terça-feira, 28 de março de 2023

A EXCELÊNCIA EDUCACIONAL, AS LUZES E POTENCIALIDADES DOS INDICADORES DA INOVAÇÃO NO SUCESSO ORGANIZACIONAL E A TRANSCENDÊNCIA DA BONDADE, JUSTIÇA, VERDADE, PAZ E FRATERNIDADE NA NOVA ORDEM SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NA SUSTENTABILIDADE

“Indicadores de inovação

       Mensurar a inovação em um contexto de transformação digital pode ser desafiador. Introduzir novas ideias, conceitos, produtos, serviços, processos ou formas de organização em uma determinada área ou mercado faz com que a inovação seja entendida de diferentes maneiras, a depender dos objetivos e da perspectiva da empresa.

         No entanto, existem algumas métricas que podem ajudar a avaliar o sucesso da inovação. As métricas de entrada (investimentos realizados pela empresa) e saúde (retornos obtidos) medem o que entra no seu processo de inovação e o que vem fora disso. No entanto, é importante ter em mente que a entrada não garante a saída.

         Caso você queira descobrir qual é o principal erro das empresas na hora de medir a inovação e quais métricas podemos usar, a Amcham Lab criou uma cartilha gratuita com esse tema. É só acessar www.amcham.com.br/noticias/inovação/metricas-de-inovaçao-como-medir-os-resultados-da-sua-empresa.

         As principais métricas de inovação se dividem em cinco categorias. A primeira é levando em conta as capacidades, ou seja, habilidades práticas, insights únicos e know-how das pessoas.

         O segundo ponto é a estrutura, que entende-se como a estrutura organizacional, processos, recursos e outras ferramentas que apoiam a gestão da inovação.

         Já a terceira categoria é a cultura, ou seja, a capacidade relacionada às pessoas que poiam o processo, a inovação de uma organização e a necessidade de evolução/investimento constante.

         Em quarto temos a liderança e estratégia que irão trabalhar métricas relacionadas a aspectos estratégicos vinculados a operações concretas.

         E por último, métricas de negócios e produtos, as chamadas “ROI”, que se concentram em medir os resultados que seus investimentos em inovação produziram.

         Ao medir a inovação você orienta seu processo de alocação de recursos, responsabiliza as pessoas por suas ações e avalia a eficácia das atividades de inovação. Não há uma regra sobre revisão de métricas no mercado porque cada empresa adota uma metodologia diferente para mensurar os retornos.

         Um exemplo para calcular o tempo de retorno do investimento é dividindo os custos do investimento pelos benefícios esperados. Ex.: se um investimento de R$ 1 milhão gerar benefícios esperados de R$ 200 mil por ano, o tempo de retorno do investimento será de cinco anos (R$ 1 milhão ÷ R$ 200 mil por ano).

         Para superar essas dificuldades, é importante que as empresas tenham uma cultura de inovação e investimento em tecnologia, com processos bem definidos para a seleção, implementação e mensuração de tecnologias. Além disso, esteja atualizada sobre as tendências do mercado e os avanços tecnológicos relevantes para o negócio.

         A inovação pode ser um fator fundamental para o sucesso de uma empresa, pois permite que ela se diferencie da concorrência e expectativas do mercado de maneira mais eficaz.”.

(Douglas Arantes. Coordenador de Inovação da Câmara Americana de Comércio – Amcham, em artigo publicado no jornal O TEMPO Belo Horizonte, edição de 18 de março de 2023, caderno OPINIÃO, página 23).

Mais uma importante e oportuna contribuição para o nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br, edição de 24 de março de 2023, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:

“Rasgar o próprio coração

       ‘Rasgai o coração’ é o grito profético e místico nascido no coração do profeta Joel. Um convite especialmente interpelante para o caminho penitencial do tempo da Quaresma, almejando frutuosa celebração da Páscoa. Compreende-se que a fecundidade da Páscoa – vida nova – tem relação profunda com a efetiva busca por conversão, investimento em um jeito de ser marcado pela misericordiosa compaixão de Deus-Pai, revelada e efetivada na paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, o Filho Redentor e Salvador. O convite do profeta Joel substitui a consolidada tradição de rasgar as vestes, sinal de arrependimento, expressando ainda o reconhecimento sobre as consequências das próprias atitudes, a abominação relacionada às falas e às posturas que estão na contramão do amor maior. Agora, em lugar de rasgar as vestes, deve-se rasgar o próprio coração – referência ao núcleo da consciência e da interioridade humana e, assim, alavancar conduta nova, à altura da dignidade de filhos e filhas de Deus.

         Indica o profeta a atitude salutar e renovadora de forrar o coração com o tecido da misericórdia e do compromisso com a fraternidade universal. Trata-se de reforçar sempre mais a convicção de que é preciso – e urgente – hospedar na interioridade princípios e valores que alicercem condutas semeadoras da bondade, da justiça e da verdade. Um apelo que mostra a importância de serem priorizadas atitudes iluminadas pela compaixão, inspirando nova conduta cidadã. A construção do mundo pluralista depende, pois, de um rumo diferente: há de se admitir que os muitos embates e labutas do cotidiano enfraquecem o ser humano, fazendo-o hospedagem de sentimentos que adoecem, ao invés de curar e vivificar.

         O convite à conversão, profunda mudança no jeito de ser e de agir, requer, de cada um, fidelidade a princípios e valores que estão à altura da condição de ser filho e filha de Deus, irmãos e irmãs uns dos outros. Esses princípios e valores fortalecem o compromisso com o bem e a verdade. O profeta Joel na sua interpelante convocação – “Rasgai os corações” – aponta a necessidade de uma conduta que ajude a alicerçar a fraternidade universal. São cada vez mais necessários agentes capazes de construir um tempo novo, para mudar este mundo descompassado, distanciado do bem e da justiça. Todos precisam bem cuidar das próprias motivações, interesses e lógicas, para adequadamente definir escolhas, juízos e modos de se expressar. O tempo quaresmal oferece singular oportunidade para a qualificação humana. No lugar de vozes e juízos que fazem do mundo uma “babel de desentendimentos”, acolha-se o convite para cuidar dos sentimentos e, assim, colaborar com a efetivação da justiça e da paz. Nesse horizonte, trabalhar pela promoção do bem comum.

         Reafirma-se, nessa perspectiva, a tarefa missionária de procurar vencer polarizações, superar reações negativas ao compromisso de se promover um mundo fraterno, pois é preciso vencer cenários vergonhosos de exclusão. Esses cenários são grave ofensa a Deus. E “rasgar o coração” é deixar-se iluminar pela lógica do Evangelho de Jesus Cristo, que interpela o ser humano a dar de comer aos famintos. Importa não resistir à iluminação da Palavra de Deus para dissipar as sombras que envolvem o coração humano e os horizontes da humanidade contemporânea. É preciso colocar-se à luz da Palavra que salva, para dar ao coração a competência corajosa e essencial à superação dos muitos desafios desse tempo.

         Vale muito, neste caminho do tempo da Quaresma, escutar uma sábia palavra de São João Crisóstomo, uma riqueza nos ensinamentos bimilenares da Igreja Católica. O Santo diz que muitos cristãos saem dos templos e contemplam fileiras de pobres sem se comover, como se vissem colunas e não seres humanos. “Apertam o passo” como se vissem estátuas sem alma em lugar de homens que respiram. E, depois de tamanha desumanidade, se atrevem a levantar as mãos ao céu e pedir a Deus misericórdia e perdão dos pecados. Compreende-se o alcance e as implicações na acolhida do convite profético de rasgar o próprio coração, qualificando a competência de se investir na construção de uma sociedade justa e fraterna, passaporte para o Reino de Deus.”.

Eis, portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história – que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para a imperiosa e urgente necessidade de profundas mudanças em nossas estruturas educacionais, governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas, financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas, civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e sustentavelmente desenvolvidas...

 Assim, urge ainda a efetiva problematização de questões deveras cruciais como:

a) a excelência educacional – pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde a educação infantil (0 a 3 anos de idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira série do ensino fundamental, independentemente do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas públicas, gerando o pleno desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional (enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria; a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da fraternidade universal);

 

b)  o combate implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e mais devastadores inimigos que são:

 I – a inflação, a exigir permanente, competente e diuturna vigilância, de forma a manter-se em patamares civilizados, ou seja, próximos de zero (segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito atingiu em outubro a estratosférica marca de 399,5% nos últimos doze meses, e a taxa de juros do cheque especial chegou ainda em históricos 132,5%; e já o IPCA, em fevereiro, também no acumulado dos últimos doze meses, chegou a 5,60%);

 II – a corrupção, há séculos, na mais perversa promiscuidade    “dinheiro público versus interesses privados” –, como um câncer a se espalhar por todas as esferas da vida nacional, gerando incalculáveis e irreversíveis prejuízos, perdas e comprometimentos de vária ordem (a propósito, a lúcida observação do procurador chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol: “A Lava Jato ela trata hoje de um tumor, de um caso específico de corrupção, mas o problema é que o sistema é cancerígeno...” – e que vem mostrando também o seu caráter transnacional;  eis, portanto, que todos os valores que vão sendo apresentados aos borbotões, são apenas simbólicos, pois em nossos 522 anos já se formou um verdadeiro oceano de suborno, propina, fraudes, desvios, malversação, saque, rapina e dilapidação do nosso patrimônio... Então, a corrupção mata, e, assim, é crime...);

 III – o desperdício, em todas as suas modalidades, também a ocasionar inestimáveis perdas e danos, indubitavelmente irreparáveis (por exemplo, segundo Lucas Massari, no artigo ‘O Desperdício na Logística Brasileira’, a “... Desconfiança das empresas e das famílias é grande. Todos os anos, cerca de R$ 1 trilhão, é desperdiçado no Brasil. Quase nada está imune à perda. Uma lista sem fim de problemas tem levado esses recursos e muito mais. De cada R$ 100 produzidos, quase R$ 25 somem em meio à ineficiência do Estado e do setor privado, à falhas de logística e de infraestrutura, ao excesso de burocracia, ao descaso, à corrupção e à falta de planejamento...”;

 

c)  a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:

 

- pagar, sim, até o último centavo;

- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;

- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).

 

E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz: “... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos, mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite da dívida pública...”.

 

Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições, negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas e sempre crescentes necessidades de ampliação e modernização de setores como: a gestão pública; a infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada, esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística reversa); meio ambiente; habitação; mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda; agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer; turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade – “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade, competitividade); entre outros...

 São, e bem o sabemos, gigantescos desafios mas que, de maneira alguma, abatem o nosso ânimo e nem arrefecem o nosso entusiasmo e otimismo nesta grande cruzada nacional pela excelência educacional, visando à construção de uma Nação verdadeiramente participativa, justa, ética, educada, civilizada, qualificada, livre, soberana, democrática, solidária e desenvolvida, que possa partilhar suas extraordinárias e generosas riquezas, oportunidades e potencialidades com todas as brasileiras e com todos os brasileiros. Ainda mais especialmente no horizonte de investimentos bilionários previstos em inadiáveis e fundamentais empreendimentos de infraestrutura, além de projetos do Pré-Sal e de novas fontes energéticas, à luz das exigências do século 21, da era da globalização, da internacionalização das organizações, da informação, do conhecimento, da inovação, das novas tecnologias, da sustentabilidade e de um possível e novo mundo da visão olímpica, do direito, da justiça, da verdade, da espiritualidade conciliadora, da liberdade, da paz, da solidariedade, da igualdade – e com equidade –, e da fraternidade universal!

 

Este é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e perseverança!

 

“VI, OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”

61 anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)

 

- Estamos nos descobrindo através da Excelência Educacional ...

- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando nossas defesas democráticas ...

- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir, dominar e destruir!

- Pela excelência na Gestão Pública ...

- Pelo fortalecimento da cultura da sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral: econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...

- A alegria da vocação: juntando diamantes ... porque os diamantes são eternos!

- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.

- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...

 

 Afinal, o Brasil é uma águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão olímpica e de coragem!  

 

E P Í L O G O

 

CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO

 

“Oh! Deus, Criador, Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!

Senhor, que não fique, e não está ficando, pedra sobre pedra

Dos impérios edificados com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e

Frutos da corrupção, do saque, da rapina e da dilapidação do

Nosso patrimônio público.

Patrimônio esse construído com o

Sangue, suor e lágrimas,

Trabalho, honra e dignidade do povo brasileiro!

Senhor, que seja assim! Eternamente!”.

 

 

 

 

 

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