuição,
sobretudo, da emissão de gases de efeito estufa, como o CO2. Sendo
assim, fica o seguinte questionamento: quais são os próximos passos do Brasil
nessa jornada inovadora, disruptiva, moderna e sustentável da construção
civil?”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas,
soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente
desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da
fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Destarte,
torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
60
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e não
está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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