“Indicadores de inovação
Mensurar
a inovação em um contexto de transformação digital pode ser desafiador.
Introduzir novas ideias, conceitos, produtos, serviços, processos ou formas de
organização em uma determinada área ou mercado faz com que a inovação seja
entendida de diferentes maneiras, a depender dos objetivos e da perspectiva da
empresa.
No
entanto, existem algumas métricas que podem ajudar a avaliar o sucesso da
inovação. As métricas de entrada (investimentos realizados pela empresa) e
saúde (retornos obtidos) medem o que entra no seu processo de inovação e o que
vem fora disso. No entanto, é importante ter em mente que a entrada não garante
a saída.
Caso
você queira descobrir qual é o principal erro das empresas na hora de medir a
inovação e quais métricas podemos usar, a Amcham Lab criou uma cartilha
gratuita com esse tema. É só acessar www.amcham.com.br/noticias/inovação/metricas-de-inovaçao-como-medir-os-resultados-da-sua-empresa.
As
principais métricas de inovação se dividem em cinco categorias. A primeira é
levando em conta as capacidades, ou seja, habilidades práticas, insights únicos
e know-how das pessoas.
O
segundo ponto é a estrutura, que entende-se como a estrutura organizacional,
processos, recursos e outras ferramentas que apoiam a gestão da inovação.
Já a
terceira categoria é a cultura, ou seja, a capacidade relacionada às pessoas
que poiam o processo, a inovação de uma organização e a necessidade de
evolução/investimento constante.
Em
quarto temos a liderança e estratégia que irão trabalhar métricas relacionadas
a aspectos estratégicos vinculados a operações concretas.
E por
último, métricas de negócios e produtos, as chamadas “ROI”, que se concentram
em medir os resultados que seus investimentos em inovação produziram.
Ao medir
a inovação você orienta seu processo de alocação de recursos, responsabiliza as
pessoas por suas ações e avalia a eficácia das atividades de inovação. Não há
uma regra sobre revisão de métricas no mercado porque cada empresa adota uma
metodologia diferente para mensurar os retornos.
Um
exemplo para calcular o tempo de retorno do investimento é dividindo os custos
do investimento pelos benefícios esperados. Ex.: se um investimento de R$ 1
milhão gerar benefícios esperados de R$ 200 mil por ano, o tempo de retorno do
investimento será de cinco anos (R$ 1 milhão ÷ R$ 200 mil por ano).
Para superar
essas dificuldades, é importante que as empresas tenham uma cultura de inovação
e investimento em tecnologia, com processos bem definidos para a seleção,
implementação e mensuração de tecnologias. Além disso, esteja atualizada sobre
as tendências do mercado e os avanços tecnológicos relevantes para o negócio.
A
inovação pode ser um fator fundamental para o sucesso de uma empresa, pois
permite que ela se diferencie da concorrência e expectativas do mercado de
maneira mais eficaz.”.
(Douglas Arantes. Coordenador de Inovação da
Câmara Americana de Comércio – Amcham, em artigo publicado no jornal O TEMPO
Belo Horizonte, edição de 18 de março de 2023, caderno OPINIÃO,
página 23).
Mais uma importante e oportuna contribuição para o
nosso trabalho de Mobilização para a Excelência Educacional vem de
artigo publicado no site www.arquidiocesebh.org.br,
edição de 24 de março de 2023, de autoria de DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO,
arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB), e que merece igualmente integral transcrição:
“Rasgar o próprio coração
‘Rasgai
o coração’ é o grito profético e místico nascido no coração do profeta Joel. Um
convite especialmente interpelante para o caminho penitencial do tempo da
Quaresma, almejando frutuosa celebração da Páscoa. Compreende-se que a
fecundidade da Páscoa – vida nova – tem relação profunda com a efetiva busca
por conversão, investimento em um jeito de ser marcado pela misericordiosa
compaixão de Deus-Pai, revelada e efetivada na paixão, morte e ressurreição de
Jesus Cristo, o Filho Redentor e Salvador. O convite do profeta Joel substitui
a consolidada tradição de rasgar as vestes, sinal de arrependimento,
expressando ainda o reconhecimento sobre as consequências das próprias
atitudes, a abominação relacionada às falas e às posturas que estão na
contramão do amor maior. Agora, em lugar de rasgar as vestes, deve-se rasgar o
próprio coração – referência ao núcleo da consciência e da interioridade humana
e, assim, alavancar conduta nova, à altura da dignidade de filhos e filhas de
Deus.
Indica o
profeta a atitude salutar e renovadora de forrar o coração com o tecido da
misericórdia e do compromisso com a fraternidade universal. Trata-se de
reforçar sempre mais a convicção de que é preciso – e urgente – hospedar na
interioridade princípios e valores que alicercem condutas semeadoras da
bondade, da justiça e da verdade. Um apelo que mostra a importância de serem
priorizadas atitudes iluminadas pela compaixão, inspirando nova conduta cidadã.
A construção do mundo pluralista depende, pois, de um rumo diferente: há de se
admitir que os muitos embates e labutas do cotidiano enfraquecem o ser humano,
fazendo-o hospedagem de sentimentos que adoecem, ao invés de curar e vivificar.
O
convite à conversão, profunda mudança no jeito de ser e de agir, requer, de
cada um, fidelidade a princípios e valores que estão à altura da condição de
ser filho e filha de Deus, irmãos e irmãs uns dos outros. Esses princípios e
valores fortalecem o compromisso com o bem e a verdade. O profeta Joel na sua
interpelante convocação – “Rasgai os corações” – aponta a necessidade de uma
conduta que ajude a alicerçar a fraternidade universal. São cada vez mais
necessários agentes capazes de construir um tempo novo, para mudar este mundo
descompassado, distanciado do bem e da justiça. Todos precisam bem cuidar das
próprias motivações, interesses e lógicas, para adequadamente definir escolhas,
juízos e modos de se expressar. O tempo quaresmal oferece singular oportunidade
para a qualificação humana. No lugar de vozes e juízos que fazem do mundo uma
“babel de desentendimentos”, acolha-se o convite para cuidar dos sentimentos e,
assim, colaborar com a efetivação da justiça e da paz. Nesse horizonte,
trabalhar pela promoção do bem comum.
Reafirma-se,
nessa perspectiva, a tarefa missionária de procurar vencer polarizações,
superar reações negativas ao compromisso de se promover um mundo fraterno, pois
é preciso vencer cenários vergonhosos de exclusão. Esses cenários são grave
ofensa a Deus. E “rasgar o coração” é deixar-se iluminar pela lógica do
Evangelho de Jesus Cristo, que interpela o ser humano a dar de comer aos
famintos. Importa não resistir à iluminação da Palavra de Deus para dissipar as
sombras que envolvem o coração humano e os horizontes da humanidade
contemporânea. É preciso colocar-se à luz da Palavra que salva, para dar ao
coração a competência corajosa e essencial à superação dos muitos desafios
desse tempo.
Vale
muito, neste caminho do tempo da Quaresma, escutar uma sábia palavra de São
João Crisóstomo, uma riqueza nos ensinamentos bimilenares da Igreja Católica. O
Santo diz que muitos cristãos saem dos templos e contemplam fileiras de pobres
sem se comover, como se vissem colunas e não seres humanos. “Apertam o passo”
como se vissem estátuas sem alma em lugar de homens que respiram. E, depois de
tamanha desumanidade, se atrevem a levantar as mãos ao céu e pedir a Deus
misericórdia e perdão dos pecados. Compreende-se o alcance e as implicações na
acolhida do convite profético de rasgar o próprio coração, qualificando a
competência de se investir na construção de uma sociedade justa e fraterna,
passaporte para o Reino de Deus.”.
Eis,
portanto, mais páginas contendo importantes, incisivas e oportunas abordagens e
reflexões que acenam, em meio à maior crise de liderança de nossa história –
que é de ética, de moral, de princípios, de valores –, para
a imperiosa e urgente necessidade de profundas
mudanças em nossas estruturas educacionais,
governamentais, jurídicas, políticas, sociais, culturais, econômicas,
financeiras e ambientais, de modo a promovermos a inserção do País no
concerto das potências mundiais livres, justas, educadas, qualificadas,
civilizadas, soberanas, democráticas, republicanas, solidárias e
sustentavelmente desenvolvidas...
a) a excelência educacional – pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional –, desde
a educação infantil (0 a 3 anos de
idade, em creches; 4 e 5 anos de idade, em pré-escolas) – e mais o imperativo
da modernidade de matricularmos nossas crianças de 6 anos de idade na primeira
série do ensino fundamental, independentemente
do mês de seu nascimento –, até a pós-graduação
(especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado), como prioridade absoluta de nossas políticas
públicas, gerando o pleno
desenvolvimento da pessoa, da cidadania e da qualificação profissional
(enfim, 133 anos depois, a República proclama o que esperamos seja
verdadeiramente o início de uma revolução educacional, mobilizando de maneira
incondicional todas as forças vivas do país, para a realização da nova pátria;
a pátria da educação, da ética, da justiça, da liberdade, da civilidade, da
democracia, da participação, da solidariedade, da sustentabilidade... e da
fraternidade universal);
b) o combate
implacável, sem eufemismos e sem tréguas, aos três dos nossos maiores e
mais devastadores inimigos que são:
c) a dívida pública brasileira - (interna e externa; federal, estadual, distrital e municipal) –, com previsão para 2023, apenas segundo a proposta do Orçamento Geral da União – Anexo II – Despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – Órgão Orçamentário, de exorbitante e insuportável desembolso de cerca de R$ 2,556 trilhões (49,40%), a título de juros, encargos, amortização e financiamentos (ao menos com esta última rubrica, previsão de R$ 2,010 trilhões), a exigir alguns fundamentos da sabedoria grega, do direito e da justiça:
- pagar, sim, até o último centavo;
- rigorosamente, não pagar com o pão do povo;
- realizar uma IMEDIATA, abrangente, qualificada, independente, competente e
eficaz auditoria... (ver também www.auditoriacidada.org.br).
E, ainda, a propósito, no artigo Melancolia, Vinicius Torres Freire, diz:
“... Não será possível conter a presente degradação econômica sem pelo menos,
mínimo do mínimo, controle da ruína das contas do governo: o aumento sem limite
da dívida pública...”.
Destarte, torna-se absolutamente inútil lamentarmos a falta
de recursos diante de tão descomunal sangria que dilapida o nosso já
combalido dinheiro público, mina a nossa capacidade de investimento e de
poupança e, mais grave ainda, afeta a credibilidade de nossas instituições,
negligenciando a justiça, a verdade, a honestidade e o amor à
pátria, ao lado de abissais desigualdades sociais e regionais e de extremas
e sempre crescentes necessidades de ampliação
e modernização de setores como: a gestão
pública; a infraestrutura (rodovias,
ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos); a educação; a saúde; o saneamento ambiental (água tratada,
esgoto tratado, resíduos sólidos tratados, macrodrenagem urbana, logística
reversa); meio ambiente; habitação;
mobilidade urbana (trânsito, transporte, acessibilidade); minas e energia; emprego, trabalho e renda;
agregação de valor às commodities; sistema financeiro nacional; assistência
social; previdência social; segurança alimentar e nutricional; segurança
pública; forças armadas; polícia federal; defesa civil; logística; pesquisa e
desenvolvimento; ciência, tecnologia e inovação; cultura, esporte e lazer;
turismo; comunicações; qualidade (planejamento – estratégico, tático e
operacional –, transparência, eficiência, eficácia, efetividade, economicidade
– “fazer mais e melhor, com menos” –, criatividade, produtividade,
competitividade); entre outros...
Este
é o nosso sonho, o nosso amor, a nossa luta, a nossa fé, a nossa esperança... e
perseverança!
“VI,
OUVI E VIVI: O BRASIL TEM JEITO!”
61
anos de testemunho de um servidor público (1961 – 2022)
- Estamos nos descobrindo através da Excelência
Educacional ...
- ANTICORRUPÇÃO: Prevenir e vencer, usando
nossas defesas democráticas ...
- Por uma Nova Política Brasileira... pois, o
poder é para amar, servir e edificar - jamais, jamais e jamais para subir,
dominar e destruir!
- Pela excelência na Gestão Pública ...
- Pelo fortalecimento da cultura da
sustentabilidade, em suas três dimensões nucleares do desenvolvimento integral:
econômico; social, com promoção humana, e, ambiental, com proteção e
preservação dos nossos inestimáveis recursos naturais ...
- A alegria da vocação: juntando diamantes ...
porque os diamantes são eternos!
- O Epitáfio: “Não chorem por mim, chorem por
todos aqueles que, ainda, não descobriram Cristo em cada Eucaristia!”.
- (Re)visitando o Santo Graal, para uma vida
virtuosa: “... porque és pó, e pó te hás de tornar. (Gen 3,19)” ...
Afinal, o Brasil é uma
águia pequena que já ganhou asas e, para voar, precisa tão somente de visão
olímpica e de coragem!
E P Í L O G O
CLAMOR E SÚPLICA DO POVO BRASILEIRO
“Oh! Deus, Criador,
Legislador e Libertador, fonte de infinita misericórdia!
Senhor, que não fique, e
não está ficando, pedra sobre pedra
Dos impérios edificados
com os ganhos espúrios, ilegais, injustos e
Frutos da corrupção, do
saque, da rapina e da dilapidação do
Nosso patrimônio público.
Patrimônio esse
construído com o
Sangue, suor e lágrimas,
Trabalho, honra e
dignidade do povo brasileiro!
Senhor, que seja assim! Eternamente!”.
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