sexta-feira, 22 de julho de 2022

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, A FORÇA DO EMPREENDEDORISMO NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL NA TRAVESSIA DAS PANDEMIAS E AS LUZES DOS VALORES E PRINCÍPIOS ÉTICOS, AMOR À PÁTRIA, ALTRUÍSMO E SOLIDARIEDADE PARA UMA NOVA ORDEM SOCIAL, POLÍTICA E ECONÔMICA NA SUSTENTABILIDADE

“Robusta conexão dos pequenos negócios com o Brasil

       O Sebrae completa 50 anos na plenitude da sua maturidade. Desde a infância, demonstrou uma vocação formidável para servir ao Brasil e aos brasileiros. Nasceu para ajudar a modernizar uma fatia ainda pouco assistida da economia: as empresas de pequeno porte. Além de cumprir essa missão pioneira, a instituição acabou por apontar um caminho promissor e de alcance histórico, pavimentado pela crença de que a prosperidade da nação virá cada vez mais da força do empreendedorismo. Assim, Além de ter contribuído para o sucesso de seguidas gerações de empreendedores, o Sebrae inclui em seu legado a formulação de uma alternativa de desenvolvimento socioeconômico alicerçada nos pequenos negócios, capaz de auxiliar a combater de forma efetiva as desigualdades sociais e regionais.

         Se alguém tem dúvida da relevância do setor, basta ver o que ocorreu – e ainda está acontecendo – na pandemia da Covid-19. As micro e pequenas empresas (MPEs) tiveram papel preponderante na geração de empregos. Em 2021, nada menos de 78% dos postos de trabalho de carteira assinada vieram daí. A tragedia da pandemia na produção, no comércio e nos serviços teria sido ainda maior não fossem a garra e a resiliência dos empreendedores.

         Outros números reforçam esse protagonismo. As MPEs e os microempreendedores individuais (MEIs) ajudam a colocar a colocar comida na mesa de 86 milhões de brasileiros, ou 40% de toda a população do Brasil. Esse conjunto é formado por eles próprios, pelas pessoas que empregam e pelas famílias de todos. Esse contingente é maior do que o de habitantes de países como a Alemanha, a França, o Reino Unido ou a Tailândia. Cerca de 30% de toda a riqueza produzida no Brasil vem dos pequenos negócios. Em matéria de carteira assinada, vale ressaltar que esta também constitui a fonte de 44% dos empregos e 54% do total de salários pagos.

         Tais estatísticas comprovam a robusta conexão entre os pequenos negócios e o Brasil. Por extensão, o Sebrae compartilha dessa profunda afinidade com o país, na medida em que possui comprovada identidade com o setor. Esse papel tem nítido reconhecimento nacional. Recentemente, uma pesquisa especializada apontou que a marca Sebrae está entre as dez mais fortes do país, entre 1.700 avaliadas, em ranking que analisa atributos como relevância, responsabilidade social, originalidade, progresso, dinamismo, confiança, utilidade e valor agregado. Nesse caminho, queremos ser cada vez mais o Sebrae que o Brasil precisa.

         Presidir o Sebrae no ano do seu cinquentenário é, para mim, um orgulho monumental, pois representa o coroamento de uma vida pública dedicada em grande parte à causa dos pequenos negócios. Comecei a militar em defesa do segmento em meados dos anos 1990, quando iniciei como parlamentar. Tive a honra de ter participado intensamente da criação das duas mais importantes legislações que conformaram a área. Presidi comissão especial da Câmara dos Deputados, cujos trabalhos levaram à aprovação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, em 2006. Pouco depois, em 2009, fui o relator do projeto que criou a figura do MEI. Mais recentemente, tive a oportunidade de relatar o Projeto de Lei Complementar Crescer sem Medo e o da criação da Empresa Simples de Crédito (ESC).

         Há muito, portanto, fui sedimentando a convicção de que o fortalecimento dos pequenos negócios é muito mais do que a soma de esforços isolados pela proteção do segmento. Significa a valorização do espírito empreendedor e da livre iniciativa, voltados para o bem-estar da população – uma estratégia para que o país avance com justiça social e um projeto para a nação. Juntos, as micro e pequenas empresas e o Sebrae são imprescindíveis para o Brasil.

         Neste momento em que começamos a trilhar o itinerário de mais cinco décadas, estendemos essa celebração a todos os colaboradores do Sistema Sebrae, que se entregaram à missão de fortalecer a instituição, lado a lado com os parceiros, com os aliados do Congresso Nacional e da administração pública – um arco amplo, cimentado pela dedicação aos pequenos negócios. É dessa maneira que criamos o futuro para fazer história.”.

(Carlos Melles. Presidente do Sebrae, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 5 de julho de 2022, caderno OPINIÃO, página 20).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no mesmo veículo, edição de 18 de julho de 2022, mesmo caderno, página 14, de autoria de Gaudêncio Torquato, escritor, jornalista, professor titular da USP e consultor político, e que merece igualmente integral transcrição:

“Não somos ainda uma nação

       A imensa maré de lama que envolve políticos na recém-aprovada PEC dos Benefícios, a violência policial estampada pelas telas de TV, a partir de horripilante estupro de parturientes vulneráveis, as negociações que jogam candidatos em negociações escandalosas, a gestão sem rumo, a administração federal entregue à volúpia dos donos do poder, fazem parte do mesmo tecido institucional: o do Brasil das trevas, o Brasil sob máscara, o Brasil das milícias.

         A PEC dos Benefícios contém um estratagema: a aprovação de estado de emergência. Em outras palavras, será permitido ao governante adotar medidas extremas para ajudar as massas carentes, significando isso orçamentos extraordinários, inserção de milhões de famílias nos pacotes assistenciais, estouro das contas públicas. Não se pode deixar à míngua populações famintas, hoje somando quase 50 milhões de brasileiros. Mas, por que só agora, a pouco menos de três meses das eleições? Cooptar eleitor com a sopa do assistencialismo é crime. Daí a necessidade de se aprovar uma PEC para driblar a ordem constitucional.

         Desse modo, realizaremos uma eleição com artifícios e ferramentas de pressão. O Brasil mascarado irá às urnas. E em sua caminhada carregará, a par de gente séria (temos admitir que ainda dispomos dessa espécie), cínicos, vivaldinos e laranjas, categoria em expansão, essa gente que fornece o óleo para lubrificação dos esquemas de apropriação ilícita do dinheiro público.

         O poder invisível está estocando seus arsenais. Mais de R$ 40 bilhões encherão os dutos eleitorais. Mas a estratégia de combate aos poderes invisíveis, voltados para a arbitrariedade e a rapinagem, requer a força da pressão coletiva, mais que simples castigos aos criminosos. Pois toda mudança de cultura se ampara na vontade geral. E sabemos que para, limpar a cara do Brasil que dá vergonha, é preciso que os sentimentos do povo se irmanem aos poderes normativos. Sob esse prisma, vemos a sociedade ainda estagnada, observando a paisagem, mesmo com organizações fazendo questionamentos. O Judiciário, por sua vez, é questionado. Jogam sujeira em sua imagem.

          No campo do Brasil arbitrário e violento, o campeonato é disputado, entre outros, por contingentes das extremidades do arco ideológico, que inserem o país numa disputa de cabo de guerra. O que o um lado fará se ganhar a eleição? Pôr lenha na fogueira? Convocar militares para reverter os resultados do pleito?

         O fato é que um véu de incerteza teima em cobrir o espírito nacional, adensando as expectativas, aumentando as angústias e diminuindo a crença nas instituições políticas e sociais. Em quase todos os aspectos da vida nacional, impera a dúvida. Não sabemos até onde irão os limites da Constituição ou como serão as formas para se chegar ao consenso sobre questões centrais. Ignoramos o intrincado jogo de poder. O que se sabe é que a desconfiança no processo eleitoral está disseminada. Um dano à democracia.

         Vive-se em um ambiente de caos. Ninguém sabe, mas todos se aventuram a garantir suas verdades. Versões e fofocas se espalham. As Forças Armadas parecem ter tomado gosto pelo poder. Foram embora o respeito, a disciplina, a ordem, a ética, a força do compromisso, a dignidade. A improvisação campeia. Poucos se lembram dos hinos pátrios. Desprezamos ou não damos o devido valor ao conceito de nação. O que nos importa é um pedaço de terra, uma propina, um alto salário, um feudo na área pública. Felizmente, na área privada, os empreendedores se dedicam ao labor.

         Onde estão as bandeiras brasileiras nas portas das casas? Onde e quando se canta o hino nacional? Quem sabe contar histórias sobre os nossos antepassados?

         Só é notícia o que é deslize. O torto, o errado, o inusitado vence a coisa certa. A violência nivela a cultura por baixo. Sem rumo, o povo banaliza a criminalidade. Morreu fulano, beltrano? Ah, uma briga de rua. É triste. Não somos, ainda, uma nação.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 132 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em fevereiro a estratosférica marca de 355,19% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 132,60%; e já o IPCA, em junho, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 11,89%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 522 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

60 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2021)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrima,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

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