sexta-feira, 15 de julho de 2022

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES DA INOVAÇÃO, EMPREENDEDORISMO E COMPETITIVIDADE DAS STARTUPS NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E A FORÇA TRANSFORMADORA DA CONSTRUÇÃO CIVIL NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL NA SUSTENTABILIDADE

“Startups: via para a competitividade em MG

       Quando se fala em inovação, ainda há quem torça o nariz ou que imagine algo com muito custo e zero rentabilidade. Felizmente, esse preconceito vem sendo superado. Tanto que, em 2021, o valor total dos investimentos captados por startups brasileiras foi de US$ 9,4 bilhões, soma que representa 2,5 vezes o volume aportado em 2020, segundo dados da plataforma de inovação Distrito.

         Nesse cenário, muitas empresas perceberam que precisam investir de forma mais estruturada em startups – a leitura é que, em tempos de transformação digital, apostar em uma ideia já madura representa relevante ganho de tempo e de dinheiro.

         O que temos visto em grandes corporações é um crescente movimento para a formação de fundos dedicados. Um exemplo é o da Vale, que anunciou em junho a criação da Vale Ventures, destinando um capital (de risco) de US$ 100 milhões para adquirir participações minoritárias em startups focadas em uma agenda ESG, incluindo temas como transição energética e descarbonização da cadeia de mineração. Outra gigante das commodities segue um caminho similar. Também em junho, a Suzano Papel e Celulose lançou a Suzano Ventures, fundo de US$ 70 milhões interessado em startups que trabalhem conceitos de novos materiais, embalagens, agritechs e carbonos. Estamos falando, vejam bem, de empresas com programas sólidos de pesquisa e desenvolvimento, mas que, assim mesmo, estão se mexendo para não perder espaço.

         O setor público também está atento a essa agenda. Em Minas Gerais, o programa Compete Minas abriu, agora em junho, duas chamadas públicas, cada uma com R$ 50 milhões em aportes: uma para incentivar empresas de médio e grande porte, bem como cooperativas e startups; e outra para financiar projetos por instituições de ciência e tecnologia que atuem em parceria com empresas, startups ou cooperativas. No Rio Grande do Sul, também neste mês, o Banrisul lançou um edital para apoiar startups e empresas via Finep – o funding chega a R$ 30 milhões.

         Todas essas oportunidades não são em vão. A qualidade dos “startupeiros brasileiros é reconhecida. O país ocupa o primeiro lugar em startups na América do Sul e o 26º no ranking global, de acordo com a StartupBlink, instituição que avalia os melhores ecossistemas de inovação para startups no mundo. No Brasil, quem puxa a lista é São Paulo. Belo Horizonte está em 4º, Uberlândia em 11º, e Juiz de Fora, em 24º.

        Um sinal dessa força é confirmado é pelo crescente interesse internacional – somente entre os meses de janeiro e abril, segundo levantamento da já citada Distrito, observou-se uma alta de 33% para 39% na participação de investidores de outros países nas rodadas de captação.

         Nem tudo são flores, evidentemente – a crise econômica causada pela pandemia, agravada pela guerra na Ucrânia, abalou unicórnios consolidados. Mas não resta dúvida de que estão nas startups muitas das boas soluções para propiciar ganhos de competitividade, até mesmo em nichos tradicionais da econômica mineira, como café – basta citar a tese da Flowins, startup que conecta produtores e compradores de cafés especiais, como torrefadoras e cafeterias.

         Ideias como essas, evidentemente, têm muito mais chance de florescer em um ambiente de negócios favorável, com políticas públicas que estabeleçam conexões inteligentes, sem burocracia, entre todos os elos competentes, como universidades, institutos de pesquisa e empresas. Investir em startups é o melhor caminho para incentivar o empreendedorismo, a inovação e a melhoria dos níveis de competitividade dos produtos mineiros, com geração de emprego e renda.”.

(Rogério Nery de Siqueira Silva. CEO do Grupo Integração, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 25 de junho de 2022, caderno OPINIÃO, página 22).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 28 de junho de 2022, mesmo caderno, página 34, de autoria de Nicolaos Theodorakis, fundador e CEO da Noah, e que merece igualmente integral transcrição:

“Construção civil sustentável

       O Brasil caminha a passos largos no que diz respeito a construções sustentáveis. Segundo o ranking mundial elaborado pelo Green Building Council Brasil (CBC), somos um dos países com mais obras sustentáveis no mundo, ficando atrás apenas de nações como China, Emirados Árabes e Estados Unidos.

         Com a alta da agenda ESG, sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança, é notável que executivos e investidores brasileiros já estão se movimentando e repensando seus negócios. O momento, então, é de desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis, principalmente no mercado da construção civil – um dos segmentos que mais impactam o meio ambiente.

         Um estudo do Conselho Internacional da Construção (CIB) aponta que mais de um terço dos recursos naturais extraídos no Brasil é para a indústria da construção e que 50% da energia gerada abastece a operação das edificações. Além disso, o setor é um dos que mais produzem resíduos sólidos, líquidos e gasosos, responsável por mais de 50% dos entulhos, entre construções e demolições. Diante disso, para uma construção ser considerada sustentável, todos os seus processos precisam ser sustentáveis. A madeira, por exemplo, é um dos materiais mais antigos utilizados na construção, porém foi substituída ao longo dos anos pelo aço e pelo concreto. Por ser o único material que é renovável e estruturalmente eficiente ao mesmo tempo, a madeira sempre esteve presente em construções nas regiões que enfrentam estações com temperaturas muito baixas, como os Estados Unidos e a Rússia. Elas oferecem benefícios térmicos, energéticos e acústicos, o que garante, além da preservação ambiental, mais conforto e economia.

         Nos países desenvolvidos, há uma série de incentivos econômicos para construções verdes, como a Alemanha, que remunera os cidadãos que produzem um excedente de energia obtida por placas fotovoltaicas. Embora, nacionalmente falando, o Brasil ainda não tenha incentivos suficientes e tão eficientes, há alguns projetos para redução da carga tributária das construções, como o IPTU verde, uma espécie de desconto contemplado no IPTU para obras que implementarem sistemas ecoeficientes nas suas construções ou reformas.

         O cenário atual da arquitetura sustentável é mais tecnológico e eficiente, quando comparado com o de 20 anos atrás. As novas tecnologias possibilitam o aproveitamento dos recursos naturais de forma integral, como as madeiras engenheiradas, desenvolvidas na Áustria e que ganharam relevância e atenção mundial nos últimos anos, principalmente diante da sua versatilidade, modernidade e resistência.

         Hoje, o Brasil ocupa o quinto lugar entre os países que concentram mais edificações sustentáveis, de acordo com o estudo divulgado pelo United States Green Building em 2020. Realidade mundial, a sustentabilidade é palavra de ordem para as edificações e demais empreendimentos imobiliários, tendo em vista a diminuição, sobretudo, da emissão de gases de efeito estufa, como o CO2. Sendo assim, fica o seguinte questionamento: quais são os próximos passos do Brasil nessa jornada inovadora, disruptiva, moderna e sustentável da construção civil?”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em fevereiro a estratosférica marca de 355,19% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 132,60%; e já o IPCA, em junho, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 11,89%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 522 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

60 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

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