“2023: Impulsionar vendas com gestão humanizada
A
excelência no atendimento ao cliente começa na gestão e está diretamente ligada
ao planejamento de vendas voltado para o consumidor. Se a estratégia da empresa
coloca o cliente no centro do negócio, será natural que todas as outras pessoas
sigam o mesmo caminho.
A gestão
precisa fazer o seu papel de incentivar e tomar decisões com base no que o
cliente precisa, e não no que o negócio exige.
A
pandemia que obrigou os brasileiros a ficarem em casa a partir do final do
primeiro trimestre de 2020 devido ao isolamento social mostrou para as empresas
uma nova forma de enxergar a produção do trabalho e o atendimento aos clientes.
O local de trabalho mudou para a grande maioria das pessoas, e a rotina social
passou por uma ampla remodelação.
Quando
falamos de gestão humanizada, é aproximar os líderes e os gestores dos
funcionários para um contato mais próximo, como uma estratégia para melhorar os
relacionamentos internos – além de suporte emocional. Para atingir essa meta,
porém, é preciso conhecer a fundo as pessoas que trabalham para a empresa. Caso
contrário, não tem como criar esse laço de confiança no time.
Esses
elementos são indispensáveis dentro de uma empresa e, por isso, precisam ser
bem trabalhados por meio de diferentes ações que os tornem possíveis. Nesse
sentido, a gestão humanizada é o que considera cada colaborador como único,
considerando as suas características em particular. Afinal, todos possuem
expectativas, desejos e dificuldades, e considerar esses pontos aprimora a
relação com os funcionários.
Outra
maneira de garantir essa proximidade entre os envolvidos é estabelecendo de
forma clara metas e objetivos e sanando eventuais dúvidas que possam surgir. É
importante informar e atualizar os colaboradores sobre as estratégias
empregadas dentro da empresa.
Outro
fator que se deve continuar a empregar dentro das empresas é a inclusão e o
respeito às diversidades. O primeiro passo para ter mais diversidade é
trabalhar a cultura organizacional, ou seja, entender se já investe de forma
espontânea para ter um quadro mais diversificado de funcionários ou se está
sempre procurando pelo mesmo estilo de trabalhador. Dessa forma, é possível
fazer um diagnóstico dos funcionários e identificar estratégias para aumentar a
inclusão na equipe.
Afinal,
uma vez que você atua de forma humanizada, considerando cada pessoa diferente e
única, você será capaz de direcionar da melhor forma os colaboradores e também
incentivá-los de um jeito único, possibilitando melhores resultados.
Os
processos são sempre voltados aos objetivos e aos propósitos das empresas, mas
tratando as pessoas de forma humanizada. Há um foco entre o equilíbrio da
qualificada de vida e o trabalho. Ambos precisam andar juntos, de forma
harmônica.”.
(Rafael Dantas. Superintendente da Câmara
Americana de Comércio de Belo Horizonte, em artigo publicado no jornal O
TEMPO Belo Horizonte, edição de 7 de janeiro de 2023, caderno OPINIÃO,
página 15).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.domtotal.com,
mesma edição, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo
metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:
“Heranças de Bento XVI
O
ser humano é epifania da grandeza do inesgotável amor de Deus. Uns mais que
outros revelam a plenitude deste amor e todos têm a oportunidade de construir a
própria história de vida como revelação do seu Criador e Redentor. Tudo isso se
faz pela ação do Espírito Santo de Deus, aquele que, como ensina São Basílio
Magno, no terceiro século, está presente em cada um dos que são capazes de
recebê-lo, concedendo a todos as graças necessárias. São Basílio lembra que
pelo Espírito Santo os corações são elevados ao alto, os fracos são conduzidos
pela mão, os que progridem na missão chegam à perfeição. A cada indivíduo não
basta a própria força, pois o ser humano precisa sempre do amor de Deus. Ora,
nem mesmo a grandeza da razão supera a grandeza do amor, capaz de fecundar a
existência, iluminar o viver humano em todos os seus processos. Por isso mesmo,
as heranças legadas pelo Papa Bento XVI à humanidade, importantes na semeadura
do amor, despertam especial reverência.
No amplo
horizonte das heranças de Bento XVI, vale homenageá-lo revisitando o seu
discurso inaugural da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e
Caribenho, celebrada em maio de 2007, no Santuário Nacional Nossa Senhora
Aparecida, Padroeira do Brasil. Uma contribuição magistral. As palavras de
Bento XVI, sempre atuais, nortearam a intuição de todos que se dedicaram à
Conferência de Aparecida, primeiramente em razão do tema escolhido: “Discípulos
e missionários de Jesus Cristo, para que nossos povos Nele tenham vida – ‘Eu
sou o caminho, a verdade e a vida’”. Naquele importante momento que inaugurou
um acontecimento marcante na vida da Igreja, Bento XVI apontou um caminho. Essa
direção indicada, a partir da magistral sensibilidade do Papa Francisco, tem
levado a Igreja, na atualidade, a investir para ser sempre e cada vez mais
sinodal – Igreja de comunhão, de participação e de missão, que ajuda o mundo
contemporâneo a encontrar respostas para os problemas atuais, a partir da
vivência e do testemunho autêntico da fé cristã.
No
discurso inaugural da Conferência de Aparecida, o Papa Bento XVI derramou a
grandeza de sua alma, a nobreza de seu jeito de ser, com indicações e juízos
que confirmam a sua sensibilidade pastoral de profunda relevância. Fez frente,
deve ser lembrado, aos agouros direcionados à Conferência, daqueles que a
enxergavam como ameaça de retrocesso para o caminho missionário da Igreja. Ao
invés disso, aquele acontecimento delineou um horizonte largo e inspirador,
ainda por ser explorado e vivido, desafiando a Igreja a contribuir, ainda mais,
à luz da fé, para que todos se reconheçam protagonistas. Ali, o Papa Bento XVI
parte de uma constatação preciosa, em referência à fé em Deus que animou a vida
e a cultura dos povos latino-americanos e caribenhos, já por mais de cinco
séculos. A vida dos povos latino-americanos e caribenhos, assim, ganhou feições
nascidas a partir do encontro da fé cristã com as riquezas culturais das etnias
originárias, fazendo surgir um valioso patrimônio da arte, da música, da
literatura e das tradições religiosas. O reconhecimento dessa realidade permite
considerar a importância da fé cristã para superar os desafios contemporâneos e
garantir a todos os povos uma vivência alegre e coerente com o Evangelho.
Todos
são igualmente chamados a se reconhecerem discípulos de Cristo, compreendendo
que a fé cristã não é alheia ou um contraponto às diferentes culturas. Ao
contrário, trata-se de resposta ansiada no coração de diferentes culturas, que
possibilita a união da humanidade a partir do amor, que leva ao respeito das
muitas diversidades. A fé cristã, vivida com autenticidade, assim, promove o
crescimento de todos na verdadeira humanização, no autêntico desenvolvimento
integral. Ainda sobre a pluralidade cultural da América Latina e Caribe, a
Conferência de Aparecida focalizou o grande mosaico da religiosidade popular,
precioso tesouro da Igreja Católica, merecendo o seu cuidado, proteção e
adequado tratamento. Em síntese, saber balizar o próprio horizonte a partir do
que significa ser discípulo de Jesus é redescobrir a “mina de ouro” da tradição
cristã.
Profeticamente,
o Papa Bento XVI afirmou que só reconhece Deus quem conhece a realidade,
respondendo-a de modo adequado, humano. Deve-se reconhecer o fracasso de todos
os sistemas que colocam “Deus entre parêntesis”, conforme adverte o Documento
de Aparecida, inspirado nos ensinamentos de Bento XVI. A observação da
realidade confirma o que o Documento, bastando considerar que sem um consenso
moral sobre os valores fundamentais a serem defendidos, até mesmo com a
renúncia de interesses pessoais, agravam-se problemas sociais e políticos. E
Bento XVI, na Conferência de Aparecida, advertiu: onde Deus está ausente, estes
valores não se mostram com toda a sua força nem se produz um consenso sobre
eles. Com essa clareza, a Igreja busca se sacramentar sempre como advogada da
justiça e dos pobres, precisamente ao não se identificar com os políticos, nem
com os interesses de partidos.
Papa
Bento XVI, no seu discurso inaugural da Conferência de Aparecida, dedicou-se a
muitos outros temas relevantes, com lucidez intelectual e sensibilidade
singular, sendo força decisiva para a riqueza do muito atual Documento de
Aparecida. Sua presença e sua palavra pavimentaram a estrada que o Documento
configura, com indicações para o novo tempo que precisa ser construído – um
compromisso de fé e de qualificada cidadania. As lições da Igreja que aproximam
o ser humano de Deus nutrem as esperanças da humanidade. No conjunto dessas
lições está as heranças de Bento XVI.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da
fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2022, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,468 trilhões (52,18%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 1,884 trilhão), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Isto posto, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão
descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a
nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a
credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e
regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores
como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias,
hidrovias, portos, aeroportos); a educação;
a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos
sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana
(trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às
commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência
social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas;
polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência,
tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações;
qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –,
transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e
melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre
outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
61
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar e destruir!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes ...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrima,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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