“Além do networking
Se
você perguntar para qualquer profissional do mundo corporativo, principalmente
um executivo, o que é networking, ele não terá dúvidas em responder: networking
é você cultivar conexões profissionais. Agora, pergunte para essa mesma pessoa
de que maneira ela faz isso, e eu tenho certeza que a maioria vai dar uma
resposta óbvia e completamente equivocada.
Para boa
parte das pessoas, o networking envolve habilidades e técnicas cujo objetivo é
o benefício próprio. Essa é a verdade. Mas, se você deseja fortalecer
relacionamentos, é preciso ir muito além. O grande erro é pensar que você tem uma
forte rede de relacionamentos, porque simplesmente conhece muitas pessoas.
Se
networking se resumisse a quem conhecemos, com certeza eu estaria com a minha
vida ganha! Eu e muita gente por aí! Mas, com certeza, não é tão simples assim.
Não basta apenas conhecer, é preciso trazer valor para esse relacionamento.
No nosso
cotidiano, conhecemos pessoas, mas a grande maioria delas num nível muito
superficial. Contatos que vão desde o atendente da padaria, onde você compra o
pão todas as manhãs, até um cliente ou fornecedor ou um colega de trabalho. Pessoas
que encontramos e cumprimentamos e outras com que trocamos cartões de visita. E
não passa disso. Na verdade, se essa pessoa não for essencial para o nosso
trabalho ou para a nossa vida, não nos esforçamos para conhece-la melhor.
Aposto
que você tem vários “amigos” assim, não é mesmo? Sempre que você conversa com
eles, está tudo perfeito: “Fulano, como vai a família?”, “Está tudo ótimo!”, “E
os negócios?”, “Cada dia melhor!”, “E as crianças?”, “Excelentes!”.
É
preciso ir além do networking, das conexões transnacionais, se você deseja
construir relacionamentos profundos e significativos. Porque networking por si
só envolve apenas habilidades e técnicas em causa própria, para fazer as
pessoas gostarem de nós ou a fim de ganharmos alguma vantagem. E isso não
funciona. A boa notícia e que qualquer um pode aprender a transcender o
networking, e é isso que promovemos no Open Mind Brazil.
Você
deseja fortalecer seus relacionamentos? Então, utilize desse princípio:
pergunte aos outros o que eles acham, e não o que podem fazer por você. Uma
simples mudança de perspectiva irá alterar completamente seu nível de interação
com as pessoas, gerando parcerias criativas e colaborações de formas que você
jamais esperaria. Desenvolva relacionamentos fundamentados em uma visão
compartilhada.
Essa não
é uma tática para massagear o ego de ninguém e nem manipular as pessoas para
que gostem de você!
As
razões vão muito além: primeiro mostra que você valoriza e respeita outras
opiniões e pontos de vista; que você realmente precisa de ajuda; e por fim
mostra que precisa que acreditem no que está fazendo.
Você
está se concentrando nos relacionamentos ou nos negócios?”.
(Lúcio Júnior. CEO da Open Mind Brazil, em
artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 27 de julho
de 2022, caderno OPINIÃO, página 15).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.domtotal.com,
edição de 21 de julho de 2022, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO,
arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:
“Evangelho sem ideologias
Os
cristãos não podem se conformar com este mundo. Esta indicação do Apóstolo
Paulo é bem adequada para a atualidade, quando as pessoas se deparam com
diferentes ideologias. Cada uma delas, capaz de promover variadas configurações
para os contextos social, político e cultural. Diante dessas ideologias, os
cristãos não podem negociar os ensinamentos do Evangelho. Os valores cristãos
inspiram a cidadania do Reino de Deus e, consequentemente, a cidadania civil,
de modo a qualificá-la.
Obviamente, ser fiel aos
princípios cristãos, diante das mais diversas ideologias, não significa isolar-se
ou distanciar-se do mundo. Os discípulos de Jesus têm o compromisso
insubstituível de testemunhar, com a vida, a sua fé. Vale retomar o que ensina
o Sermão da Montanha. Jesus, na sua maestria, define e convoca seus discípulos
a serem “sal da terra e luz do mundo”. Conforme orienta o Mestre, a luz,
referência a comportamentos e condutas, não pode ser colocada debaixo de um
caixote, por ter a propriedade de iluminar todos os que estão na casa. No que
se refere ao sal – referência à sabedoria – não pode perder o seu sabor,
tornando-se insosso.
Pedir “venha o Teu Reino”
é alusão direta e instigante ao comportamento cristão em coerência com este
Reino de Deus. Por isso, a tarefa missionária de todos é cultivar um jeito de
ser que esteja em sintonia com a condição humana de filhos de Deus. Dessa
forma, cada pessoa torna-se instrumento para alcançar o que se antevê pela fé:
a consumação do Reino de Deus. Jesus, no capítulo 17 do Evangelho de São João,
ora pelos discípulos e pede a Deus que não os retire do mundo, mas, ao mesmo
tempo, não os deixe “ser do mundo”. Permaneçam fiéis e íntimos do Pai, a
exemplo de Jesus, para alcançar a audaciosa meta: que “todos sejam um”.
O Evangelho, no conjunto
da revelação que a Palavra de Deus apresenta, é um arcabouço espiritual e moral
insubstituível, páginas que configuram a identidade do discipulado em Jesus
Cristo. Dedicar-se às Sagradas Escrituras revela uma certeza: a Palavra de Deus
é maior que ideologias, sempre marcadas por limitações. Os cristãos não podem
permitir que o Evangelho de Jesus, límpido e cristalino ensinamento, seja
confundido, misturado, substituído ou negociado, para se adequar a qualquer
tipo de ideologia – seja política, de gênero, cultural ou qualquer outra. Ora,
distorcer o que ensina o Evangelho é, justamente, estar na contramão do que diz
a Palavra de Deus. Trata-se de um grande risco, pois todos podem ser arrastados
pelos estereótipos de “esquerda” ou de “direita” que empunham bandeiras
incontestavelmente opostas às lições de Cristo.
A complexidade desse
risco se agrava no momento em que certas ideologias disseminam características
aparentemente similares às do Evangelho, mas, na verdade, promovem a mistura
“do joio com trigo”. Existem, ainda, os que dizem defender os ensinamentos
cristãos, mas, na prática, agem na contramão do Evangelho. Deve-se, pois, ter
certeza sobre os valores e princípios que nascem da Palavra de Deus, para não
misturá-los com o emaranhado de ideologias que permeiam o caminho sociocultural
e político da sociedade.
Os panoramas históricos e
tipológicos de ideologias comprovam as suas complexidades, demonstradas pelas
relativizações ou defesas de certas situações compreendidas como “verdades
absolutas”. Isso é bem diferente do Evangelho, origem de uma antropologia e uma
espiritualidade que não permitem adaptações. Sabe-se que é impossível para uma
sociedade ser distante ou isenta em relação a ideologias. Por isso mesmo, é
muito necessário reconhecê-las como uma circunscrita visão de mundo. Uma
perspectiva, entre tantas, que se torna ponto de partida para ações de pessoas
ou grupos. A partir dessa realidade, pede-se a cada cristão, diante da
ideologia de gênero, de ideologias político-partidárias ou culturais, para
resistir, na força do testemunho de fé. Uma postura necessária para fazer valer
a ética e a moral do Evangelho de Jesus, no conjunto de sua Palavra, que é de
Deus, desdobrada na Doutrina da fé e nos seus ensinamentos.
Oportuno e qualificado
exercício é ler, meditar e rezar o Pai Nosso para uma avaliação pessoal e de
atuação social. Quem se dedicar a esse exercício, diariamente, viverá um
processo contínuo de purificação, livre de ideologias, acima delas.
Testemunhará com fidelidade o Evangelho.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da
fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo
do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da
dívida pública...”.
Destarte,
torna-se absolutamente inútil lamentarmos
a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
60
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação
dos nossos recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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